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CRISE AMBIENTAL REC. NATURAIS

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UNIVERSIDADE DE SOROCABA 
Prof. Fabíola Ribeiro 
Aula 2 
1 
 
 
 
 
 
A CRISE AMBIENTAL 
 
2 
3 
POPULAÇÃO 
RECURSOS 
NATURAIS 
POLUIÇÃO 
4 
POPULAÇÃO 
5 
A CURVA DE CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA 
POPULAÇÃO 
População mundial: projeção ONU out/2011 - 7 bilhões de pessoas 
 
A população mundial aumenta em 77 milhões/ano 
 
Em 2050 a terra terá 8,9 bilhões de habitantes crescendo num ritmo 
anual de 0,3% e não nos atuais 1,25% (ONU) 
 
Pressão enorme sobre o ambiente: consumo de água, energia e 
alimentos – Thomas Malthus em 1798. 
 
Demanda em países desenvolvidos: 10 vezes mais energia, 13 vezes 
mais aço, 3 vezes mais cimento, 14 vezes mais papel, 8 vezes mais 
carne que a média de um habitante dos países em desenvolvimento. 
6 
 AUMENTO DA POPULAÇÃO 
 
7 
População Mundial 
 Ásia: 4,160 bilhões de habitantes – 60,2% 
 China (21%) e Índia (17%) 
 
 África: 1,031 bilhão de habitantes – 15,0% 
 
 América: 934,3 milhões de habitantes – 13,5% 
 
 Europa: 749,6 milhões de habitantes – 10,8% 
 
 Oceania: 37,1 milhões de habitantes – 0,5% 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
A população total do Brasil em 2010 era de 190.755.799 
habitantes 
quinta nação mais populosa do mundo, mais de 190 milhões de habitantes 
 
taxa de fecundidade: 
 1960 : 5,7 filho/mulher 
Atual: 2,3 filho/mulher. 
 
Densidade demográfica = 22.4 hab./km2 (2010) 
(abaixo da média mundial que é de 38 hab./km2). 
 
Em 1940 69% da população era rural. 
Em 1970 50% da população era rural. 
Em 1991 24% da população era rural. 
Em 2000 20% da população era rural (metade no Nordeste brasileiro). 
Em 2010 16% da população era rural 
 
Prognósticos: 2025 = 228 milhões hab. 2050 = 243 milhões hab. 
9 
10 
11 
Até época colonial – concentração na região litorânea 
Início séc. XX (industrialização + êxodo rural) – crescimento das cidades 
Década 40 – ( melhoria das comunicações e dos meios de transportes) - 
metropolização e concentração espacial da população 
Distribuição da população 
taxa de urbanização 
do Brasil 
31,2% 
36,2% 
44,7% 
55,9% 
67,6% 
75,6% 
81,2% 
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 
3 em 4 latino-americanos vivem em áreas urbanas 
12 
Grandes assentamentos urbanos concentram 
problemas ambientais, tais como: 
 
• poluição do ar, sonora e hídrica; 
• destruição dos recursos naturais; 
• desintegração e desigualdade social; 
• desemprego; 
• perda de identidade cultural e produtividade 
econômica; 
• ocupação desordenada e ilegal do solo; 
• falta de tratamento dos esgotos e de destinação 
final do lixo. 
 
13 
Nas metrópoles com grande concentração 
industrial: 
 
• Degradação ambiental; 
• Elevados índices de poluição; 
• Trânsito; 
• Enchentes; 
• Favelização; e 
• Assentamentos em áreas inundáveis, de risco e 
carentes em saneamento. 
 
14 
Metabolismo Urbano 
15 
Ocupam 2% 
superf. terrestre 
40% população 
 
40% déficit habitacional
 
90% favelas 
45,3 milhões sem tratamento esgoto 
26,4 milhões sem coleta esgoto 
6 milhões sem abastecimento água potável 
26 regiões metropolitanas Brasil 
consomem 75% 
recursos naturais 
 História do homem na Terra: marca principal 
 a alteração do equilíbrio dinâmico dos ecossistemas 
 processo crescente de degradação ambiental 
 
 Descoberta e o domínio de novas fontes primárias 
de energia 
 bases para um rápido desenvolvimento tecnológico e 
crescimento populacional 
 
 Demanda por recursos naturais e capacidade 
humana de alteração do ambiente 
 crescimento desproporcional. 
 
16 
17 
RECURSOS NATURAIS 
Recursos Naturais e 
Recursos Ambientais 
 Recursos Naturais: recursos demandados pelo processo de 
desenvolvimento socioeconômico. 
A sociedade extrai do ambiente os recursos essenciais à sua 
sobrevivência. 
 
 Recursos Ambientais: se refere não somente à capacidade 
da natureza em fornecer recursos físicos, mas também de 
prover serviços e desempenhar funções de suporte à vida. 
O ambiente é o meio de vida, de cuja integridade depende a 
manutenção de funções ecológicas essenciais à vida. 
 
 
 
 
18 
Recursos Naturais e 
Recursos Ambientais 
Conceito de “ambiente” oscila entre dois polos que 
são duas faces de uma mesma realidade 
 Fornecedor de recursos 
 Meio de vida 
 
Ambiente não se define “somente como um meio a 
defender, a proteger, ou mesmo a conservar intacto, 
mas também como potencial de recursos que permite 
renovar as formas materiais e sociais de 
desenvolvimento” 
(Godard, 1980, apud Sánchez, 2008) 
 
 
 
 
19 
RECURSOS NATURAIS 
Recurso natural: é qualquer insumo de que os organismos, 
populações e ecossistemas necessitam para sua 
manutenção (algo útil) 
 
Recursos naturais, tecnologias e economia interagem 
Necessidade da existência de processos tecnológicos 
para a utilização de um recurso 
Exemplos: 
 Mg utilizado nas ligas de aviões – até pouco tempo não era 
explorado. 
 álcool como combustível – antes da crise do petróleo (1973) 
apresentava custos extremamente elevados ante os custos 
de exploração do petróleo. 
20 
RECURSOS NATURAIS 
Assim na definição de recurso natural encontramos 
três tópicos relacionados: 
 tecnologia, economia e meio ambiente. 
 
 
O fato de não se ter levado em conta o meio 
ambiente nas últimas décadas gerou aberrações 
tais como o uso de elementos/substâncias 
extremamente tóxicos como recursos naturais (Pb, 
Hg, CFCs...). 
21 
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS 
Recursos naturais: renováveis e não renováveis. 
 
Renováveis: depois de utilizados, ficam disponíveis 
novamente graças aos ciclos naturais - água, ar, 
energia eólica, biomassa. 
 
Não renováveis: uma vez utilizado, não pode ser 
reaproveitado 
 minerais não energéticos: fósforo, cálcio, etc. 
 minerais energéticos: combustíveis fósseis, Urânio 
 
22 
23 
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS 
NATURAIS 
RECURSOS NATURAIS 
Um recurso renovável pode passar a ser não 
renovável 
 taxa de utilização supera a máxima capacidade de 
sustentação do sistema 
 
Exemplo: 
 Campo de pastagem comum utilizado coletivamente por 
alguns fazendeiros. 
 Capim: recurso renovável (biomassa) 
 Colocação do numero máximo de cabeças de gado nesse 
pasto 
 Resultado: depleção de um recurso renovável a níveis que 
inviabilizam sua renovação 
24 
25 
POLUIÇÃO 
POLUIÇÃO 
 Resultado da utilização de recursos naturais pela 
população 
 
 Poluição: alteração indesejável nas características 
físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera 
ou hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à 
saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres 
humanos e outras espécies ou ainda deteriorar 
materiais. 
 
 No controle poluição: conceito de poluição está 
associado às alterações indesejáveis provocadas pelas 
atividades humanas 
26 
POLUIÇÃO 
Primeiras leis brasileiras que visavam a proteção 
ambiental tratavam principalmente de problemas 
relativos à “poluição” 
 
Poluição: condição do entorno dos seres vivos (ar, água, 
solo) que lhes possa ser danosa. 
 
 
Atividades que “sujam” o ambiente devem ser controladas 
para se evitar ou reduzir a poluição. 
 
 
27 
POLUIÇÃO 
Lei 997/76 
Presença, lançamento ou liberação, nas águas, no ar 
ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou 
energia com intensidade, em quantidade, de 
concentração ou com características em desacordo com 
as que forem estabelecidasem decorrência desta lei, ou 
que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo: 
I – impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; 
II – inconvenientes ao bem-estar público; 
III – danosos aos materiais, à fauna e à flora; 
IV – prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da 
propriedade e às atividades normais da comunidade. 
28 
CONTAMINAÇÃO 
 Presença de substâncias tóxicas ou 
microrganismos patogênicos que prejudiquem a 
saúde do homem ou dos animais. 
 
 
 CN, Pb, Cd, Cr, organoclorados, organofosforados, e 
microrganismos transmissores de doenças (diarréias, 
hepatite, leptospirose, esquistossomose...) 
29 
30 
Resolução 001/86 do CONAMA: 
 
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas 
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou 
energia resultantes das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetam: 
 
- a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
- as atividades sociais e econômicas; 
- a biota; 
- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e 
- a qualidade dos recursos ambientais. 
 
Esse conceito se aproxima do conceito de poluição 
IMPACTO AMBIENTAL 
31 
Moreira, 1992: qualquer alteração no meio ambiente – 
em um ou mais de seus componentes – provocada pela 
ação humana ; 
 
Sachs (1993): impacto ambiental é a alteração da 
qualidade ambiental quando ocorre no meio ambiente 
por ação do homem; 
 
Canter, 1997: qualquer alteração no sistema ambiental 
físico, químico, biológico, cultural, e sócio-econômico 
que possa ser atribuída as atividades humanas relativas 
às alternativas em estudo para satisfazer as 
necessidades de um projeto . 
IMPACTO AMBIENTAL 
IMPACTO AMBIENTAL 
Pode ser causado por uma ação que implique em: 
 
 Supressão de um elemento do ambiente 
vegetação, aterramento de mangue, escavações; 
 
 Inserção de um elemento do ambiente 
introdução de uma espécie exótica, implantação de 
barragem. 
 
 Sobrecarga além da capacidade suporte 
poluentes, redução do habitat 
 
32 
IMPACTO AMBIENTAL 
Possibilidade de ocorrerem impactos positivos é 
uma noção que devem ser bem assimilada. 
 Exemplos: 
 Criação de empregos: impacto social e econômico; 
 Coleta e tratamento de esgotos: impacto sobre os 
componentes físicos e bióticos – melhoria da qualidade da 
água, recuperação do habitat aquático 
 Substituição de uma caldeira a óleo pesado por uma 
caldeira e gás: impacto sobre os componentes físicos e 
bióticos – melhoria da qualidade do ar 
 Um projeto típico trará diversas alterações, algumas 
negativas e outras positivas. 
 A elaboração do estudo de impacto ambiental é 
exigida por lei devido às consequências negativas 
 
 
33 
IMPACTO AMBIENTAL 
 
 Impacto positivo: resultante de uma simples relação de 
causa e efeito (deslocamento de uma população residente em 
palafitas para uma nova área adequadamente localizada e 
urbanizada) 
 
 Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um 
dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental 
(lançamento de esgoto não tratado) 
 
 Impacto temporário - derramamento de petróleo 
 
 Impacto permanente – derrubada de um manguezal 
 34 
35 
Impacto Ambiental: “QUALQUER MODIFICAÇÃO 
DO MEIO AMBIENTE, ADVERSA OU BENÉFICA, 
QUE RESULTE NO TODO OU EM PARTE, DAS 
ATIVIDADES, PRODUTOS OU SERVIÇOS DE UMA 
ORGANIZAÇÃO”. 
 
 
 Meio ambiente: “CIRCUNVIZINHANÇA EM QUE 
UMA ORGANIZAÇÃO OPERA, INCLUINDO O AR, 
ÁGUA, SOLO, RECURSOS NATURAIS, FLORA, 
FAUNA, SERES HUMANOS E SUAS 
INTERLIGAÇÕES” 
IMPACTO AMBIENTAL 
NBR ISO 14001 
36 
 
 
NBR ISO 14.001: 2004 
 
“Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, 
que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos e 
serviços de uma organização.” (item 3.4 da Norma). 
 
Segundo essa definição impacto é qualquer modificação ambiental, 
independente de sua importância. 
 
IMPACTO AMBIENTAL 
IMPACTO AMBIENTAL versus POLUIÇÃO 
Impacto ambiental 
 substancialmente distinto de poluição; 
 
Enquanto poluição tem somente conotação negativa, impacto ambiental 
pode ser benéfico ou adverso (positivo ou negativo); 
 
Poluição se refere a matéria e energia (grandezas que podem ser medidas – 
padrões de emissão e qualidade); 
 
Exemplo: Barragens tem significativo impacto ambiental sem que seu 
funcionamento esteja associado à emissão de poluentes; 
 
A poluição é uma das causas de impacto ambiental, mas os impactos podem 
ser ocasionados por outras ações além do ato de poluir; 
 
Toda poluição causa impacto ambiental, mas nem todo 
impacto ambiental tem a poluição como causa. 
37 
POLUENTES 
Resíduos gerados pelas atividades humanas, causando 
impacto ambiental negativo – alteração indesejável 
 
Poluição: ligada à concentração, ou quantidade, de 
resíduos presentes no ar, na água ou no solo 
 Controle da Poluição: definição de padrões e 
indicadores de qualidade que se deseja respeitar 
 Ar: concentrações de CO, Nox, SOx, Pb, etc. 
 Água (superficial e subterrânea) : concentração de O2, 
fenóis, Hg, pH, temperatura, etc. 
 Solo: metais, compostos clorados, etc. 
38 
POLUENTES 
Possibilidade de medir a poluição e estabelecer padrões 
ambientais: 
 permite a definição clara dos direitos e 
responsabilidades do poluidor , dos órgãos de 
controle ambiental e da sociedade. 
Necessários estudos científicos que definam a 
capacidade de assimilação do meio, estabelecendo os 
padrões ambientais. 
 
 Padrões ambientais não são estáticos - constante 
evolução: fruto de pesquisas que tendem a aprofundar o 
conhecimento dos processos naturais, dos efeitos dos 
poluentes sobre o homem e os ecossistemas, e dos efeitos 
sinérgicos e cumulativos de diferentes poluentes. 
 
39 
FONTES POLUIDORAS 
 PONTUAIS OU LOCALIZADAS 
 Lançamento de esgotos sanitários e efluentes industriais 
 Lançamento de efluentes gasosos industriais 
 Disposição inadequada de resíduos 
 
 DIFUSAS OU DISPERSAS 
 Agrotóxicos e fertilizantes aplicados na agricultura e 
carreados pelas chuvas para rios, lagos e lençol freático 
 
 Fontes pontuais podem ser identificadas e 
controladas mais facilmente 
 Controle eficiente de fontes difusas é um desafio 
40 
FONTES POLUIDORAS 
 
 
Fontes pontuais e 
difusas 
41 
EFEITOS DA POLUIÇÃO 
LOCAL, REGIONAL ou GLOBAL 
 
 Efeitos locais e regionais: ocorrem em áreas de grande 
densidade populacional ou atividade industrial 
 Problemas de poluição do ar, da água e dos solos 
 Efeitos espalham-se e podem ser sentidos em áreas vizinhas: 
conflitos intermunicipais, interestaduais e internacionais 
 
 Efeitos globais 
 Necessidade de esforço conjunto para conhecê-los e controlá-
los de forma eficaz 
 Contribuído para a sensibilização sobre as questões 
ambientais 
 
 42 
Efeitos Globais 
 Algumas substâncias emitidas em grandes 
quantidades podem causar efeitos danosos que 
ultrapassam os limites de uma cidade, ou mesmo de 
um país, caracterizando-se por um efeito global sobre 
os ambientes em todo o mundo 
 
 Destacam-se: 
- Chuvas ácidas 
- Destruição da camada de ozônio 
- Mudanças climáticas 
 
43 
44 
LEI DA 
CONSERVAÇÃO DA 
MASSA E DA 
ENERGIA 
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA E 
DA ENERGIA 
Todo fenômeno que acontece na natureza necessita de 
energia para ocorrer 
 
Vida – requer matéria e energia 
 
 Matéria – algo que ocupa um lugar no espaço 
 Energia – capacidade de realizar de trabalho 
 Quanto maior a capacidade de realizar trabalho melhor a 
qualidade da energia associada Um litro de gasolina tem alta qualidade energética. 
 O calor, em baixas temperaturas, possui energia de baixa 
qualidade 
 
45 
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA E 
DA ENERGIA 
Sistema Natural – matéria e energia são conservadas 
Não se cria nem se destrói matéria nem energia 
 
Lei da Conservação da Massa 
Lei da Conservação da Energia – 1ª Lei da Termodinâmica 
 
 
2ª Lei da Termodinâmica 
 qualidade da energia sempre se degrada de maneiras mais 
nobre (maior qualidade) para maneiras menos nobres 
(menor qualidade) 
46 
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA 
Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria 
nem se elimina matéria 
Apenas é possível transformá-la de um forma em outra 
 
Tudo se realiza com a matéria que é proveniente do 
próprio planeta 
 Retirada de material do solo, água e ar, 
 Transporte e utilização desse material para elaboração do 
insumo desejado 
 Utilização pela população 
 Disposição na Terra em outra forma (pode ser reutilizado) 
47 
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA 
Explica a poluição – ar, água e solo 
Geração de resíduos em todas as atividades dos seres 
vivos 
 
Resíduos 
Indesejáveis a quem gerou 
Podem ser reincorporados ao meio para serem reutilizados 
 
RECICLAGEM 
 Ocorre na natureza por meio dos ciclos 
biogeoquímicos: resíduos aproveitáveis de outra forma 
 
 
48 
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA 
Quando não existe equilíbrio entre consumo e 
reciclagem podem ocorrer consequências desastrosas 
ao meio ambiente 
 
Atualmente o mundo vive uma era de desequilíbrio 
 Resíduos são gerados em ritmo maior que a capacidade de 
reciclagem do meio 
Revolução Industrial introduziu novos padrões de 
geração de resíduos 
 Quantidades excessivamente maiores que a capacidade de 
absorção da natureza, e de maneira que ela não é capaz de 
absorver e reciclar (materiais sintéticos e não 
biodegradáveis) 
 
 
49 
Revolução Industrial: 1760 na Inglaterra 
 
Mudança de uma economia agrária para uma dominada pela 
indústria mecanizada 
 
• Caracteriza-se pelo uso de novas formas de energia, pela 
invenção de máquinas que aumentam a produção, pela divisão 
e especialização do trabalho, pelo desenvolvimento do 
transporte e da comunicação e pela aplicação da ciência na 
indústria 
 
50 
PIB - Produto Interno Bruto: indicador de crescimento 
econômico e da industrialização 
 
Quanto > PIB > maior pressão sobre o meio ambiente e os 
recursos naturais 
 
“Crescer por crescer, é a filosofia da célula cancerosa” 
Navio petroleiro Exxon Valdez naufragou nas costas do Alasca. 
Foi necessário contratar inúmeras empresas para limpar as 
costas, que elevou fortemente o PIB da região 
 - Da destruição ambiental se elevou o PIB local. 
 
PIB calcula o volume de atividades econômicas e não se são úteis 
ou nocivas. 
 
 
51 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA 
 
 
A ENERGIA DO UNIVERSO É CONSTANTE 
(ΔE)sistema + ambiente = 0 
 
A energia pode se transformar de uma forma em outra, 
mas não pode ser criada ou destruída 
 
 Enunciado análogo à Lei de Conservação da Massa 
 
 
 
52 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
O significado físico da energia é o de representar 
toda a energia de um sistema em um dado estado. 
 Essa energia pode estar presente em diversas formas: 
 energia cinética, 
 energia potencial do sistema em relação a um sistema de 
coordenadas; 
 energia associada com o movimento e posição das moléculas; 
 energia associada com a estrutura do átomo; 
 energia química (uma bateria, por exemplo); 
 energia presente em um capacitor carregado; 
 várias outras formas. 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
As diversas formas de energia podem ser enquadradas, 
genericamente, em: 
 
 Energia Cinética: energia que a matéria adquire em função 
de sua massa e velocidade 
 A energia cinética total das moléculas de uma amostra de matéria 
é denominada energia calorífera 
 
 Energia Potencial: energia armazenada na matéria em 
virtude da sua posição ou composição 
 Energia armazenada nos combustíveis fósseis, nos alimentos, etc. 
é energia potencial 
 
 
 
54 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 No estudo da termodinâmica é conveniente considerar-se 
separadamente as energias cinética e potencial, e admitir 
que as outras formas de energia do sistema sejam 
representadas por uma única forma de energia, que 
chamaremos de energia interna (U – associada ao estado 
termodinâmico do sistema). 
 
E = Energia Interna + Energia Cinética + Energia Potencial 
 
 E = U + EC + EP 
 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 
 
56 
Salto São Francisco-Paraná 
A energia potencial é a energia 
associada a um determinado 
corpo devido à posição que este 
ocupa. 
A água no alto do paredão tem 
maior energia potencial do que 
quando encontra-se embaixo. 
A energia cinética é a energia 
associada ao movimento deste 
corpo: água em movimento 
possui energia cinética; parada, 
não. 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 
 
57 
Usina Hidrelétrica 
Em uma hidrelétrica a energia potencial 
gravitacional da água é inicialmente 
convertida em energia cinética de 
translação da água, e posteriormente, 
em energia cinética de rotação 
da turbina, e em energia potencial 
elétrica, já no gerador. 
Como a eficiência nestes processo de 
transformação nunca é 100%, apenas 
uma parcela da energia inicialmente 
armazenada na forma potencial 
gravitacional acaba convertida em 
potencial elétrica. 
Uma parcela acaba sempre 
transformada em energia térmica. 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 Verifica-se que: 
 Determinada parte do sistema sofreu variação em sua 
energia total (transformação e perda de energia) 
 Partes vizinhas também podem ter sofrido variações 
(absorção e transformação de energia) 
 
 O conjunto formado por todas as partes não sofreu 
variação alguma 
 
(ΔE)sistema + ambiente = 0 
 
58 
 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
Sistemas não isolados 
 
 Trocam energia com o ambiente de muitos modos: 
 colisão mecânica, 
 condução de calor, 
 radiação, 
 corrente elétrica através de fios, 
 campos eletromagnéticos estáticos 
 campos gravitacionais 
 
 
 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
As avaliações do potencial energético do Planeta são 
otimistas 
 
 Não levam em conta a energia necessária para a 
exploração, transporte e a transformação dos materiais 
 Exemplo: petróleo, gás natural carvão e combustíveis 
naturais 
 
O potencial à disposição da humanidade deve ser 
quantificado em termos de energia líquida 
60 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
Aplicação importante da 1ª Lei da Termodinâmica 
Como os seres vivos obtêm energia para viver 
 
Energia luminosa que chega aos seres vivos por meio 
de diversas transformações 
 É absorvida pelos vegetais fotossintetizantes que a 
transformam em energia potencial nas ligações 
químicas de moléculas orgânicas complexas. 
 Moléculas são quebradas, liberando a energia utilizada 
nas funções vitais dos seres vivos. 
 
 
 
 
61 
2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
Todo processo de transformação de energia dá-se a 
partir de uma maneira mais nobre para uma menos 
nobre, ou de menor qualidade 
 
Quanto mais trabalho se conseguir realizar com uma 
mesma quantidade de energia , mais nobre será esse 
tipo de energia 
 
 Quantidade é preservada – 1ª Lei da Termodinâmica 
 Qualidade é sempre degradada 
 
 
 
 
 
62 
2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
POR QUE A QUALIDADE DA ENERGIA É SEMPRE 
DEGRADADA?Toda transformação de energia envolve sempre 
rendimentos inferiores a 100% 
 
 Parte da energia disponível se transforma em uma forma 
mais dispersa e menos útil – em geral na forma de calor 
transferido para o ambiente 
 
 
 
 
 
 
63 
2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
CONSEQUÊNCIA DA 2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 
Todo corpo que possui uma forma ordenada necessita 
de energia de alta qualidade para manter sua 
“entropia” baixa 
 
 
Entropia: grandeza termodinâmica que mensura o grau de 
irreversibilidade de um sistema 
 
 
 
 
 
 
 
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2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 
Tendência: 
 Aumento da dispersão de energia na forma de calor, destruindo 
a ordem inicial 
 Necessário o fornecimento contínuo de energia para manter o 
sistema organizado. 
 
Num sentido amplo a segunda lei indica que todos os 
processos conhecidos ocorrem num certo sentido e 
não no oposto. 
 
 
 
 
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2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
Aplicação da 2ª Lei da Termodinâmica na obtenção de 
energia pelos seres vivos 
 
 Energia radiante é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes 
 Passa por uma série de transformações que afetam sua 
qualidade 
 Em cada transformação a energia útil torna-se menor – 
aumento da entropia 
 Seres vivos incapazes de sintetizar seu próprio alimento têm a 
sua disposição uma quantidade total de energia inferior à 
disponível aos seres capazes de tal síntese 
 
 
 
 
 
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2ª LEI DA TERMODINÂMICA 
Consequência Ambiental da 2ª Lei da Termodinâmica 
 Energia dispersada será perdida para sempre 
 Aumento da entropia – desordem dos sistemas locais, 
regionais e globais 
Tendência da globalização da poluição 
 
 Necessárias medidas para conter a evolução da desordem 
(entropia) 
 
 Exemplo: chuvas ácidas internacionais (dos Estados Unidos 
sobre o Canadá, do Reino Unido sobre a Suécia, etc.) tenderão 
a ser mais frequentes. 
 
 
 
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