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SIMULADO DE PORTUGUÊS NATAL conjunções

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Prévia do material em texto

Simulado de Português 
portuguescompestana.com.br 
 
 
1 
 
 
 
1. Leia os quadrinhos para responder às questões de números 1 e 2. 
 
 
 
Pela linguagem verbal e não verbal, só não se infere que 
 
(A) os traços, gestos e trajes orientais do personagem sugerem uma pessoa espiritualizada. 
(B) nem tudo é como parece. 
(C) a hipocrisia está presente na natureza humana, independentemente da aparência. 
(D) há uma quebra de expectativa no último quadrinho. 
(E) o humor é gerado, pois há uma antecipação do sarcasmo do autor dos quadrinhos. 
 
2. Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da personagem, no segundo 
quadrinho,expressa a ideia do texto original e está de acordo com a norma-padrão. 
 
(A) Porquanto, quanto mais se dá, mais se recebe em troca. 
(B) Conquanto, porque mais se dá, mais se recebe em escambo. 
(C) Pois, quanto mais se dá, mais recebe-se em troca. 
(D) Afinal, quanto mais você oferta, mais você se recompensa. 
(E) Ademais, quanto mais você se doa, ganha-se mais de volta. 
 
 
Leia os textos para responder às questões de números 3 a 5. 
 
“Vocês não sabem como é divertido o absoluto ceticismo. Pode-se brincar com a hipocrisia 
alheia como quem brinca com a roleta russa com a certeza de que a arma está descarregada.” 
(Millôr Fernandes) 
 
“Hipócrita: indivíduo que, ao professar virtudes que não respeita, assegura as vantagens de 
parecer ser aquilo que despreza.” (Ambrose G. Bierce) 
 
 
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2 
 
 
3. No texto de Millôr, o vocábulo “como”, em suas duas ocorrências, tem semelhante valor 
semântico, respectivamente, aos vocábulos destacados em 
 
(A) Qual artista em estado de epifania, estava extremamente excitada. 
(B) Ela só não estava mais feliz porque agia feito uma louca. 
(C) Este whisky sabe bem, assim como o gosto de frutos naturais. 
(D) Tanto no jogo como na vida, devemos saber perder. 
(E) É incrível como pessoas estranhas podem se dar tão bem em poucos dias. 
 
4. A regra de pontuação que determina o emprego das vírgulas no texto de Ambrose G. Bierce 
também se aplica ao gramaticalmente correto período presente em 
 
(A) Quando os cidadãos acham que, malgrado não haja merecimento, alguém merece 
governar dificilmente ocorre algo em contrário. 
(B) Ninguém sabe se, quem realmente merece o prêmio, foi quem produziu ou quem divulgou. 
(C) Veja se, para ela chegar aqui a tempo, precisará de algum tipo de suporte em caráter de 
urgência. 
(D) Não há hipócrita que resista ao exame de uma longa, de uma paciente observação, e o 
trabalho dissimulado de um ano perde-se na distração de um minuto. 
(E) O rosto enganador costuma ocultar o que o, falso, coração sabe. 
 
5. No trecho “Hipócrita: indivíduo que, ao professar virtudes que não respeita...”, o termo em 
destaque forma uma expressão cuja circunstância traduz ideia de 
 
(A) condição. 
(B) proporção. 
(C) consecução. 
(D) causa. 
(E) tempo. 
 
6. Observe a charge. 
 
 
 (Texto adaptado) 
 
 
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3 
 
 
Afirma-se incorretamente sobre o texto: 
 
(A) As expressões faciais de ambos os meninos refletem, respectivamente, vergonha e 
jactância. 
(B) O pronome “estes” foi corretamente empregado, pois aponta para algo próximo do falante. 
(C) As professoras de hoje são vítimas de pais que não cobram mais resultados de seus 
próprios filhos. 
(D) A atitude dos pais de 50 anos atrás transformou seus filhos nos pais de hoje. 
(E) A relação temporal, as cores das duas imagens, os comportamentos dos pais, filhos e 
professores, tudo isso demonstra uma antítese. 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 7 a 10. 
 
As coisas são ou deixam de ser não por serem verdade ou mentira, mas por estarem 
validadas no sistema de valores criados para sustentar o nosso mundo. É o que, ao fim e ao 
cabo, pretendem os ideólogos das frases feitas, que não são ingênuas e que proliferam nas 
redes sociais. Protágoras, um dos sete sábios da antiguidade, talhou que somos a medida de 
todas as coisas — das que são assim como elas são; e das que não são assim como elas não 
são. De modo menos palavroso e mais sarcástico, alguns filósofos do século XVI disseram que 
“o bom senso é aquilo que Deus inventou apenas para mim e, infelizmente, para mais 
ninguém”. Já o grande Zappa disse que a burrice tem seu charme, mas a ignorância é 
indesculpável. 
Somos inegavelmente evoluídos do ponto de vista tecnológico, no entanto vivemos uma 
proporcional imaturidade política e social. Como tal, o melhor que temos a fazer é refugiarmo-
nos na hipocrisia, diz a maioria, se queremos sobreviver em “fraternidade”, “igualdade” e 
“liberdade”. 
 
(Fragmento adaptado de texto retirado de http://professor-
atortoeadireito.blogspot.pt/2014/07/pensamentos-sobre-hipocrisia.html) 
 
7. O segmento “De modo menos palavroso e mais sarcástico” tem o papel discursivo de se 
referir a uma ideia anterior para, em seguida, explicá-la. A expressão que tem essa mesma 
função está destacada em 
 
(A) Aquele professor escreveu dois, ou melhor, três livros sobre gramática. 
(B) Para nós, o cantor continua a ser muito importante, a despeito do carnaval midiático. 
(C) Estudamos a palavra “que”; além disso, estudamos a palavra “se”. 
(D) Os alunos estudaram todo o conteúdo programático, ou seja, cinco matérias diferentes. 
(E) O Brasil passou por uma ditadura, quer dizer, um regime militar duro. 
 
8. O trecho “É o que, ao fim e ao cabo, pretendem os ideólogos das frases feitas, que não são 
ingênuas e que proliferam nas redes sociais” poderia ser corretamente reescrito, sem alteração 
do sentido, assim: 
 
(A) É o que ao fim, intentam os ideólogos das frases feitas, que são ardilosas e que proliferam 
nas redes sociais. 
(B) É aquilo que, ao fim, desejam os ideólogos das frases feitas, que não são nada ingênuas e 
que se proliferam nas redes sociais. 
(C) É o que, ao cabo, pretende os ideólogos das frases feitas, que nada são ingênuas e que se 
espalham pelas redes sociais. 
 
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4 
 
 
(D) É o que, ao fim e ao cabo, pretendem os ideólogos das frases feitas que não são ingênuas 
e que se proliferam nas redes sociais. 
(E) É aquilo que, no fim das contas, tencionam os ideólogos das frases feitas, que são 
maliciosas e que proliferam nas redes sociais. 
 
9. No primeiro período do texto, há a seguinte passagem: “... validadas no sistema de valores 
criados para sustentar o nosso mundo”. O verbo “sustentar” poderia estar no plural para 
concordar com o referente “valores criados”. Marque a opção cujo segmento destacado poderia 
ter dupla concordância. 
 
(A) Ficará mais difícil explicar por que em determinada rua não havia policiais disponíveis. 
(B) Implementou-se as regras do novo sistema para o treinamento de professores. 
(C) 1% dos envolvidos em crimes bárbaros aprovou o novo sistema de monitoramento. 
(D) É proibida a entrada de funcionários que não estiverem de plantão. 
(E) A tecnologia dos grandes países e das grandes empresas já está à disposição de pessoas 
normais. 
 
10. O trecho “Já o grande Zappa disse que a burrice tem seu charme, mas a ignorância é 
indesculpável” apresenta um nexo semântico de oposição. A única frase que reescreve, sem 
alteração do sentido original e sem incorreção, é: 
 
(A) Já o grande Zappa disse ter a burrice seu charme, posto que a ignorância é indesculpável. 
(B) Já o grande Zappa disse que, não obstante ter a burrice seu charme, a ignorância é 
indesculpável. 
(C) Já o grande Zappa disse que, embora a burrice tem seu charme, a ignorância é 
indesculpável. 
(D) Já o grande Zappa disse que a burrice tem seu charme, porém, a ignorância é 
indesculpável. 
(E) Já o grande Zappa disse que, apesar de a burricetenha seu charme, a ignorância é 
indesculpável. 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20. 
 
Um Apólogo 
 
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: 
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale 
alguma cousa neste mundo? 
— Deixe-me, senhora. 
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar 
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. 
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. 
Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e 
deixe a dos outros. 
— Mas você é orgulhosa. 
— Decerto que sou. 
— Mas por quê? 
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os 
cose, senão eu? 
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou 
eu e muito eu? 
 
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5 
 
 
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição 
aos babados... 
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que 
vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando... 
— Também os batedores vão adiante do imperador. 
— Você é imperador? 
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai 
só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, 
ajunto... 
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que 
isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar 
atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a 
linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, 
que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — 
para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: 
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta 
distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a 
eles, furando abaixo e acima... 
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, 
silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, 
vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na 
saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a 
costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no 
quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, 
levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto 
compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, 
alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: 
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte 
do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você 
volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. 
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor 
experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da 
vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para 
ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: 
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 
 
(Machado de Assis) 
 
11. Compreende-se do texto o seguinte: 
 
(A) É dito que o alfinete é “de cabeça grande e não menor experiência” porque se quis usar 
essa característica física para destacar uma característica psicológica, evidenciando também a 
insapiência que ele tem. 
(B) A agulha e a linha são figuras que servem para tematizar a igualdade de oportunidades 
entre as pessoas em diferentes relações sociais (patrão/empregado, marido/mulher...). 
(C) O uso da metáfora no texto (um apólogo) torna-o extremamente expressivo, porque 
associa traços dos objetos a comportamentos ou ações humanas. 
(D) A agulha, a linha e o professor de melancolia representam pessoas que recebem a devida 
recompensa após o exercício de seu trabalho. 
 
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(E) A linha é comparada aos batedores do imperador porque são as pessoas que se esforçam 
para preparar o caminho para os outros. 
 
12. Atente para as seguintes afirmações: 
 
I. As lições a seguir podem ser corretamente inferidas do texto: o orgulho precede a 
humilhação e a vergonha; é mais proveitoso e prudente evitar certos confrontos. 
II. Em “Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!”, ocorre linguagem 
denotativa, pois o professor se compara à agulha em suas relações interpessoais reais. 
III. No segmento “Era uma vez uma agulha”, o pretérito imperfeito do indicativo indica um 
fato passado de maneira vaga, fantasiosa, caso em que o verbo “ser” tem valor existencial. 
 
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em 
 
(A) I e III. 
(B) I e II. 
(C) III. 
(D) II. 
(E) I. 
 
13. Considerando-se o sentido contextualizado, traduz-se adequadamente um segmento em: 
 
(A) Que a deixe, por quê? (4º parágrafo) = Você deseja que eu a deixe, pois? 
(B) Mas você é orgulhosa. (6º parágrafo) = Não obstante você ser jactanciosa. 
(C) Você ignora que quem os cose... (10º parágrafo) = Você não sabe que a que os costura... 
(D) Não digo isso. (15º parágrafo) = Não estou a negar isso. 
(E) ... trabalho obscuro e ínfimo... (15º parágrafo) = ... ofício sinistro e insignificante... 
 
14. Mantêm-se o sentido e a correção a reescritura do trecho Uma e outra iam andando 
orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, 
ágeis como os galgos de Diana em 
 
(A) Ambas andavam orgulhosas pelo pano adiante, a melhor das sedas, por entre os dedos da 
costureira, ágeis como os cães de Diana. 
(B) As duas caminhavam orgulhosas pelo pano adiante que era a melhor das sedas entre os 
dedos da costureira, que eram ágeis tal quais os cavalos de Diana. 
(C) Uma ou outra ia andando orgulhosa, pelo pano adiante, o qual era a melhor das sedas, 
adentrando os dedos da tecelã, ágil como os galgos de Diana. 
(D) Uma e outra se movimentavam orgulhosas, pano adentro, cuja seda era a melhor dentre 
as falanges da costureira, ágeis como os galgos de Diana. 
(E) Elas iam andando orgulhosas, pano à frente – a melhor daquelas sedas – entre os dedos 
da mulher tecedora, ágil conforme os galgos de Diana. 
 
15. Observe: 
 
I. como quem sabe o que faz 
II. a costureira dobrou a costura 
III. e ficou esperando o baile 
IV. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho 
 
Os elementos sublinhados podem ser substituídos corretamente por pronomes 
correspondentes em 
 
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7 
 
 
 
(A) o sabe – dobrou-lhe – ficou esperando-o – levava-a 
(B) sabe isso – dobrou-a – ficou-o esperando – levava-lhe 
(C) sabe-o – a dobrou – ficou esperando-o – levava-a 
(D) sabe isso – dobrou-a – ficou lhe esperando – a levava 
(E) o sabe – a dobrou – o ficou esperando – a levava 
 
16. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor 
experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho 
para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinhade costura. Faze como eu, 
que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
 
O único comentário equivocado sobre o segmento acima está em 
 
(A) Todo o trecho após o travessão exerce função de complemento verbal do verbo 
“murmurar”. 
(B) Exerce função sintática de sujeito a oração “que a agulha não disse nada”. 
(C) O sentido do trecho permaneceria inalterado caso a conjunção “mas” fosse substituída pela 
expressão “só que”. 
(D) Como o autor tem licença poética, a uniformidade de tratamento na fala do alfinete é 
infringida, porque o verbo “fazer” deveria estar redigido assim: Faça. 
(E) O segmento “Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida” poderia 
ser corretamente redigido assim: Cansas-te em abrir caminho para ela, e ela é que vai gozar 
da vida. 
 
17. Que lhe importa o meu ar? 
 
O verbo que apresenta a mesma relação regencial que o grifado acima está em 
 
(A) ... que disse a um novelo de linha:... (1º parágrafo) 
(B) ... vale alguma cousa neste mundo? (2º parágrafo) 
(C) Que a deixe? (4º parágrafo) 
(D) ... deixe a dos outros. (5º parágrafo) 
(E) ... quem os cose... (10º parágrafo) 
 
18. Transpondo-se para a voz ativa a frase Buraco aberto pela agulha era logo enchido 
por ela, obtêm-se as seguintes mudanças: 
 
(A) O núcleo do agente da passiva é substituído por um núcleo substantivo, a saber: a linha. 
(B) A forma verbal “enchia” passa a figurar na nova frase. 
(C) Passa a objeto indireto o termo “buraco aberto pela agulha”. 
(D) Devido ao uso estilístico do pretérito imperfeito, a forma verbal passa a pretérito mais-
que-perfeito na voz ativa: enchera. 
(E) “Ela se enchia pelo buraco aberto da agulha” é a transposição mais acertada. 
 
19. As afirmativas abaixo referem-se à pontuação do texto. 
 
I. No segmento “A linha não respondia; ia andando.”, pode-se usar o sinal de dois-pontos no 
lugar do ponto e vírgula, sem prejuízo para a correção. 
II. No segmento “Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte”, pode-se 
suprimir a segunda vírgula sem que isso implique alteração semântica e sintática. 
III. No quinto parágrafo, os pontos de interrogação são usados de maneira retórica. 
 
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8 
 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) III. 
(B) I. 
(C) II e III. 
(D) I e III. 
(E) I e II. 
 
20. Está clara e correta, segundo a norma-padrão escrita, a seguinte frase: 
 
(A) Um apólogo é uma história de ciúmes e vaidade que ocorre entre uma agulha e uma linha, 
aonde o objetivo de cada uma é mostrar-se superior, pondo a outra para baixo. 
(B) Tanto a agulha quanto a linha têm a função de fazer um vestido de baile para uma linda 
dama da nobreza cuja irá a um baile. 
(C) A linha à agulha lembra que, terminando o trabalho, esta vai para a caixa de costura, 
enquanto aquela irá ao baile no lindo vestido de sua dona. 
(D) Provocando a linha, dizendo que ela está cheia de pose, e a linha logo rejeita o seu 
desprezo, mas a agulha insiste em provocá-la. 
(E) O alfinete tenta amenizar a tristeza da agulha dizendo que ele não abre caminho e onde o 
colocar ele fica, terminando assim com uma lição de moral. 
 
 
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1- E 
2- A 
3- B 
4- C 
5- E 
6- D 
7- D 
8- E 
9- C 
10- B 
11- C 
12- A 
13- C 
14- A 
15- E 
16- D 
17- A 
18- B 
19- D 
20- C 
 
 
 
 
 
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9 
 
 
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