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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB CENTRO MULTIDISCIPLNAR DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES GABRIELA REIS COMPOSIÇÃO SALIVAR E INDICAÇÃO DE pH LUÍS EDUARDO MAGALHÃES 2017 INTRODUÇÃO A composição salivar A saliva é um líquido secretado pelas glândulas salivares diretamente na cavidade bucal. Seu maior componente é a água, que chega a ocupar aproximadamente 99% de seu peso, sendo o restante formado por componentes orgânicos e minerais que constituem a parte sólida da saliva. Ao conjunto das diversas secreções glandulares que se juntam dentro da cavidade bucal deu-se o nome genérico de saliva mista. Na verdade, a saliva mista contém, além das secreções glandulares, componentes estranhos como fluído gengival, células descamativas, bactérias e produtos bacterianos, além de outros componentes variáveis. Entre os componentes inorgânicos da saliva temos: Sódio (Na+), Cloro (Cl), Cálcio (Ca2+), Fosfato (PO43-), Bicarbonato (HCO3-).A composição da saliva varia com a intensidade e o tipo do estimulo usado para a coleta, como no volume secretado nas refeições que se diferenciam no sono e nas variações hormonais, por exemplo no período da gravidez, há uma diminuição deste fluxo salivar. O fluxo também pode alterar a concentração de alguns íons da saliva, se o fluxo salivar aumentar, os íons de sódio, bicarbonato também aumentam, por outro lado, as concentrações de fosfato e magnésio diminuem o potássio não sofre alteração, e outros possuem concentrações instáveis, como cloro e cálcio. A saliva é muito importante para o meio bucal como também para o próprio organismo. Costuma-se atribuir geralmente à saliva um papel digestivo e excretor. A saliva contém a enzima amilase, capaz de hidrolizar o amido contido nos alimentos, transformando-o em dextrina, maltose e glicose. Contudo, como o tempo de permanência do alimento na cavidade bucal é diminuto, o papel digestivo desta enzima é relativamente insignificante. Não obstante, a atividade amilolítica da saliva atua continuamente sobre os amiláceos. O tamponamento salivar O pH salivar, isto é, a concentração de íons hidrogênicos (H±) da saliva, depende basicamente da sua concentração de bicarbonato. A pressão parcial de CO2 da saliva é aproximadamente igual à do plasma, portanto o pH variará com a concentração de bicarbonato de acordo com a equação de Henderson-Hasselbach: O pK é aproximadamente 6,1 e a pressão parcial de CO2 depende da concentração de ácido carbônico expressa na equação. Portanto, o pH salivar aumenta com o fluxo salivar, visto que a concentração de bicarbonato também aumenta nesta circunstância. Por outro lado, quando a saliva é exposta à atmosfera, o seu CO2 difunde para o meio ambiente e, com isso, ocasiona um aumento de pH salivar, tornando a saliva alcalina. Nestas condições, muitos íons que estavam em solução, principalmente os fosfatos, podem se precipitar. Embora a saliva não seja imprescindível à digestão dos alimentos, ela é, contudo, essencial à integridade dos tecidos orais. MATERIAIS E MÉTODOS Foi realizado no laboratório de Biologia do Centro Multidisciplinar de Luís Eduardo Magalhães a coleta de dados para a realização do relatório do componente curricular Bioquímica geral e experimental, solicitado pelo professor Bruno Motta, para identificar a variação de pH da saliva fazendo. Materiais Utilizados Pipetas de 1 ml Pipetador automático Béquer Medidor de pH em papel descartável Reagente ácido clorídrico (HCl) Tubo de ensaio Pisseta com água destilada Copo descartável Procedimento Experimentais Foi feito o bocejo de 5 mL de água destilada, por um período de 5 minutos, logo após foi recolhida em um copo descartável e transferido para um tubo de ensaio. Em outro tubo foi adicionado 5 mL de água destilada. Utilizando o medidor de pH em papel descartável, foi medido o pH tanto da amostra de saliva quanto da água que estava no tudo, fazendo assim uma comparação entre eles. No qual, na amostra salivar foi encontrado pH 6,0, e da água entre 6,0 – 7,0. Utilizando uma pipeta de 1 mL e um pipetador acoplado na mesma, foi adicionado um 1 mL de Ácido clorídrico na solução salivar e 1 mL do mesmo ácido na água destilada, e observou-se que o pH obtido na amostra da saliva variou para pH 3,0 e o da água pH 4,0. CONCLUSÕES Foi possível concluir que ao compararmos a variação de pH da amostra de saliva para a da agua não houve uma variação muito grande, sendo que a saliva como um tamponante deveria apresentar diferença. Isso foi concluído, após perceber que era nece3ssario um tempo maior de coleta bucal, para que assim houvesse uma maior concentração de saliva e ao ser medido o pH ocorrer uma variação maior.
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