ECONOMIA TAXAS DE JUROS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE EGENHARIA DE ALIMENTOS
FRANCIELLE BRITES ROCHA
GABRIEL BRITES BRUM 
GRACCIELLI LORENÇÃO 
PATRÍCIA JANUTH AZEVEDO 
TAXAS DE JUROS NO BRASIL 
ALEGRE
ESPÍRITO SANTO
2018
FRANCIELLE BRITES ROCHA
GABRIEL BRITES BRUM
GRACCIELLI LORENÇÃO 
PATRÍCIA JANUTH AZEVEDO 
TAXAS DE JUROS NO BRASIL 
Trabalho apresentado ao Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial de avaliação da disciplina Economia da Engenharia para obtenção do título de Engenheiro de Alimentos.
ALEGRE
ESPÍRITO SANTO
2018
1 INTRODUÇÃO
2 TAXAS DE JUROS 
A taxa de juros, é a taxa de lucratividade recebida num investimento, representa o percentual ganho na realização de uma aplicação de capital em algum empreendimento. Apresenta- se em bases anuais, semestrais, mensais ou diárias e é definida pela razão entre os juros, cobrável, no fim de um período de tempo e o dinheiro devido no início do período (STIELER, 2009).
Entender o comportamento da estrutura a termo de taxa de juros é importante, pois facilita a tomada de decisões na compra e venda de títulos e tomadas de decisões de investimentos, além de indicar uma relação com algumas variáveis macroeconômicas como inflação e emprego (MARÇAL e PEREIRA, 2007).
2.1 Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)	
	A taxa Selic é uma taxa específica para todos os contratos, considerada a taxa básica de juros no Brasil, utilizada em operações e empréstimos de curto prazo entre os bancos. Foi criada em 1979, pelo Banco Central, para facilitar a negociação de títulos públicos federais e passou então a ser um dos principais instrumentos de controle de inflação na década de 1990 (BRASIL, 2012).
	Ainda, de acordo com o Banco Central, a alteração da taxa é capaz de aquecer ou desaquecer a economia, além de influenciar os principais indicadores do crescimento econômico do país. As definições de queda, aumento ou manutenção da taxa é realizada no encontro que acontece com a diretoria do Banco Central em um comitê chamado de Comitê de Política Monetária (Copom). 
	A Figura 1, apresenta as variações da taxa Selic no período de 2012 a 2017.
 Fonte: Banco Central do Brasil. 
Figura 1- Variações da Taxa Selic. 
	As metas de inflação, permitem uma margem para possíveis crises e choques de preços e foram criadas para que os preços no Brasil, não saiam do controle. O objetivo é definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguido pelo BC, podem chegar a, no máximo 6% e a no mínimo 3%. Em 2017, por exemplo a meta é uma inflação em 4,5% (BRASIL, 2017). 
	 De acordo com o Banco central, na reunião do Copom, ficou decidido por unanimidade, a redução da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 7,50% a.a, considerando o cenário de riscos, com isso a Selic caiu ao seu menor nível desde 2015, quando estava 12,75% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa era mantida em 7,25% ao ano e foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em 2015, em outubro de 2016 o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia. 
	O gráfico apresentado na Figura 2, mostra a queda da Selic no período de 2016 a 2017. 
 Fonte: Banco Central do Brasil. 
Figura 2- Queda da taxa Selic. 
	A importância dos valores da Selic é que quanto menor eles ficam, melhor é o cenário para investimentos, pois a queda da mesma reduz os custos de financiamento de consumidores e empresários, além de influenciar no crescimento econômico e também na geração de empregos. 
REFERÊNCIAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Economia e Emprego. Brasília, 2017. 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Economia e Emprego – Juros. Brasília, 2012. 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e evolução da taxa Selic. Brasília, 2017. 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Notas da 210ª Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Brasília, 2017. 
MARÇAL, E. F.; PEREIRA P. L. V. A estrutura a termo das taxas de juros no Brasil. Pesquisa e Planejamento econômico ppe. São Paulo, v.37, n.1, 2007.
STIELER, E. C. Definição de taxas de Juros. Disponível em: <http://www2.unemat.br/eugenio/taxas_de_juros.html. Acesso em 22 de Nov de 2017.