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Crateús - Ce 2017 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO FINANÇAS E CONTABILIDADE EMPRESARIAL: Matemática Financeira, Caso EDIFICA. Crateús-Ce 2017 FINANÇAS E CONTABILIDADE EMPRESARIAL: Matemática Financeira, Caso EDIFICA. Trabalho de ADMINISTRAÇÃO apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Matemática Comercial e Financeira, Contabilidade Aplicada à Administração e Planejamento Tributário. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3 2 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO...........................................4 1. Caso EDIFICA.......................................................................................................5 2. Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado..................6 3. Análise Vertical e Horizontal ................................................................................7 3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO .......................................................................13 4 MATEMÁTICA FINANCEIRA ..............................................................................14 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................16 6 REFERÊNCIAS.....................................................................................................17 1 INTRODUÇÃO Este relatório irá analisar dados financeiros, nesse caso, o estudo terá como caso EDIFICA, além de demonstrar a importância da matemática financeira e contabilidade nas empresas. A matemática financeira é uma ferramenta de extrema importância dentro de uma empresa, a sua utilização quando feita de maneira eficiente, minimiza custos e maximiza os resultados. A mesma fornece os instrumentos necessários para que sejam realizadas avaliações sobre os recursos com maior viabilidade em termos de custo e os investimentos que possam ser mais rentáveis a curto ou longo prazo, dependendo da estratégia adotada pela empresa. Existem avaliações econômico-financeiras, contábeis, de recursos humanos e mais uma infinidade de áreas que podem ser beneficiadas pela matemática financeira, cada qual com as suas respectivas características avaliativas, quanto mais estáveis forem os dados inclusos em uma equação mais confiáveis serão as projeções apontadas, o empresário deve estar sempre atento a isso. Uma boa formação empírica favorece um conhecimento mais sólido e preciso, tornando o processo de orçamento de custos e remunerações confiável e transparente, tanto para os empresários como para fins de fiscalização. 2. CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO 1. Por que a EDIFICA. Está obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros? 3 O Art. 3º da Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, determina que aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Para os efeitos desta determinação, considera-se de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). De acordo com a Resolução CFC nº 1.255/2009, no Brasil as sociedades por ações, fechadas (sem negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis, são tidas, para fins de publicação dos demonstrativos, como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte. As sociedades limitadas e demais sociedades comerciais, desde que não enquadradas pela Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte, também são tidas, para estes fins, como pequenas e médias empresas. 2. Qual a diferença entre o que está apresentado no Balanço Patrimonial e o que a Demonstração do Resultado apresenta em termos de contas e tipos de informações? Procure no próprio conceito dessas demonstrações, explicação para essa resposta. Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: -Ativo: compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. -Passivo: compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. -Patrimônio Líquido: compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença 4 positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: -a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; -a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; -as despesas com a s vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; -o lucro ou prejuízo operacional, a s outras receitas e as outras despesas; -o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; -as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; -o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. ➢ Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. 3. Elabore a Análise Vertical e Horizontal com base no Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício da EDIFICA. Discorra sobre a evolução da situação econômica e, se necessário, aponte quais seriam suas decisões caso fosse diretor da empresa. BALANÇO PATRIMONIAL 2013 AV 2012 AV 2011 AV ATIVO TOTAL 9.214.357 100% 9.230.789 100% 9.130.626 100% ATIVO CIRCULANTE 711 0,0077% 460 0,0049% 11.868 0,12% Disponibilidades 31 0,0003% 33 0,0003%15 0,0001% Aplicações Financeiras - - - 5 Valores a Receber 587 0,006% 300 0,003% 11.432 0,12% Estoques - - - Outros Ativos Circulantes 93 0,001% 127 0,0013% 421 0,004% ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.213.646 99,9% 9.230.329 99,9% 9.118.758 99,8% Ativo Realizável a Longo Prazo 9.159.884 99,4% 9.179.067 99,4% 9.068.767 99,3% Ativo Permanente 53.762 0,5% 51.262 0,55% 49.991 054% Investimentos 27.139 0,29% 24.135 0,26% 22.360 0,24% Imobilizado 26.623 27.127 27.631 intangível - - - - 2013 2012 2011 PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.214.357 9.230.789 9.130.626 PASSIVO CIRCULANTE 14.953 0,16% 15.364 0,16% 27.387 0,29% Obrigações Sociais e Trabalhistas 325 0,003% 366 0,003% 672 0,007% Fornecedores 175 0,0018% 600 0,006% 304 0,003% Obrigações Fiscais 3.526 0,03% 4.688 0,05% 3.697 0,04% Empréstimos e Financiamentos 0 0% 0 0% 0 0% Outros Passivos de Curto Prazo 10.927 0,11% 9.710 0,10% 22.714 0,24% Provisões 0 0% 0 0% 0 0% Passivos sobre Ativos Não Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.713.832 62% 5.441.516 58,9% 4.774.102 52,2% Passivo Exigível a Longo Prazo 5.713.832 62% 5.441.516 58,9% 4.774.102 52,2% Empréstimos e Financiamentos 1.974.073 21,4% 1.801.289 19,5% 1.628.926 17,8% Tributos Diferidos 1.950.442 21,16% 1.950.605 21,13% 1.951.922 21,37% Provisões de Longo Prazo 721.668 7,8% 775.559 8,4% 226.427 2,47% Outros Passivos de Longo Prazo 1.067.649 11,5% 914.063 9,9% 966.827 1,5% Passivos sobre Ativos Não- Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% Lucros e Receitas a Apropriar 0 0% 0 0% 0 0% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.485.572 37,8% 1.593.973 40,8% 2.448.810 47,4% Capital Social 2.163.400 23,4% 2.163.400 23,4% 1.863.400 20,4% Reservas de Capital 0 0% 0 0% 0 0% 6 Reservas de Reavaliação 0 0% 0 0% 0 0% Reservas de Lucros 1.306.020 14,1% 1.593.973 17,2% 2.448.810 26,8% Ajustes de Avaliação Patrimonial 16.152 0,17% 16.536 0,17% 16.927 0,18% Lucros/Prejuízos acumulados 0 0% 0 0% 0 0% Participação de acionistas não controladores 0 0% 0 0% 0 0% Ajustes Acumulados de Conversão 0 0% 0 0% 0 0% Outros Resultados 0 0% 0 0% 0 0% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2013 AV 2012 AV 2011 AV (=) RECEITA DE VENDAS 5.492 100% 2.835 100% 1.918 100% -) Custo dos bens e serviços vendidos (480) 8,7% (504) 17,7% (506) 26,3% (=) RESULTADO BRUTO 5.012 91,2% 2.331 82,2% 1.412 73,6% (-) Despesas Operacionais (106.021) -100% (554.905) -100% (26.896) -100% Despesas com Vendas - - - - - - Despesas Gerais e Administrativas (12.528) -100% (25.766) -100% (17.348) -100% Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - - - - - Outras Receitas Operacionais - - - - - - Outras Despesas Operacionais (97.976) -100% (530.914) -100% (10.624) -100% Resultado da Equivalência Patrimonial 4.483 81,62% 1.775 62,6% 1.076 56,1% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL (101.009) 100% (552.574) 100% (25.484) 100% (+) Receitas Financeiras 194.130 100% 205.607 100% 1.074.047 100% (-) Despesas Financeiras (488.743) -100% (492.359) -100% (183.311) -100% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES (395.622) 100% (839.326) 100% 865.252 100% -) Provisão para IR e CSLL 123.510 100% 284.098 100% (286.346) 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (272.112) 100% (555.228) 100% 578.906 100% (+) Resultado Líquido de - - - - - - 7 Operações Descontinuadas (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (272.112) 100% (555.228) 100% 578.906 100% BALANÇO PATRIMONIAL 2013 AH 2012 AH 2011 AH ATIVO TOTAL 9.214.357 99,8% 9.230.789 101% 9.130.626 100% ATIVO CIRCULANTE 711 154% 460 3,8% 11.868 100% Disponibilidades 31 93,9% 33 220% 15 100% Aplicações Financeiras - - - Valores a Receber 587 195% 300 2% 11.432 100% Estoques - - - Outros Ativos Circulantes 93 73% 127 30% 421 100% ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.213.646 99,8%% 9.230.329 101% 9.118.758 100% Ativo Realizável a Longo Prazo 9.159.884 99,8% 9.179.067 101% 9.068.767 100% Ativo Permanente 53.762 104% 51.262 102% 49.991 100% Investimentos 27.139 112% 24.135 107% 22.360 100% Imobilizado 26.623 98% 27.127 98% 27.631 intangível - - - - 2013 2012 2011 PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.214.357 99,8% 9.230.789 101% 9.130.626 100% PASSIVO CIRCULANTE 14.953 97,3% 15.364 56% 27.387 100% Obrigações Sociais e Trabalhistas 325 88,7% 366 54% 672 100% Fornecedores 175 75,2% 600 197% 304 100% Obrigações Fiscais 3.526 75,2% 4.688 126% 3.697 100% Empréstimos e Financiamentos 0 0% 0 0% 0 0% Outros Passivos de Curto Prazo 10.927 112% 9.710 42,7% 22.714 100% Provisões 0 0% 0 0% 0 0% Passivos sobre Ativos Não Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.713.832 105% 5.441.516 113% 4.774.102 100% Passivo Exigível a Longo Prazo 5.713.832 105% 5.441.516 113% 4.774.102 100% Empréstimos e Financiamentos 1.974.073 109% 1.801.289 110% 1.628.926 100% Tributos Diferidos 1.950.442 99,9%% 1.950.605 99,9% 1.951.922 100% 8 Provisões de Longo Prazo 721.668 93%% 775.559 342% 226.427 100% Outros Passivos de Longo Prazo 1.067.649 116% 914.063 94,5% 966.827 100% Passivos sobre Ativos Não- Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% Lucros e Receitas a Apropriar 0 0% 0 0% 0 0% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.485.572 92% 1.593.973 87% 2.448.810 100% Capital Social 2.163.400 100% 2.163.400 116% 1.863.400 100% Reservas de Capital 0 0% 0 0% 0 0% Reservas de Reavaliação 0 0% 0 0% 0 0% Reservas de Lucros 1.306.020 81,9% 1.593.973 65% 2.448.810 100% Ajustes de Avaliação Patrimonial 16.152 97,6% 16.536 97,6% 16.927 100% Lucros/Prejuízos acumulados 0 0% 0 0% 0 0% Participação de acionistas não controladores 0 0% 0 0% 0 0% Ajustes Acumulados de Conversão 0 0% 0 0% 0 0% Outros Resultados 0 0% 0 0% 0 0% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2013 AH 2012 AH 2011 AH (=) RECEITA DE VENDAS 5.492 193% 2.835 147,8% 1.918 100% -) Custo dos bens e serviços vendidos (480) 95,2% (504) 99,6% (506) 100% (=) RESULTADO BRUTO 5.012 215% 2.331 165% 1.412 100% (-) Despesas Operacionais (106.021) 19,1% (554.905) 2.063% (26.896) 100% Despesas com Vendas - - - - - - Despesas Gerais e Administrativas (12.528) 48,6% (25.766) 148% (17.348) 100% Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - - - - - Outras Receitas Operacionais - - - - - - Outras Despesas Operacionais (97.976) 18,4% (530.914) 4.997% (10.624) 100% Resultado da Equivalência Patrimonial 4.483 252% 1.775 164% 1.076 100% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO (101.009) 18,2% (552.574) 2.168% (25.484) 100% 9 OPERACIONAL (+) Receitas Financeiras 194.130 94,4% 205.607 19,1% 1.074.047 100% (-) Despesas Financeiras (488.743) 99,2% (492.359) 268,5% (183.311) 100% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES (395.622) 47,1% (839.326) 97% 865.252 100% -) Provisão para IR e CSLL 123.510 43,4% 284.098 99,2% (286.346) 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (272.112) 49% (555.228) 95,9% 578.906 100% (+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - - - - - (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (272.112) 49% (555.228) 95,9% 578.906 100% A empresa teve um crescimento razoável, assim como teve deficit em alguns momentos, caso fosse diretora da empresa cortaria os gastos, já que, este toma muito do capital da daquela. 3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 1.Neste contexto, comente de que forma um planejamento tributário pode trazer benefícios fiscais para uma empresa? 10 É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizarcertos negócios. Empresas quebram com elevadas dívidas fiscais, e nem as contínuas “renegociações” (REFIS) trazem alívio ao contribuinte. Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.. O princípio constitucional não deixa dúvidas que, dentro da lei, o contribuinte pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos, etc. 11 4. MATEMÁTICA FINANCEIRA 1.Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2013, qual seria a taxa de juros compostos mais adequada para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? ➢ Valor a receber no Ativo Circulante = 587 + (29,35 equivalente a 5% de acréscimo) = 616,35 ➢ Empréstimo e financiamento no Passivo Circulante = 0 ➢ Disponibilidade no Ativo Circulante = 31 + 1,55 = 32,55 ➢ Acréscimo = 5 % a.a ➢ Período = 12 meses ➢ i = ? 1 + I = (1+i)^k 1 + 0,05 = ( 1+ i) ^12 1,05 = (1+i)^12 12√1,05 = 1+ i 1,0041 – 1 = i 0,0041 = i 0,0041 * 100 = 0,41% i = 0,41% A taxa de juros mais adequada é de 0,41% compostos. 2. Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais. a) Qual tipo de amortização seria a mais adequada? SAC – Sistema de Amortização Constante. Geralmente o mais utilizado, os juros e o capital são calculados uma única vez e divididos para o pagamento em várias parcelas durante o período. b) Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? O valor das parcelas seria 0, já que, Empréstimos e financiamentos do PASSIVO CIRCULANTE é zero. 3.Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em 12 junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? Valor a receber: R$ 460,00 (dezembro de 2012) Janeiro: R$ 469,20 Fevereiro: R$ 478,58 Março: R$ 488,15 Abril: R$ 497,91 Maio: 507,86 Receber em Junho 2013: R$ 518,01 4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a EDIFICA, por quê? 4.1) Juros simples i = 0,65% a.m. n = 8 m. J = 5.713.832 x 0,0065 x 8 = 297,119264 J= 0,052C 4.2) Juros compostos i = 0,75% n = 5 m M = C x (1+ 0,0075) x 5 = M = 5.713.832 x (1,0075)^5 = M = 5713.832 x 1,038 = M = 5.930,957 J = 0,038C Portanto, a forma de pagamento mais interessante para a EDIFICA tomar um empréstimo a juros compostos para pagamento em 5 meses. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. Dessa forma ele é o mais interessante. 13 2 CONCLUSÃO Através de um bom planejamento tributário, visa-se à minimização dos impostos, o que deverá refletir positivamente nos resultados da empresa, já que, O planejamento tributário visa, diretamente em otimizar, segundo a ordem jurídica, o montante dos encargos tributários a serem suportados por uma pessoa física ou jurídica. Propondo em sua essência, vertidos pela legislação imposta a possibilidade de escolha entre regimes de tributação que podem reduzir a carga tributária. Assim sendo, quando a empresa faz o planejamento tributário ela está levantando todas as possibilidades existentes para o pagamento de seus tributos, fato que exige um conhecimento muito grande e delicada de toda a imensa legislação pertinente aos tributos no Brasil, mas que consegue fornecer vários e preciosos subsídios para a tomada de decisões que favoreçam a empresa nesse aspecto, produzindo economia de tributos e consequente aumento de recursos financeiros à disposição pela empresa. 14 REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Planejamento Tributário – teoria e prática perante os impostos de renda. In ROCHA, Valdir de Oliveira. Planejamento fiscal: teoria e prática. 2º v. São Paulo: Dialética, 1998, p. 109 -122. POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito, 2. ed. revista e ampliada, São Paulo: Saraiva, 1994 http://www.advogado.adv.br/artigos/2005/marcusviniciusguimaraesdesouza/direitotributarioconceit osgerais.htm 15 16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2. CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO 2 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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