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8 Bico de Busen Química experimental

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ATIVIDADE EXPERIMENTAL: Teste da Chama: Identificação de Elementos Químicos.
Aluno: Michael Douglas Santos Monteiro
Disciplina: Química Experimental
Profª: Dra. Regina Celia Bastos de Andrade 
Data de entrega: 07/06/2016
Introdução:
Seguindo ensinamentos de Richardson (1989) sobre o método quantitativo. Este o caracteriza pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento dessas através de técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais complexas. Esse método possui como diferencial a intenção de garantir a precisão dos trabalhos realizados, conduzindo a um resultando com poucas chances de distorções.
Exemplo desse método: Titulação Volumétrica e Concentração em Quantidade de Matéria.
O método qualitativo difere, em princípio, do quantitativo, à medida que não emprega um instrumental estatístico como base na análise de um problema, não pretendendo medir ou numerar categorias (RICHARDSON, 1989). Podemos partir do princípio de que a pesquisa qualitativa é aquela que trabalha predominantemente com dados qualitativos, isto é, a informação coletada pelo pesquisador não é expressa em números, ou então os números e as conclusões neles baseadas representam um papel menor na análise.
Exemplo desse método: Teste da Chama e pH.
Segundo MORA e SIHVENGER (2006): 
Camada de valência é camada que contém o (s) elétron (s) de valência, sendo esta a camada mais externa do átomo.
A luz visível foi observada por Maxwell (1873) que desenvolveu a teoria ondulatória. Esta teoria conduzia a uma equação de onda que previa, a existência de ondas eletromagnéticas que se propagavam com velocidades que podiam ser calculadas pelas leis da eletricidade e do magnetismo e que coincidiam com os valores medidos para a velocidade da luz. Maxwell definiu que a luz consistia em ondas eletromagnéticas de comprimento de onda extremamente curto, visível ao olho humano entre 400 e 700nm.
Quando os elétrons do átomo estiverem nos estados estacionários, eles não podem emitir luz. No entanto, quando o elétron passar de um estado de alta energia (estado de excitação momentânea) para um estado de menor energia (devolvendo a radiação que recebeu), há a emissão de um quantum de radiação, cuja energia é igual à diferença de energia entre os dois estados.
Objetivos: Identificar determinados cátions através da técnica do teste da chama. 
Material necessário: 
3.1 – Materiais diversos: béquer, bico de Bunsen, espátula, pinça de madeira. 
3.2 – Reagentes: Carbonato de potássio, Cádmio de Sulfato, Cloreto de Zinco, Sulfato de Níquel, Nitrato de Estrôncio e Cloreto de Lítio.
Procedimento Experimental 
1º) Colocou-se uma pequena quantidade do reagente no béquer; 
2º) Com a espátula tirou-se uma pequena quantidade do reagente, levou-se ao bico de Bunsen, aqueceu-se e observou-se a emissão de luz característica da substância; 
3º) Anotou-se as cores observadas de cada reagente.
Resultados e discussão 
	Substância
	Numeração
	Cor observada
	Carbonato de Potássio 
	24
	Roxo
	Cloreto de Lítio
	42B 
	Vermelho
	Cloreto de Zinco
	50
	Incolor
	Nitrato de Estrôncio 
	83
	Vermelho intenso
	Cádmio de Sulfato
	108
	Alaranjado
	Sulfato de Níquel
	113
	Rosado
A cor característica do Carbonato de Potássio é lilás, porém pela discussão e visualização foi apresentado como roxo.
A cor característica do Cloreto de Lítio é rosa, porém pela discussão e visualização foi apresentado como vermelho.
A cor característica do Cloreto de Zinco é verde, porém pela discussão e visualização foi apresentado como incolor. Pois, não observou-se nenhuma cor ao colocar o reagente.
A cor característica do Nitrato de Estrôncio é vermelho, a mesma cor observada no processo.
A cor característica do Cádmio de Sulfato não foi encontrada, porém pela discussão e visualização foi apresentado como alaranjado.
A cor característica do Sulfato de Níquel não foi encontrada, porém pela discussão e visualização foi apresentado como rosado.
Houve um problema para a obtenção de algumas cores no teste da chama, pois o reagente Nitrato de Estrôncio caiu dentro do Bico de Bunsen. Mesmo que após certo tempo foi observado que a chama voltou a sua coloração natural, havia alguns momentos que notava a cor vermelha intensa da substância. 
O experimento possibilitou a visão da teoria de Bohr sobre a promoção do elétron da camada de valência. No caso apresentado a energia externa vinha da chama do Bico de Bunsen. 
Outra observação sobre o experimento é a teoria onda-partícula do elétron. Pois com as bases teóricas que observamos nessa situação pode ser comparada com o efeito fotoelétrico. Tal acontecimento foi observado por Albert Einstein, que demonstrava como uma placa de metal apresentava cores quando era incidida uma quantidade de energia por forma de luz. 
A física clássica não conseguiu explicar esse efeito (por considerar o elétron como onda), porém com as explicações feitas por Einstein e Max Plank houve uma mudança de paradigmas e de pensamentos da época. Assim podemos notar que cada substância necessita de uma quantidade certa de energia para estimular os elétrons para saltarem das suas orbitas. 
Relacionando com o experimento do Teste da Chama, tornaria-se mais difícil observar a coloração do metal se a energia necessária não fosse atribuída para as substâncias. Sendo assim podemos relacionar com os cálculos de Rydberg: 
{\displaystyle n_{1}<n_{2}}
Nessa fórmula:
 é o comprimento de onda.
RH é uma constante chamada de número de Rydberg e vale RH = 0,0010968 (A-1).
n1 e n2 é um inteiro cujo valor indica que série de linhas a fórmula representa. 
Logo pela teoria de Rydberg podemos encontrar os comprimentos de ondas emanados por um átomo sabendo o número de camadas e suas especificidades. 
Segundo RUSSEL (p. 248, 1994): “A luz branca é composta de uma mistura de ondas eletromagnéticas de todas as frequências do espectro visível, abrangendo o violeta profundo (aproximadamente 400 nm) para o vermelho profundo (aproximadamente 700). Essa mistura de ondas pode ser separada usando um prisma ótico, que não só desvia o raio da luz (chamado de refração), mas também desvia a luz de diferentes comprimentos, de quantidades diferentes (dispersão) ”.
Figura apresentada por RUSSEL para ilustrar o espectro eletromagnético (p. 249, 1994):
Conclusão
Conclui-se dessa forma a necessidade da compreensão do método qualitativo e quanto a teoria precisa estar condizente com a prática. Pois a química é uma observação continua do macro e do micro “mundo”. 
A matéria Química Experimental possibilita ao estudante entender as relações das matérias teóricas na prática, além de absorver os cuidados nessas práticas. 
Observou-se a questão do cuidado na prática e o conhecimento passado pelas matérias: Química Inorgânica, Química Geral I e II.
Pode se concluir também que o teste qualitativo visual causa alguns debates, discussões e dúvidas, pois havia momentos em que se questionava quanto a cor e qual seria a opinião correta, logo o Teste da Chama proporciona ao estudante a visão de diversas situações, porém necessita-se da observação e da análise quantitativa para apurar os casos e não haver erros no caso de uma pesquisa ou apresentação (empresa, escola e etc.) 
Referências 
SKOOG, D.A; West, D.M; F.J. & Stanley, R.C. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8ª edição Norte Americana. São Paulo, Ed. Thomson, 2010. 
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989.
DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01- 13, Sem II. 2008.
MORA, Nora Diaz; SIHVENGER, João Carlos. Apostila de Química Geral. Foz do Iguaçu. Universidade Estadual do oeste do Paraná. 2006. p. 1-10.
Russel, J. B. Química Geral, Vol. 1. 2ª edição, São Paulo; Makron Books, 1994.

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