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Classificação quinaria das ações – Dividem os tipos de tutela judiciais em cinco tipos, que são: Ação meramente declaratória – Utilizada para declarar a existência ou inexistência de relação jurídica, veracidade ou não de um documento. O seu único objetivo é mera declaração da relação de direito material. Existe a afirmação do direito material. O autor não possui outro interesse a não ser a declaração. Exemplo disso é o processo de investigação de paternidade. Ação constitutiva – Utilizada quando a pretensão da parte é a criação, modificação ou extinção de uma relação jurídica. Cria uma relação jurídica de direito material, que por muitas vezes, jamais existiria sem a decisão judicial. Exemplo disso é o processo de adoção. Ação condenatória – Utilizada para condenar o réu a cumprir uma obrigação já existente, que pode ser de dar, fazer ou não fazer. Exemplo disso é o processo de cobrança. Ação mandamental – Utilizada quando a tutela do interesse do autor depende de uma ordem ou determinação judicial. O juiz ordenado que o réu faça alguma coisa ou deixe de fazer, sob pena de responder sobre o crime de desobediência. Exemplo disso é o mandado de segurança. Ação executiva lato sensu – Possibilitava dentro de um mesmo processo, o reconhecimento do direito material e a satisfação/execução deste. A partir de 2005, todas as ações de conhecimento passaram a permitir o cumprimento da sentença dentro do mesmo processo. Na classificação trinária, as três primeiras são ação de conhecimento. O código de processo trabalha com as ações trinárias. Elementos da ação Toda ação possui três elementos: Partes – É aquele que pede (autor) e em face de quem se pede (réu). Causa de pedir – Se dividem em: Próxima – Consiste no fundamento jurídico da pretensão do autor. Não é o fundamento legal, mas sim a razão jurídica que é extraída dos fatos. Remota – Consiste nos fatos que deram origem a pretensão do autor. Pedido – Pode ser: Imediato – Tipo de tutela judicial que o autor postula no poder judiciário de acordo com as classificações já estudadas. Mediato – Consiste no interesse que o autor deseja obter com o processo. Para que uma ação seja igual a outra, esses três elementos devem ser idênticos, que em caso positivo, haverá a litispendência. Conexão em continência – Permite a união de duas ou mais ações para o julgamento conjunto, em razão de que exista entre elas elementos comuns.
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