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28/08/2014 1 ASPECTOS TÉCNICOS BARRAGENS E SEUS RESERVATÓRIOS “Todas as barragens com seus reservatórios têm certo potencial de risco, o qual não deve ser menosprezado, em vista dos danos econômicos ou até catastróficos, provocados pelos efeitos de operações erradas, mau funcionamento ou até ruínas dessas obras”. 28/08/2014 2 Sistema Simplificado Histórico Montante barra o fluxo Jusante libera o fluxo TIPOS DE BARRAGENS HOOVER DAM, ARIZONA, EUA. APM MANSO, CHAPADA DOS GUIMARÃES-MT, BRASIL. 28/08/2014 3 RESERVATÓRIOS • Níveis e volumes característicos – Nível máximo operacional (ou nível máximo normal) • Cota máxima permitida para operações normais no reservatório – Operações com níveis superiores ao nível máximo operacional podem ocorrer em situações extraordinárias, mas comprometem a segurança da barragem • O nível máximo operacional define o volume máximo do reservatório Nível máximo operacional VOLUME MÁXIMO Fonte: Wanderley (2009) - ANA • Níveis e volumes característicos – Nível mínimo operacional (ou nível mínimo normal) • Cota mínima permitida para operações normais no reservatório – Abaixo deste nível, as tomadas d’água começam a engolir ar juntamente com a água, comprometendo o funcionamento das estruturas • O volume de água abaixo deste nível é denominado volume morto – Este volume não está disponível para uso pelo reservatório, mas pode ser util izado para outros fins Nível máximo operacional VOLUME MORTO Nível mínimo operacional RESERVATÓRIOS Fonte: Wanderley (2009) - ANA 28/08/2014 4 • Níveis e volumes característicos – Volume útil • Diferença entre o volume máximo e o volume morto do reservatório – Compreende o volume efetivamente disponível para o uso a que se destina o reservatório • A variação do nível d’água no reservatório é denominada deplecionamento Nível máximo operacional VOLUME ÚTIL Nível mínimo operacional RESERVATÓRIOS Fonte: Wanderley (2009) - ANA • Níveis e volumes característicos – Nível máximo maximorum • Nível máximo que o reservatório pode atingir na situação da passagem de uma cheia de projeto (TR 10.000 anos) • Os vertedores são dimensionados para a passagem dessa cheia Nível máximo operacional Nível mínimo operacional Nível máximo maximorum RESERVATÓRIOS Fonte: Wanderley (2009) - ANA 28/08/2014 5 • O Método da Simulação Matemática S(t+1) = S(t) + Q(t) – QR(t) – E(t) + P(t) – Vert(t) QR(t) = DRES(t) + QECO(t) + QJUS(t) Q(t) E(t) P(t) DRES(t) Vert(t) QECO(t) QJUS(t) DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS Fonte: Wanderley (2009) - ANA Fonte: ANA (maio/2014) – boletim monitoramento mensal da bacia do Alto Paraguai 28/08/2014 6 • Porque dimensionar o reservatório? Fonte: ANA (maio/2014) – boletim monitoramento mensal da bacia do Alto Paraguai 28/08/2014 7 Conceito do Cálculo do Volume Útil 28/08/2014 8 APRESENTAÇÃO DE SÉRIES HISTÓRICAS Posto: Estrada BR-163 Município: Itiquira-MT Código: 66525000 Rio Itiquira Coordenadas: Lat. -17:08:03; Long. -54:49:06 • Diagrama de Massas ou de Rippl (1983) • Método de Simulação Matemática • Modelos de Otimização • Métodos Empíricos • Métodos Estatísticos MÉTODOS DE CÁLCULO DE VOLUME ÚTIL 28/08/2014 9 • É definido como a integral da hidrógrafa, também definido como um diagrama de volumes acumulados que afluem ao reservatório. DIAGRAMA DE RIPPL DIAGRAMA DE RIPPL 28/08/2014 10 • Determinar o volume útil do reservatório para regularizar uma vazão de 90 hm³/ano. DIAGRAMA DE RIPPL - exemplo θ Cateto Oposto Cateto Adjacente • Segue a mesma lógica do Diagrama de Rippl. DIAGRAMA DE MASSA RESIDUAL OU DAS DIFERENÇAS TOTALIZADAS 28/08/2014 11 EXEMPLO Ano => 1990 1991 mês jan 148 71,9 fev 223 82,6 mar 324 87,3 abr 183 119 mai 105 61,5 jun 106 59,5 jul 81,4 51,7 ago 64,3 41,8 set 56,2 45,5 out 66,9 51,3 nov 91 68,2 dez 69,2 98,1 MÊS Q (m³/s) Q (hm³/mês) QR-Q (hm³/mês) 1990 1 148 383,62 220,84 2 223 578,02 415,24 3 324 839,81 677,04 4 183 474,34 311,56 5 105 272,16 109,39 6 106 274,75 111,98 7 81,4 210,99 48,22 8 64,3 166,67 3,89 9 56,2 145,67 -17,10 10 66,9 173,40 10,63 11 91 235,87 73,10 12 69,2 179,37 16,59 1991 13 71,9 186,36 23,59 14 82,6 214,10 51,33 15 87,3 226,28 63,51 16 119 308,45 145,68 17 61,5 159,41 -3,36 18 59,5 154,22 -8,55 19 51,7 134,01 -28,77 20 41,8 108,35 -54,43 21 45,5 117,94 -44,84 22 51,3 132,97 -29,80 23 68,2 176,77 14,00 24 98,1 254,28 91,50 QMLT= 98,18 Vol.Útil=Σ(deficits) QR= 58,91 Vol.Útil=169,74 hm³ Q-QR VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS APRESENTADOS 28/08/2014 12 • Regularizar a vazão média é inviável, pois no sistema sempre haverá perdas como evaporação e extravasamentos, além de restrições técnicas à altura da barragem (financeiras e econômicas, sociais, legais e ambientais). • A relação entre a vazão regularizada e a vazão média da bacia é chamada de GRAU DE REGULARIZAÇÃO (GR). POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO 28/08/2014 13 1. Estabelece Nível Máximo Maximorum. 2. Estabelece borda livre ou revanche ou Folga. 3. Estabelece altura da Lâmina d’água por cima da soleira do vertedor. 4. E por fim a cota da base do vertedor. 5. Deve-se considerar ainda o volume útil necessário para seu empreendimento. V.U. Cota Cheia Borda Livre de Segurança/Folga/Revanche VISTA DE UMA BARRAGEM DE TERRA 28/08/2014 14 CURVA COTA X ÁREA X VOLUME Formato Geral do Reservatório 28/08/2014 15 Cálculo Cota x Área x Volume COTA (m) Área Inundada (m²) Área Média (m²) Desnível (m) Volume Parcial (m³) Volume Acumulado (m³) 137,5 0,00 139,5 1.500,00 140,0 8.300,00 141,0 41.800,00 142,0 62.700,00 143,0 84.600,00 CURVA COTA X ÁREA X VOLUME
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