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* PROPRIEDADE: AQUISIÇÃO E PERDA * SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE EM GERAL: Pergunta-chave:o contrato, por si só, é capaz de transferir a propriedade de uma coisa (móvel ou imóvel)? Sistema romano: contrato, por si só, não transfere a propriedade tradição (entrega da coisa) ou usucapião. Sistema francês: contrato, por si só, transfere a propriedade das coisas. Ex1: compra e venda realizado o contrato, já se opera a transferência da propriedade (na França); * 3) Sistema alemão: toda a propriedade imobiliária previamente cadastrada. Se houver interesse das partes em transferir1º, análise do Acordo das condições do negócio pelo “juiz imobiliário”. Caso esteja tudo regular, celebra-se outro contrato Acordo de Transmissão (2º contrato), que será levado a registro. Dois contratos diferentes, que não se comunicam: o 1º para celebrar os termos de um negócio, e o 2º para operar a transferência e registrá-la maior segurança presunção absoluta de que o registro, e não simplesmente o contrato, transfere a propriedade. * 4) Sistema brasileiro: características mistas do sistema romano e do alemão; no Brasil, o registro faz prova relativa da propriedade o registro pode ser objeto de anulação (as propriedades não são/estão todas pré-cadastradas). No Brasil, contrato por si só, não transfere a propriedade. Esta se transfere pela tradição (quanto aos bens móveis influência romana) ou pelo registro/transcrição (quanto aos bens imóveis influência alemã). Presunção relativa de que o registro transfere a propriedade – art. 1245, §2º CC (cabe anulação). * REQUISITOS PARA SE ADQUIRIR A PROPRIEDADE: Capacidade para a prática do ato. Coisa passível de aquisição (há bens fora do comércio bens públicos, em regra - arts. 99 a 101 CC). Modo de aquisição: um ato jurídico (de livre vontade na atuação humana contrato) ou um fato jurídico (como a morte sucessão). * - Classificação dos modos de aquisição: A- aquisição originária ou derivada: - ORIGINÁRIA: não existe relação jurídica entre o atual proprietário e o anterior; - DERIVADA: existe relação jurídica entre atual e anterior proprietário. * Divergência doutrinária: para Caio Mário (minoritário): - ORIGINÁRIA: quando a propriedade aparece, pela primeira vez, nas mãos de uma pessoa (para Caio Mário, só ocupação, caça e pesca seriam aquisição originária); - DERIVADA: já houve outro proprietário antes. Reflexos práticos da divergência: - USUCAPIÃO: se for considerado modo originário de aquisição não há ITBI (maioria); se for considerado modo derivado há ITBI (Caio Mário). * STF (Moreira Alves): usucapião é modo originário não cabe ITBI ( maioria). B) Aquisição a título universal ou a título singular - A TÍTULO UNIVERSAL: adquire-se todo o patrimônio (universalidade) ou em uma quota-parte (fração ideal) deste. Ex: herança. - A TÍTULO SINGULAR: o novo proprietário substitui ou sucede o anterior em bens específicos e determinados de um patrimônio. Ex: legado; compra e venda. * C) Por ato inter vivos ou por ato mortis causa: - INTER VIVOS: pessoas envolvidas estão vivas; ex: compra e venda. - MORTIS CAUSA: a morte é a fonte de transmissão; ex: sucessão hereditária. * AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL (ARTS. 1238 A 1259): Modos de aquisição da propriedade imóvel: como se adquire esta no Brasil? 4 modos: 1- Transcrição (= registro): registro público imobiliário do título de transferência (contrato) no CRI. * 2- Acessão: acessão de imóvel a imóvel (formação de ilhas nos rios; aluvião; avulsão;álveo abandonado) e/ou acessão de móvel a imóvel (construções; plantações; semeaduras). 3- Usucapião. 4- Direito sucessório: herança. * TRANSCRIÇÃO (=REGISTRO): O mais importante, por ser o mais usado e comum. Há 4 tipos de registro público: 1- das pessoas naturais; 2- das pessoas jurídicas; 3- de títulos e documentos; 4- de imóveis (objeto de nosso estudo). Lei 6015/73, art. 1º, § 1º. * Brasil: - presunção relativa (cabe prova em contrário) de que o registro transfere a propriedade (influência alemã, com diferenças); - o contrato, por si só, ainda que público, não transfere a propriedade se comprou e não transcreveu a escritura pública, ainda não é o proprietário – art. 1245, § 1º CC “QUEM NÃO REGISTRA NÃO É DONO” - O que confere o direito de proprietário não é a escritura pública do contrato, mas o registro desta no C.R.I. * Sobre o registro: arts. 1245 a 1247 CC e parte da Lei 6015/73 (Registros públicos): art. 167 Lei 6015: o que será registrado no CRI. art. 1246 CC: eficácia do registro a partir da apresentação do título no CRI, com anotação do título (escritura) no protocolo (“livro obrigatório” do CRI). * Princípios fundamentais do registro público brasileiro: 1- Publicidade: premissa de que o registro é público qualquer pessoa pode pedir qualquer certidão de qualquer imóvel em qualquer CRI; presunção de conhecimento geral do conteúdo dos registros. 2- Legalidade: uma vez feito o registro, presunção (relativa) de regularidade formal. 3- Força probandi: através do registro é que se prova a situação verdadeira de um imóvel presunção relativa. * 4- Continuidade histórica: formação de uma cadeia sucessória de nomes, que não pode ser interrompida ou desvirtuada há uma linha lógica de titularidades sucessivas, que deve ser respeitada e obedecida. * TRABALHO EM GRUPO Ex: A compra imóvel de B, e celebram escritura pública de c.v. A vai registrar, o oficial do Registro fala que não pode, pois o último registro estava em nome de D, não de B (não pode romper a cadeia). Investigando-se, descobre-se que D morrera, e o imóvel ficara para seu filho C no formal de partilha. C devia a B,e celebrara com este contrato de dação em pagamentos, vinculando e transferindo seu imóvel a B,mas não tinham registrado a escritura da dação em pagamento (de C para B). Perguntas-trabalho: em atenção ao princípio da continuidade, há possibilidades de se regularizar a condição de A como proprietário legítimo do imóvel? Para tanto, o que seria necessário? * D C B A SUCESSÃO DAÇÃO EM PAGAMENTO COMPRA E VENDA Registro Continuidade histórica Está em nome de D: e aí? * Aquisição da propriedade imóvel: a) transcrição (registro) b) acessão c) usucapião d) direito sucessório * - Acessão: Modo originário de aquisição. Proprietário da coisa principal torna-se também o proprietário das coisas acessórias que aderiram àquela. 2 fundamentos: o acessório segue o principal x vedação ao enriquecimento ilícito. Acessões podem decorrer do trabalho do homem (“industriais”plantações ou construções) ou de fenômenos naturais (“físicas ou naturais”todas as outras). Problemas e conflitos: quando a coisa acrescida e o acréscimo a ela são de pessoas distintas. 3 modos de se dar a acessão (arts. 1248 a 1259): a) de imóvel a imóvel; b) de móvel a imóvel; c) de móvel a móvel. * A- Acessão de imóvel a imóvel – tipos: A1- formação de ilhas: surgimento natural de uma ilha entre propriedades; quem é o dono? regra básica: linha imaginária no meio do rio e propriedade às populações ribeirinhas. se estiverem entre a linha e uma margem: pertence aos ribeirinhos desta margem. se soltar “pedaço” de um braço de rio: continua a pertencer ao dono do terreno do qual se destacaram (ilhas móveis). A2- aluvião: acréscimo gradual de detritos que o rio vai depositando nas margens e se incorporam a estas: propriedade do terreno acrescido, sem indenização a quem tiver perdido. A3- avulsão: deslocamento brusco (violento) de uma porção de terras, que sai de uma propriedade e se incorpora a outra. proprietário desfalcado tem prazo de 01 ano para reclamar. novo dono deve devolver (se for possível) ou indenizar. A4- álveo abandonado: mudança do curso de um rio; propriedade das novas porções de terra seca: regra da linha imaginária também; sem indenização aos donos dos terrenos onde os rios abrirem cursos. * B- Acessão de móvel a imóvel (construções e plantações): mais importantes, por despertarem uma série de problemas. regra básica: tudo o que está plantado ou edificado pertence, em princípio, ao proprietário do terreno (presunção relativa) – arts. 1253 a 1259. situações: 1) Alfredo planta ou constrói em terreno próprio, usando semente ou material de Bernardo: art. 1254. 2) Alfredo planta ou constrói em terreno de Bernardo: art. 1255. plantação/construção de boa fé; plantação/construção de má fé; acessão de alto valor (exceção: o dono perde o terreno, se tiver havido boa fé; indenização judicial se não houver acordo). 3) Alfredo planta ou constrói, parte em seu terreno, parte invadindo terreno de Bernardo: se invadiu área menor 1/20 do terreno (art. 1258) de boa fé: adquire o solo invadido, com indenização da área perdida e da desvalorização da área restante; de má fé: adquire o solo invadido, pagando 10 x o valor de perdas e danos; se puder demolir a porção invasora, isto será feito. se invadiu área maior 1/20 do terreno (art. 1259) de boa fé: adquire, mas perdas e danos (valor do acréscimo gerado pela invasão, valor da área perdida e valor da desvalorização da área restante). * - Usucapião: Origem latina: usus + capere “tomar (adquirir) pelo uso”. Usucapir: adquirir por meio de usucapião; usucapiente: quem adquire; usucapido: quem perde. 1ª impressão do instituto: exploração e injustiça: alguém vai adquirir, pelo uso contínuo, algo que não lhe pertencia. Conhecia também como “prescrição aquisitiva”. É modo originário de aquisição da propriedade móvel e imóvel(polêmica Caio Mário; não incide ITBI). Conceito: Bevilacqua: “aquisição da propriedade pela posse prolongada” – problemas. Jackson Rocha: “modo de aquisição da propriedade e/ou de outros direitos reais pela posse prolongada e pelo cumprimento das demais exigências da lei”. * Por que existe? castigo à negligência; regularização de erros na aquisição da propriedade (ordinário). regularização de situações de fato já consolidadas. Espécies de usucapião: a) extraordinário – art. 1238 CC; b) ordinário – art. 1242 CC; c) especial – arts. 183 (urbano) e 191 (rural) da CR/88; d) coletivo – art. 10 Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade). e) familiar – art. 1240-A CC (Lei 12.424/2011) * - Usucapião extraordinário: Apesar do nome, é mais comum que o ordinário (contradição consagrada). É o tipo-padrão, dele derivando (com variações) todos os outros, menos o ordinário. Requisitos: 1- “possuir como seu” (vontade de dono; atos de proprietário); exs de discussão: empregado e instrumentos de trabalho; locatário e imóvel alugado. 2- “sem interrupção ou oposição” (posse mansa e pacífica, sem contestarem); ex de discussão: ocupação de fazenda pelo MST. 3- tempo da posse: 15 anos (normal- art. 1238, caput) ou 10 anos (moradia habitual ou produtiva-par.único). Sentença a ser proferida na ação de usucapião: declaratória ou constitutiva (ex tunc ou ex nunc)? Posições/declaratória: art. 1238 CC; art. 167 Lei 6015/73; Súmula 237 STF . Conveniência da ação de usucapião para inscrição no CRI: legitimação, regularização para eventual venda posterior. * - Usucapião ordinário: Menos comum que o extraordinário; tem características a mais, que nenhum dos outros têm (lógica e finalidades diferentes). Requisitos: 1- possuir como seu; 2- sem interrupção ou oposição; 3- tempo da posse: 10 anos (normal) ou 05 anos (moradia habitual ou produtiva); 4- justo título (só tem aqui): título com aparência de regularidade, mas inapto a transferir a propriedade (defeitos no plano da existência, validade ou eficácia); exs: venda a non domino; título transferido sem a outorga uxória; título transferido por relativamente incapaz sem estar assistido; 5- boa fé: o possuidor ignora a existência do erro no título (quem tem justo título, presume-se estar de boa fé). * Diferenciando o usucapião ordinário dos demais: Exs: Extraordinário: João ocupa terreno, com posse mansa e pacífica e por período de temposerve para confirmar a ocupação e a propriedade; Ordinário: João “adquire” (ou acha que adquire) terreno de Pedro, e ocupa com posse mansa e pacífica, com título e tudo, não sabendo que Pedro não era dono do imóvel antes serve para corrigir, limpar o erro na aquisição, e, assim, confirmar a propriedade. * - Usucapião especial: Chamado também de qüinqüenal (5 anos) ou constitucional (previsão na CR/88); arts. 183 (especial urbano) e 191 (especial rural). Para resolver problemas dos grandes centros urbanos e dos meios rurais. Requisitos (os mesmos do extraordinário, com especificações): possuir como seu; posse mansa e pacífica; tempo de 05 anos; limite de tamanho do imóvel: até 250 metros quadrados (urbano) ou 50 hectares (rural). * - Usucapião coletivo: Art. 10 Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade). Aquisição coletiva da propriedade por um grupo de pessoas (condomínio). Para legitimar a propriedade de grandes aglomerações nas cidades (favelas e periferias...). Requisitos: possuir como seu; posse mansa e pacífica; tempo de 05 anos: área maior que 250 metros quadrados; “grupo de pessoas”; impossibilidade de delimitação da área de cada um. Estando em curso a ação de usucapião, suspensão de todas as ações (reivindicatórias ou possessórias) contra a aglomeração. * - Usucapião Familiar: EC 66/10 e Lei 12.424/2011 Art. 1240-A CC Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. § 2 o (VETADO). * - Usucapião Familiar: A usucapião familiar permite que o cônjuge ou companheiro abandonado pelo outro possa ter única e exclusivamente a propriedade do bem de família, desde que cumprido alguns requisitos A usucapião familiar há de ser um mecanismo auxiliador àquele abandonado e, em contrapartida, inibidor da inércia, muitas vezes mantida pelas partes, o que por conseqüência prolonga a resolução do conflito conjugal. A usucapião familiar é considerada como aquela ocasionada no âmbito familiar quando um dos cônjuges abandona o outro, bem como o lar conjugal, para aventurar-se e, pelo período de dois anos, tal posse não é questionada, cabendo ao abandonado e desde que utilize o imóvel para sua moradia ou de sua família, requerer somente para si a propriedade que anteriormente cabia ao casal, desde que não possua outro imóvel e que o imóvel usucapido contenha até 250m². * DISPOSIÇÕES COMUNS ÀS ESPÉCIES DE USUCAPIÃO: Necessidade de ação de usucapião, para que se declare a aquisição – requisitos: arts 941 a 945 CPC; art. 1241 CC. Causas que suspendem ou interrompem a prescrição (arts. 197 a 204) também se aplicam ao usucapião (art. 1244). Ex: alguém começa a ter posse de um imóvel que está em nome de um menor de 3 anos, permanecendo no mesmo por 15 anos. Usucapião de bens públicos? Não (CR/88, art. 191 paragrafo único; Caio Mário: tópico 305) * Requisitos comuns a todas as espécies: tempo, posse mansa e pacífica, possuir como seu. Efeitos: mero possuidor vira proprietário, “desde o início da posse” (retroação). Transição entre o CC/1916 e o CC/2002 (direito intertemporal): como ficam os prazos? Art. 2029 CC – situações: TRABALHO-PROBLEMA: qual será o prazo legal à aquisição por usucapião extraordinário, nas sub-espécies do caput e do § único do art. 1238, pelos exemplos dados? - A ocupa terreno (possuindo como seu, posse mansa e pacífica...) desde 1992 - B ocupa terreno (possuindo como seu, posse mansa e pacífica...) desde 2000 - C ocupa terreno (possuindo como seu, posse mansa e pacífica...) desde 2004 - D ocupa terreno (possuindo como seu, posse mansa e pacífica...) desde 2006 - E ocupa terreno (possuindo como seu, posse mansa e pacífica...) desde 2002 * 1992 A 2000 B 2002 Publicação CC/2002 E 2003 Entrada em vigor CC/2002 2004 C 2006 D * PERDA DA PROPRIEDADE IMÓVEL (arts. 1275 a 1276): “Além das causas já consideradas”: acessão, usucapião, registro... (as causas de aquisição, que são também causas de perda). Lafayete Pereira: classificação dos modos de perda: relações: 1- fato relativo à pessoa do proprietário: morte e ausência; 2- fato relativo à coisa: perecimento; 3- fato relativo à relação jurídica que fizera surgir o direito de propriedade: alienação;renúncia; abandono; 4- fato que independe do proprietário ou do objeto: desapropriação (art. 5º, XXII CR/88); arrematação e adjudicação. (Processo de Execução CPC) * AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL (ARTS. 1260 A 1272): Coisas móveis: menor regulação perda e aquisição mais simples e comuns no cotidiano 7 modos: tradição; ocupação; especificação; confusão; comistão; adjunção; usucapião Tradição : o mais importante e comum (assim como a transcrição para os imóveis): art 1267 CC entrega (influência romana), real ou simbólica, em virtude de um negócio jurídico realizado, com ânimo de alienar. Ocupação: art. 1263 CC: assenhoreamento de coisas sem dono (nunca o tiraram ou o dono as abandonou): caça, pesca, substâncias que o mar deposita na praia; Coisas sem dono diferentes de coisas achadas (descobertas: arts 1233 a 1237 CC; utopia do CC); Tesouros: arts. 1264 a 1266 CC. * Especificação: matéria-prima espécie nova ex: pedra bruta obra de arte ***Regra: proprietário da matéria-prima se torna proprietário da espécie nova criada. ***Problema: se o especificador usa matéria-prima que não lhe pertence Se de boa fé: torna-se dono se de má-fé: perde para o dono da matéria-prima, salvo se o valor do trabalho do especificador for bem maior que o valor da matéria, mas cabe indenização; ex: pintor famoso que subtrai matéria-prima de outrem espécie nova será dele, indenizando. * Confusão, comistão e adjunção: aquisição em função de coisas diferentes que se juntaram (arts 1272 a 1274) ***Confusão: mistura de coisas líquidas de proprietários diferentes *** Comistão: mistura de coisas sólidas / secas de donos diferentes *** Adjunção: justaposição de uma coisa a outra (ex: verniz sobre a mesa), sendo impossível separá-los DE QUEM É A PROPRIEDADE? Se possível separar, entregar-se a cada um sua coisa; se impossível, forma-se condomínio entre os proprietários das coisas que se misturaram * Usucapião: também existe quanto aos bens móveis; mesmos requisitos mas prazos menores; só 2 espécies: ***Extraordinário: possuir como seu, posse mansa e pacífica, 5 anos (aqui achou e manteve a posse) ***Ordinário: possuir como seu, posse mansa e pacífica, justo título e boa-fé, 3 anos (aqui, acha que adquiriru de boa fé e com justo título, e manteve a posse) * PERDA DA PROPRIEDADE DE MÓVEL Sem menção específica no CC Aproveitamento das disposições sobre perda da propriedade imóvel, no que couber
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