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www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS Direito Constitucional – Aula 02 Guilherme Peña 1 INTRODUÇÃO • Material de didática; • Vinculação ao edital, • Resolução de questões. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Normas Constitucionais: 1.1. definição; 1.2. doutrina tradicional; 1.3. doutrina moderna, 1.4. doutrina contemporânea. 2. Hermenêutica Constitucional: 2.1. definição; 2.2. princípios, 2.3. métodos. 3. Poder Legislativo: 3.1. estrutura; 3.2. funcionamento, 3.3. garantias dos membros do Congresso Nacio- nal. 4. Poder Executivo: 4.1. estrutura; 4.2. funcionamento, 4.3. garantias do chefe do Poder Executivo. 5. Poder Judiciário: 5.1. estrutura; 5.2. funcionamento, 5.3. garantias dos membros do Poder Judiciário. 2. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL a) Definição; b) Princípios, c) Métodos. 2.1. DEFINIÇÃO Atividade intelectual de revelação do sentido, alcan- ce e conteúdo de determinada norma constitucional * * FERRARA, Francesco. Interpretação e Aplicação das Leis. 4ª ed. Coimbra: Arménio Amado, 1987. p. 128. 2.2. PRINCÍPIOS a) Supremacia da Constituição; b) unidade da Constituição; c) correção funcional; d) interpretação conforme a Constituição; e) presunção de constitucionalidade; f) eficácia integradora; g) máxima efetividade, h) proporcionalidade. Princípio da Proporcionalidade OBS: Proibição de proteção deficiente (Direito Pe- nal). NOTA: Tempo razoável do processo (Direito Pro- cessual). 2.3. MÉTODOS a) Origem; b) Meio, c) Finalidade. 2.3.1. ORIGEM 2.3.2. MEIO 2.3.3. FINALIDADE www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS Direito Constitucional – Aula 02 Guilherme Peña 2 3. PODER LEGISLATIVO a) Estrutura; b) Funcionamento, c) Garantias dos membros do Congresso Nacional. 3.1. ESTRUTURA a) Estrutura externa, b) estrutura interna. 3.1.1. ESTRUTURA EXTERNA 3.1.2. ESTRUTURA INTERNA 3.2. FUNCIONAMENTO a) Atribuição representativa: – incorporação dos tratados e convenções interna- cionais ao ordenamento normativo brasileiro. b) Atribuição investigatória: ‒ comissão parlamentar de inquérito. c) atribuição legislativa: ‒ processo legislativo. 3.2.1. ATRIBUIÇÃO REPRESENTATIVA CRFB, art. 5 o , § 3 o n/f Ec n o 45/04 Tratados Internacionais de Direitos Humanos • Antes da Emenda Constitucional n o 45/04: arts. 49, inc. I, e 84, inc. VIII: status normativo su- pralegal. • Depois da Emenda Constitucional n o 45/04: art. 5 o , § 3 o : status normativo constitucional. 3.2.2. ATRIBUIÇÃO INVESTIGATÓRIA CRFB, art. 58, § 3 o 3.2.2.1. DEFINIÇÃO a) Natureza do órgão, b) natureza da função. Natureza do Órgão Natureza da Função 3.2.2.2. PRESSUPOSTOS a) Prazo certo, b) Fato determinado. 3.2.2.3. REQUISITOS a) Requerimento de constituição; b) inquérito parlamentar, c) relatório da investigação. 3.2.3. ATRIBUIÇÃO LEGISLATIVA CRFB, arts. 61 a 69 3.2.3.1. PROCEDIMENTO LEGISLATIVO www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS Direito Constitucional – Aula 02 Guilherme Peña 3 Iniciativa Reservada 1. Presidente da República: arts. 40, § 15, 61, § 1 º, e 165, incs. I a III; 2. Supremo Tribunal Federal: arts. 93 e 96, inc. II; 3. Tribunais Superiores: art. 96, inc. II; 4. Tribunal de Contas da União: arts. 73 e 96, inc. II; 5. Ministério Público: art. 127, § 2º; 6. Defensoria Pública: art. 134, § 4°; 7. Câmara dos Deputados e Senado Federal: arts. 51, inc. IV, e 52, inc. XIII, 8. Congresso Nacional: ADCT, art. 8º, § 3º. 3.2.3.2. ESPÉCIES NORMATIVAS a) Emendas à Constituição; b) leis complementares; c) leis ordinárias; d) leis delegadas; e) medidas provisórias; f) decretos legislativos, g) resoluções. OBS: Resoluções dos Conselhos Nacionais. QUESTÕES 5. (TJRJ – 2004) Embora a denominada interpreta- ção constitucional se sirva dos métodos e instru- mentos convencionalmente utilizados na tarefa in- terpretativa, as especificidades das normas consti- tucionais acabam por conduzir ao “desenvolvimento de um conjunto de princípios de interpretação da Constituição, que funcionam como premissas con- ceituais, metodológicas ou finalísticas” da aplicação das normas que vão incidir sobre uma determinada relação jurídica de direito material. Quais e o que significam, em breve relato, esses princípios instru- mentais? 6. (MPMS – 2013) Relativamente aos princípios de interpretação especificamente constitucio- nais, é incorreto afirmar: A) O princípio da interpretação conforme a Consti- tuição não atua no campo do controle de constituci- onalidade das leis, porque, declarando o Judiciário que certas aplicações da lei não são compatíveis com a Constituição, está ele apenas conservando a lei no sistema jurídico, evitando a sua não continui- dade, ainda que com características diferentes, podendo-se, em razão disso, sustentar-se a atuação do julgador como legislador positivo. B) O princípio da supremacia constitucional é resul- tado da rigidez normativa que ostentam os preceitos de nossa Constituição, impondo ao Poder Judiciário, qualquer que seja a sede processual, que se recuse a aplicar leis ou atos estatais reputados em conflito com a Carta Federal. C) O princípio da presunção de constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público também signi- fica que, não sendo evidente a inconstitucionalida- de, havendo dúvida ou possibilidade de razoavel- mente se considerar a norma como válida, deve o órgão competente abster-se da declaração de in- constitucionalidade. D) O princípio da unidade da Constituição tem o efeito prático de harmonizar as normas constitucio- nais, na medida em que se tem de produzir um equilíbrio, sem negar por completo a eficácia de qualquer delas. E) e) O princípio da razoabilidade traduz limitação material também às atividades normativas do Es- tado, controlando o arbítrio do legislador. 7. (MPRJ – 2011) No ordenamento jurídico pátrio é reconhecido o exercício, pelas minorias parlamenta- res, do direito de investigar? Caso possível, é cabível o controle jurisdicional de ato de caráter político que vise obstaculizar esse direito? 8. (MPCE – 2009) A Câmara dos Deputados apro- vou projeto de lei sobre determinada matéria. A matéria seguiu ao Senado Federal que aprovou substitutivo ao projeto. A seguir, a Câmara rejeitou o substitutivo do Senado. Com isso, o texto inicial- mente aprovado pela Câmara seguiu à sanção pre- sidencial. Neste contexto, conforme a Constituição de 1988 (e sua compreensão jurisprudencial): A) A matéria aprovada em nível parlamentar segue à sanção ou veto do Presidente da República já sob a forma de lei. B) A situação é interna corporis, em razão do que não cabe ação direta de inconstitucionalidade para discutir a observância ou não do princípio bicameral. C) A Casa iniciadora do processo legislativo não pode fazer a sua vontade prevalecer sobre a vonta- de da Casa revisora, sob pena de vulneração do princípio bicameral, essencial ao Direito Constituci- onal brasileiro vigente. D) O substitutivo nada mais é do que uma ampla emenda ao projeto inicial, em razão do que a apro- vação de substitutivo pelo Senado não equivale à rejeição do projeto. www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS Direito Constitucional – Aula 02 GuilhermePeña 4 E) O eventual veto presidencial pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto, reunidos em sessão unicameral. 9. (TJRJ – 1999) É possível a extensão de gratifica- ção a outras categorias funcionais diversas das previstas no projeto inicial encaminhado ao Legisla- tivo pelo Governador, mediante apresentação de emenda do Legislativo Estadual que aprova lei pre- vendo esse aumento para diversas categorias de servidores não contempladas no projeto original? Há, in casu, preterição de algum princípio constitu- cional? Fundamente as respostas. www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS Direito Constitucional – Aula 02 Guilherme Peña 5 GABARITO (Questões de Múltilpla Escolha) 6. A 8. D
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