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DP NP1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL SUB

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA PENDENTE (DP)
EDUCAÇÃO AMBIENTAL (OPT)
SÃO PAULO
2017
VIVIANE MOREIRA BRIGUENTI
ra B882140
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA PENDENTE (DP)
EDUACAÇÃO AMBIENTAL (OPT)
P2
A disciplina pendente apresentada como exigência para a conclusão do 3º semestre, da disciplina Administração Financeira do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista.
Orientador: Prof.º(Mestre) MAURICIO NARCISO.
SÂO PAULO
1. INTRODUÇÃO
	Neste trabalho abordaremos os conteúdos disponibilizados no conteúdo programático do curso de Ciências Contábeis. A realização do trabalho para o cumprimento da DP será feita em duas etapas P1 e P2.
	O surgimento de problemas socioambientais como ameaçadores à sobrevivência da vida na Terra é um fenômeno relativamente novo para a humanidade. A medida em que o ser humano se distanciou da natureza passou a encará-la, não mais como um todo em equilíbrio, mas como uma gama de recursos disponíveis, capazes de serem transformados em bens consumíveis. 
	Em poucas décadas eram muitos os sintomas que indicavam que este modelo não era sustentável. Primeiro, os recursos naturais são finitos e insuficientes para alimentarem as crescentes demandas das sociedades de consumo. Segundo, o bem-estar sedutor e ilusório do consumo, só é vivido por uma pequena parcela da população humana, pois a maioria luta apenas para sobreviver, tendo que enfrentar, agora, os graves problemas ambientais causados pelo próprio modelo econômico. Finalmente, o ser humano é uma espécie entre milhares que depende do todo para sua sobrevivência neste planeta. É a única que tem esta consciência e o poder de intervir benéfica ou maleficamente no ambiente e portanto, sua responsabilidade é inigualável. 
	A educação ambiental surgiu como uma nova forma de encarar o papel do ser humano no mundo. Na medida em que parte de reflexões mais aprofundadas, a educação ambiental é bastante subversiva. Na busca de soluções que alteram ou subvertem a ordem vigente, propõe novos modelos de relacionamentos mais harmônicos com a natureza, novos paradigmas e novos valores éticos. Com uma visão holística e sistêmica, adota posturas de integração e participação, onde cada indivíduo é estimulado a exercitar plenamente sua cidadania. 
	
2. O QUE É A DEFINIÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3. HISTORIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
4. CONCEITOS BASICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
5. AGENDA 21
6. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
	As leis que tratam do meio ambiente no Brasil estão entre as mais completas e avançadas do mundo. Até meados da década de 1990, a legislação cuidava separadamente dos bens ambientais de forma não relacionada.
Com a aprovação da Lei de Crimes Ambientais, ou Lei da Natureza (Lei Nº 9.605 de 13 de fevereiro de 1998), a sociedade brasileira, os órgãos ambientais e o Ministério Público passaram a contar com um mecanismo para punição aos infratores do meio ambiente.
	A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. “Uma das maiores inovações foi apontar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras da infração”.
	Para ela, no entanto, mais do que os avanços representados pela lei, o Brasil carece de mecanismos de fiscalização e apuração dos crimes. “O País possui um conjunto de leis ambientais consideradas excelentes, mas que nem sempre são adequadamente aplicadas, por inexistirem recursos e capacidades técnicas para executar a lei plenamente em todas as unidades federativas”, explica.
Tanto o Ibama quanto os órgãos estaduais de meio ambiente atuam na fiscalização e na concessão de licença ambiental antes da instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí-lo ou degradá-lo.
	O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás da plataforma continental. Os estados cuidam dos licenciamentos de menor porte.
6.1. TIPOS DE CRIMES AMBIENTAIS
	De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, eles são classificados em seis tipos diferentes:
Crimes contra a fauna: agressões cometidas contra animais silvestres, nativos ou em rota migratória.
Crimes contra a flora: destruir ou danificar floresta de preservação permanente mesmo que em formação, ou utilizá-la em desacordo com as normas de proteção.
Poluição e outros crimes ambientais: a poluição que provoque ou possa provocar danos a saúde humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora.
Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: construção em áreas de preservação ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.
Crimes contra a administração ambiental: afirmação falsa ou enganosa, sonegação ou omissão de informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou autorização ambiental.
Infrações administrativas: ações ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
 
7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUA INTERDISCIPLINARIDADE
	A Interdisciplinaridade constitui-se quando cada profissional faz uma leitura do ambiente de acordo com o seu saber específico, contribuindo para desvendar o real e apontando para outras leituras realizadas pelos seus pares. O tema comum, extraído do cotidiano, integra e promove a interação de pessoas, áreas, disciplinas, produzindo um conhecimento mais amplo e coletivizado. As leituras, descrições, interpretações e análises diferentes do mesmo objeto de trabalho permitem a elaboração de um outro saber, que busca um entendimento e uma compreensão do ambiente por inteiro. O termo Interdisciplinaridade não possui ainda um sentido único e estável, pois se trata de novas acepções cuja significação nem sempre é a mesma e cujo papel nem sempre é compreendido da mesma forma. 
	Intenciona-se então, a elucidação de seu significado, não questionando certos significados ou procurando um significado particular, mas visualizando numa análise geral, algumas vertentes conceituais, para se chegar a um posicionamento pessoal. 	A ação interdisciplinar estabelecerá, junto das práticas ambientais e do desenvolvimento do trabalho didático-pedagógico, a transmissão e reconstrução dos conteúdos disciplinares, experimentando a transformação do diferente em relação ao outro. A interdisciplinaridade não se trata de simples cruzamento de coisas parecidas, trata-se, de Constituir e Construir diálogos fundamentados na diferença, amalgamando concretamente a riqueza da diversidade.
	Para nos aproximarmos da condição de efetivação da Interdisciplinaridade, devemos desenvolver alguns sentidos, pressupondo um treino na arte de entender, sentir e esperar, um desenvolvimento no sentido de criação e imaginação que são eles: Fronteira, Atitude, Identidade, Olhar, Humildade, Mudança, Ponte, Contextualização e Coerência. Sentidos esses, que se refere a vários aspectos formais e não formais da Interdisciplinaridade, sendo então uma decorrência natural da própria origem do ato de conhecer, necessária se faz num plano mais concreto para sua formalização, e assim interagir esses conceitos para sua efetivação. Porém, essa interação não deve ser buscada apenas em nível de integração de conteúdo, mas sim em nível de integração de conhecimentos parciais, específicos como os acima, buscando sempre uma visão de conhecimento local e global. 
	A Interdisciplinaridade pressupõe basicamente:
(...) uma intersubjetividade, não pretende a construção de uma supervivência, mas uma mudança de atitude frente ao problema do conhecimento, uma substituição da concepção fragmentária para a unitária do ser humano. (FAZENDA, 2002, p. 40). 
	A Interdisciplinaridade é umtermo utilizado para: 
(...) caracterizar a colaboração existente entre disciplinas diversas ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência (Exemplo: Psicologia e seus diferentes setores: Personalidade, Desenvolvimento Social etc.). Caracteriza-se por uma intensa reciprocidade nas trocas, visando um enriquecimento mútuo. (FAZENDA, 2002, p. 41).
	A abordagem interdisciplinar pretende superar a fragmentação do conhecimento. Entretanto, esse é um importante viés a ser perseguido pelos educadores ambientais, onde se permite, pela compreensão mais globalizada do ambiente, trabalhar a interação em equilíbrio dos seres humanos com a natureza. 
Dentro da generalização do discurso educacional presente na sociedade, escolher a concepção de educação que referenciará a prática educativa e interdisciplinar é uma decisão eminentemente política a ser tomada pelos educadores: 
(...) a educação ambiental deve ser uma concepção totalizadora de educação e que é possível quando resulta de um projeto político pedagógico orgânico, construído coletivamente na interação escola e comunidade, e articulado com os movimentos populares organizados comprometidos com a preservação da vida em seu sentido mais profundo. Garcia (apud GUIMARÃES, 2000, p. 68). 
	As práticas em Educação Ambiental requerem de maneira muito cuidadosa, fundamentação conceitual, para isso é preciso dar extensão às análises conceituais, para que as práticas, guiadas pelos mesmos conceitos, sejam efetivamente amplas, profundas e sofisticadas, tornando seus objetivos, e possíveis resultados, eventos sólidos, capazes de fazer frente a antigas leituras e conceitos, bem como transformá-los. 
8. O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	Desde os anos 70 do século passado quando as preocupações com o meio ambiente ganharam destaque nas agendas dos governos e empresas, diversas conferências e congressos internacionais, tratados, documentos legais e publicações estabeleceram conceitos sobre a educação ambiental, sempre na perspectiva da formação da cidadania e da capacitação de recursos humanos para a intervenção transformadora das relações da sociedade com o meio ambiente socialmente construído. Seguem-se alguns destes conceitos.
	Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
	A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambienta.
	A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superada à dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.
	A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida.
	Consideramos que a educação ambiental para uma sustentabilidade equitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relações de interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário.
	A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e corresponsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.
	A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa.
	A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública
9. PROJETO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	A “Agenda 21” é um documento lançado na ECO92 (ou Rio92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD – realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro), que sistematiza um plano de ações com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável.
	Durante dois anos governos e entidades de diversos países contribuíram com propostas para a criação deste plano de ações para concretizar o ideal de desenvolver sem agredir ao meio ambiente.
	A inovação trazida por essa agenda foi colocar em primeira ordem o que geralmente costumava ficar sempre em último lugar quando o assunto era desenvolvimento: o meio ambiente. Até então, todas as políticas de desenvolvimento visavam sempre o crescimento econômico legando ao último lugar a preocupação com o futuro ambiental do planeta, isso quando ainda se atribuía alguma preocupação a este assunto.
	A partir de então, 179 países assumiram o compromisso de contribuir para a preservação do meio ambiente.
	Composta por quarenta capítulos, a Agenda 21 é um instrumento de planejamento participativo onde se admite de forma explícita a responsabilidade dos governos em impulsionar programas e projetos ambientais através de políticas que visam a justiça social e a preservação do meio ambiente. Entretanto, a Agenda pode (e deve) ser implementada tanto pelos governos quanto pela sociedade, concretizando o lema da ECO92: “pensar globalmente, agir localmente”.
	A implementação local da Agenda 21 (Agenda 21 locais, citada no capítulo 28 da Agenda 21 global) se baseia no princípio de que as mudanças não podem ser realizadas somente “de baixo para cima”, como uma imposição. Isso porque as pessoas tendem a se preocupar apenas com as mudanças que afetam diretamente suas vidas e estejam ligadas diretamente as suas necessidades. Além do que, é também, uma forma de agilizar o processo, uma vez que, uma população envolvida passará a exigir mais de seus governantes.
	A Agenda 21 Brasileira começou a ser criada em 1996 pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). Cerca de 40.000 pessoas contribuíram para a criação da Agenda21 brasileira que começou a ser implantada em 2003.
	Entre as conquistas da Agenda 21 no Brasil podemos citar a criação de Agendas 21 nos municípios, a ampliação da CPDS através do Decreto Presidencial de 03 de fevereiro de 2004, a formação de gestores municipais e ONG’s em todo o país e sua inclusão no Plano Plurianual do Governo Federal (PPA) com o objetivo de assegurar a implementação das ações prioritárias da Agenda 21 brasileira, a instalação de Fóruns locais de desenvolvimento sustentável, além de estimular e acompanhar a elaboração e implementação de planos locais de desenvolvimento sustentável por meio das Agenda 21 locais e desenvolver um método de avaliação e monitoramento do Programa Agenda 21 Locais.
6. EXERCICIOS
1-) Analise as afirmações abaixo sobre a Conferência de Tbilisi e o Nosso Futuro Comum: 
A Conferência de Tbilisi foi uma reunião internacional que de fato revolucionou a EA foi a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, promovida pela UNESCO e realizada em Tbilisi, na Geórgia em 1977. Embora o evento fosse governamental, participantes não-oficiais se fizeram presentes, marcando posições e interferindo nas discussões. Conseguiram grandes avanços e estratégias e pressupostos pedagógicos foram adicionados aos seus documentos.
A declaração final de Tbilisi estabelece os princípios orientadores da EA e remarca seu caráter interdisciplinar, crítico, ético e transformador. Anuncia que a EA deveria basear-se na ciência e na tecnologia para a tomada de consciência e adequada compreensão dos problemas ambientais, fomentando uma mudança de conduta quanto à utilização dos recursos ambientais.
Em 1983, por decisão da Assembleia Geral da ONU, foi criada a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD. Presidida pela então primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, tinha como objetivo analisar a interface entre a questão ambiental e o desenvolvimento e propor um plano de ações. Essa Comissão, chamada de Comissão Brundtland, circulou o mundo e encerrou seus trabalhos em 1987, com um relatório chamado “Nosso Futuro Comum”. E é nesse relatório que se encontra a definição de desenvolvimento sustentável mais aceita e difundida em todo o Planeta: “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”. 
	Com relação às afirmações acima podemos afirmar:
Resposta:
As questões I, II e III estão corretas	
2 -) Analise as afirmações abaixo sobre a posição brasileira em relação a Educação Ambiental: 
Na a década do “milagre brasileiro” e os investimentos governamentais em grandes obras eram consideradas prioritários, a rodovia Transamazônica, a Ponte Rio - Niterói, a Usina de Energia Nuclear de Angra, entre outros, ampliavam a infraestrutura que, por sua vez, possibilitava o crescimento desenfreado que exigia ainda mais infraestruturas de base. Novas estradas, novos portos, novas fronteiras agrícolas, imensos conjuntos habitacionais e assim consecutivamente. Não era de se estranhar, portanto que, diante das discussões em Estocolmo, os representantes brasileiros não tenham reconhecido a gravidade dos problemas ambientais. 
Mesmo enfrentando discordâncias, a Conferência de Estocolmo representou um avanço nas negociações mundiais e tornou-se o marco para o entendimento dos problemas planetários e para a emergência de políticas ambientais em muitos países, adotando o slogan “Uma Única Terra” e propondo a busca de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. No mesmo Plano de Ação, foi recomendado o desenvolvimento de novos métodos e recursos instrucionais para a Educação Ambiental e a capacitação de professores.
Paralelamente à Rio-92, o governo brasileiro, através do Ministério da Educação e Desporto – MEC organizou um workshop, no qual foi aprovado um documento denominado “Carta Brasileira para a Educação Ambiental”, enfocando o papel do estado, estimulando, em particular, a instância educacional como as unidades do MEC e o Conselho de Reitores
 
Com relação às afirmações acima podemos afirmar:
Resposta:
D - As questões I, II e III estão corretas
	
7. CONCLUSÃO
	Este trabalho procurou contribuir com o principal objetivo de analisar as concepções de graduandas em Pedagogia de uma Universidade particular do Estado de São Paulo, sobre Educação Ambiental. Procurando buscar descrever expectativas quanto as suas futuras práticas pedagógicas relacionadas a Educação Ambiental e identificar aspectos valorizados quanto à temática da Educação Ambiental. Assim, foi possível, a partir dos depoimentos das futuras professoras de Pedagogia, identificar duas principais tendências quanto a Educação Ambiental: Educação Ambiental mais conservadora e a Educação Ambiental mais crítica. Sendo neste grupo de alunas mais fortemente evidente a concepção de uma Educação Ambiental conservadora.
	Uma possível orientação, na busca por alternativa para a problemática acerca da crise socioambiental no presente século é, portanto, a Educação Ambiental. Sendo pela atuação e mediação de docentes, estes preocupados em superar concepções do homem como senhor da natureza e construir noções do ser humano como parte da natureza, interagindo harmoniosamente com esta, na busca por mudanças sociais, econômicas, culturais e ambientais, a partir de seus alunos e propagando-se pela escola, pelo bairro, pelo país e o finalmente pelo mundo com a construção de uma ética ambiental global.
8. REFERÊNCIAS
F FAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologias. 5.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002. 
GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embatel. Campinas, São Paulo: Papirus, 2000.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais/Secretaria da Educação Fundamental. 2ª Ed, Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
Gadotti, Moacir. Pedagogia da terra: ecopedagogia e educação sustentável. In: Torres, C.A. (org.). Paulo Freire y la agenda de la educación latino americana en el siglo XXI, (pp.81-132). Buenos Aires: Edições do CLACSO, 2001.

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