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Analise da estrutura de capital das 10 maiores empresas do Brasil em 2016

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Itau
https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/IFRS31122016.pdf?title=Demonstra%C3%A7%C3%B5es%20Cont%C3%A1beis%20Completas%20(IFRS)%20-%204T2016 
pagina 36 
https://banco.itau.cl/wps/wcm/connect/435f2189-2382-4d05-871a-62b071451fac/Memoria+ITCB+2016_vfinal.pdf?MOD=AJPERES&CVID=lJ4Ry5e
pag 94
No caso do Itaú, sua estrutura de capital vem se direcionando para a uma menor utilização do capital próprio em ativos permanentes, optando, portanto, em financiar a aquisição de imobilizados. Em 2015 o índice de imobilização do Itaú era de 74,99%, em contrapartida que em 2016 apresentava um índice de 63,12%. Essa diferença é apresentada através da concretização da união das operações do Banco Itaú Chile com o CorpBanca, onde houve detenção de controle da entidade com participação de 33,58% em seu capitão social. Com a consolidação das demonstrações financeiras em 1º de abril de 2016, foram acrescidos aproximadamente R$ 114 bilhões de ativos no balanço patrimonial, sendo que 90% desses ativos incorporados são efetivos de depósitos bancários, operações com liquido em curso e créditos e contas a cobrar a clientes, e somente 10% no ativo não circulante. 
	Referente a participação de capital de terceiros, os índices são mais expressivos quanto aos valores recorrentes do capital próprio. Em 2016 a utilização do capital de terceiros na estrutura patrimonial do Itaú era de 903,78%, que, caracterizada pela atividade principal da entidade, representa boa captação de recursos, elemento primordial para a sustentabilidade da atividade bancária. Não obstante, os riscos relativos nessa decisão são palpáveis, contudo atrelados à eles estão o melhor ganho por ação. O endividamento do Itaú está posicionado primordialmente no passivo circulante, contendo depósitos, captações no Mercado Aberto, Passivos Financeiros e Derivativos, representando cerca de 82,67% do passivo total da companhia. 
	Se considerarmos, hipoteticamente, uma perda de 50% de aplicações no Banco Itaú, a companhia não teria recursos no ativo para saldar os credores. É por essa e outras razões que se faz necessária as provisões de crédito de liquidação duvidosa e uma análise minuciosa sobre os riscos tomados em relação ao custo de oportunidade.
Bradesco
	No que diz respeito à atividade bancária, que, necessariamente, utiliza os valores depositados (passivo) para gerir seus negócios, a análise das demonstrações financeiras, bem como os pareceres decorrentes dela, é o parâmetro que sustenta as decisões da alta administração mediante aos riscos que possam ocorrer durante as transações. 
	A mudança do ano 2015 para o 2016 trouxe grandes avanços para o Bradesco, principalmente pela aquisição de 100% do capital do HSBC Bank Brasil S.A, que, em meados de junho de 2016, foi se integralizando gradualmente. 
	Contudo, houve pouca alteração nos indicadores que contornam a estrutura de capital do Bradesco, mesmo mediante tamanha aquisição e apropriação de patrimônio. Um exemplo é a imobilização do patrimônio líquido, que em 2016 era de 124% contra 122% em 2015. A gestão do banco Bradesco soube fazer a absorção das aquisições de forma que não houve disparidades nos indicativos financeiros. Mesmo com aumento de R$ 20 bi no ativo não circulante, o fator de imobilização permaneceu quase constante. 
	A interpretação básica desse indicativo é que quanto maior a alocação do patrimônio líquido no imobilizado, pior, porém, no caso do Bradesco, levando em conta a integração do portfólio do HSBC, tanto agências e plataformas operacionais e tecnológicas, esse aumento se torna irrisório. 
	É provável que nos próximos anos o levantamento da estrutura de capital do Bradesco seja alterada, balanceando os ativos adquiridos, tanto na aquisição do HSBC quanto em outras aquisições menores e as futuras, com a inalterada posição do Patrimônio Líquido. 
Banco do Brasil
http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/ri/pt/dce/dwn/4T16DemoContTT.pdf
	A análise das demonstrações contábeis do Banco do Brasil apresentou maior visibilidade no corpo dos balanços (desconsiderando as informações adicionais, como as notas explicativas) e, de certa forma, tanto sua estrutura quanto os elementos de divulgação favorecem a compreensão da estrutura de capital da companhia. A subdivisão no ativo em grupos de operações de crédito, títulos e valores mobiliários facilitam a aplicação de índices que sustentam a composição do capital. 
	Vale salientar que o índice de imobilização do patrimônio, que pressupõe o quanto do capital tem sido investido na grandeza estrutural da empresa, apresenta valores bem abaixo das outras companhias de mesmo segmento listadas nesse trabalho, contendo somente 38% de aplicação em imobilizado. Com a informatização de muitas operações bancárias, os bancos tem optado por diminuir o número de agências e focado em atendimento não presencial. Outro fator é o aluguel dos imóveis de suas agências, colocando o peso de sustentação do imobilizado no passivo e não no patrimônio líquido.

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