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Infraestrutura e espaço urbano - Aula 3

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Prof. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano OthonProf. Cristiano Othon
Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo Prof. Eduardo CiccarelliCiccarelliCiccarelliCiccarelliCiccarelliCiccarelliCiccarelliCiccarelli
1 – FUNÇÃO
2 – COMPOSIÇÃO (SISTEMA CONVENCIONAL)
3 – ELEMENTOS DAS VIAS PAVIMENTADAS3 – ELEMENTOS DAS VIAS PAVIMENTADAS
4 – ELEMENTOS DE CAPTAÇÃO
5 – SISTEMAS NÃO-CONVENCIONAIS
6 - PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA
1 –––– FUNÇÇÇÇÃO
Promover o escoamento adequado das águas das chuvas que caem nas
áreas urbanas, assegurando o trânsito público, a proteção das edificações e
evitando inundações.
2 –––– COMPOSIÇÇÇÇÃO (sistema convencional)
� Vias pavimentadas (incluindo guias e sarjetas)
� Redes de tubulação e seus sistemas de captação
� Áreas deliberadamente alagáveis
Atenção!Atenção! 8686 %% dodo custocusto dodo sistemasistema dede drenagemdrenagem dede ááááááááguasguas pluviaispluviais estestáááááááá
associadoassociado àààààààà tubulatubulaçççççççção!ão!
3.1 3.1 3.1 3.1 –––– Meio FioMeio FioMeio FioMeio Fio
� Construção em pedra ou concreto pré-moldado
� Altura ≅ 15 cm (em relação ao nível superior da sarjeta)
3.2 3.2 3.2 3.2 –––– SarjetaSarjetaSarjetaSarjeta
� Faixa (50 cm) junto ao meio fio
� Executada em concreto moldado “in loco” ou pré-moldados� Executada em concreto moldado “in loco” ou pré-moldados
� Forma, com o meio-fio, canal triangular para receber e dirigir as águas 
pluviais ao sistema de captação.
3.3 3.3 3.3 3.3 –––– SarjetõesSarjetõesSarjetõesSarjetões
� Calhas (forma de “V”) nos cruzamentos das vias
� Permitem que as águas pluviais passem de um lado para outro da via (ou 
paralelamente)
� Mesmo material das sarjetas
Ruas com largura normal Avenidas (largura entre 20 e 30 m)
4.1 4.1 4.1 4.1 –––– BocasBocasBocasBocas----dededede----LoboLoboLoboLobo ((((caixas de captaçãocaixas de captaçãocaixas de captaçãocaixas de captação))))
� Caixas de captação das águas, colocadas ao longo das sarjetas. Captam as 
águas em escoamento superficial conduzindo para as galerias.
� Tipos de captação: lateral, vertical ou combinada (lateral e vertical)
� Dimensão padronizada (90 cm de largura; 70 cm de abertura)
� Implantação: simples, dupla ou tripla
Um par de bocas-de-lobo (uma em cada lado da via) atende de 300 a 800 � Um par de bocas-de-lobo (uma em cada lado da via) atende de 300 a 800 
m2 de via, representando um espaçamento de 40 e 100 m entre duas bocas-
de-lobo consecutivas.
Localização das bocas–de-lobo
� Preferencialmente próximo ao cruzamento das vias, a montante da faixa de 
pedestres
� Em pontos intermediários apenas quando a capacidade do conjunto meio-fio 
sarjeta estiver esgotada
Grade de captação 
(cuidado com o material)
4.2 4.2 4.2 4.2 –––– Condutos de ligaçãoCondutos de ligaçãoCondutos de ligaçãoCondutos de ligação
� Ligação entre boca-de-lobo e caixa de ligação ou galeria
� Devem ser retilíneos, com declividade entre 0,5 % e 4 %
� Material: concreto pré-moldado
� Diâmetro normal = 300 / 400 mm
4.3 4.3 4.3 4.3 –––– Caixas de ligaçãoCaixas de ligaçãoCaixas de ligaçãoCaixas de ligação
� União de condutos (conectar condutos para fazer um só)
� Concreto ou alvenaria convencional
� Seção quadrada
◦ 1,00 x 1,00 m
◦ 1,40 x 1,40 m
4.4 4.4 4.4 4.4 –––– Poços de visitaPoços de visitaPoços de visitaPoços de visita
� Acesso aos condutos e 
galerias, para inspeção e 
manutenção
� Materiais
◦ Parede = alvenaria◦ Parede = alvenaria
◦ Fundo = concreto
� Altura mínima = 2,00 m
� Diâmetro = 0,60 m
� Espaçamento máximo entre 
poços = 100 m
4.5 4.5 4.5 4.5 –––– GaleriasGaleriasGaleriasGalerias
◦ Canalização para o destino final das águas pluviais
◦ Localizadas na rua (leito carroçável). Recobertas, no mínimo, com 
1 m
◦ Diâmetros comerciais = 400 – 1.500 mm
◦ Acima de 1.500 mm, são moldadas “in loco”
Custo total da galeria = escavação da vala, escoramento, Custo total da galeria = escavação da vala, escoramento, 
lastro, assentamento, reenchimento e compactação
Atenção! O diâmetro da tubulação tem um forte impacto na 
participação do custo da tubulação no custo total da galeria
Diâmetro daDiâmetro daDiâmetro daDiâmetro da galeria (mm)galeria (mm)galeria (mm)galeria (mm) 400400400400 1.5001.5001.5001.500
% do custo da tubulação no total 40 % 73 %
Sistema convencional:
◦ Captar água da chuva, levá-la até galerias e daí a um corpo 
de água onde é despejada
Princípios dos novos conceitos:
1. O solo, quando não impermeabilizado, pode ter uma alta 1. O solo, quando não impermeabilizado, pode ter uma alta 
capacidade de absorção
2. Dentro da cidade, em áreas adequadas, podem-se criar 
reservatórios a céu aberto que permitam que a água da 
chuva seja despejada nas galerias e corpos de água 
durante um intervalo maior de tempo, diminuindo o 
impacto das chuvas muito intensas e, em geral muito 
curtas
Ocupação da parte 
central de futuras 
avenidas com canais 
abertos. Como o 
tráfego inicialmente é tráfego inicialmente é 
baixo, otimiza-se o 
simultaneamente (1) o 
pavimento do sistema 
viário; (2) o custo do 
sistema de drenagem 
pluvial
66..11 -- OrigemOrigem ee evoluçãoevolução dodo problemaproblema
� A urbanização caótica + uso inadequado do solo = redução da
capacidade de armazenamento natural dos deflúvios;
� Solução histórica do problema da perda do armazenamento
natural = aumento da velocidade dos escoamentos com obras denatural = aumento da velocidade dos escoamentos com obras de
canalização;
� A aceleração dos escoamentos trouxe o efeito de transferir para
jusante o problema de redução de espaços naturais. Quanto
menor o tempo de concentração, maior o pico da vazão a
jusante;
� Conseqüência = inundação em áreas que anteriormente não
sofriam tais problemas, visto que a ocupação urbana nos vales
normalmente se desenvolve no sentido de jusante para montante.
� A resposta normalmente ditada pelos planos diretores de
drenagem tem sido recomendar a construção de mais obras de
galerias e canalizações; estas acabam por sobrecarregar rios egalerias e canalizações; estas acabam por sobrecarregar rios e
córregos que ainda têm alguma capacidade de absorção dessas
sobrecargas ou então afetam populações mais periféricas.
Esse cenário demonstra a importância do planejamento integrado e
abrangente dos sistemas de drenagem urbana e expõe os conflitos,
aos quais o planejador deve dar respostas apropriadas.
66..22 -- BasesBases metodológicasmetodológicas parapara oo planejamentoplanejamento dada drenagemdrenagem urbanaurbana
O planejamento de drenagem deve ser entendido como parte de um
abrangente processo de planejamento urbano e, portanto, coordenado
com os demais planos, principalmente os de saneamento básico (água e
esgoto), uso do solo e transportes.
Um plano de drenagem deve delinear objetivos como:
�manter as regiões ribeirinhas ainda não urbanizadas em condições que
minimizem as interferências com a capacidade de escoamento e
armazenamento do talvegue;armazenamento do talvegue;
�reduzir gradativamente o risco de inundações a que estão expostas
pessoas e propriedades;
�reduzir o nível existente de danos por enchentes;
�assegurar que os projetos de prevenção e correção sejam consistentes
com os objetivos gerais do planejamento urbano; minimizar problemas
de erosões e assoreamentos; e
� incentivar a utilização alternativa das águas de chuvas coletadas, para
uso industrial, irrigação e abastecimento.
66..22 -- BasesBases metodológicasmetodológicas parapara oo planejamentoplanejamento dada drenagemdrenagem urbanaurbana
Para tanto, é precisodispor de critérios gerais de projeto, operação e
manutenção.
Também são importantes:
�dados físicos da bacia, hidráulicos, hidrológicos, de uso e ocupação da
área em estudo,área em estudo,
�dados de qualidade d’água (pontuais e difusos),
�regulamentação para a aprovação de projetos no âmbito da bacia
(escopo mínimo, eficiências, custos e aspectos ambientais),
�planos de financiamento (agências internacionais, recursos locais), e
�políticas fiscais (taxas de melhoria, descontos para incentivar práticas
de conservação, etc)
66..33 -- MedidasMedidas dede controlecontrole
As medidas de controle são medidas de correção e /ou prevenção que visam
minimizar os danos das inundações e são classificadas, de acordo com sua
natureza, em medidas estruturais e medidas não estruturais.
As medidas estruturais correspondem às obras que podem ser implantadas
visando à correção e/ou prevenção dos problemas decorrentes de enchentes.
As medidas não estruturais são aquelas em que se procura reduzir os danos
ou as conseqüências das inundações, não por meio de obras, mas pela:ou as conseqüências das inundações, não por meio de obras, mas pela:
�introdução de normas, regulamentos e programas que visem, por exemplo,
ao disciplinamento do uso e ocupação do solo,
�à implementação de sistemas de alerta e à conscientização da população
para a manutenção dos dispositivos de drenagem.
Dentro de um planejamento consistente das ações de melhoria e controle dos
sistemas de drenagem urbana, deve estar prevista uma combinação
adequada de recursos humanos e materiais, e um balanceamento
harmonioso entre medidas estruturais e não estruturais.
Medidas Estruturais
As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que podem ser
caracterizadas como medidas intensivas e extensivas.
As medidas intensivas, de acordo com seu objetivo, podem ser de quatro
tipos:
1. Aceleração do escoamento: canalização e obras correlatas;
2. Retardamento do fluxo: reservatórios (bacias de detenção/retenção),
restauração de calhas naturais;restauração de calhas naturais;
3. Desvio do escoamento: túneis de derivação e canais de desvio;
4. Ações individuais visando a tornar as edificações à prova de enchentes.
Por sua vez, as medidas extensivas correspondem aos pequenos
armazenamentos disseminados na bacia, à recomposição de cobertura vegetal
e ao controle de erosão do solo, ao logo da bacia de drenagem.
Medidas Não Estruturais
Em contraposição às medidas estruturais, que podem criar uma sensação de
falsa segurança e até induzir à ampliação da ocupação das áreas inundáveis,
as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com
horizontes mais longos de atuação.
As ações não estruturais procuram disciplinar a ocupação territorial e o
comportamento das pessoas e atividades econômicas.
Considerando aquelas mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser
agrupadas em:
1. Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;
2. Educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo;
3. Seguro-enchente (riscos associados às cheias - exigidos para edificações
em determinadas áreas);
4. Sistemas de alerta e previsão de inundações.

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