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Direito Tributário I

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3º BIMESTRE
DIREITO TRIBUTÁRIO I
O sistema tributário brasileiro é rígido.
Os princípios constitucionais tributários são limitações do poder de tributar conferidos aos entes políticos pelo Estado. Outras formas de limitação são as imunidades tributarias. 
Competência tributária, é uma competência positiva, é uma competência legislativa plena.
Poder de instituir (competência essencial)
Poder de cobrar, fiscalizar, arrecadar (elemento decadencial), isso é capacidade tributária ativa.
A competência essencial é indelegável, pois é atribuída pela CF. Já a capacidade tributária ativa pode ser delegável.
Competência negativa são as imunidades, é uma limitação. 
				Competência tributária é diferente de capacidade tributária ativa
SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO – ARTIGOS 145 ATÉ 162 DA CF
Podemos trabalhar com o direito de tributar com os direitos fundamentais. O título VI da CF trata da tributação e do orçamento, o título VIII trata da ordem econômica e financeira. 
Tributo é o fundamento. Todo direito tributário é construído através do tributo. Quem para e para quem? Era considerada uma relação de poder, mas hoje é considerada uma relação jurídica, entre o Estado que tem o poder e os contribuintes que pagam. Quem constituir cobra, o Estado. O tributo comporta algumas espécies, os impostos, as taxas. A CF trás os traços característicos de cada tributo. 
Os impostos são tributos não vinculados, portanto, cada ente político tem uma competência, como a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios. 
O direito tributário estuda somente a entrada de dinheiro aos cofres públicos por meio da arrecadação dos tributos, e no direito financeiro, o jeito que gasta essa arrecadação. 
PRINCÍPIOS
O artigo 1º da CF fala dos princípios fundamentais, principalmente do princípio da cidadania. Alguns princípios fundamentais constitucionais pertinentes são os artigos do 1º ao 4º. Dos direitos e garantias fundamentais é o artigo 5º, é importantíssimo. 
Os artigos 18 a 22, 24 e 25, 29, 30, 32, 37 e 43 falam da organização do Estado. 
Da organização dos poderes são os artigos 48, 49, 51, 52, 59 a 64, 68, 84, 85, 92, 95, 96, 102, 105, 108, 109, 125 e 128.
Da tributação e do orçamento é artigo 145 a 156 e 167.
Da ordem econômica e financeira são 170, 173, 174, 175, 177, 182 e 184.
Da ordem social são 195, 201 e 212.
Das disposições constitucionais gerais 236, 237, 239 e 240. 
Das disposições constitucionais transitórias (ADCT) são 10, 11, 13, 14, 15, 16, 25, 27, 33, 34, 40, 41, 56, 57, 59, 66, 71 a 76, 79 a 82, 84, 85, 88, 90, 91, 93 e 94. 
 
TEMAS FUNDAMENTAIS FISCAIS
Previsão de regra matriz de incidência é o traço característico de cada tributo. Conseguimos identificar o conceito de tributo na CF. O tributo é gênero e há 05 espécies tributárias. As regras matrizes seriam hipóteses de incidência constitucional, para verificar se o imposto é tributo ou taxa, é uma relação com o contribuinte. No imposto a regra matriz de incidência relaciona-se com o contribuinte, por exemplo, se o contribuinte faz circular mercadorias (ICMS). 
Todas as CF devem trazer a previsão de regra matriz de incidência. Os tributos devem estar previstos na CF.
Uma regra natural da regra matriz é a classificação dos tributos, que são: impostos, taxas, empréstimo compulsório, contribuições de melhorias e contribuições especiais e/ou sociais.
A repartição de competências é onde o CF distribui as competências, ela lança um dever de casa para cada um dos entes políticos. Compete a União prestar serviços públicos de interesse geral, ao passo que compete aos Municípios prestar serviços públicos de interesse local, e o que não for da União e nem dos Municípios é do Estado. 
A quem compete instituir e cobrar determinado tributo? E com quem fica a receita tributária? É com quem arrecadou? Não pode instituir tributo quem quer, somente quem a CF confere poder. 
O que é competência tributária (artigo 6º CTN)? É o poder outorgado aos entes políticos pela CF onde possibilita a eles de instituir e cobrar tributos. A competência tributária tem 02 elementos, o essencial relacionado à competência legislativa plena, é a possibilidade de editar uma lei criando um tributo, é o poder de instituir e o decorrencial que decorre do essencial, quem institui o tributo pode cobrar, fiscalizar, arrecadar, editar normas, etc. Quem tem esse poder pode passar para outro ente, basta que a lei estabeleça isso, por exemplo, tributo da União ser passado para o Município. 
O essencial não pode ser passado para outro ente, somente o decorrencial pode. Somente o Município pode instituir IPTU, pois a CF conferiu competência privativa a eles, se deixar de fazer o Estado não pode fazer/cobrar. Se quiser mudar a competência de alguns impostos, é necessária uma nova CF. O elemento essencial é indelegável e o decorrencial é delegável e quando isso ocorre diz que se delega a capacidade tributária ativa a outro ente. 
A competência se dá a nível constitucional e a capacidade se dá a nível inconstitucional. A CF distribui a competência, mas trás um freio limitando, é a história de que a CF dá com uma mão e tira com a outra. 
A característica principal da competência tributária é que ela é indelegável, salvo de arrecadar, fiscalizar, etc, podemos entender na leitura do artigo 7º do CTN que é delegável, mas não é. 
O caput do artigo 7º da entender que pode ser delegável a outros entes políticos, mas pode ser delegável a entes privados (só pode arrecadar e fiscalizar) e pessoas físicas, que tem capacidade tributária, não plena, por exemplo, notório, pessoa física de que trabalha no cartório.
Os princípios e as imunidades compõem as limitações do poder de tributar. São estabelecidos limites no poder de tributar, que são importantes. Do artigo 1º ao 4º é a espinha dorsal da CF, são os fundamentos. 
ENTRADA EM VIGOR DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Onde identificamos a vigência da lei?Ao final da lei, e se não estiver falando estará na ADCT (Ato de Disposições Constitucionais Transitórias). Nossa CF foi promulgada no dia 05 de outubro de 1988. 
EC nº 03: previsão da substituição tributária, nova disciplina aos impostos estaduais.
EC nº 29/00: nova disciplina ao IPTU, artigo 156, parágrafo 1º. 
EC nº 33/01: nova disciplina às contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (artigo 129, parágrafo 2º e artigo 155).
EC nº 39/02: possibilidade de o município instituir contribuição para custeio de iluminação pública.
EC nº 42/02: princípio da anterioridade nonagesimal, artigo 150, III, C e disciplina do IPTU, artigo 153, parágrafo 4º. 
INTERESSE PÚBLICO
O Estado tem como objetivo atingir o interesse público, ou seja, o bem comum. O interesse público hoje deve ser visto como supremacia dos direitos fundamentais e democracia. Quando o interesse privado se choca com o interesse público, o que prevalece é o público. Interesse público é encampado e positivado. O artigo 1º da CF fala dos fundamentos da República, é a âncora do ordenamento jurídico brasileiro c/c o artigo 3º que fala dos objetivos fundamentais da República. Com isso, o Estado tem que realizar o interesse público. Em 1987 houve uma identificação que a sociedade não era como deveria ser, por esse motivo o legislador constituinte percebeu a “doença” que o Brasil enfrentava e instituiu normas para melhoras. 
Um dos princípios norteadores dos tributos é a solidariedade, é para o Estado redistribuir o dinheiro, se há má distribuição é outro assunto. 
O Estado com o artigo 3º tem uma linha a seguir. Para implementar políticas públicas é necessário legislação infraconstitucional. As políticas públicas visam satisfazer as necessidades públicas básicas, o Estado precisa desenvolver uma atividade financeira. Por isso há uma ligação entre direito tributário e financeiro. Dentro da atividade financeira o orçamento público é o instrumento fundamental da atividade financeira do Estado. Para ele implementar aspolíticas públicas precisa desenvolver uma atividade financeira, ou seja, precisa de recursos e precisa gastar esses recursos. Mas, antes de gastar, ele tem que gerir. Por isso o orçamento é a peça chave da atividade financeira do Estado. É composto por receitas e despesas, ou seja, entrada de recurso dos cofres públicos e saída do dinheiro dos cofres públicos. Dentro dessas receitas estudamos as originárias, o Estado explora seus bens como se fosse particular, derivada, aquela que ele faz derivar a receita de cada um, o foco principal dessa é a receita tributária e as transferidas. 
Para estudar a receita tributária temos que focar no tributo, que é o objeto de estudo e as relações que estabelece de quem pagam e de quem recebem. Essas relações são objeto de estudo do direito tributário. A necessidade é de estabelecer limite.
O interesse público é indisponível, ou seja, não se há disponibilidade de fazer acordo com o particular, o princípio da isonomia das pessoas políticas, cada ente tem sua autonomia, a supremacia do interesse público e a indisponibilidade, o Estado não pode intransigir a cerca do interesse público. Esses princípios são inexpressos. 
Os fundamentos e objetivos do Estado é seguir a linha, que são os interesses públicos. 
Supremacia do interesse público o que é? Não se confunde com interesse do Estado (conceito negativo). O interesse do Estado não é interesse o público, pois não é só o Estado que visa promover o interesse público. Os terceiros setores visam. Não se confunde com o interesse da administração pública, ou seja, se o Estado tem dívida, tem pagar ou do interesse do aparato estatal, é a estrutura do Estado, e não se confunde com o interesse do agente público, isso não é interesse público. Temos que filtrar para chegar ao que significa a supremacia do interesse público, é um princípio inexpresso. 
							FEDERATIVO
	PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS	REPUBLICANO
							LEGALIDADE
							IRRETROATIVIDADE DAS LEIS
							UNIVERSALIDADE DA JURISDIÇÃO
							DEVIDO PROCESSO LEGAL E AMPLA DEFESA
							DIREITO DE PRIÇÃO
							DIREITO DE PROPRIEDADE
							IGUALDADE
Um princípio muito importante é o princípio da supremacia constitucional, todo direito tem que ser estudado e interpretado à luz da CF. Nós temos esses alicerces que relacionam direta e indiretamente com a tributação. 
Princípio federativo, a República Federativa do Brasil, artigo 1º da CF. A forma de federativa garante a autonomia de cada ente político, cada um tem atribuições constitucionais estabelecidas. Para atender essas atribuições o Estado precisa de recursos. É cláusula pétrea previsto no artigo 60, parágrafo 4º. As reformas tributárias possíveis são aquelas que não afrontam o pacto federativo. Todo ente político tem que satisfazer os interesses públicos, as necessidades públicas básicas, mas cada um tem sua atribuição e competência. Esse pacto foi feito pelos entes políticos. Garante autonomia dos entes políticos. 
Princípio republicano é coisa do povo. Relacionado ao Estado Republicano a rés pública. A característica fundamental é que os gestores da coisa pública. O dinheiro movimentado é público, do povo. Carraza diz que “República é o tipo de governo fundado na igualdade formal das pessoas em que os detentores do poder político exercem-no em caráter eletivo, representativo, transitório e com responsabilidade”. 
Princípio da legalidade (artigo 5º, II, CF), relacionada com a anuência do povo. O povo tem que anuir sobre os tributos que irão pagar. Vivemos num sistema representativo, elegemos representantes para falar em nosso nome, seria o mesmo que outorgar uma procuração. Nada que for proibido poderá ser feito. É importante, pois vão aquecer com que vamos pagar e concordar com a forma que o Estado irá gastar. Não há tributo sem lei que possa instituir. Antigamente o tributo era decretado, hoje é o povo que elege os representantes. Para criar uma lei, faz-se um projeto e envia ao Congresso Nacional para nós, através dos nossos representantes aceitarem ou não. 
Princípio da irretroatividade das leis (artigo 5º, XXXVI), ideia da segurança jurídica, a lei não pode retroagir, a lei tem que resguardar o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido. É muito importante. A lei tributária não pode retroagir, salvo no que concerne multas menos gravosas para beneficiar o contribuinte. Tem que permanecer a lei tributária mais benigna. 
Princípio da universalidade de jurisdição (artigo 5º, XXXV), em todas as esferas, em todo território nacional. Não se admite o Tribunal de Exceção. Estudamos no direito financeiro o Tribunal de Contas da União (TCU), que tem uma missão de emitir parecer sobre as contas, e se forem rejeitadas podemos recorrer ao judiciário, pois a CF não permite o Tribunal de Exceção. 
Devido processo legal e ampla defesa (artigo 5º, LIV e LV), são fundamentais. O Estado quando esta apurando o valor devido do tributo utiliza-se de um ato (artigo 142 do CTN) administrativo para identificar o contribuinte, quem deve o tributo, por que tem que pagar e para que. Esse artigo responde as questões tributárias. Esse ato de lançamento é obrigatório sob pena de responsabilidade funcional. Há exceções. A ideia é de que o Estado com base nas informações do contribuinte, ele calcula a alíquota e aplica e chega ao valor do imposto. São relatórios. O carne do IPTU chama notificação de lançamento, é obrigatório chegar ao sujeito passivo, que é aquele que irá pagar. Isso garante o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório, o fisco tem que abrir um processo administrativo para poder cobrar, ele precisa de um título executivo para que possa promover a execução fiscal. 
Decadência se fala quando o crédito não foi ainda constituído, e somente é constituído quando há lançamento ao contribuinte, daí fala-se em crédito prescricional. Fala-se em prescrição para propositura da ação de execução fiscal, e decadência quando não é constituído o lançamento. 
								 PAGAR O CRÉDITO
É FEITO LANÇAMENTO NOTIFICAÇÃO AO CONTRIBUINTE				ABRE VISTA AO FISCO
							 IMPUGNAR CRÉDITO
O recurso do contribuinte pode ser negativo ou positivo. Quando é negativo ocorre que ele é notificado para pagar, e se o mesmo não pagar no prazo estabelecido, vai para o setor de dívida ativa e enseja o título executivo extrajudicial, que vai para os procuradores do ente político abrir processo de execução fiscal. CDA é o titulo executivo extrajudicial para ajuizar ação. 
Direito de petição (artigo 5º, XXXIV, “a” e “b”), muitas vezes o contribuinte não tem documento claro dos seus direitos. Peça-se a petição como um documento, é muito importante requerer essa petição, certidão. É uma garantia do cidadão que passa a ser vista. Existe a possibilidade de sanção, desapropriação de imóvel urbano por não utilização da função social (artigo 182, parágrafo 4º da CF). 
Princípio da igualdade (artigo 5º, caput, da CF) igualdade para todos, também se aplica e inspira outros princípios tributários. No Estado Democrático de Direito essa relação jurídica tributária pode ser instituída, a CF dá com uma mão poderes e tira com outra, é um freio, uma limitação. 
Esses princípios formam o Código de Defesa do Contribuinte, são os princípios que limitam a função do Estado.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
Princípio da legalidade (artigo 150, I, da CF), o Estado não pode aumentar o tributo sem lei. O princípio da legalidade na matéria tributária é a reserva legal. Nós contribuintes num sistema representativo estamos concordando com o Estado de instituir os tributos. Há legalidade administrativa e reserva legal, pode ser absoluta ou relativa. Absoluta exige a lei, qual lei é exigida? É a prevista nos instrumentos normativos indicados no artigo 59 da CF. A lei ordinária é que trás o tributo, ela cria. O legislador constituinte originário deixe que crie tributo por lei complementar, e às vezes por medidas provisórias. Relativa ela faculta o estabelecimento de regras,nos limites e nas condições previstas em lei através de instrumentos infralegais. A lei em geral tem pelo menos 03 elementos:
Hipótese: IPTU se for dono de imóvel
Mandamento: pague o IPTU
Sanção: não pagou no prazo estabelecido, multa de 10%. 
A hipótese de incidência faz com que o legislador preocupa-se com o fato gerador. Dentro da hipótese há alguns elementos: objetivos, é o núcleo, o subjetivo, são os sujeitos da obrigação, ativo e passivo, quantitativo ou valorativo, normalmente a lei utiliza-se da base de cálculo e da alíquota, leva em capacidade contributiva do contribuinte e a outra é o percentual. 
PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR
Princípio da discriminação constitucional de rendas (partilha de competência), quando o constituinte faz a partilha ele já esta fazendo a limitação, ou seja, o ente que não pode fazer o tributo, não pode instituí-lo. A distribuição de competência ou partilha já constitui uma limitação constitucional fundamental. As competências podem ser: privativa, comum, residual e extraordinária. A primeira trata de quando o legislador outorga competência para algum ente político instituir o tributo, é somente a ele e a nenhum mais, por exemplo, município instituir IPTU (artigo 156 da CF). O que concerne aos impostos, cada ente político tem competência privativa. A segunda é comum, é aquela igual a todos os entes políticos, por exemplo, instituição de taxas e contribuições de melhorias. A terceira é quando a União detém, artigo 154, I, da CF, pode ser considerada uma subespécie da privativa inclusive. A quarta fala da exclusividade da União também, artigo 154, II, da CF. 
Princípio da legalidade (artigo 150, b, III, da CF, 5º, II, da CF, artigo 97 do CTN, artigo 153, parágrafo 1º do CTN), 
Princípio da anterioridade (artigo 195, parágrafo 7º da CF, artigo 150, parágrafo 1º da CF), esta intimamente relacionados à segurança jurídica juntamente com o princípio da irretroatividade. Tributo majorado só poderá ser exercido no 1º dia do ano do exercício seguinte, pelo menos 90 dias, respeitando o princípio da irretroatividade. A exceção desse princípio esta no artigo 150, I, da CF. 
As exceções aos princípios da anterioridade do exercício financeiro (art. 150, III, "b", CF) e nonagesimal (art. 150, III, "c"), conforme disposto no § 1º do art. 150, CF:
O princípio da anterioridade do exercício financeiro não se aplica aos impostos sobre: (a) II - importação de produtos estrangeiros (art. 153, I); (b) IE - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (art. 153, II); (c) IOF - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores mobiliários (153, V); e (d) IExt. G - imposto extraordinário de guerra (art. 154, II). Também não se aplica ao empréstimo compulsório instituído para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, I), nem às contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) relativas às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (art. 177, § 4º).
 O princípio da anterioridade nonagesimal não se aplica: (a) ao II; (b) IE; (c) IR - renda e proventos de qualquer natureza (art. 153, III); (d) IOF (art. 153, V); (e) I Ext. G (154, II); (f) empréstimo compulsório (art. 148, I). E também não se aplica à fixação da base de cálculo do imposto sobre propriedade de veículos automotores - IPVA (art. 153, III) e do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (art. 156, I).
Não se esqueçam de fazer a identificação das exceções pela análise da própria CF (art. 150, § 1º, art. 177, § 4º e art. 195, § 6º - contribuições sociais para o INSS).

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