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* * IBMR CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Disciplina: ECONOMIA Professor: Antonio Gonçalves * * ESTUDO DAS ELASTICIDADES Conceito de Elasticidades: Cada produto tem uma sensibilidade específica com relação às variações dos preços e da renda. Essa sensibilidade ou reação pode ser medida por meio do conceito de elasticidade. Genericamente, a elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável, coeteris paribus. O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para a administração pública. * * ESTUDO DAS ELASTICIDADES Nas empresas: A previsão de vendas é de extrema importância , pois permite uma estimativa da reação dos consumidores em face das alterações nos preços da empresa, dos concorrentes e em seus salários. Na administração pública: No planejamento macroeconômico, a elasticidade é de igual importância, pois o governo pode prever, por exemplo, qual seria o impacto de uma desvalorização cambial sobre o saldo da balança comercial, ou qual a sensibilidade dos investimentos privados a alterações na tributação ou na taxa de juros. * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA Conceito: É a resposta relativa da quantidade demandada de um bem X às variações de seu preço , ou de outra forma, é variação percentual na quantidade procurada do bem X em relação a uma variação percentual em seu preço, coeteris paribus. Pode-se expressar esse conceito da seguinte forma: variação percentual em Qd EpD = variação percentual em P * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA Como a correlação entre preço e quantidade é inversa, ou seja, uma alteração positiva de preços corresponderá uma variação negativa da quantidade demandada, o valor encontrado da elasticidade-preço da demanda será negativo. Para evitar problemas com o sinal, o valor da elasticidade normalmente é colocado em módulo. Exemplo: P0 = preço inicial = $ 20,00 P1 = preço final = $ 16,00 Q0 = quantidade demandada ao preço Q0 = 30 Q1 = quantidade demandada ao preço Q1 = 39 Variação do Preço: Variação na Quantidade: P1 – P0 / P0 = - 4 / 20 = - 0,2 ou – 20% Q1 – Q0 / Q0 = 9 / 30 = 0,3 ou 30% O valor da elasticidade-preço da demanda é dado por: variação percentual em Qd + 30% EpD = = = 1,5 ou | EpD | = 1,5 variação percentual em P - 20% * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA No exemplo anterior, significa que, dada uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%. Ou seja: 1,5 x 20% = 30% Trata-se de um produto cuja demanda tem grande sensibilidade a variações do preço. Nestes casos estuda-se então os conceitos de: Demanda Elástica; Demanda Inelástica; e de Elasticidade Unitária. * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA Demanda Elástica; A variação da quantidade demandada supera a variação do preço, ou | EpD | > 1 (no exemplo anterior = 1,5 ) Os consumidores desse produto tem grande reação ou resposta, nas quantidades, a eventuais variações de preços. Em caso de aumentos de preços, diminui drasticamente o consumo; quando há quedas do preço de mercado, aumenta o consumo em uma vez e meia a variação do preço. Demanda Inelástica; | EpD | < 1 ( exemplo: EpD = - 0,5 ou | EpD | = 0,5 Neste caso, uma redução, suponhamos, de 10% nos preços provoca um aumento de 5% nas quantidades procuradas. Os consumidores desse produto reagem pouco a variações dos preços, isto é, possuem baixa sensibilidade ao que acontece com os preços de mercado. Elasticidade Unitária: As variações percentuais no preço e na quantidade são da mesma magnitude, porém no sentido inverso, ou seja: EpD = - 1 ou | EpD | = 1 * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda: Quais as razões para que os bens tenham demanda elástica ou inelástica? EXISTÊNCIA DE BENS SUBSTITUTOS: Quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda. Pois pequenas variações em seu preço para cima, farão que o consumidor passe a adquirir seu substituto, provocando queda na sua demanda mais que proporcional à variação do seu preço. ESSENCIALIDADE DO BEM: Se o bem é essencial, sua demanda será pouco sensível à variação de preço; terá, portanto, demanda inelástica; IMPORTÂNCIA DO BEM, QUANTO AO SEU GASTO NO ORÇAMENTO: Quanto maior o gasto referente a determinado bem (maior participação ou peso) em relação ao gasto total (orçamento) do consumidor, mais sensível torna-se o consumidor a alterações em seu preço (ou seja, a demanda é mais elástica). * * ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 1) Suponha um produto com uma curva de demanda. No ponto A, temos que, ao preço (P) de $ 10,00 a unidade, a quantidade demandada (Q) é de 100 unidades; no ponto B, ao preço de $ 6,00, a Q é de 180 unidades. Agora, suponha que o preço caia de $ 10,00 (preço inicial) para $ 6,00 (novo preço) e, em consequência, a qde aumente de 100 unidades (inicial) para 180 (nova quantidade). Determine a elasticidade-preço da demanda deste produto. 2) Para um preço de $ 30 a quantidade demandada é de 60 unidades. Uma redução no preço faz com que a quantidade demandada aumente em quatro unidades. Logo podemos afirmar que o coeficiente de elasticidade-preço da demanda é? 3) Suponha o seguinte comportamento da demanda de dois bens X e Y: Demanda do bem X Demanda do bem Y Preço X Qde. X Preço Y Qde. Y 1º instante 10,00 100 20,00 80 2º instante 12,00 60 24,00 76 Determine os coeficientes de elasticidade-preço da demanda dos dois produtos. * * 4) Suponha que um aumento do picolé de R$ 5,00 para R$ 5,50 provoque uma queda na quantidade demandada de 1.000 para 800 unidades mensais. Determine a elasticidade-preço da demanda por picolés. 5) Dada à função Q = 1.600 - 20p, encontre a quantidade demandada quando o preço é de R$ 32,00, e diante de uma alteração no preço para R$ 31,80. Encontre o coeficiente de elasticidade-preço da demanda para esta alteração de preço. 6) Uma determinada empresa vendia 3.000 unidades/mês de seu produto quando praticava um preço de R$ 50,00. Num determinado momento, passou a praticar o preço de R$ 40,00, vendendo 4.000 unidades/mês do produto. Construa uma tabela e um gráfico demonstrando a situação. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA * * Relação entre Receita Total do produtor e o grau de elasticidade: A receita total do produtor, que equivale ao gasto total dos consumidores, para uma da mercadoria é igual à quantidade vendida vezes seu preço unitário de venda. Receita Total = Preço x Quantidade Dada uma variação no preço do produto, o que acontecerá com a receita total do produtor? Essa resposta dependerá da reação dos consumidores, isto é, do grau de Elasticidade-preço da demanda. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA * * Relação entre Receita Total do produtor e o grau de elasticidade: Podem ocorrer três possibilidades: Demanda Elástica – redução no preço do bem tenderá a aumentar a receita total (demanda sensível ao preço) Variação percentual na qtde. vendida é maior que a redução percentual do preço. Demanda Inelástica – inverso a demanda elástica (aumento do preço provoca aumento da receita total, e redução de preço provoca diminuição da receita total; Demanda de Elasticidade Unitária – variação no preço não altera a receita total, o percentual de variação no preço corresponde a igual variação na quantidade (em sentido contrário) ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA * * Texto: Demanda, Oferta e Elasticidades no Mercado Imobiliário Brasileiro 1) Como pode ser explicada a grande valorização do mercado imobiliário no Brasil, classificada como “bolha”? 2) De que maneira a expansão do crédito influenciou a demanda por imóveis no país? 3) Como o fator renda impactou o mercado imobiliário brasileiro? 4) Qual a influência da utilização de subsídios governamentais na expansão do mercado imobiliário no período observado? Explique por que a oferta de propriedades (imóveis) é considerada completamente inelástica em relação ao preço, no curto prazo? 6) Como você explicaria o conceito de “bolha” imobiliária? ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA * * Renda (Y) = Remuneração dos fatores de produção. Consumo (C) = Satisfação das necessidades humanas básicas. Poupança (S) = Parte da Renda que não é utilizada para o consumo. Investimento ( I ) = Aplicação dos recursos da poupança em ativos com fins de se obter remuneração (ou manter poder de compra da moeda). CONCEITOS E DEFINIÇÕES * * Famílias Empresas Mercado de Fatores de Produção Mercado de Bens e Serviços (Y) (C) (S) (I) Renda (Y) – Consumo (C) = Poupança (S) = Investimento (I) * * Sistema de Intermediação Financeira Famílias Empresas Governo Famílias Empresas Governo MF Y>C = S+ Y<C = S- % % “SPREAD” Spread – é a diferença entre a taxa de juros de captação de recursos e a taxa de empréstimos desses recursos. * * Agentes Econômicos: - São os agentes que participam ativamente das trocas econômicas em uma economia. Famílias – compostas pelas pessoas (ofertam mão-de-obra ao mercado) Empresas – compostas por unidades produtoras de bens e serviços. Governo – composto pelos setores do estado participantes do mercado. Agentes Econômicos: Superavitários - Possuem Renda maior que o Consumo (poupança +) Deficitários - Possuem Renda menor que o Consumo (poupança -) CONCEITOS E DEFINIÇÕES * * Mercado Financeiro é o mecanismo de transferência de recursos entre os agentes econômicos para equilibrar as suas necessidades de recursos. Se subdivide em: Mercado Monetário Mercado de Crédito Mercado Cambial Mercado de Capitais * * Mercado de dinheiro, financia o caixa das empresas, dos bancos e do Governo. Opera no curto prazo (ano, meses, semanas e até 1 dia – o chamado “Overnigth”). Interfinanceiro (CDI – Interbancário) Caixa das Empresas (“Hot Money”) Liquidez da economia (Política Monetária) * * Mercado de Crédito Financia o consumo e o capital de giro das Empresas. Operações de crédito comercial. Financiamento de curto e médio prazos. Crédito Direto ao Consumidor (CDC) Crédito Pessoal (Cheque Especial) Financiamento de folha de pgto., vendas, etc. * * Mercado de Câmbio Financia as atividades ligadas ao comércio exterior: Exportação e Importação. O Governo também participa de forma ativa na regulação. E X T E R I O R B R A S I L M X BC R$ US$ * * Financia capital fixo e de giro para as empresas, especialmente as companhias abertas. Operações de financiamento de capital de médio e longo prazo, de maneira permanente. S.A. Público I.F. Público Ações Ações $ $ Mercado Primário Mercado Secundário
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