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Acidente Vascular Encefálico

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Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Nesse artigo falaremos sobre o Acidente Vascular Encefálico (AVE), conhecido anteriormente por Acidente Vascular Cerebral (AVC), que pode ser classificado em: isquêmico e hemorrágico.
O AVE foi descrito pela primeira vez como apoplexia por Hipócrates, que vem do grego e significa “atingido violentamente”. O termo AVC foi utilizado como sinônimo de ataque apoplético em 1599. Trata-se de um problema de saúde pública, pois é a principal causa de mortalidade no Brasil, sendo que a sua modalidade isquêmica acomete 80% dos casos.
Mundialmente, o AVE é a segunda principal causa de mortalidade, ocorrendo predominantemente em adultos e idosos, sendo que no Brasil é uma das principais causas de internações e mortalidade. Os pacientes que passam por essa situação costumam ter algum tipo de sequela parcial ou total.
O AVE isquêmico ocorre devido à falta de fluxo de sangue para o cérebro. Isso pode ser causado por: obstrução arterial (trombo ou êmbolo). A queda na pressão da perfusão sanguínea cerebral pode estar presente em casos de choque e a obstrução da drenagem do sangue venoso em casos de trombose.
Os AVEs isquêmicos são classificados de acordo com a causa:
AVE trombóticos em artérias de grandes calibres.
AVE em pequenas artérias penetrantes.
AVE embólicos cardiogênicos.
AVE criptogênicos.
Fatores de risco:
Modificáveis
Hipertensão arterial.
Hipercolesterolemia.
Obesidade.
Tabaco.
Excesso de bebida alcoólica.
Não modificáveis
Idade avançada > 55 anos.
Sexo (masculino).
Raça (afrodescendentes).
Histórico familiar de doenças cardíacas.
Sinais e Sintomas:
Pode ser utilizada a Escala de Cincinnati, a qual possui três sinais indicativos:
Assimetria facial – peça para pessoa sorrir.
Déficit motor dos membros superiores – peça para pessoa fechar os olhos e manter os braços estendidos.
Dificuldade para falar – peça ao paciente para falar uma frase, o mesmo possivelmente terá dificuldades.
Outros sinais e sintomas
Dormência ou fraqueza da face, braços ou pernas (principalmente de um lado do corpo).
Confusão mental ou alteração do estado mental.
Distúrbios visuais.
Perda do equilíbrio ou da coordenação motora.
Tonturas.
Dificuldade na marcha.
Cefaleia súbita acompanhada de êmese.
Diagnóstico
Para o diagnóstico é necessária uma avaliação clínica, exame físico e exames complementares.
Tomografia computadorizada.
Eletrocardiograma de 12 derivações.
Ultrassom das artérias carótidas.
Estudos de fluxo com Doppler transcraniano.
Prevenção
Controle da pressão arterial.
Abandono do tabagismo.
Controle no excesso de peso.
Alimentação saudável.
Prática de atividade física.
Tratamento
Para a trombólise, deve-we atentar para o Tempo Porta-Agulha:
Tempo médio da chegada do paciente vítima de AVE para atendimento (Porta), até a administração da terapia trombolítica endovenosa (Agulha). Esse tempo é calculado em minutos que vai do intervalo de tempo da admissão hospitalar até a administração do t-PA. Esse tratamento é recomendado que seja executado em até 60 minutos.
Para restauração do fluxo sanguíneo é feita a recanalização arterial, assim dissolvendo o trombo ou êmbolo oclusivo por trombólise química ou mecânica, removendo o coágulo com procedimento cirúrgico.
Para o tratamento com terapia farmacológica, são administradas t-PA recombinante, isso não havendo contraindicação como: hemorragia intracraniana, más formações vasculares, doenças malignas primárias ou metastáticas do sistema nervoso central, sinais de dissecção aórtica, sangramento ativo, trauma crânio encefálico e se faz necessário a monitoramento de ocorrência de sangramento.
Inicia-se a terapia com anticoagulante.
Manejo da pressão intracraniana (PIC).
Controle da pressão arterial.
Manutenção de acesso respiratório desobstruído e administração de oxigênio suplementar, se necessário.
Controlar ocorrências de infecções urinárias, arritmias cardíacas e complicações da imobilidade.
Controle de ocorrência de hiperglicemia, atenta-se no caso acima de 140 mg.
Possíveis sequelas
Hemiparesia ou hemiplegia.
Paralisia facial.
Depressão - transtornos do humor, irritabilidade, impotência, perda da capacidade funcional.
Impaciência.
Atuação da enfermagem
A atuação do enfermeiro acontece no cuidado com o paciente e se estende a família  que está presente na prevenção, atendimento pré-hospitalar, intra-hospitalar e nos cuidados de reabilitação. O processo de enfermagem tem o objetivo de identificar os problemas e elaborar ações eficazes para a melhora do paciente e da família através do cuidado humanizado.
Diagnósticos de enfermagem
Dor aguda.
Eliminação urinária prejudicada.
Deglutição prejudicada.
Risco de integridade da pele prejudicada.
Percepção sensorial perturbada.
Mobilidade física prejudicada.
Processo de pensamento perturbado.
Processos familiares interrompidos.
Déficit de autocuidado.
Disfunção sexual.
Cuidados de enfermagem
Na fase aguda (1 a 3 dias):
Verificar o peso do paciente para determinar as doses dos medicamentos. Manter um fluxograma neurológico para a avaliação de enfermagem:
Alteração do nível de consciência ou responsividade, capacidade de falar e orientação.
Verificar existência ou ausência de movimentos voluntários ou involuntários dos membros.
Abertura dos olhos, tamanho das pupilas, reações à luz e posição ocular.
Avaliar a temperatura, umidade e coloração da pele.
Verificar a frequência dos pulsos e respiração.
Realizar de balanço hídrico rigoroso.
Investigar sinais de sangramento, especialmente nos pacientes que utilizaram a terapia trombolítica.
Monitorar os sinais vitais de 2/2h ou conforme rotina da instituição.
Fase pós-aguda:
Testar a memória, capacidade de atenção, percepção, orientação, fala e linguagem.
Verificar controle motor – movimentos dos membros inferiores e superiores.
Verificar capacidade de deglutição, controle da nutrição e hidratação.
Examinar integridade da pele.
Verificar funções intestinal e vesical.
Outros cuidados de enfermagem
Posicionar o paciente da forma correta para evitar contraturas.
Testar a sensibilidade.
Ajudar no bom alinhamento corporal.
Mudar a posição do paciente a cada 2 horas.
Posicionar em decúbito ventral por 15 a 30 minutos (várias vezes ao dia).
Posicionar travesseiros entre os membros inferiores para mudanças de posição lateral.
Auxiliar em movimentos de amplitude total de 4 a 5 vezes ao dia para manter a mobilidade articular.
Examinar o paciente para verificar se há sinais de embolia pulmonar ou sobrecarga cardíaca.
Acompanhar o paciente durante os exercícios físicos.
Incentivar as atividades de higiene pessoal.
Fortalecer o apoio emocional.
Avaliar frequentemente a integridade da pele.
Manter a atenção do paciente enquanto estiver falando.
Oferecer acolhimento e apoio familiar.
Para o cuidado a esses pacientes é necessário o acompanhamento multiprofissional, com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos e enfermeiros.
Prevenção
Controle da pressão arterial.
Abandono do tabagismo.
Controle no excesso de peso.
Alimentação saudável.
Prática de atividade física.
Tratamento
Para a trombólise, deve-we atentar para o Tempo Porta-Agulha:
Tempo médio da chegada do paciente vítima de AVE para atendimento (Porta), até a administração da terapia trombolítica endovenosa (Agulha). Esse tempo é calculado em minutos que vai do intervalo de tempo da admissão hospitalar até a administração do t-PA. Esse tratamento é recomendado que seja executado em até 60 minutos.
Para restauração do fluxo sanguíneo é feita a recanalização arterial, assim dissolvendo o trombo ou êmbolo oclusivo por trombólise química ou mecânica, removendo o coágulo com procedimento cirúrgico.
Para o tratamento com terapia farmacológica, são administradas t-PA recombinante, isso não havendo contraindicação como: hemorragia intracraniana, más formações vasculares, doenças malignas primárias ou metastáticas do sistema nervoso central, sinais de dissecção aórtica, sangramento ativo, trauma crânioencefálico e se faz necessário a monitoramento de ocorrência de sangramento.
Inicia-se a terapia com anticoagulante.
Manejo da pressão intracraniana (PIC).
Controle da pressão arterial.
Manutenção de acesso respiratório desobstruído e administração de oxigênio suplementar, se necessário.
Controlar ocorrências de infecções urinárias, arritmias cardíacas e complicações da imobilidade.
Controle de ocorrência de hiperglicemia, atenta-se no caso acima de 140 mg.
Possíveis sequelas
Hemiparesia ou hemiplegia.
Paralisia facial.
Depressão - transtornos do humor, irritabilidade, impotência, perda da capacidade funcional.
Impaciência.
Atuação da enfermagem
A atuação do enfermeiro acontece no cuidado com o paciente e se estende a família  que está presente na prevenção, atendimento pré-hospitalar, intra-hospitalar e nos cuidados de reabilitação. O processo de enfermagem tem o objetivo de identificar os problemas e elaborar ações eficazes para a melhora do paciente e da família através do cuidado humanizado.
Diagnósticos de enfermagem
Dor aguda.
Eliminação urinária prejudicada.
Deglutição prejudicada.
Risco de integridade da pele prejudicada.
Percepção sensorial perturbada.
Mobilidade física prejudicada.
Processo de pensamento perturbado.
Processos familiares interrompidos.
Déficit de autocuidado.
Disfunção sexual.

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