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8 Redes IP com sub redes e VLSM

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IP Casses A, B, C, D e E Revisão
Casse A: 1.0.0.0 até 126.0.0.0 (/8)
- Reservados: 0.0.0.0/0 e Loopback 127.0.0.0/8)
- Primeiro octeto para rede e restante da host
- Máscara de rede padrão (classful): 255.0.0.0 e em binário 11111111.00000000.00000000.00000000
Casse B: 128.0.0.0 até 191.255.0.0 9/16)
- Os dois primeiros octetos para rede e restante para host
- Máscara de rede padrão: 255.255.0.0 e em binário 11111111.11111111.00000000.00000000
Casse C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255.0(/24)
- Os três primeiros octetos para a rede e último para host
- Máscara padrão: 255.255.255.0 e m binário 11111111.11111111.11111111.00000000
Classe D (Multicast): 224.0.0.0 até 239.255.255.255.255
Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.254
Brodcast local: 255.255.255.255 (Endereço MAC do Broadcast – ffff.ffff.ffff)
Endereços reservados – RFC 1918 Endereços Privados
O restante é IP público para uso na Internet.
O que endereçar na rede? Revisão
Cada interface de roteador (LAN ou WAN) ou VLAN é um dominio de Broadcast e precisa de uma rede IP exclusiva;
Switches Layer 2 recebem IP de gerenciamento;
Endpoints (hosts): micros, servidores, telefones IP, impressoras de rede, câmeras IP;
Rede WAN: Normalmente serial ponto a ponto (2 ips).
Introdução a sub-redes
Ao criar sub-redes trazemos alguns beneficios para nossa rede. Abaixo alguns desses beneficios:
Redução do tráfego na rede: Tráfego reduzido significa melhor desempenho e mais segurança. A criação de sub-redes quebra dominios de broadcast, uma vez que novas redes lógicas são criadas e um roteador se faz necessário para conecta-las. Quanto menor o dominio de broadcast criado, menor o volume de tráfego gerado dentroo dele;
Gerenciamento simplificado: é mais fácil a identificação e isolamento de problemas em redes menores do que em uma grande rede;
 Basicamente uma sub rede é quebrar uma rede classful (rede cheia) em diversas outras redes. Isso é melhor para a distribuição dos Ips e menor desperdicio do mesmo. Basicamente para criarmos sub-redes é necessário emprestar bits de host (bit 0) das máscaras padrões classes A, B, C e transforma-los em bits “1”.
Exemplo de uma máscara em binário de uma classe C: 11111111.11111111.11111111.00000000 (Classful C 255.255.255.0)
E se quisermos criar sub-redes nessa máscara?
Para criarmos as sub-redes, vimos que é necessário transformar os bits “0s” em “1s”. Na máscara padrão apresentada temos oito “0s”. A questão é: quantos “0s” eu preciso transformar em “1”? A resposta é dada pela pela fórmula abaixo:
2^ n = x;
Onde “n” é o número de 0s que deverão ser transformados em 1;
Onde x é o resultado da quantidade de sub-redes que poderão ser feitas;
E quisermos duas sub redes?
Usando a fórmula 2 ^ n = x 
Ficaria: 2 ^ 1 = 2;
11111111.11111111.11111111.10000000 (255.255.255.128)
Ou seja para tranformar um rede classe C(Isso vale para as demais classes) em duas sub-redes, precisamos apenas transformar um 0 em 1;
Nesse caso ficou em 128 porque usamos o cálculo da potenciação base 2, e lembramos o conceito de tranformação de númerios para binário.
No total podemos ter somente 9 valores em um octeto (0, 128, 192, 224, 240, 248, 252, 254, 255 e sempre serão esses valores) e isso é formado pela soma posicional de cada bit 1. A figura abaixo mostra a ponteciação de base 2 e logo abaixo como deverá ser somando os bits 1 para transformação do octeto.
 
O cálculo da pontecia vai até 2 ^ 7 pois um byte possui 8 bits.
Lembrando que sempre é da esquerda para a direita.
Basicamente, cada classe tem um limite para transformar os bits 0 em bit 1. Abaixo temos essa informação:
Classe A: Nessa classe podemos transformar até 22 bits (de 24) em 1 para sub-rede;
Classe B: Nessa classe podemos transformar até 14 bits (de 16) em 1 para sub-rede;
Classe C: Nessa classe podemos transformar até 6 bits (de 8) em 1 para sub-rede;
Isso ocorre pois o número máximo de hosts que eu tenho em uma rede é calculado através da fórmula “2^n - 2” onde o “n” são os bits zero que eu tenho na máscara. Por exemplo:
- Se eu pegar uma classe A e tranformar 23 bits em 1 (Lembrando que o máximo permitido é 22), na máscara sobrará somente um bit 0 (11111111.11111111.11111111.11111110) e quando realizamos o cálculo para saber quantos hosts teremos em uma rede o resultado será esse:
2^1-2=0
Ou seja não teremos nenhum host em nossa rede.
Essa questão de transformar os bits 0 em bits 1 tem uma regra. Pois sempre será necessário deixar bits para os Hosts para que haja uma rede, se por exemplo eu transformar todos os bits em 1 (11111111.11111111.11111111.11111111) não teremos nenhuma rede pois isso significa somente um host e, isso é necessário ver se o roteador suporta. Se usarmos a formula ficaremos devendo um host ainda.
Exemplo prático 1 – Emprestando 1 bit na classe C
Ou seja, na classe C mudamos somente o último octeto e com isso, emprestamos os bits da máscara somente nesse último octeto.
Sempre temos que visualizar os números dos octetos em binário para melhor entendimento. Usando esse exemplo mudando o ultimo octeto para binário:
A máscara: 255.255.255.0 é igual a 255.255.255.00000000
E quando emprestamos somente um bit na mascara ficamos com seguinte valor:
255.255.255.128 é igual a 255.255.255.10000000
Esse valor é 128 pois o primeiro octeto vale 128.
Exemplo prático – Emprestando 1 bit na classe B
A diferença é que na classe C mexemos somente no último octeto e na classe B mexemos no terceiro octeto para definir a sub-rede.
Exemplo prático – Emprestando 1 bit na classe A
Nessa classe mexemos somente no segundo octeto para definir a sub-rede.
Analogia com a Pizza
Essa analogia é usada para entender melhor como funciona a divisão de sub redes, pois quando temos uma classe cheia por exemplo, devemos imaginar como se fosse uma pizza inteira sem nenhuma fatia. Se por exemplo emprestar somente 1 bit, dividimos essa “pizza” em duas fatias, ou seja, divimos a rede em duas redes. Como no exemplo abaixo:
Se emprestarmos 2 bits, dividimos a pizza em 4 fatias, ou seja, a rede em 4 redes:
A cada bit zero emprestado para fazer sub-redes cortamos a “pizza” em 2^n fatias(n=números de bits zero emprestados). Abaixo um exemplo dessa pizza com 3 bits emprestados.
E assim sucessivamente até emprestarmos todos os bits possiveis. Lembrando que devemos sempre deixar 2 bits ZERO para termos os hosts na rede.
Exemplo prático 2: Analisando um IP – Método para descobrir a Rede, Broadcast, Primeiro e último IP válido
Para entender melhor esse conceito, vamos estudar utilizando um exemplo prático.
Dado o endereço 192.168.10.170 e máscara 255.255.255.240 ou /28. Descubra as seguintes informações:
- Qual a sub-rede que o IP pertence;
- Qual o endereço de broadcast da sub-rede;
- Qual a faixa de endereço válidos;
Vamos a resoolução!
Passo 1: Sempre que for dado a máscara ou somente o conotação CIDR devemos tranformar o octeto onde está definida a sub-rede em binário e, verificar o valor do último bit 1 (Esse valor refere-se a posição definida pelos números 128 64 32 16 8 4 2 1) da máscara.
 - Nesse exemplo, foi dado a máscara 255.255.255.240 ou /28
 - Analisando a máscara, os três primeiros octetos são reservados para a rede e o última para host;
 - Então, devemos transformar o último octeto em binário e ver o valor posicional do último bit setado em 1;
 - 255.255.255.11110000;
 - Atráves do valor posicional, sabemos que o último bit setado em 1 está posicionado no valor 16;
 - Sendo assim, já sabemos que as rede variam de 16 em 16;
Passo 2: Agora descreva as sub-redes uma embaixo da outra até que o endereço analisado esteja entre duas das sub-redes:
192.168.10.0
192.168.10.16
192.168.10.32
192.168.10.48
192.168.10.64
192.168.10.80
192.168.10.96
192.168.10.112
192.168.10.128
192.168.19.144
192.168.10.160
192.168.10.176
Achamos! O IP 192.168.10.170 pertence a sub-rede 192.168.10.160.
Passo 3: Até aqui já descobrimos de quanto em quanto variam as sub-redes e também em qual sub-rede o IP doexercício está. Agora precisamos saber quais os endereços válidos e o endereço de broadcast.
 - Se a rede é 192.168.10.160 e a próxima rede é 192.168.10.176, o endereço de broadcast é um valor antes da próxima rede que neste caso é 192.168.10.175. E os endereços válidos ficam entre o endereço da sub-rede e o de broadcast que são 192.168.10.161 até 192.168.10.174.
Revisando as fórmulas para saber quantos bits 1 devo inserir na máscara e tmb descobrir quatos hosts válidos temos na rede.
2 ^ n = x (Descobrir quantos bits necessários emprestar)
Onde “n” é o número de 0s que deverão ser transformados em 1;
Onde x é o resultado da quantidade de sub-redes que poderão ser feitas;
E:
2 ^ n – 2 = x;
Onde “n” é o total de “0s” que temos na máscara;
E “x” é o valor da quantidade de hosts válidos na rede
Conceito de Subnet Zero e Subnet Broadcast
A Subnet Zero nada mais é que a primeira sub-rede do conjunto, porém ela é chamada de zero por uma convenção, ou seja, ao invés de contar as sub-redes de 1 a 16, em uma rede com 16 sub-redes, a contagem vai de ZERO a 15, continuando a ter 16 sub-redes.
Por exemplo, você recebeu o IP 192.168.1.o com máscara 255.255.255.0 (Padrão) e solicitaram para quebrar em 4 sub-redes. Nesse caso você terá que emprestar 2 bits do último octeto da máscara padrão:
11111111.11111111.11111111.00000000 – Padrão
11111111.11111111.11111111.11000000 – Sub rede criada 255.255.255.192 (128+64=192)
No conceito de subnet zero, a primeira sub-rede zero é 192.168.1.0 com a máscara 255.255.255.192, indo dos Ips válidos de 192.168.1.1 até 192.168.1.62 e o Bradcast 192.168.1.63. 
E a Broadcast subnet é a 192.168.1.192...
Antigamente, usavam o mesmo conceito de distribuição de Ips para as sub-redes, ou seja, ignorando a primeira sub-rede de todas e a última sub-redes de todas, porém foi criado um comando nos routers da Cisco que vem por padrão atualmente, que é o “ip subnet-zero”, isso foi criado para que os roteadores aceitem a primeira sub-rede e a última na distribuição de sub-redes. Se por acaso o comando “no ip subnet-zero” estiver ativado, o roteador não aceitará a subnet zero. No exemplo abaixo é uma variação de 32/32:
Como criar uma sub-rede (SR): Projetando uma rede
O projeto pode ser a partir no número de sub-redes ou do número de hosts necessários para uma determinada topologia.
Se for por número de sub-redes devo pensar em “quantos bits zero de host vou emprestar para transformar em bits 1 de sub-rede?”;
Se for pela quantidade de host devo pensar “quantos bits zero devo ter na máscara para ter a quantidade de hosts válidos solicitados?”. A diferença é que quando for por host devo inserir os “0s” da direita para a esquerda e quandos for por sub-redes devo inserir os “1s” da esquerda para direita;
Para resolver essas questões, devo fazer as seguintes perguntas:
- Saber a classe para ver de que octeto vamos começar emprestar os bits. E descobrir a sua máscara padrão. Lembrando:
 Classe A: R.H.H.H
 Classe B: R.R.H.H
 Classe C: R.R.R.H
- Saber se são redes válidas ou totais, ou seja, se o comando “ip subnet-zero” está ativado.
- Saber a quantidade de bits “0s” ou “1s” que devemos emprestar na máscara. Lembrando das fórmmulas 2 ^ n = X (Saber a quantidade de sub-rede) e 2 ^ n – 2 = x (Saber a quantidade de hosts válidos por sub-rede);
Exemplo prático de criar sub-redes pela qtde de sub redes:
Como ficam as sub-redes?
É só tranformarmos o octeto que forma a sub rede em binário e ver o valor posicional do último bit em 1.
155.10.0.0 com máscara 255.255.252.0 -> 255.255.11111100.00000000
Seu valor posicional é 4. Sendo assim, as sub-redes variam de 4 em 4:
Subnet zero ->155.10.0.0
Subnet 1 -> 155.10.4.0
Subnet 2 -> 155.10.8.0
Subnet 3 -> 155.10.12.0
Subnet 4 -> 155.10.16.0
Subnet 5 -> 155.10.22.0
.
.
.
.
Até a Broadcast Subnet 155.10.252.0
Exemplo prático de criar sub-redes pela qtde de hosts
Nesse caso quando é dado a quantidade de hosts, devemos deixar os “0s” na máscara da direita para a esquerda. Nesse caso foi preciso deixar 7 “0s” e o restante da mascara tudo em 1.
 <------
11111111.11111111.11111111.10000000
E depois de preenchermos os ZEROS devemos completar o restante com número 1.
Vejamos, em uma mascara padrão de classe A é temos 11111111.00000000.00000000.00000000 e quando completamos o restante com número 1, estamos adicionando (nesse exemplo) 17 bits 1, com isso para sabermos a quantidade de sub-redes possiveis devemos efetuar a conta 2 ^ 17 e para saber a quantidade de hosts válidos devemos efetuar 2 ^ 7 – 2.
Como vão ficar as sub-redes?
 é 
O que é VLSM, CIDR e Sumarização?
Resumindo...
VLSM significa máscara de sub-rede de comprimentos variáveis;
Você utiliza diferentes máscaras para cada tipo de rede melhorando o dimensionamento;
E CIDR? É o roteamento classless ou sem calsse, ou seja, posso ter uma classe C com máscara /16 ou classe B com máscaras /8! O procedimento é o mesmo, por exemplo, se pegarmos uma rede 192.168.0.0 e calcularmos as sub-redes através da classe, nesse caso deveriamos emprestar os bits somente no último octeto, porém se usarmos o CIDR podemos desconsidera a classe e começar a emprestar os bits de acordo com o valor dado do CIDR. Exemplo:
- 192.168.0.0/16 = Um barra 16 é proprietário de um classe B e a mascara seria 255.255.0.0 e, nesse exemplo estamos usando um ip de classe C. Visualizando somente o CIDR sabemos que os dois primeiros octetos são reservados para a rede e os dois ultimos para host, mesmo sendo um classe C (Pois nesse caso desconsideramos a classe e validamos através do número dado no CIDR).
VLSM – Máscara de sub-rede com Comprimetos variáveis
As sub-redes de tamanhos diferentes – Variable Lenght Subnet Mask podem exisitr em uma rede IP baseada em classe para melhorar ainda mais a alocação dos endereços IP, logo são necessárias para minimizar o desperdício de endereços Ips. Assim, com o VLSM o adminitrador de redes pode criar sub-redes de tamanho variavel e que supram as necessidades de cadas departamento de sua organização.
A única restrição do uso do VLSM é com relação aos protocolos de roteamento, pois alguns protocolos como RIP versão 1 e IGRP não suportam esse tipo de endereçamento, pois enviam seus anuncios aos demais roteadores somente o prefixo da rede. Já os protocolos que aceitam o VLSM e CIDR é o RIP-V2, EIGRP, OSPFv2; IS-IS e BGP.
Sempre que for efetuar uma divisão da rede em sub-redes e utilizar o método VLSM, devemos seguir alguns procedimentos na prática:
1 – Sempre começar a endereçar em um projeto da rede maior para a menor. Ex: Se tivermos 3 departmentos, um com 90 host, outro com 60 hots e outro com 30 host. Devemos começar a distribuir os Ips para a maior rede e depois para a menores para assim evitarmos erros como o “overlapping” ou sobreposição de redes, que nada mais é do que para o mesmo IP colocarmos em duas redes diferentes. Exemplo:
- Precisammos alocar um faixa de IP para uma rede que tenha 120 hosts e uma outra com 59 hosts e uma outra com 2 hosts. E foi dado a rede 192.168.0.0/24;
- Para começarmos devemos distribuir primeiro para a rede que tenha um número maior de hosts que nesse caso é 120 hosts. Para esse caso podemos usar uma mascara de sub-rede /25 pois a rede suportará até 126 hots válidos.
 192.168.0.0 até 192.168.0.127/25 = Primeira sub rede;
A segunda sub rede vai começar no IP 192.168.0.128/25. Para nosso segundo departamento devemos ter uma rede que suporte no minimo 59 hosts. Para esse caso podemos utilizar a mascara /26 pois suportaria 62 hosts válidos. Porém devemos nos preocupar em alocar os Ips sempre onde começa a próxima rede que nesse caso é 192.168.0.128/25, com isso, ficaria assim 192.168.0.129/26 até 192.168.0.190/26 de Ips válidos
192.168.0.128/26 = Segunda sub rede
 - E a próxima sub rede começaria a partir do IP 192.168.0.192, então alocariamos os dois Ips faltante a partir dessa rede. Usariamos um /30 e ficaria a rede192.168.0.192/30, primeiro IP válido 192.168.0.193/30 e o último IP válido 192.168.0.194 e o broadcast 192.168.0.195. A próxima rede seria 192.168.0.196.
O problema de “Overlapping” acontece se por exemplo, já alocamos os IP 192.168.0.1 até o 192.168.0.126/25 e para a proxima rede começarmos utilizar os IP 192.168.0.120/26. O que acontece, para o IP 192.168.0.120 foi configurado duas redes nesse IP, a rede /25 e a rede /26 ou seja, isso é duplicar IP na rede.
Exemplo de rede com VLSM:
 Analogiacom a PIZZA:
Exemplo de projeto com VLSM:
- Topologia lógica da rede: Lembrando que distribuimos os Ips da maior rede para a menor rede.
CIDR (Roteamento de classes)
- O CIDR (Classless Inter-domain Routing) usa máscaras de comprimento variável, o VLSM, para alocar endereços IP em sub-redes de acordo com as necessidades individuais e não nas regras de uso generalizado em toda a rede a partir de classes pré-defennidas. Assim a divisão de hosts/rede pode ocorrer em qualquer fronteira de bits no endereço.
-O CIDR permite uma melhor distribuição de Ips para os ISPs(procedor de serviços) e redução nas entradas de roteamento da internet com agregação de rotas;
- O CIDR é desconsiderar as classes, com ele temos apenas uma rede e um prefixo, podendo ter uma rede Classe C com prefixo menor que /24;
Por exemplo: A rede 192.168.0.0/24 sumariza ou resume todas as redes classe C de endereçamento privativo:
- Rede: 192.168.0.0/24;
- Ips de host de 192.168.0.1 a 192.168.0.254;
- Broadcast 192.168.0.255
Agora vamos pegar o bloco CIDR com prefixo 192.168.0.0/22. Ele representa 1024 endereços Ipv4 de 192.168.0.0 até 192.168.3.255 (Broadcast), sendo que a próxima rede é a 192.168.4.0/22
Quando se trata do CIDR, independente de sua classe, devemos sempre enchegar o bloco CIDR que foi proposto para saber aonde ocorre a variação. Se pegarmos uma rede IP de classe C 200.10.0.0/20 devemos saber através desse bloco (/20) onde ocorre a variação, ou seja, enchergando esse número distribuido em binário.
Como é /20 sabemos que:
- Os dois primeiros octetos são em binário tudo 1, pois 8+8 = 16;
- Apartir do próximo octeto, devemo emprestar os bits até completar a soma de 20 bits número 1:
11111111.11111111.11110000.00000000
A partir daqui, o procedimentos eh praticamente o mesmo. Quando necessitamos saber a variação da rede, devemmos nos procupar com o último bit em 1 e seu valor posicional, que nesse caso é 16. E se quisermos saber a quantidade de hosts que existem em cada sub-rede devemos pegar a quantidade de bits em 0 e aplicar a fórmula 2^N-2 que nesse caso seria 2^12-2=4096 – 2 = 4094.
A variação ocorrerá no terceiro octeto conforme que no terceiro octeto tem o último bit em 1.
200.10.0.0 – Primeira rede
200.10.16.0
200.10.32.0
Até
200.10.240.0 – Última rede
A mascara de rede será 255.255.240.0
Sumarização ou agregação de rotas
 A sumarização de rotas também conhecida como “agregação de rotas” permite que roteadores propaguem a informação de várias redes e sub-redes usando apenas uma, a rota sumarizada. Ou seja, essa rota sumarizada que será preenchida na tabela de roteamento tem que ser capaz de identificar qualquer endereço IP das redes que foram configuradas. Isso ajuda na “explosão da tabela de roteamento”, ou seja, redução de um número muito grande de rotas na tabela de roteamento.
Exemplo de exercício:
Dado os IP abaixo, verifique qual IP pode sumarizar a rota:
170.1.4.0/25
170.1.4.128/25
170.1.5.0/24
170.1.6.0/24
170.1.7.0/24
Para calcular esse tipo de exercício é necessário analisar primeiro os octetos(bits) que são iguais em todas as redes que nesse caso são os dois primeiros:
170.1
Segundo, visto os octetos iguais devemos agora saber onde ocorre a variação de IP que nesse caso é o TERCEIRO octeto;
Identificado onde ocorre a variação dos bits, devemos pegar a menor rede (onde tem menos hosts) e a maior rede (onde temos um número maior de hosts mas nesse caso temos 3 redes com prefixo /24, sendo assim vamos pegar o último com o maior valor do octeto da variação). Que nesse caso é:
170.1.4.0/25
170.1.7.0/24
Feito isso, devemos transformar o octeto da variação em binário:
00000100 = 4
00000111 = 7
Com isso, vamos ver até onde todos os bits são iguais
00000100 = 4
00000111 = 7
Como os dois primeiros octetos são iguais, e até o 22º tmb é igual como abaixo:
11111111.11111111.11111100.00000000
Sabemos que o prefixo da rota sumarizada é: 22
Com isso, o IP que entrará na tabela de rotemanto e que irá sumarizar todos as rotas possiveis é 170.1.4.0/22
Para ter certeza que esse rota irá abrangir todas as redes, é só vermos a variação da rede que o prefixo da rota sumarizada irá variar. Um prefixo barra 22, através de seu valor posicional refere-se ao valor 4, ou seja, a rota sumarizada irá variar de 4 em 4, ou seja, se a rede definida é 170.1.4.0/22 e o octeto varia de 4 em 4, a proxima rede seria 170.1.8.0/22. O que isso quer dizer?
Que todas as redes passadas acima estão dentro dessa rota sumarizada.
Outro exemplo de exercício:
Dado o prefixo 192.1.144.0/20 pergunta-se:
Quais endereços IP aprsentados a seguir são sumarizados pelo mesmo?
192.1.159.2
192.1.160.11
192.1.138.41
192.1.151.254
192.1.143.145
192.1.1.144
O primeiro passo é descobrir em qual octeto a sumarização ocorre. Primeiro vamos analizar a máscara do prefixo /20
Traformando para binário a mascara /20 sabemos que a alteração do IP ocorre no terceiro octeto:
11111111.11111111.11110000.00000000
O que precisamos saber é o salto da rede que nesse caso é 16 (pois o ultimo bit 1 tem o valor posicional 16) e o valor em decimal desse octeto que é 240(128+64+32+16). Sabendo essas duas informações é só somarmos o valor dado do octeto nesse exercício que é 144 e somar mais o salto da rede que é 16, 144+16=160 (192.1.160.0/20). O que temo que achar dentre as alternativas quais valores que estão entre 144 e 159 (um valor antes do próximo bloco). Nesse caso seria a resposta A e D.
EXERCÍCIOS DE SUB-REDE, VLSM, SUMARIZAÇÃO
R: Letra C, pois as classes tem seus valores já definidos. A classe A começa sem com 011, a classe B sempre começa com 100, e a classe C começa com 110.
R: Letra D
R: Letra A
R: 11111111.11111111.11111111.11110000 ~ Essa rede tem salto de 16/16. A rede do IP 123.200.8.68/28 é a letra C.
R: 2^5=32 11111111.11111111.11111111.11111000 ~ A resposta é a letra D.
R: 255.255.255.248 ou /29
2^5=32 sub redes
8+8+8+11111000
2^3-2= 6 hosts
R: Resposta letra A.
131.107.0.0/24
11111111.11111111.11111111.00000000
2^8-2=254
R: Letra A
R: Letra B
 5 SR 17 host
2^3=8 SR
11100000
R: Letra D
R: Letra B
R: Letra A, C, D
11110000
2^4=16 SR
2^4-2=14
27.0
27.16
27.32
27.48
27.64
27.80
27.96
27.112
27.128
27.144
27.160
27.176
27.192
27.208
R: Letra E. Lembrando que os Broadcast são sempre números ÍMPARES e as rede são pares.
11100000
32/32
128
R: Letra B
R: 11110000 (D)
2^4-2=14 (Tiramos duas redes pois o comando no ip subnet-zero foi inserido, com isso retiramos a primeira rede e a última)
R: Letra A
11000000
R: Resposta letra Cw4
11110000
126 h
255.255.255.0 = 256 IPs
255.255.255.128 = 2^7 – 2 = 128 – 2 = 126
R: Letra C
11000000 = 192 e varia de 64 em 64
Resposta: Letra D.
8.8.8.11111100
10.0
10.4
10.8
10.12
10.16 - Rede
 10.17 – 1 ºIP váilido
10.18 – últ. IP válido
10.19 - Bcast
10.20
R: Letra A.
11110000
27.0
27.16
27.32
27.48
64
80
96
112
128
144
160
176
192
208
R: Letras A, C, D
11100000
32
64
96
128
160
R: Letra E
11110000
0, 16, 32, 48, 64
R: Letra C.
R: C, E, F
11100000
0, 32, 64, 96, 128, 160, 192
R: B, C, D, 
11000000
255.255.255.192
255.255.0.0
x.x.11111111.110000000 (Lembrando que classe B começa emprestar os bits apartir do 3º octeto)
Resposta: Letra B
0, 64, 128
Lista 2
8.8.11111110.00000000
R: B pois a rede varia de 2 em 2.
R: LetraB, C
.11110000
20.0
20.16
20.32
R: Letra A, C
.11100000
123.0
123.32
123.64
R: Letra D
11110000
16.0
32.0
R: Letra A
R: Letra A
R: Letra B
Quesão 8: Resposta letra D
Questão 9: Resposta letra A (pois devemos deixar 7 bits em ZERO para host que no total fica 128 2^7=128)
10000000
Questão 10: Resposta letra B pois 2^9-2=510 hosts válidos e se encaixa na rede em questão
7 = 128
8 = 256
9 = 512
11111111.11111111.11111110.00000000
1º ip da 6º sub rede
.11111000
8.0 (desconsidera-se esse primeira rede)
8.8 (Primeira rede)
8.16
8.24
8.32
8.40 – Primeiro IP é o 192.168.8.41 resposta letra C (foi utilizado o comando no ip subnet-zero).
R: Letra A, B, D
R: Letra B, F
R: Letra A
R: Letra B, D
R: Letra B
R: Letra D
R: Letra F
Exercícios de VLSM
Para esse tipo de exercício, recomenda-se começar com a rede que tem mais números de hosts para a que tem menos números.
Seguinte:
Router com 60 hosts será a LAN 1
Router com 28 hosts será a LAN 2
Routers com 12 serão as LANs 3 e 4
LAN 1:
REDE: 192.168.1.0 (/26)
Máscara de rede: 255.255.255.192
1º IP válido: 192.168.1.1
Último IP válido: 192.168.1.62
Bcast: 192.168.1.63
Próxima rede: 192.168.1.64
LAN 2:
REDE: 192.168.1.64 /27
Máscara de rede: 255.255.255.224
1º IP válido: 192.168.1.65
Último IP válido: 192.168.1.94
Bcast: 192.168.1.95
Próxima rede: 192.168.1.96
LAN 3:
REDE: 192.168.1.96 /28
Máscara de rede: 255.255.255.240
1º IP válido: 192.168.1.97
Último IP válido: 192.168.1.110
Bcast: 192.168.1.111
Próxima rede: 192.168.1.112
LAN 4:
REDE: 192.168.1.112 /28
Máscara de rede: 255.255.255.240
1º IP válido: 192.168.1.113
Último IP válido: 192.168.1.126
Bcast: 192.168.1.127
Próxima rede: 192.168.1.128
Links WAN:
REDE: 192.168.1.128 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.1.129
Último IP válido: 192.168.1.130
Bcast: 192.168.1.131
Próxima rede: 192.168.1.132
Links WAN:
REDE: 192.168.1.132 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.1.133
Último IP válido: 192.168.1.134
Bcast: 192.168.1.135
Próxima rede: 192.168.1.136
Links WAN:
REDE: 192.168.1.136 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.1.137
Último IP válido: 192.168.1.138
Bcast: 192.168.1.139
Próxima rede: 192.168.1.140
LAN 1 = 40 hosts
LAN 2 = 25 hosts
LAN 3 = 12 hosts
Links WAN
LAN 1: 40 hosts
REDE: 192.168.2.0 /26
Máscara de rede: 255.255.255.192
1º IP válido: 192.168.2.1
Último IP válido: 192.168.2.62
Bcast: 192.168.2.63
Próxima rede: 192.168.2.64
LAN 2: 25
REDE: 192.168.2.64 /27
Máscara de rede: 255.255.255.224
1º IP válido: 192.168.2.65
Último IP válido: 192.168.2.94
Bcast: 192.168.2.95
Próxima rede: 192.168.2.96
LAN 3: 12
REDE: 192.168.2.96 /28
Máscara de rede: 255.255.255.240
1º IP válido: 192.168.2.97
Último IP válido: 192.168.2.110
Bcast: 192.168.2.111
Próxima rede: 192.168.2.112
Links WAN:
REDE: 192.168.2.112 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.2.113
Último IP válido: 192.168.2.114
Bcast: 192.168.2.115
Próxima rede: 192.168.2.116
REDE: 192.168.2.116 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.2.117
Último IP válido: 192.168.2.118
Bcast: 192.168.2.119
Próxima rede: 192.168.2.120
REDE: 192.168.2.120 /30
Máscara de rede: 255.255.255.252
1º IP válido: 192.168.2.121
Último IP válido: 192.168.2.122
Bcast: 192.168.2.123
Próxima rede: 192.168.2.124

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