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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA ANTIGA II
DOCENTE: RENATA LOPES BIAZOTTO VENTURINI
ACADÊMICA: MARIA CRISTINA DA SILVA MACHADO
RA: 78315
INTRODUÇÃO
título: HISTORIA, SOCIEDADE & CIDADANIA - 6º ANO
isbn: 9788532282798
idioma: Português
encadernação: Brochura
formato: 20,5 x 27,5
páginas: 320
coleção: HISTORIA, SOCIEDADE E CIDADANIA
ano de edição: 2012
ano copyright: 2012
edição: 2ª
O livro didático é uma peça fundamental para complementação de conteúdos durante o decorrer das aulas. O livro utilizado como objeto de estudo foi História, Sociedade e Cidadania, de Alfredo Boulos Júnior. A análise se deu acerca do capítulo 13 que fala sobre Roma Antiga. O livro contém 320 páginas, edição reformulada, editora FTD do ano de 2012.
O livro didático pode ser considerado um instrumento muito importante que auxilia o desenvolvimento da educação e serve como fonte de apoio ao professor. No Brasil há um programa referente à distribuição de livros didáticos nas escolas públicas que funciona muito bem. Hoje em dia o que se percebe é que inúmeros são os recursos disponíveis aos professores a fim de tornar as aulas mais atraentes. 
 É interessante salientar que se trata de um livro bem elaborado e com ferramentas relevantes para ampliar o conhecimento, bem como induzir o aluno a buscar opções em fontes, a fim de ampliar seu conhecimento sobre o assunto, de modo que o aluno não fique apenas preso no conteúdo exposto no livro. 
 O conteúdo apresentado na unidade 4 traz por título: A luta por direitos. Em especifico no capítulo 13: Roma antiga, este capítulo apresenta uma capa inicial logo após é dividido em 5 títulos e 13 subtítulos, 3 mapas, várias imagens, e caixas intituladas, saiba mais, ao fim de cada titulo contem questões relevantes sobre o assunto e em todo capitulo, ao final do capítulo e ainda a oficina de História, onde são proporcionado situações de atividade pertinentes, bem como sugestões de sites, livros e filmes. 
 A História é construída através de documentos, não somente os escritos, e sim a partir deles. Para conhecer bem uma sociedade, é imprescindível que saibamos como ela se estruturou, ou seja, conhecer suas origens. Neste sentido, podemos dizer que a Antiguidade surge como uma ligação entre o presente e passado.
 Gérard e Roegiers (1998, p.19), definem o livro didático como “um instrumento impresso, intencionalmente estruturado para se inscrever num processo de aprendizagem, com o fim de lhe melhorar a eficácia”.
CAPÍTULO 13
	Inicialmente o capítulo traz um breve relato acerca da cidade de Roma atualmente. A capital italiana está entre os destinos mais visitados da Europa. Quando se buscar fazer uma análise acerca de como a cidade era na antiguidade, tomar por base o que hoje o mundo conhece pode trazer uma visão distorcida do que a cidade era. 
A origem de Roma, segundo uma lenda
	A referida civilização surgiu ao longo do mar Mediterrâneo e foi centrada na cidade de Roma. O que se viu foi o surgimento de um dos maiores impérios do mundo antigo. Diz a lenda que uma princesa se apaixonou por Marte. Tendo ela dado a luz a filhos gêmeos, o tio das crianças ordenou que fossem colocados em um cesto e atirados no rio. As crianças não morreram, uma loba as encontrou e as amamentou. Um pastor os criou e deu lhes o nome de Rômulo e Remo. Crescidos os gêmeos voltaram para sua cidade, destronaram o tio e devolveram o trono ao avô. Assim, puderam fundar uma cidade. Desta forma Roma foi fundada. Entretanto, os irmãos se desentenderam. Rômulo matou Remo e se tornou rei. 
Localização e povoamento
	Sobre a fundação de fato da cidade real pouco se sabe. O que se imagina é que as margens do rio Tibre haviam várias aldeias formadas por latinos. Como estes se viram ameaçados por um povo vizinho, os sabinos, se uniram e então fundaram Roma. 
A fundação de Roma
	Durante o começo da monarquia em Roma, lá apenas estavam os templos religiosos. Aos poucos os etruscos tomaram o governo da cidade e foi assim que de fato Roma foi modernizada e prosperou. No período monárquico romano haviam os patrícios, os plebeus, os clientes e os escravizados.
Origem das Classes Sociais
Inicialmente ocorria a chamada comunidade gentílica (genos). Havia propriedade coletiva dos bens, mútua assistência entre os membros da comunidade.
Com o passar do tempo os patriarcas e seus parentes mais próximos se apossaram das melhores terras da região, formando uma classe aristocrática. Seus membros chamavam-se patrícios.
Os clientes – eram homens livres, em sua maioria estrangeiros, que pertenciam à plebe. O patrício era seu protetor econômico, político e jurídico. Associavam-se aos patrícios ou a uma família patrícia, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de proteção.
Os plebeus – parcela da população que passou para o domínio romano durante as primeiras conquistas; eram livres, mas não participavam do Senado; constituía-se basicamente de imigrantes vindos das regiões conquistadas; deveriam pagar tributos e prestar serviço militar. Não tinham direito à cidadania, sendo impedido de exercer cargos públicos, de participar da Assembleia Curial ou de receber terras provenientes das conquistas militares;
Os escravos – tinham a função de mão-de-obra auxiliar dos patrícios. Eram, sobretudo, prisioneiros de guerra. Os escravos não eram considerados pessoas, eram considerados instrumentos de trabalho, não possuíam direitos políticos.
 Na monarquia romana quem governava era o rei, porém, não sozinho, havia também o Senado e uma Assembleia. Quando o rei morria era o Senado quem escolhia um novo rei e a Assembleia se manifestava contra ou a favor. 
O Rei acumulava as funções executivas, judiciais e religiosas, embora seus poderes fossem limitados pela área legislativa, já que o Senado ou Conselho de Anciões tinha o direito de veto e sanção das leis apresentadas pelo rei. A ratificação dessas leis era feita pela Assembleia ou Cúria, composta por todos os cidadãos em idade militar. Na fase final da realeza, a partir do fim do século VII a.C., Roma conheceu um período de domínio etrusco.
A Reforma Serviana
Atribui-se ao rei Sérvio Túlio a reforma constitucional que destruiu a organização da comunidade gentílica, baseada na união das pessoas pelos laços de sangue e solidariedade. Toda a população (composta por patrícios e plebeus) considerava seus súditos tantos os patrícios, quanto os plebeus. Foi dividida conforme o território e grau de riqueza e não quanto ao grau de parentesco. Intensificou-se a destruição das estruturas comunitárias que caracterizavam a sociedade romana.
Referências:
HISTORIA, SOCIEDADE E CIDADANIA 6º ANO - Ensino Fundamental II - 6º ano. Autor: BOULOS JUNIOR, ALFREDO; Formato: LIVRO DIDÁTICO.

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