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Camada Aplicacao Parte2

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REDES DE COMPUTADORES 
 
 
 
Créditos 
2 
Os slides integrantes deste material 
foram atualizados a partir das notas de 
aulas dos professores: 
 
Prof. Luciana A. F. Martimiano (UEM) 
Prof. Kalinka R. L. J. C. Branco (ICMC-USP) 
 
• FTP 1 
• DNS 2 
• Exercício e Leitura Recomendada 3 
Visão Geral da Aula de Hoje 
3 
FTP 
4 
FTP: o protocolo de transferência de 
arquivos 
• transferir arquivo de/para host remoto 
• modelo cliente/servidor 
– cliente: lado que inicia transferência (pode ser de ou para 
o sistema remoto) 
– servidor: host remoto 
• FTP: RFC 959 
• servidor ftp: porta 21 (controle) 
5 
FTP: conexões separadas p/ controle, dados 
• cliente FTP contata servidor 
FTP na porta 21, 
especificando o TCP como 
protocolo de transporte 
• O cliente obtém autorização 
através da conexão de 
controle 
• O cliente consulta o diretório 
remoto enviando comandos 
através da conexão de 
controle 
• Quando o servidor recebe um 
comando para a transferência 
de um arquivo, ele abre uma 
conexão de dados TCP para o 
cliente 
• Após a transmissão de um 
arquivo o servidor fecha a 
conexão 
• O servidor abre uma segunda 
conexão TCP para transferir 
outro arquivo 
• Conexão de controle: “fora da 
banda” 
• Servidor FTP mantém o 
“estado”: diretório atual, 
autenticação anterior 
• Comandos em ASCII de 7 bits 
6 
FTP: comandos, respostas 
Comandos típicos: 
• enviados em texto ASCII 
pelo canal de controle 
• USER nome 
• PASS senha 
• LIST devolve lista de 
arquivos no diretório atual 
• RETR arquivo recupera 
(lê) arquivo remoto 
• STOR arquivo armazena 
(escreve) arquivo no 
hospedeiro remoto 
Códigos de retorno típicos 
• código e frase de status (como 
para http) 
• 331 Username OK, password 
required 
• 125 data connection 
already open; transfer 
starting 
• 425 Can’t open data 
connection 
• 452 Error writing file 
7 
DNS 
8 
DNS: Domain Name System 
hospedeiros, roteadores 
Internet : 
– endereço IP (32 bit) - 
usado p/ endereçar hosts 
– “nome”, ex., din.uem.br- 
usado por pessoas 
P: como mapear entre 
nome e endereço IP? 
Domain Name System: 
• base de dados distribuída 
implementada em uma hierarquia 
de muitos servidores de nomes 
• protocolo de camada de aplicação 
permite que hosts, roteadores, 
servidores de nomes se 
comuniquem para resolver nomes 
(tradução endereço IP/nome) 
– função imprescindível da 
Internet 
– complexidade na borda da rede 
9 
DNS 
• Utiliza UDP na porta 
53 
• Especificado nas 
RFCs 1034 e 1035 e 
atualizado em outras 
RFCs (2136) 
• Outros serviços: 
– apelidos para hosts 
(aliasing) 
– apelido para 
servidores de 
emails 
– distribuição de 
carga entre vários 
servidores (HTTP, 
e-mail, etc...) 
10 
DNS – parte do espaço de nomes 
11 
Servidores de nomes DNS 
• Nenhum servidor mantém 
todos os mapeamentos 
nome - endereço IP 
• Classes de servidores DNS: 
– Servidores raiz 
– Servidores de alto nível (TLD) 
• .com; .edu; .br; .uk; 
– Servidores com autoridade 
• mantidos por empresas, 
universidades, órgãos 
públicos 
• Servidores DNS locais 
Por que não centralizar o 
DNS? 
• ponto único de falha 
• volume de tráfego 
• base de dados 
centralizada e distante 
• manutenção da BD muito 
cara 
 
Não é escalável! 
12 
DNS: Servidores raiz 
• Servidor raiz: 
– procura servidor oficial se mapeamento 
desconhecido 
– obtém tradução 
– devolve mapeamento ao servidor local 
• 13 servidores raiz no mundo – IP estão em um 
arquivo de configuração do sistema 
• Bind 
– /etc/bind/named.conf 
– named.conf.local 
– named.conf.options 
13 
13 Servidores raiz 
14 
Exemplo simples de consulta 
Host cis.poly.edu quer o 
endereço IP para 
gaia.cs.umass.edu 
 
TLD – top-level domain 
(.com, .org, .edu, países, 
etc. 
15 
DNS: consultas interativas 
a) consulta recursiva: 
• transfere a 
responsabilidade de 
resolução do nome 
para o servidor de 
nomes contatado 
b) consulta iterativa: 
• servidor consultado 
responde com o nome 
de um servidor de 
contato 
• “Não conheço este 
nome, mas pergunte 
para este servidor” 
a) 
b) 
b) 
16 
b) 
DNS: uso de cache, atualização 
de dados 
• Uma vez que um servidor qualquer aprende um 
mapeamento, ele o coloca em uma cache local 
– futuras consultas são resolvidas usando dados 
da cache 
– entradas na cache são sujeitas a temporização 
(desaparecem depois de um certo tempo) 
ttl = time to live (sobrevida) 
• Mecanismos de atualização/notificação dos dados 
(IETF ) 
– RFC 2136 
– http://www.ietf.org/html.charters/dnsind-charter.html 
17 
Registros de Recursos 
• Tupla de cinco campos: 
– Domain_name (chave de pesquisa para 
atender consultas) 
– Time_to_Live (estabilidade do registro; 
importante para cache do DNS) 
– Class (IN, para Internet) (opcional) 
– Type 
– Value (depende do tipo do registro) 
• Autoridades registradoras 
– Brasilregistro.br 
• Atualizações dinâmicas 
18 
Registros de Recursos 
Tipos de registros 
19 
Registros de Recursos 
20 
DNS: protocolo e mensagens 
protocolo DNS: mensagens de consulta e resposta, 
ambas com o mesmo formato 
cabeçalho de msg 
 identificação: ID de 16 bits 
para pedido; resposta usa 
mesmo ID 
 flags: 
 pedido ou resposta 
 recursão desejada 
 recursão permitida 
 resposta é de um 
servidor de autoridade 
21 
DNS: protocolo e mensagens 
campos de nome e 
de tipo em um pedido 
RRs em resposta 
ao pedido 
registros para outros 
servidores oficiais 
info adicional 
“relevante” que 
pode ser usada 
22 
EXERCÍCIO E LEITURA 
RECOMENDADA 
23 
Exercício 
 
24 
Leitura Recomendada 
• Tanenbaum, Redes de Computadores, 4ª ed., 2003 
– Capítulo 07 
• Kurose & Ross, Redes de Computadores e a Internet, 
3ª ed., 2006 
– Capítulo 02 
 
25 
Dúvidas 
26 1º Semestre de 2011 
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27

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