Buscar

ÉTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

16
TEORIA DA ÉTICAÉTICA
 É um conjunto de valores estabelecidos livremente por um indivíduo para regular a sua vida. Não sendo possível a existência de uma ética comum a todos. A ética pode ser caracterizada como pertencente ao indivíduo e unicamente a si. 
- Deve ser uma conduta livre, não sendo assim, um ato feito devido a possível sanção a ser aplicada. Sendo assim, uma conduta só pode ser considerada antiética se a mesma violar a ética pessoal de um indivíduo.
MORAL
 São valores prevalecentes dentro de uma comunidade. Sendo assim, é A prevalência de valores comuns aos indivíduos pertencentes à uma mesma comunidade.
A ética exerce uma força conformativa (criadora/formativa) sob a moral. Enquanto a moral exerce uma força repressora (estabilizadora) sob a ética, atuando com uma sanção difusa;FORMATIVA
MORAL
ÉTICA
REPRESSIVA
A moral e o direito: são mecanismos de controle social, impondo comportamentos aos indivíduos. 
Normas morais: são normas autônomas (decorre da ética individual); são espontâneas (surge no decorrer do tempo e não é preciso de formalidade); são sanções difusas; se ocupam dos atos internos (vontade/pensamento) e atos externos (agir/pôr em prática).
Normas jurídicas: são normas heterônomas (produzidas pelo Estado); são institucionais (necessário a formalidade do Estado); são sanções organizadas; se ocupam unicamente dos atos externos (o agir), sendo dispensado os atos internos (o pensar).
Como interfere no direito: A ética e a moral afeta no processo de criação e aplicação no direito de forma diversa em países democráticos.
CRIAÇÃO
APLICAÇÃO
Interpretação da lei e aplicação da lei
 Discurso de justificação
Transformação da ética no direito
Deliberação (técnico, filosófico, econômico, feminista, religioso)
LEI
Ética individualista ou libertária: ética individualista é aquela de desejo único, podendo ser considerada egoísta, uma vez que, o agir moral é voltado para uma satisfação de um indivíduo, podendo ou não afetar a vida do próximo.
Ética do consenso: defende que só pode ser considerado ética a conduta que satisfaça a autonomia do indivíduo sem interferir na autonomia do outro. Sendo assim, pode acontecer da ética individualista considerar que determinada conduta seja ético, enquanto a ética do consenso não considere o mesmo; Qualquer tipo de interferência na conduta de determinado indivíduo, a invalida. “Autorealização sem sufocar a realização dos outros”.
Ética profissional: as normas de conduta ética não são normas éticas no sentido de ética já abordado, pois elas são normas que obrigam os profissionais a se comportarem em conformidade com as condutas prescritas. Na verdade são normas jurídicas (cód. de ética do advogado, do médico, do contador, do estudante). Apesar do uso da expressão ética, na verdade se trata de conjunto de normas jurídica que impõe sanções jurídicas em caso de descumprimento. Existe pelo menos uma vantagem (quando usa o serviço o cidadão tem uma vantagem pois sabe o que esperar, tem uma segurança jurídica maior de como o profissional vai se comportar, e caso não seja cumprido o que prescreve no manual da ética profissional ele sabe como agir), como também existe uma desvantagem (o profissional deixa de se comportar livremente em face da norma da ética do trabalho, pois o mesmo deixa determinado o que ele pode ou não pode fazer). 
A ética profissional do advogado é regulada no direito brasileiro por um corpo de normas jurídicas, algumas delas presentes na constituição, numa lei federal (L. 8906/94 deu poderes para a OAB criar mais normas éticas profissionais – regulamento geral da OAB e o CED da OAB). A OAB tem a capacidade de criar provimentos para criar novas normas.
Art. 133: faz uma declaração de equiparação da profissão do advogado com o restante das profissões. O advogado é uma engrenagem essencial para a administração da justiça. Quando o advogado estiver atuando, não pode ser punido por determinadas palavras e atos durante uma defesa/acusação, ou seja, ele é inviolável no exercício de sua profissão. 
Art. 103: ações diretas de inconstitucionalidades ( Adi ), onde algumas pessoas/instituições podem questionar a constitucionalidade de uma lei (Ex: OAB).
Art 93, I: aborda sobre a magistratura nacional. O artigo I aborda sobre os concursos públicos e tem por escrito que a OAB vai fiscalizar os concursos públicos 
OAB: NÃO é um órgão público e por isso se diferencia dos demais conselhos das outras profissões. A OAB tem poderes constitucionais e exerce função pública.
O advogado exerce no Ministério Privado, ou seja, tutela o interesse privado. Porém pode exercer tutela de interesse público, pois é possível que o Ministério público contrate um advogado para exercer determinada defesa pública (não é comum).
O advogado mesmo quando ele tutela interesses privado exerce uma atividade pública, pois o cidadão não pode acessar a justiça sem um advogado (com algumas exceções; Ex: Habbeas Corpus). De certa forma ele é um agente público. Nos EUA eles falam que o advogado é um “officer of the court”, ou seja, auxiliar da corte. Ele é um “MÚNUS PÚBLICO”, ou seja, exerce uma função pública.
Estatuto da Advocacia e da OAB – Direitos dos advogados
Artigo 7 da Lei nº 8.906/94
- Direito de inviolabilidade de seu escritório: para garantir o sigilo de advogado e cliente, seu instrumento de trabalho (escritório/celular/computador) deve ser intocável. Não significa que o celular/casa/carro seja inviolável, somente aqueles que estejam ligados com os matérias de trabalho, porem se for de seu uso pessoal não entra nessa regra de inviolabilidade. 
- Direito de se comunicar com seus clientes reservadamente: aplicado principalmente em pessoas que estão suspensas de liberdade, ou seja, que sejam considerados incomunicáveis. A conversa deve ser sigilosa, sem terceiros ou gravadores a fim de garantir o sigilo de cliente e advogado, pois o advogado precisa saber a verdade para preparar juridicamente para a defesa, e se for falado na frente de outros será considerada como uma confissão. 
- Direito de ser preso mediante a presença de um representante da OAB: tem o direito de ser preso em flagrante apenas se houver a presença do representante da OAB, desde que seja devido ao exercício da advocacia. Ou seja, se não houver presente tal representante, ele pode afirmar que não pode ser preso devido a falta do representante. Porém, se não estiver ligado ao exercício da advocacia, seja fazendo coisa pessoal, não é possuidor desse direito de ser preso com representantes da OAB, e quem eventualmente fazer a chamada de prisão sem a presença do representante, estará cometendo uma ilicitude.
- Direito de ir e vir a qualquer momento na justiça (tribunal, salas de audiência, edifício judicial): pois é um agente público, e está em pé de igualdade com demais autoridades, sendo assim é direito dele de agir (sentar, levantar, entrar, sair) a qualquer momento.
- Direito de dirigir-se diretamente ao magistrado: seja com ou sem hora marcada, o advogado tem a possibilidade/direito, seja na sala ou no gabinete de trabalho e independente de ter horário marcado.
- Direito de desagravado: quando o advogado for ofendido a OAB é obrigado a desagravar a pessoa, ou seja, a OAB deve reunir diversas autoridades e câmeras (advogados, ministérios...) a fim de selecionar uma pessoa para defender o advogado que se sentiu ofendido.
- Direito de se recusar a depor: tem o direito a se recusar a depor como testemunha em casos que foi atuado ou com pessoas que foi advogado.
Direitos das advogadas mulheres: Art. 7-A, Estatuto da advocacia e da OAB
-Direitos de advogadas gestantes:
a) Direito de não ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X durante a entrada nos tribunais, em razão a saúde do feto.
b) Direito à vaga em garagem dos fóruns reservadapara gestantes, que seja mais próximo ao local de entrada.
c) Direito à preferencia de sustentações orais e audiências a ser realizada, mediante à comprovação de sua condição de gestante.
-Direitos de advogadas lactantes, adotantes ou que deram à luz em 120 dias:
a) Direito ao acesso a creche ou local adequado ao atendimento das necessidades do bebê.
b) Direito à preferencia de sustentações orais e audiências a ser realizada, mediante à comprovação de sua condição 
c) Direito de suspensão de prazos processuais por 30 dias, desde que seja a única patrona da causa e mediante à notificação por escrito ao cliente.
FINALIDADE DA OAB:
Cf. Art 44, I e II, do Estatudo da advocacia e da OAB
- Defender a constituição, a ordem jurídica do Estado democrático, os Direitos Humanos, a justiça social e pugnar pela boa aplicação das leis por meio da rápida administração da justiça.
Estrutura Administrativa da OAB: 
	É organizada Federativamente, igual ao Brasil. Existe a OAB Federal (Conselho Federal da OAB) que fica em Brasília e tem as OAB Estaduais (Conselhos Seccionais).
	O Conselho Federal é uma representação de todos os Conselhos Seccionais reunidos, composto de 3 conselheiros federais por Estado. Esses conselheiros são escolhidos pelo Conselho Seccional de cada Estado. 
	Os membros dos Conselhos Seccionais são escolhidos pelos advogados em voto direto. As eleições para a OAB são diretas para os Conselhos Seccionais e indiretas para o Conselho Federal.
	Tanto o Conselho Federal como os Conselhos Seccionais possuem órgãos internos neles que são os “Órgãos Fracionados”, são sub órgãos que pertencem a um órgão maior. O Conselho Federal tem o Conselho Pleno que é a totalidade dos Conselheiros Federais reunidos mas tem o Órgão especial que é um pouco menor, a primeira, segunda e terceira Câmara, Diretoria e Presidente. O Conselho Seccional também tem Conselho Pleno, Órgão Especial, tem Diretoria, Presidente e ainda possuem Subseções e Caixa de Assistência.	As Subseções são representações da OAB no interior do Estado, não é correto dizer que as subseções são “OAB Municipais” porque não existem isso. Existe OAB Federal e a OAB Estadual. 
	As Caixas de Assistências (CAA...) fornecem aos advogados muitos serviços. Planos de Assistência Médica, Livraria, Quarto de Hotel, entre outros. O rendimento da Caixa de Assistência é um percentual fixo (20%) do rendimento da Seccional, o que custei muitos serviços.
O Conselho Federal:
	A composição é meio peculiar, cada conselho seccional vai mandar os três conselheiros federais. E depois de um ano há a reunião para decidir quem será o Presidente e esse escolhido “sobreviverá” mais um ano até um novo ser decidido.
	O Presidente do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil é um órgão de debates jurídicos), advogados que tenham recebido a medalha Rui Barbosa (medalha para advogados que tenham prestado relevante trabalho na advocacia), ex-presidentes da OAB e os presidentes dos Conselhos Seccionais são membros do Conselho Federal da OAB. Esses membros tem direito a voz na sessão, mas não podem votar. 
	O Conselho Federal é composto por mais de 109 pessoas. 
Atos Privativos de Advogado: 
	O Estatuto da Advocacia (Lei Federal 8.906/94) traz o artigo 1º que é a definição das atividades privativas dos advogados. 
	Artigo 1º inciso 1º: a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais. 
	Ou seja, requerer formalmente alguma coisa e somente o advogado podem requerer formalmente perante o poder Judiciário. No Direito brasileiro não admite que o cidadão privado, comum, vá ao poder judiciário atrás dos seus direitos, fora 4 exceções (que precedem a Lei) que são: Ir ao juizado especial Estadual por causas de até 20 salários mínimos em 1ª Instância; ir ao juizado especial cível ou federal por causas de qualquer valor em 1ª Instância; ir à justiça do trabalho em 1ª e 2ª Instância; Impetração de Habeus Corpus em qualquer órgão do poder judiciário sem advogado. 
	Inciso 2º: as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
	A violação em qualquer uma dessas atividades, pode ser considerado um ato ilícito. Qualquer pessoa que infrinja os incisos 1º e 2º pode estar fazendo uma ilicitude, que pode ser, ou um exercício ilegal da profissão que é um Contravenção Penal prevista no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais. Ou um Estelionato, artigo 171 do Código Penal.
Requisitos para Inscrição na Ordem:
	Não basta só ter passado no Exame da Ordem, é necessário: capacidade civil; diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; aprovação em Exame de Ordem; não exercer atividade incompatível com a advocacia; idoneidade moral; prestar compromisso perante o conselho (requisito mais formal de todos). 
Tipos de Inscrição da Ordem
Principal: é feita no local do seu domicilio profissional. Ou seja, local onde você concentra a maior parte das suas atividades profissionais. 
Suplementar: são os outros territórios que a pessoa também exerce atividades profissionais com uma certa habitualidade. 
	Se a pessoa tiver uma inscrição no Conselho Seccional da Bahia, se pode praticar outros atos profissionais nos outros Conselhos Seccionais, mas tem um limite, só pode praticar fora do Conselho Seccional principal 5 atos por ano por estado. Se passar do 5º ato é obrigatório ter a inscrição Suplementar no Conselho Seccional daquele estado. 
Cancelamento x Licenciamento 
Cancelamento: é a interdição definitiva da inscrição do Advogado. Se for cancelada, a inscrição perde-se para sempre, se um dia a pessoa voltar a advogar precisará de uma nova inscrição, um novo número de OAB. 
	A OAB cancela a inscrição por requerimento do interessado ou a própria OAB, por iniciativa dela, pode cancelar a inscrição da pessoa por motivos de penalidade, falecimento, entre outros.
	O artigo 11 do Estatuto trata sobre isso.
Licenciamento: é uma interdição provisória na inscrição do Advogado por prazo determinado e sempre por requerimento do interessado ou, alguns casos, pela família do interessado, como por exemplo no caso de doença mental considerada curável. 
	O artigo 12 do Estatuto trata sobre isso.
Incompatibilidade x Impedimento
Incompatibilidade: é a proibição total do exercício da advocacia. Uma pessoa que exerce uma atividade incompatível não pode advogar em nenhuma situação, nem mesmo em caso próprio. 
	Os artigos 28 e 29 do Estatuto tratam sobre isso.
	Existem 3 consequências jurídicas para a incompatibilidade:
	Anterior: se for anterior ao pedido de inscrição, a consequência é indeferimento do pedido de inscrição. 
	Posterior: se for posterior ao pedido de inscrição de caráter provisório, ocorre o licenciamento. Se for posterior de caráter definitivo, ocorre o cancelamento. 
 Impedimento: é uma proibição parcial da advocacia. Pessoas impedidas podem advogar, mas não podem advogar contra certas pessoas. O impedimento sempre decorre do fato do advogado ter certos tipos de cargo público. 
	O advogado que exerce cargo público não pode advogar contra a Fazenda Pública que o remunera. Exemplo: servidor público Federal não pode advogar contra a Administração Pública Federal. 
	O artigo 30 do Estatuto trata sobre isso. 
Sociedade de Advogados: possui peculiaridades em comparação com as sociedades normais. 
	Existem pessoas físicas e pessoas jurídicas, pessoas físicas são homens e mulheres que possuem personalidade jurídica, possuem direitos e obrigações. Já pessoas jurídicas são grupos, conjuntos de pessoas reunidas que formam uma instituição separada, que é dotada de personalidade jurídica mas não se confundem com aqueles que integram uma pessoa, são as fundações, as associações e as sociedades.
	A associação é um conjunto de pessoas jurídicas formadas por cidadãos que se reúnem para trabalhar em pró de um bem comum sem fim lucrativo. Exemplo: Associação de moradores, associação de proteção ao meio ambiente. 
	A fundação épessoa jurídica que busca alcançar resultado não lucrativo, não tem objetivo de resultado econômico. Também é em pró de um bem coletivo. 
	A diferença entre associação e fundação, a associação é um conjunto de pessoas que se reúnem para trabalhar em pro de um bem comum. E a fundação é um patrimônio, uma pessoa destaca uma parte do seu patrimônio e cria uma pessoa jurídica formada por esse patrimônio cujo objetivo é alcançar mesmo resultado com o patrimônio destacado pela pessoa jurídica. Exemplo: Fundação Roberto Marinho.
	Sociedades são formadas por pessoas porém com o objetivo de ganhar dinheiro. São as chamadas “empresas”, com proposito comercial, reuniões com sócios para o propósito de aferir lucros. 
	As sociedades de advogados tem um funcionamento diferente das demais sociedades tradicionais. Adquirem personalidade jurídica, são instituídas formalmente, por meio do seu registro na OAB, diferentemente das sociedades tradicionais. 
	Parágrafo 1º do Artigo 15 do Estatuto trata sobre isso. 
	Uma sociedade pode vim a ter filiais, isso é muito comum hoje, não era comum em torno de 30 anos atrás. Quando essas filiais são abertas, é necessário o registro dessa filial no Conselho Seccional do Estado, é uma exigência que consta no artigo 15. 
	No Direito Brasileiro não se tem o “Chinese Wall”. 
Limitações: artigo 16 do EAOAB. 
	Razão Social: artigo 16, parágrafo 1º EAOAB. Razão social é o nome real da empresa. Os escritórios de advocacia são proibidos de utilizar nome fantasia e é necessário ter, pelo menos, sobrenome de um advogado responsável pela sociedade. E é permitido a utilização do “&” que foi expressamente autorizado pela OAB. Também é proibido que a sociedade de advogados realizem atividades estranhas a advocacia, a sociedade de advogados só podem advogar. 
	Responsabilidade Social: artigo 17 do Estatuto. Além da própria sociedade, os sócios respondem pelos danos causados aos clientes. Uma das regras mais básicas do Direito Empresarial é a separação patrimonial entre o patrimônio da empresa e o patrimônio dos sócios. Toda vez que uma Empresa é criada, surge uma blindagem patrimonial entre o patrimônio dos sócios e o da sociedade. Isso significa que todos os atos que a sociedade praticar, se causarem danos aos clientes, esses clientes terão que processar a sociedade. Porque a sociedade possui personalidade jurídica separada.
	Toda vez que a Sociedade de Advogados não conseguir suportar os danos causados ao cliente, o patrimônio dos sócios irá ser alcançado imediatamente, ilimitadamente. É por isso, que está popularizando os “Seguros para Sociedade de Advogados”. 
FALTA A AULA DO DIA 29
MANDATO Mandato
Escolho alguém para exercer uma atividade por mim
Mandado
Ordem judicial 
- Mandato é uma transferência de poderes, ele teve origem do direito romano e por meio do mandato você tem duas partes:Mandato
Mandatário: é o destinatário desses poderes que vão ser transferidos por esse mandante
Mandante: é aquele que detém o poder de praticar aquele ato
- Em suma, o mandato é uma relação jurídica por meio da qual aquele que detém um certo poder, transferi para outra o exercício deste poder. Então você está agindo como se fosse uma extensão da pessoa “longa manus” em latim
Ex: Marcus Seixas – mandante - quer pegar um livro na biblioteca, mas por estar dando aula ele não pode fazer isso. Ele escolhe um dos alunos – mandatário - que vá a biblioteca em meu nome e que retire livros para eles. Ou seja, ele transfere para um dos alunos o poder de tirar livros das bibliotecas.
Ex2: Os políticos quando são eleitos eles têm um período de 4 anos que também é um mandato. A lógica é que o poder político emana do povo, as eleições escolhem os representantes e eles recebem um mandato do povo. E eles vão tomar decisões políticas em nome de nós. 
- Na advocacia, os advogados precisam sempre que o cliente autorize que o advogado atue em seu nome, os advogados não podem abrir um processo a favor de uma pessoa sem o consentimento dela. Essa transferência se dá por meio do mandato, e esse ato pode ser conhecido por procuração. 
- Existe uma diferença substancial entre procuração e mandato, mesmo um estando relacionado, ligado ao outro: o mandato é um vínculo jurídico, uma relação jurídica que se estabelece entre duas pessoas, ele é uma coisa invisível. Já a procuração é um documento contratual que prova a existência de um mandato, do vínculo. 
*se alguém perder uma procuração, não necessariamente quebra o vínculo jurídico do mandato. 
TIPOS DE PROCURAÇÃO:
Simples: é um documento fácil de se fazer (um dos primeiros documentos que o estudante de direito aprende a fazer). 
MODELO:
1º parte: qualificação do mandante, aquele que está atribuindo os poderes a alguém tem de se apresentar. Quantos elementos qualificadores forem possíveis para que não haja confusão quanto a qual mandante se trata. 
2º parte: qualificação do mandatário, aquele que está recebendo os poderes de alguém tem de se apresentar. Quantos elementos qualificadores forem possíveis para que não haja confusão quanto a qual mandatário se trata. 
3º parte: discriminar quais são os poderes que estão sendo transferidos.
Eu, Anna Beatriz Oliveira Guirra Souza, solteira, autônoma, CPF..., RG..., residente e domiciliada..., venho por meio deste instrumento particular nomear como meu procurador Marcus Seixas Souza, brasileiro, casado, advogado, CPF..., RG..., residente e domiciliado..., outorgando-lhe poderes para...
Geral:
[...]
INFRAÇÕES DISCIPLINARES
- As infrações não estão concentradas em um único local do ordenamento jurídico, qualquer norma que instituída para o advogado um dever pode ser considerado uma norma de infração disciplinar, caso ela seja violada. Uma boa parte das principais infrações está reunida no Estatuto da Advocacia no Art. 34ºArt. 34. Constitui infração disciplinar:
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber; - não mercantilização
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional; - a não ser que se perceba no cliente a intenção de cometer outro ato que vá prejudicar alguém envolvido no processo
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do advogado contrário; - visa proteger os dois lados. 
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia; - a lei se refere apenas para sem justo motivo, pois se o advogado for acometido por uma doença grave e tiver que sair do processo, isso não será considerado infração. 
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; - ele não pode cometer erros recorrentes (perder prazos, não saber como se portar, faz petições incompletas...)
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
I - censura; - sanção leve, uma reclamação, uma admoestação a diferença entre a censura e a advertência é que ela não fica registrada na ficha do advogado. 
II - suspensão; - interdição temporária e perduram de 1 a 12 meses, , no site da OAB é possível verificar os advogados que sofreram suspensão
III - exclusão; - cancelamento da inscrição, no site da OAB é possível verificar os advogados que sofreram exclusão
IV - multa. – é cumulada com alguma das outras sanções, com a exclusão e suspensão e varia de uma anuidade a dez anuidades da OAB (Art. 39)
Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura
	
- Tudo sobre infrações disciplinares se encontra entre os artigos 34º ao 43º
PROCESSO DISCIPLINAR
- Existem duas formas de abertura de processo disciplinar:
- Livre iniciativa da ordem:a tomada da iniciativa de abrir esse processo disciplinar vem da OAB (ex officio)
- Por iniciativa de algum: alguém fica se ciente de uma infração disciplinar e provoca a ordem a abrir esse processo. Existem alguns quesitos para isso: a provocação não pode ser anônima, estar escrita em língua portuguesa e a narrativa com uma coerência interna/verossimilhança que permita que a narrativa seja levada a sério, na denúncia já deverá indiciar as possíveis provas. Essa denúncia é enviada ao presidente do conselho seccional daquele Estado: a competência para julgar é do conselho seccional onde o caso aconteceu, ou seja, o conselho onde o advogado esta ministrado (normalmente, mas tem a possibilidade de ser fora), quando o conselho vai receber essa denúncia ela é evada ao presidente do conselho seccional e ele vai fazer uma análise dos requisitos da denúncia – se ele não atender aos requisitos, ele pode ter a decisão de arquivamento liminar – e se a denúncia atende aos requisitos, ela é enviada a distribuição – sorteio de um dos membros do Tribunal de Ética e Disciplina (faz parte do conselho seccional, ele é um órgão fracionário – ele vai julgar e condenar ou absorver os casos e a decisão é colegiada, apesar disso) seja o relator - antes do momento final de julgamento quem toma conta do processo é apenas um conselheiro que vai ser responsável pela condução de todo o processo - desse caso. Uma vez distribuído esse processo para o relator, duas coisas acontecem: notificar o acusado para apresenta defesa (defesa prévia) – uma vez notifica o acusado, ele precisa apresentar essa defesa pois o processo da OAB só é válido se estiver defesa, ou ele será nulo, mas se o advogado não tiver defesa, a ordem designa alguém para defende-lo (defensor dativo – advogado sorteado pela OAB para defender aquele que está sem defesa – você pode não atuar como defensor dativo, mas o argumento tem que ser muito bom como gravidez), no momento em que o relator receber a defesa ele pode: indeferir a liminar (quando ele ler a defesa e perceber que a explicação esclareceu o que aconteceu e não houve infração disciplinar) e seguir o processo (quando o relator não se convence da defesa dada). A partir do momento que o processo segue, começa a fase de produção de provas – as duas partes produzem provas para confirmar aquilo que eles disseram, existem provas: testemunhais, documentais – elas deveriam ter sido apresentadas no primeiro momento que eles tivessem falado, no caso do acusado no momento da defesa previa e do acusador no momento da denúncia -, periciais ou depoimentos. Após essa fase, o relator ira oportunizar que as partes produzam as suas razões finais – são uma nova oportunidade de você consolidar a sua acusação/defesa, e elas vão se insurgir quanto aos fatos novos ditos nas audiências, mas caso as audiências não tragam coisas novas, elas podem apenas reiterar o que já foi dito (razões finais reiterativas). Após disso, vem os atos finais do relator, um relatório que o relator vai ler na sessão de julgamento e assim começa a votação – o primeiro voto é o relator – se o tribunal decida condenar, devera se valer dos critérios de atenuantes para quantificar a pena. Caso as partes não aceitem a decisão, poderá ser feito recurso contra o TED e ele será julgado pelo plenário do Conselho Seccional e se alguém recorrer novamente, ele será julgado pela Segunda Câmara do Conselho Federal da OAB e se dá coisa julgada. 
MAGISTRATURA
- Os juízes não são servidores públicos, na verdade os juízes são agente políticos porque integram a estrutura de um poder, eles exercem o poder judiciário.
- O servidor público trabalha no poder judiciário, por exemplo, ex: o oficial de justiça, tabelião. São servidores públicos vinculados ao judiciário
- Na esfera federal os servidores públicos são regidos pela lei 8112/90, mas os juízes são ética e disciplinarmente regidos pela: lei orgânica da magistratura, código de ética da magistratura e pela Resolução Nº 135, DE 13 DE JULHO DE 2011
- A magistratura é uma carreira nacional, é uma carreira única. Mas existem subdivisões nas suas estruturas administrativas, tendo assim 5 justiças: justiça estadual, federal, trabalhista, eleitoral e militar. Essas justiças estão organizadas de forma independente, tem seus tribunais próprios e os juízes estão vinculado administrativamente a esses tribunais próprios. 
	ESTADUAL
	FEDERAL
	TRABALHISTA
	ELEITORAL
	MILITAR
	Superior Tribunal de Justiça
	Superior Tribunal de Justiça
	Tribunal Superior do Trabalho
	Tribunal Superior Eleitoral
	Supremo Tribunal Militar
	Tribunal Estadual
	Tribunal Regional Federal - Tribunais que estão em algumas regiões, que são 5. 
	Tribunais Regionais do Trabalho, também são regionais, mas diferentemente dos federais, existe um tribunal para cada Estado (São Paulo tem dois: um para capital e um para o interior)
	Tribunais Regionais Eleitorais, existe um para cada Estado
	Existe justiça militar Estadual e da União, mas nem todos os Estados tem. Isso faz com que os processos acabem sendo transferidos para uma outra justiça. 
	Juízes de Direitos
	Juízes federais
	Juízes do trabalho
	Juízes Eleitorais - não tem um corpo de juízes permanentes
	
	
	
	
	*A justiça eleitoral tem duas funções típicas, pois ela é responsável por administrar e prover o serviço eleitoral. 
	
- CNJ (Conselho Nacional de Justiça) surge para trazer uma maior eficiência ao poder judiciário. Ele foi criado para exigir algumas coisas do Judiciário, ele é um órgão administrativo do pode judiciário. Ele tem alguns poderes: poder correcional (sancionar administrativamente os membros do judiciário que cometam infrações), interferência administrativa (pode ser utilizada para que eu intervenha na administração de um desses tribunais)
- Não importa qual a hierarquia do Juiz, eles estão regidos pelas mesmas diretrizes. 
Lei Orgânica da Magistratura NacionalArt. 36 - É vedado ao magistrado:
        I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;
        II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;
        III - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
        Parágrafo único - (Vetado.)
Art. 35 - São deveres do magistrado:
        II - não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar;
 IV - tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os advogados, as testemunhas, os funcionários e auxiliares da Justiça, e atender aos que o procurarem, a qualquer momento, quanto se trate de providência que reclame e possibilite solução de urgência.
        V - residir na sede da Comarca salvo autorização do órgão disciplinar a que estiver subordinado;
         VIl - exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, especialmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos, embora não haja reclamação das partes;
Resolução nº 135 do CNJ
Processo disciplinar do magistrado:
- É um processo bifásico: fase de sindicância administrativa e inquérito administrativo (ou processo administrativo disciplinar em sentido estrito). 
Sindicância:
- É opcional, ela só acontece quando não tiverem indícios suficientes do suposto fato feito pelo magistrado. Ex: Uma denúncia anônima de que um magistrado cobrou para fazer algo. 
- É um procedimento de investigação, o objetivo da sindicância é iniciar uma investigação dos fatos para apurar a ocorrência do fatoArt. 11. Instaurada a sindicância, será permitido ao sindicado acompanhá-la.
Art. 8º O Corregedor, no caso de magistrados de primeiro grau, o Presidente ou outro membro competente do Tribunal, nos demais casos, quandotiver ciência de irregularidade, é obrigado a promover a apuração imediata dos fatos, observados os termos desta Resolução e, no que não conflitar com esta, do Regimento Interno respectivo. 
Parágrafo único. Se da apuração em qualquer procedimento ou processo administrativo resultar a verificação de falta ou infração atribuída a magistrado, será determinada, pela autoridade competente, a instauração de sindicância ou proposta, diretamente, ao Tribunal, a instauração de processo administrativo disciplinar, observado, neste caso, o art. 14, caput, desta Resolução.
Inqueritos administrativosArt. 12. Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas em lei, é competente o Tribunal a que pertença ou esteja subordinado o Magistrado, sem prejuízo da atuação do Conselho Nacional de Justiça. 
Parágrafo único. Os procedimentos e normas previstos nesta Resolução aplicam-se ao processo disciplinar para apuração de infrações administrativas praticadas pelos Magistrados, sem prejuízo das disposições regimentais respectivas que com elas não conflitarem. 
Art. 13. O processo administrativo disciplinar poderá ter início, em qualquer caso, por determinação do Conselho Nacional de Justiça, acolhendo proposta do Corregedor Nacional ou deliberação do seu Plenário, ou por determinação do Pleno ou Órgão Especial, mediante proposta do Corregedor, no caso de magistrado, de primeiro grau, ou ainda por proposta do Presidente do Tribunal respectivo, nas demais ocorrências
O CNJ tem o poder avocatório, ele pode pegar um processo em curso em um tribunal e trazer para o CNJ. 
- O processo administrativo do MP da União é regido pela lei complementar nº 75 e ela cria, supostamente, 3 fases: a primeira sindicância – art. 247, a segunda inquérito administrativo – art. 247. 
- O inquérito começa como Corregedor-Geral da União, e ele vai indicar uma comissão através de uma portaria. O inquérito deverá ser sigiloso e no momento da sua publicação no Diário Oficial, deverá ser omitido o nome do investigado. O investigado não tem direito de ficar sabendo que existe o inquérito, pois ele não tem o direito de se defender ainda. O inquérito deve ser terminado em no máximo 30 dias, e com prorrogação de no máximo 30 dias. 
Depois que o inquérito estiver concluído deverá ser aberta vista dos autos ao indiciado para que se manifeste no prazo de até quinze dias (art. 250). Depois dos autos do indiciado, a é enviado para o Conselho superior do MP o inquérito e a defesa. O Conselho Superior do MP vai decidir se arquiva ou se ele instaura o processo. A decisão de instauração da iniciação do processo. 
- Sumula de acusação e capitulação legal é peça de acusação: circunstância atenuantes e agravantes, câmeras que filmaram, testemunhas, prova concreta. 
- DEPOIS DO PROCESSO INICIADO, SERA CRIADA UMA COMISSÃO PROCESSANTE E ESSA COMISSÃO NÃO PODE ESTAR FAZENDO PARTE DA COMISSÃO DE INQUERITO E AI VOCE TEM QUE ABRIR OUTRA PORTARIA. 
No momento da instauração do processo o acusado deverá ser avisado, com a cópia da portaria, a cópia da sumula de acusação, e a data do interrogatório

Outros materiais