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Artigo: Cronoanálise www.betagama.com.br Método para treinamento da avaliação de ritmo do operador. O método apresentado a seguir é simples, porém útil e muito utilizado para aprimorar a habilidade do Cronoanalista em avaliar ao grau de habilidade e esforço de um operador, com o objetivo de calcular-se corretamente o tempo padrão. Materiais: cronômetro com escala centesimal e uma tábua perfurada com pinos conforme a seguir. Figura 1: Caixa perfurada (medidas em polegadas). Figura 2: Pino (medidas em polegadas). Artigo: Cronoanálise www.betagama.com.br Figura 3: Conjunto pronto O método é descrito a seguir: Posicione os pinos e a caixa conforme a figura abaixo: Figura 4: Método O método mais eficiente para colocar os pinos na caixa é: partindo com as mãos nas posições indicadas, pegar 1 pino em cada mão simultaneamente e depositar nos furos com numeração 1. Repetir este processo seguindo a numeração da figura 4. 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 8 9 10 7 8 9 10 11 12 14 13 15 11 15 14 13 12 Caixa para os pinos soltos Posição inicial da mão direita. Posição inicial da mão esquerda. Artigo: Cronoanálise www.betagama.com.br O cronômetro deve ser acionado quando a mão inicia o movimento para pegar os 2 primeiros pinos e é interrompido quando as mãos retornam para a posição inicial após colocarem os 2 últimos pinos. Com o tempo cronometrado, consulta-se a tabela1 a seguir para checar a Eficiência (ritmo). Tabela 1: Eficiência x Tempo Com uma pessoa (operador) colocando os pinos corretamente conforme descrito anteriormente, o avaliador a ser treinado deve cronometrar o operador e sem olhar no relógio dizer qual foi a eficiência do mesmo. Com o tempo cronometrado, checar a eficiência verdadeira e comparar os resultados. Anotar o erro (diferença entre eficiência correta e a sinalizada pelo avaliador em treinamento) em uma planilha e continuar o treinamento. Após uma seqüência de treinamentos, este erro deverá diminuir, de forma que o erro apropriado para trabalho deverá ser de 5% para mais ou para menos. Mesmo após alcançar um resultado satisfatório, deve-se repetir o teste periodicamente para manter a capacidade de avaliação e corrigir possíveis falhas. Nota de Autoria: Douglas Moura Miranda, graduado em Engenharia de Controle e Automação pela UNICAMP, Doutor em Engenharia de Produção pela UFMG. Especializado em métodos de melhoria de processos como: Lean Six Sigma, Cronoanálise, Logística e Pesquisa Operacional. douglasmiranda@gmail.com