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A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM E ÁREAS DE ATUAÇÃO

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A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM E ÁREAS DE ATUAÇÃO
O estudo da enfermagem é uma arte que relaciona os cuidados com o ser humano, que trabalham individualmente e coletivamente em prol do bem estar. Na área da saúde, assim como o doutor, o enfermeiro também tem grande parcela de importância no trabalho com pacientes de diversos tipos: ajudando a organizar o trabalho, o enfermeiro pode exercer diferentes funções em diversas áreas de atuação, considerando principalmente o trabalho em hospitais e clinicas.
O profissional enfermeiro conta com enorme responsabilidade no trato hospitalar, sendo responsável por diversas tarefas dentro dos cuidados com a saúde e o bem estar humano. O trabalho dos enfermeiros é feito pela proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, contando com um sentido mais amplo além dos cuidados com a saúde. Estudando doenças, a vida após a morte e a saúde em sua plenitude, o enfermeiro é capaz de desenvolver métodos para restabelecer sua saúde.
Cabe ao enfermeiro em qualquer um de seus níveis de trabalho coordenar, planejar e supervisionar a assistência prestada por equipes de saúde, atuando em áreas assistenciais, administrativas, gerenciais e também educacionais. O enfermeiro presta atenção ao paciente, relacionando se todos os cuidados feitos sobre o mesmo estão surtindo o efeito desejado, acompanhando sua evolução.
O profissional de enfermagem também pode contribuir com conhecimento cientifico e habilidades especializadas, garantindo maiores cuidados aos pacientes e controlando práticas de qualidade na área da saúde. O conhecimento abordado nos estudos de enfermagem influencia não só ao crescimento da profissão, como também aos benefícios ao bem estar de pacientes dos mais variados tipos. Conduzindo processos de vários tipos, como partos normais, acompanhamento de comas e tratamento de diversos tipos de pacientes.
Os enfermeiros podem trabalhar em diferentes funções de atendimento ao paciente, que envolvem tanto seu estilo de formação quanto seu local de trabalho. No Brasil, o sistema de enfermagem trabalha ao redor de três níveis da profissão, com funções especificas: Para o nível superior, o enfermeiro; Ao nível médico, o técnico em enfermagem, e ao nível fundamental, o auxiliar de enfermagem.
Hoje, os enfermeiros fazem parte de uma equipe multidisciplinar que trabalha de forma sincronizada com os médicos, que estão abertos ao diálogo e a troca de experiência com os enfermeiros. Muitos profissionais da enfermagem cooperam dentro dos locais em que trabalham com autonomia e poder de decisão. A saúde da família é uma das áreas de atuação do enfermeiro que está em expansão. É possível encontrar várias frentes de trabalho nas áreas de atuação de enfermagem. O profissional poderá desempenhar funções como: docente em escolas e universidades, ministrando aulas práticas ou teóricas; orientar projetos de pesquisa; desenvolver estudos científicos ou participar da equipe editorial de revistas.
ATENDIMENTO HUMANIZADO
Como profissional da saúde, você entende muito bem o quanto a participação de seu paciente no tratamento é importante para o seu sucesso. Por isso a humanização no atendimento é um conceito que vem ganhando cada vez mais força. A comunicação é cada vez mais ágil e frequente — aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp, por exemplo, tornam a relação com o paciente cada vez mais próxima. 
Especialmente nos últimos 10 anos, o termo humanização tem sido muito utilizado em todo tipo de relacionamento que existe entre uma pessoa e um serviço prestado ou uma marca. Isso porque, cada vez mais, tem havido uma consciência social de que devemos sempre respeitar as outras pessoas, tratá-las com responsabilidade, cordialidade, deferência e respeito. Enxergar sempre seu lado humano e não meramente vê-la como um cliente, ou "alguém qualquer" a quem você esteja prestando um serviço em determinado momento.
A humanização no atendimento tem se tornado central não apenas por essa consciência social, mas por também ter sido comprovado que um atendimento humanizado gera mais retorno positivo do público e contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
A área da saúde, talvez mais que as outras, lida diariamente com pessoas em situação de fragilidade. Uma pessoa procura um profissional da área quando está com problemas de saúde ou deseja se prevenir de um possível mal futuro. São situações assim que colocam a sensibilidade à flor da pele, que criam uma condição de apreensão em que a pessoa tem medo ou teme um resultado.
A humanização do atendimento ao paciente é, portanto, conseguir fazer com que a pessoa se sinta o mais confortável, acolhida e segura possível, tratada com dignidade, humanidade e empatia. Essa conexão criada pelo atendimento e tratamento humanizados é muito importante para se criar confiança na relação com o paciente. O atendimento humanizado não é apenas aquele que a pessoa recebe diretamente do profissional que o atende. É também o que ele recebe de recepcionistas, secretárias, enfermeiros e, até, dos profissionais da limpeza e manutenção.
A humanização do atendimento está em todos os níveis hierárquicos possíveis e, como tal, deve ser sempre priorizada. Precisa-se humanizar o trato e a relação entre os próprios colaboradores do ambiente profissional, formando uma equipe que tenha a consciência do próximo como ser humano. Ou seja, uma equipe que convive em um ambiente de trabalho saudável e digno.
A partir disso, é importante levar esse tratamento interno humanizado para o paciente, ampliando o ambiente de trabalho saudável para um ambiente profissional e relacional também saudável.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA – NR 32
A NR-32 é uma Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em serviços de
Saúde e em todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade (abrange todos os Trabalhadores da Saúde inclusive os que estão no Ensino e Pesquisa, não só os de área hospitalar). Ela recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.
A NR-32 dispõe que a responsabilidade é solidária (ou seja, compartilhada) entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento desta NR, o que significa que ela deve ser observada também para os trabalhadores das empresas contratadas inclusive cooperados. Importante para a sua efetiva aplicação, é a consciência e participação dos trabalhadores, através das Comissões Institucionais de caráter legal e técnico, entre as quais, a CIPA (instituições Privadas, SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e Segurança do Trabalho) e a CCIH (Comissão de Controle e Infecção Hospitalar), além dos eventos específicos, como as Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho – SIPAT’s.
Para os trabalhadores da profissão de enfermagem, são considerados EPIs: Avental ou “capote”, sempre modelos descartáveis; toucas com a função protetora contra partículas que podem ser borrifadas em locais de atendimento. Luva como proteção direta contra diversos riscos físicos e biológicos; Máscaras com função de proteção respiratória. As máscaras, por serem extremamente importantes na realização da função laboral, precisam ser de qualidade comprovada e os óculos que são a proteção específica dos olhos contra exposição à radiação, impactos e substâncias diversas.
 Os Equipamentos de Proteção Individual foram criados para prevenir que o profissional de enfermagem exponha ou prejudique a sua saúde durante a execução de suas funções profissionais. Por isso, devem ser disponibilizados sempre equipamentos de qualidade comprovada, que atendam a todos os requisitos técnicos de segurança e que estejam em boas condições de uso e funcionamento conforme determina a legislação competente.
Como o próprio nome diz, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo,devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. São exmplos de EPC: Caixa de perfurocortante, sada para descartar os resíduos perfurocortantes como: seringas hipodérmicas, agulhas de sutura, bisturis, dentre outros; Autoclave que gera a esterilização de equipamentos termorresistentes e insumos através de calor úmido (vapor) e pressão, extintores de incêndio, chuveiro de emergência e lavas-olhos usados para banhos em caso de acidentes com produtos químicos ou material biológico sobre o profissional e outros.
USA E USB – EQUIPAMENTOS
Tripulada por condutor e técnico em enfermagem, as USBs contam com materiais para curativo, imobilização e acesso venoso além do Desfibrilador Automático Externo (DEA), que é um equipamento eletrônico cuja função é a reversão das arritmias cardíacas pela aplicação de um pulso de corrente elétrica de grande amplitude em um curto período de tempo. Esse equipamento é fundamental para iniciar as manobras do Suporte Básico de Vida (BLS) em situações de parada cardiorrespiratória (PCR).
As USAs, popularmente conhecidas como UTIs Móveis, dispõem dos equipamentos como:
Monitor multiparâmetros: é o principal equipamento utilizado entre os profissionais de saúde para acompanhar a evolução dos indicadores de saúde do paciente.
Equipamentos de Reanimação e Administração de Oxigênio: Cânula orofaríngea ou Cânula de Guedel – equipamento destinado a garantir a permeabilidade das vias áreas em vítimas inconscientes devido à queda da língua contra as estruturas do palato, promovendo a passagem de ar através da orofaringe. Possui vários tamanhos.
Reanimador ventilatório manual: equipamento destinado a estabelecer ventilação artificial manual. Composto de bolsa, valva ou válvula e máscara, garantindo assim eficiente insuflação de ar e maior concentração de oxigênio para a vítima. Equipamento disponível nos tamanhos adulto e infantil.
Equipamento de administração de oxigênio portátil: unidade portátil destinada a dar suporte de oxigênio a vítima acidentada no local da ocorrência inicial, com capacidade de 300 litros e fluxômetro a fim de dosar a administração de pelo menos 12 litros de oxigênio por minuto. Toda a ambulância possui uma segunda unidade fixa com capacidade de armazenamento maior, possibilitando a continuação da administração de oxigênio durante o deslocamento até o pronto socorro.
Equipamento para aspiração: destinado a aspiração de secreções da cavidade oral, as quais obstruem a passagem de oxigênio sendo indispensável uma unidade portátil e uma unidade fixa na ambulância.
Bombas de infusão: É um aparelho médico-hospitalar que visa obter precisão nas infusões contínuas intravenosas, diminuindo os problemas das infusões por gravidade, otimizando o tempo da equipe médica e de enfermagem, as respostas à droga e a eficácia das terapias. Tem como função controlar rigorosamente o gotejamento. Gotejamento é em vazão por ml/h, ou seja, microgotas.
E medicações específicas como trombolíticos (essenciais em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio), adrenalina (é um remédio com potente efeito antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco que pode ser utilizado em situações de urgência, sendo, por isso, um medicamento que normalmente é transportado por pessoas que apresentam elevado risco de ter uma reação alérgica grave. Após uso deste remédio é muito importante ir imediatamente ao hospital ou consultar o médico que receitou o seu uso).
Equipamentos de comunicação móvel e portátil; Equipamentos para segurança no local do acidente.
Tala articulada de madeira e tala de papelão: são equipamentos indispensáveis na imobilização de fraturas e luxações.
Bandagens triangulares e ataduras de crepom: destinam-se à fixação de talas e curativos.
Cintos de fixação: cintos flexíveis e resistentes que destinam-se a prender a vítima junto a tábua de imobilização.
Tração de fêmur: equipamento destinado à imobilização de membros inferiores, com fraturas fechadas. Confeccionado em alumínio ou aço inox, possuindo regulagem de comprimento com fixação através de tirantes e sistema de catraca.
Colete de imobilização dorsal (ked): equipamento destinado a retirada de vítimas do interior de veículos que estiverem sentadas, objetivando a imobilização da coluna cervical, torácica e lombar superior. Sua fixação dá-se através de tirantes flexíveis fixos e móveis.
Colar cervical: equipamento destinado a imobilização da coluna cervical quanto à movimentos axiais, confeccionado em polietileno, dobrável e de vários tamanhos e modelos.
Tabua de imobilização: equipamento destinado à imobilização da vítima deitada, de vários modelos e tamanhos, possuindo aberturas para fixação de cintos e imobilizadores de cabeça.
Imobilizadores de cabeça: equipamento destinado à imobilização total da cabeça da vítima acidentada. Confeccionado em espuma revestida de um material impermeável e lavável.
Material de assistência ao parto: material esterilizado, normalmente colocado em pacotes hermeticamente fechados, contendo campos duplos e simples, clamps para laqueadura umbilical, lençóis e tesoura.
Esfigmomanômetro: equipamento destinado à aferição da pressão arterial.
Estetoscópio: aparelho destinado a ausculta cardíaca e pulmonar.
Oxímetro de pulso portátil - aparelho eletrônico destinado a medição da saturação periférica de oxigênio. 
Desfibriladores automáticos externos (DEA) – equipamento destinado a verificação de arritmias ventriculares (taquicardia e fibrilação), que se confirmadas através da obediência aos comandos emanados, resultará na aplicação de choques buscando a reversão do quadro apresentado.
Maca: equipamento destinado ao transporte de vítima, sendo confeccionado em alumínio, com mecanismo de travamento, possibilitando que a maca aumente ou diminua a altura.
Cobertor e manta aluminizada: material destinado ao conforto térmico da vítima.
Equipamentos de Uso Exclusivo do Médico: Pode estar disponível no próprio veículo de emergência ou em uma maleta médica que é transportado pelo médico quando se dirige à cena. Inclui: 
Laringoscópio - material de uso exclusivo do médico, destinado a visualização da laringe a fim de realizar o procedimento de colocação de cânulas de entubação endotraqueal.
Cânulas de entubação endotraqueal – equipamento que garante a ventilação manual ou mecânica, garantindo a permeabilidade das vias aéreas devido ao um balonete que sela a traquéia.
Monitor cardíaco – equipamento destinado ao monitoramento das atividades cardíacas da vítima, objetivando o acompanhamento da melhora ou não do quadro clínico do paciente. 
Medicamentos – são ‘drogas’ utilizadas no atendimento que aplicadas pelo médico buscam estabilizar o quadro geral do paciente até a chegada ao pronto socorro.
Cardioversor – equipamento destinado ao monitoramento das atividades cardíacas, conjugado com a verificação de arritmias ventriculares (taquicardia e fibrilação), que se confirmadas resultarão na aplicação de choque, a fim de restabelecer os batimentos cardíacos do paciente. Este equipamento só é operado pelo médico de serviço.

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