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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Estrutura conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis 
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade 
(Pronunciamento Conceitual Básico do CPC) 
 A Estrutura conceitual Básica da Contabilidade deve obedecer ao contido no Pronunciamento Conceitual Básico enunciado 
pelo CPC, que tem por objetivo básico: 
a) Orientação na preparação dos reportes contábeis, na aplicação de outros pronunciamentos e no tratamento de 
situações ainda não normatizadas; 
b) Possibilitar a verificação pelos auditores independentes quanto a aderência, uniformidade e aplicação dos 
pronunciamentos técnicos para preparação das demonstrações contábeis. 
c) Pronunciamento Conceitual Básico 
Os principais aspectos abordados neste pronunciamento são: 
a) O objetivo das demonstrações contábeis; 
b) As características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis; 
c) A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as demonstrações contábeis; e 
d) Os conceitos de capital e de manutenção de capital. 
Usuários da Informação Contábil 
Usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de Informação, tais como: manter 
ou comprar investimentos; determinar a capacidade de pagamento; continuidade operacional da empresa; determinar a 
política fiscal; entre outras 
CLASSIFICAÇÃO 
• Internos 
• Externos 
• Usuários Internos - São aqueles que estão diretamente vinculados a partir do ambiente em que se encontram, como 
administradores e empregados. 
• Usuários Externos - São aqueles que estão vinculados externamente à entidade, participando dela ou não, tais como, 
investidores, credores e governos. 
Objetivos das Demonstrações Contábeis 
Proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que 
seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. 
Demonstrações Contábeis 
As demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: 
a) Ativos; 
b) passivos; 
c) patrimônio líquido; 
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e 
f) fluxos de caixa. 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas em conformidade com as leis e normas específicas. 
• Lei 6404/76 
• Pronunciamento 26 do CPC. 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as 
mutações ocorridas no exercício: 
I. Balanço patrimonial; 
II. Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III. Demonstração do resultado do exercício; e 
IV. Demonstração dos fluxos de caixa; e 
V. Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
Pronunciamento 26 - Item 10: O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: 
a) balanço patrimonial ao final do período; 
b) demonstração do resultado do período; 
c) demonstração do resultado abrangente do período; 
d) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
e) demonstração dos fluxos de caixa do período; 
f) demonstração do valor adicionado do período; 
g) notas explicativas. 
• Balanço Patrimonial: tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da entidade em dado momento. 
• Demonstração do Resultado: apresenta o resultado decorrente da gestão da riqueza patrimonial, numa visão 
econômica. 
• Demonstração do Resultado Abrangente: evidencia a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período 
que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de 
proprietários. 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: sintetiza as movimentações ocorridas nas contas que compõem o 
patrimônio líquido. 
• Demonstração dos Fluxos de Caixa: apresenta as modificações ocorridas na posição financeira da empresa. 
• Demonstração do Valor Adicionado: demonstra a riqueza criada pela entidade e a forma como tais riquezas foram 
distribuídas. 
• Notas explicativas: apresentam informações complementares necessárias ao perfeito entendimento das 
demonstrações contábeis, sem se constituírem numa demonstração. 
Pressupostos Básicos às Demonstrações Contábeis 
• Regime de competência - os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não 
quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e 
reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. 
• Continuidade - presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem 
reduzir materialmente a escala das suas operações. 
 
Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis 
Estas características são os atributos que fazem as demonstrações contábeis úteis para os usuários. 
• Compreensibilidade; 
• Relevância; 
• Confiabilidade; e 
• Comparabilidade 
Compreensibilidade - As informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser diretas e claras. 
Relevância - A ideia de relevância pode ser associada à de utilidade. Quanto maior a utilidade da informação para o 
usuário, maior sua importância e, portanto, sua relevância. 
Confiabilidade - livre de erros e representar com propriedade aquilo que se propõe a representar. 
Comparabilidade - permitir aos usuários a comparação. 
Limitações na Relevância e na Confiabilidade das Informações 
• Tempestividade; 
• Relação Custo x benefício 
Elementos das Demonstrações Contábeis 
Mensuração da Posição patrimonial e financeira 
• Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem 
futuros benefícios econômicos para a entidade. 
• Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que 
resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. 
• Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Mensuração do Desempenho 
• Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos 
ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam 
provenientes de aporte dos proprietários da entidade. 
• Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos 
ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido. 
Reconhecimento dos Elementos das Demonstrações Contábeis 
Reconhecimento - É o processo que consiste em incorporar ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado um item 
que se enquadre na definição de ativo ou passivo, se: 
i. for provável que algum benefício econômico futuro referente ao item venha a ser recebido ou entregue pela 
entidade; e 
ii. ele tiver um custo ou valor que possa ser medidos em bases confiáveis. 
Reconhecimento de Ativos e Passivos 
• Ativo: é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele 
provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis. 
• Passivo: é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios 
econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa 
ser determinado em bases confiáveis. 
Reconhecimento de Receitas e Despesas 
• Receitas: são reconhecidas na demonstração de resultado quando resulta em um aumento, que possa ser 
determinado em bases confiáveis, nos benefícios econômicos futurosprovenientes do aumento de um ativo ou da 
diminuição de um passivo. Assim, o reconhecimento da receita implica simultaneamente no reconhecimento de um 
ativo ou na redução de um passivo. 
• Despesas: são reconhecidas na demonstração de resultado quando surge um decréscimo, que possa ser 
determinado em bases confiáveis, nos futuros benefícios econômicos provenientes da diminuição de um ativo ou do 
aumento de um passivo. 
Mensuração dos Elementos das Demonstrações Contábeis 
Mensuração - é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis 
devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração de resultado. 
Métodos de Mensuração adotados na contabilidade 
• Custo Histórico 
• Custo Corrente 
• Valor Realizável 
• Valor Presente 
Ativos 
Elaboração das Demonstrações Contábeis 
Alguns aspectos relativos à escrituração e geração de informações contábeis, tratados na Lei 6404/76 e nos 
pronunciamentos do CPC, devem inicialmente ser considerados, como base para desenvolvermos a elaboração e apresentação 
das demonstrações contábeis. 
• Exercício Social e Ciclo Operacional 
• Demonstrações Comparativas 
• Agregação de contas de natureza semelhante 
Exercício Social - O artigo 175 da lei 6.404/76 fixa o exercício social com a duração de um ano e determina que seu 
término será fixado no Estatuto Social da companhia 
Ciclo Operacional 
 
 
 
 
 
Demonstrações Comparativas 
A empresa deve apresentar no mínimo dois balanços 
patrimoniais, ou o balanço patrimonial em duas colunas sendo 
uma referente ao exercício atual e outra relativa ao exercício 
anterior. 
 
Agregação de contas de natureza semelhante 
As contas de naturezas semelhantes podem ser agrupadas em uma só conta, conforme permissão contida no §2º do art 176 da 
Lei 6.404/76. 
Conforme o CPC 26, se um item não for individualmente material, deve ser agregado a outros itens, seja nas demonstrações 
contábeis, seja nas notas explicativas. 
Os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% do valor do respectivo 
grupo de contas, sendo vedada a utilização de designações genéricas, como “diversas contas” ou “contas-correntes 
Balanço Patrimonial 
É a demonstração preparada pela contabilidade que se destina a evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, numa 
determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade, apresentando, de forma sintética e ordenada, as contas 
patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos e obrigações que representam. 
 
 
Se destina a evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, numa determinada 
data, a posição patrimonial e financeira da Entidade, apresentando, de forma 
sintética e ordenada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza 
dos elementos que representam. 
 
Apresentação das contas do Ativo e do Passivo 
ATIVO 31.12.X7 31.12.X6 
 
Circulante 
- Disponível 
- Duplicatas a receber 
- Estoque 
 
 
 
800 
6.200 
10.000 
 
 
500 
4.500 
8.000 
 
Curto e Longo Prazos na contabilidade 
 
Classificação no Ativo Circulante (CPC 26) 
Pelo menos um dos critérios a seguir deve ser satisfeito: 
a) Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional 
da entidade; 
b) Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
c) Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
d) É caixa ou equivalente de caixa , a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante 
pelo menos doze meses a contar da data do balanço. 
Composição do Ativo Não Circulante 
 
 
 
 
 
Classificação no Ativo Não Circulante 
• Realizável a longo prazo: referem-se aos direitos realizáveis após o término do exercício seguinte; 
• Investimentos: são as participações permanentes em outras empresas e os direitos de qualquer natureza, não 
classificáveis no ativo circulante; 
• Imobilizado: representam os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia; e 
• Intangível: são os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade. 
Critérios de avaliação dos ativos 
O pronunciamento conceitual básico emitido pelo CPC identifica quatro bases de avaliação presentes em maior ou menor grau 
nas demonstrações contábeis, são elas: 
a) Custo Histórico; 
b) Custo Corrente; 
c) Valor Realizável; e 
d) Valor Presente. 
 
Data do Balanço 
31.12.2xx0 
31.12.2xx1 
Curto Prazo Longo Prazo 
Ativo Não Circulante 
 
Realizável a longo prazo 
Investimentos 
Imobilizado 
Intangível 
 
Avaliação de Estoques 
Avaliação: Custo histórico ou valor líquido de realização, o menor dos dois. 
Custo histórico: Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor 
justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. 
Valor realizável líquido: preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua 
conclusão e dos gastos estimados necessários para concretizar a venda. 
Exemplo: 
Suponha que o estoque da Cia ABA tenha a seguinte composição: 
Produto
Custo de
Aquisição
Valor Realizável
Líquido
A 120.000,00 115.000,00 
B 250.000,00 280.000,00 
Neste caso: 
O estoque do produto “A” deveria ser avaliado pelo valor realizável, que é menor do que o de custo de aquisição. Ao passo que , 
o produto “B” seria avaliado pelo custo de aquisição. 
Exemplo: 
Produto
Custo de
Aquisição
Provisão para
ajuste
Saldo 
Ajustado
A 120.000,00 (5.000,00) 115.000,00 
B 250.000,00 250.000,00 
Total 370.000,00 (5.000,00) 365.000,00 
Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos de LP 
O artigo 183, inciso VIII inserido pela lei 11.638/07, determina que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo 
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos ou, no caso de 
renegociação de dívidas, no momento em que novos termos são estabelecidos 
Exemplo 
Compra de mercadorias em 20.5.20x0 no valor de R$ 1 milhão, com aceite de duplicatas para 120, 150,180 e 210 dias. A 
empresa em operações de semelhante prazo está sujeita a uma taxa de juros de 2% a.m e a uma aliquota de ICMS de 18%. 
Contabilização (sem ajuste a valor presente) 
Rio de Janeiro, 20.5.20x0 
D MERCADORIAS R$ 820.000,00 
D ICMS A RECUPERAR R$ 180.000,00 
C FORNECEDORES R$ 1.000.000,00 
 
 
 
 
 
Passivo e Patrimônio Líquido 
Disposição das contas no Passivo e sua composição 
O passivo, conforme § 2º do artigo 178 da Lei 6404/76, é composto por três grupos: 
• Passivo circulante; 
• Passivo não circulante; e 
• Patrimônio líquido. 
Passivo 
Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos 
capazes de gerar benefícios econômicos. 
• Empréstimos e financiamentos a pagar; 
• Fornecedores a pagar; 
• Impostos sobre o lucro, receita e patrimônio a pagar; 
• Salários e encargos sociais a pagar; 
• Adiantamento de clientes; 
• Provisão para contingências tributárias 
Classificação no Passivo Circulante 
O item 69 do pronunciamento 26 do CPC estabelece que a obrigação deve ser classificada no passivo circulante quando 
satisfizer um dos seguintes critérios: 
• liquidação durante o ciclo operacional normal; 
• mantido essencialmente para ser negociado; 
• liquidação até doze meses após a data do balanço. 
Patrimônio Líquido 
Valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. (Pronunciamento conceitual) 
Composiçãodo Patrimônio Líquido 
Art 178, § 2º, III da lei 6.404/76 
I. Capital social 
II. Reservas de capital 
III. Ajustes de avaliação patrimonial 
IV. Reservas de lucros 
V. Ações em tesouraria 
VI. Prejuízos acumulados 
Capital Social 
Recursos colocados à disposição da empresa pelos sócios 
• Capital subscrito 
• Capital a integralizar 
• Capital integralizado 
Exemplo: 
(1) Subscrição de capital no valor de R$ 60.000 
(2) Realização de capital no valor de R$ 40.000, em dinheiro. 
 
Patrimônio Líquido 
Capital social 60.000 
(-) Capital a realizar (40.000) 20.000 
Reservas de Capital 
São constituídas com valores recebidos, mas que não transitam pelo resultado do exercício como receitas, pois se referem a 
valores destinados a reforço de capital, sem terem como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos de entrega 
de bens ou prestação de serviços futuros. 
a) A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações 
sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social; 
b) O produto da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição 
Ações em Tesouraria 
São ações recompradas pela própria empresa que as emitiu. 
Diminuem o valor do patrimônio líquido 
Exemplo 
A Cia Salve&Kana adquiriu 1.000 ações de sua emissão pagando ao vendedor a importância de R$ 12,00 por ação, em cheque. 
Os recursos tiveram origem nas Reservas de Capital, conforme especificado pela empresa. 
 
Lucros ou Prejuízos Acumulados 
Todo o lucro apropriado a esta conta deverá ser distribuído, ficando esta conta com saldo zero ou devedor ao final do exercício, 
não aparecendo assim no Balanço Patrimonial, a menos que seu saldo seja negativo (devedor). 
Critérios de avaliação do passivo 
I. as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no 
resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II. as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa 
de câmbio em vigor na data do balanço; 
III. as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, 
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Estrutura da Demonstração do Resultado 
 
Demonstração Dedutivas 
 
Receitas 
(-) Despesas 
 ------------------- 
 Lucro ou Prejuízo 
 
Sentido Vertical 
(dedutivo) 
Apuração do resultado 
Características: 
• Realizada à cada exercício social 
• Apresentada de forma detalhada na DRE 
Confronto entre Receitas e Despesas 
• Receitas > Despesas ➔ Lucro 
• Receitas < Despesas ➔ Prejuízo 
As contas de Resultado devem ser encerradas ao fim do exercício. 
Contas de Receita: 
D= Receitas 
C= Apuração do Resultado do Exercício 
Contas de Despesas: 
D= Apuração do Resultado de Exercício 
C= Despesas 
Estrutura da DRE 
• Artigo 187 da 6404/76 
• Item 82 do Pronunciamento 26 do CPC 
• Receita Líquida; 
• Custo das Vendas (CMV/CPV/CSP); 
• Despesas e Receitas Operacionais; 
• Despesas e Receitas Financeiras; 
• Tributos sobre o Lucro 
Demonstração do Resultado do Exercício 
 
Participações e Contribuições 
• Artigo 187, VI da lei 6.404/76 
• Debenturistas; 
• Empregados; 
• Administradores; e 
• Beneficiaristas. 
Exemplo: uma determinada empresa acordou pagar 10% participação de 10% nos lucros aos empregados e 5% aos 
administradores. No período a empresa obteve um lucro antes dos tributos sobre a renda de R$ 800.000,00. Além disso, sabe-
se que referidos tributos montaram a R$ 250.000,00 e que a empresa possui prejuízos acumulados de R$ 50.000,00. 
 
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 
• Item 82 A do Pronunciamento 26 do CPC 
 
Pl ➔ é movimentado de três maneiras distintas: 
• Transações com os sócios: aumento ou redução do capital social; 
• Mutações internas: transferências entre contas; e 
• Resultado abrangente: lucro líquido do exercício e alterações no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial. 
 Receita Líquida de Venda de Bens e/ou Serviços 26.080
 (-) Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (13.400)
 Resultado Bruto 12.680
 (+/-) Despesas/Receitas Operacionais 
 (-) Despesas com Vendas 
Despesas de Logística (1.340)
Despesas de Publicidade e Marketing (1.100)
Comissões pagas aos vendedores (1.600) (4.040)
 (-) Despesas Gerais e Administrativas 
Despesas com Manutenção (1.000)
Despesas com Pessoal e Encargos (4.200)
Despesas Gerais (1.620) (6.820)
 (+) Outras Receitas Operacionais 
Ganho de Capital 800
Receitas de Incentivos Fiscais 1.000
Resultado Positivo da Equivalência Patrimonial 1.560 3.360
 (-) Outras Despesas Operacionais 
Despesas com Depreciação (1.220) (1.220) (8.720)
 Resultado Antes do Res. Fin. e dos Tributos 3.960
 (=/-) Resultado Financeiro 
 (+) Receitas Financeiras 
Receitas de aplicações financeiras 280
Descontos Financeiros Obtidos 160
 (-) Despesas Financeiras 
Despesas de Juros de Empréstimos (1.300) (860) (860)
 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.100
(-) Imp. de Renda e Cont. Social sobre o Lucro (1.250)
 Resultado Líquido das Oper. Continuadas 1.850
 (+/-) Resultado Líquido de Oper. Descontinuadas (300)
 Lucro/Prejuízo do Período 1.550
Companhia Atoxa CNPJ Nº. 00.069.690/0171-24
Demonstração do Resultado do Exercício Findo em 31 de dezembro 2x11
Lucro antes dos tributos sobre a renda 800.000,00 
(-) Tributos sobre a renda (250.000,00)
(=) Lucro Antes das Participações 550.000,00 
(-) Prejuízos acumulados (50.000,00)
(=) Base de cálculo da participação aos empregados 500.000,00 
Participação dos empregados (10% de 500.000,00) 50.000,00 
(=) Base de cálculo da participação aos administradores 450.000,00 
Participação dos administradores (5% de 450.000,00) 22.500,00 
Outros resultados abrangentes ➔ item 7 do Pron. 26 do CPC 
a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente; 
b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido; 
c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; 
d) ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para 
venda; 
e) ajuste de avaliação patrimonial relativo à efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge 
de fluxo de caixa. 
A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: 
a) resultado líquido do período; 
b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto montantes relativos ao 
item (c); 
c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida 
d) por meio do método de equivalência patrimonial; e resultado abrangente do período. 
Estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
Apresentar as modificações nos saldos das contas do Patrimônio Líquido como um todo abrangendo a formação e a utilização 
do capital social e das reservas, inclusive lucros ou prejuízos acumulados. 
Composição do Patrimônio Líquido 
I – Capital social 
II – Reservas de capital 
III – Ajustes de avaliação patrimonial 
IV – Reservas de lucros 
V – Ações em tesouraria 
VI – Prejuízos acumulados 
Estrutura da DMPL 
Deve ser apresentado na Demonstração das Mutações do PL: 
a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da 
entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; 
b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e as correções de erros; 
c) para cada componente do patrimônio liquido,a conciliação do saldo do inicio e no final do período, demonstrando-se 
separadamente as mutações decorrentes: 
I. resultado liquido; 
II. de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
III. de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas 
integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não 
implicaram perda do controle. 
DMPL da AMBEV: Exemplo 
 
Capital Social 
Contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro feitas pelos proprietários. 
• Subscrito 
• Integralizado 
Reservas de Capital 
São ganhos que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa. 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem 
valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão 
em ações de debentures ou partes beneficiárias; 
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. 
Ágio na emissão de ações: Exemplo 
Suponha que uma dada companhia tenha as suas ações emitidas com um valor nominal de R$ 10,00 e faça uma emissão de 
100.000 novas ações, colocando-as ao preço de R$ 11,50, totalmente recebida em dinheiro e depositada na conta corrente da 
empresa. 
Registro Contábil 
D BANCOS – CONTA MOVIMENTO R$ 1.150.000,00 
C CAPITAL SOCIAL R$ 1.000.000,00 
C ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES R$ 150.000, 00 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Criada pela Lei 11.638/07 que extinguiu a reserva de reavaliação que estava prevista no art 182, § 3º da lei 6.404/76. 
As contrapartidas de aumentos ou reduções dos valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência. 
Exemplo 
 Descrição 
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria 
Reservas
de Lucro 
Lucros ou
Acumulados
Prejuízos
Outros 
Resultados
Abrangentes 
Patrimônio
Líquido
 Saldos Iniciais 6.832.078 7.771.279 4.771.266 4.130.157 -1.487.330 22.017.450
 Ajustes de Exercícios Anteriores 
 Saldos Iniciais Ajustados 6.832.078 7.771.279 4.771.266 4.130.157 -1.487.330 22.017.450
 Aumentos de Capital 781.702 -535.327 0 0 0 246.375
 Ações em Tesouraria Adquiridas 0 -3.015 0 0 0 -3.015
 Dividendos 0 0 -707.776 -3.213.137 0 -3.920.913
 Juros sobre Capital Próprio 0 0 -289.545 -868.920 0 -1.158.465
 Ágio na Subscrição de Ações 0 8.335 0 0 0 8.335
 Pagamento Baseado em Ações 0 98.162 0 0 0 98.162
 Ações em Tesouraria - Transferência Plano 0 19.094 0 -19.094 0 0
 Resultado sobre Ações em Tesouraria 0 15.873 0 0 0 15.873
 Reestruturações - MEP Reflexo 0 0 0 -50.165 0 -50.165
 Outros 0 15.829 0 -62.631 0 -46.802
 Dividendo Adicional Proposto 0 0 4.290.306 -4.290.306 0 0
 Ações em Tesouraria Outros 0 27.221 0 0 0 27.221
 Resultado Abrangente Total 0 0 0 7.561.383 -433.576 7.127.807
 Lucro Líquido do Período 0 0 0 7.561.383 0 7.561.383
 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -433.576 -433.576
 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 145.227 145.227
 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -344.345 -344.345
 Ganhos (Perdas) Atuariais 0 0 0 0 -234.458 -234.458
 Constituição da Reserva de Inc. Fiscais 0 0 310.475 -310.475 0 0
 Constituição da Reserva Estatuária 0 0 2.876.812 -2.876.812 0 0
 Saldos Finais 7.613.780 7.417.451 11.251.538 0 -1.920.906 24.361.863
1) Suponha que, no início de janeiro de 2012, uma empresa investiu na aquisição de 1.000 Notas do Tesouro Nacional – série F 
(NTN’F) com vencimento para o ano de 2013. Foi investido o montante de R$ 890.000,00, mediante débito em sua conta 
corrente. 
D Aplicação em Títulos Públicos de Renda Fixa 
C BCM R$ 890.000,00 
2) No fim de janeiro de 2012 a empresa aplica a taxa interna de retorno do título e apura uma receita de R$ 7.500,00, 
reconhecendo, então uma receita financeira nesse valor. 
D Aplicação em Títulos Públicos de Renda Fixa 
C Receitas financeiras R$ 7.500,00 
3) Ainda no fim de janeiro de 2012 a empresa avalia o valor do investimento em relação ao seu valor justo, para fins de 
preparação do balancete mensal em R$ 896.000,00, reconhecendo uma perda de R$ 1.500,00 em relação ao seu valor contábil. 
D Ajuste de avaliação patrimonial 
C Aplicação em Títulos Públicos de Renda Fixa R$ 1.500,00 
Reservas de Lucros 
Conforme previsto no § 4º do artigo 182 da Lei 6404/76, são constituídas pela apropriação do lucro líquido do exercício com 
finalidades diversas. 
a) Reserva legal (artigo 193); 
b) Reservas estatutárias (artigo 194); 
c) Reservas para contingências (artigo 195); 
d) Reserva de incentivos fiscais (artigo 195-A); 
e) Reservas de retenção de lucros (artigo 196); e 
f) Reservas de lucros a realizar (artigo 197). 
A formação das reservas de lucro, exceto as reservas para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não 
poderá exceder o valor do capital social. 
Reservas Legal 
Reserva, obrigatória nos termos do artigo 193 da Lei 6404/76, tem por finalidade assegurar a integridade do capital social, 
tornando-se, então, um fator de proteção ao credor. 
• 5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação, exceto a compensação do prejuízo acumulado, se 
houver. 
• saldo não poderá ultrapassar 20% do capital social realizado. 
Exemplo 
Suponha que uma empresa tenha a composição patrimonial abaixo, antes da destinação do resultado, um lucro de R$ 100.000. 
 
• 5% do Lucro do Exercício ➔ 0,05 x 100.000 = R$ 5.000 
• Limite da Reserva Legal ➔ 20% de 800.000 = 160.000 
 
 
 Patrimônio Líquido 1.000.000 
 Capital Social Realizado 800.000 
 Reservas de Capital 44.000 
Destinação para reserva legal no período ➔ R$ 4.000 
 
D Lucros Acumulados 
C Reserva Legal R$ 4.000 
Reservas Estatutárias 
Podem ser constituídas pela companhia com base no lucro do exercício desde que constem o seu estatuto social: 
a) Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; 
b) Fixe os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido que será destinado à sua constituição; e 
c) Estabeleça o limite máximo da reserva. 
 
 
Reservas para Contingências 
Tem a finalidade de fazer face, em exercício futuro, à redução do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa 
ser estimado. 
Reservas X Provisão 
 
Reserva de Incentivos Fiscais 
Os valores recebidos à título de doação, proveniente do poder público, ou subvenções para investimento, que antes eram 
tratados como reserva de capital, agora deverão ser registrados como receitas do período e a empresa poderá constituir uma 
reserva de lucros no montante das receitas de incentivos fiscais levadas à resultado. 
Reserva de Retenção de Lucros 
Tem como objetivo não pagar dividendo superior ao mínimo obrigatório, tendo em vista as necessidades de recursos da 
companhia em decorrência de seu plano orçamentário. 
• Orçamento de capital 
Reserva de Lucros a Realizar 
Destina-se a postergar o pagamento do dividendo mínimo, evitando assim distribuir parcela de lucros que, apesar de existente, 
não está financeiramente realizada, isto é, no caixa da empresa. 
Os lucros a realizar, nos termos dos incisos I e II do parágrafo 1° do artigo 197 da Lei 6404/76, referem-se a: 
 “ I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; 
 II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, 
cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. “ 
Estrutura da Demonstração dos Lucros ou PrejuízosAcumulados 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
O objetivo dessa demonstração é a apresentação da destinação do lucro ou prejuízo do período. A distribuição e a 
movimentação ocorrida no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados constarão da DLPA. 
Estrutura da DLPA 
Efeito/ocorrência Reserva p/contingências Provisões p/contingências
Ocorrência do fato gerador Futuro Passado
Efeito no patrimônio líquido Não altera Reduz
Classificação contábil Patrimônio líquido Pas. circulante e/ou não circulante
Efeito no resultado Destinação do resultado Reduz o resultado
Essa demonstração está prevista no artigo 186 da Lei 6.404/76 
A DLPA discriminará: 
I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial; 
II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. 
 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• Saldo de lucros ou prejuízos acumulados no início do período 
• Mudança de critério contábil; ou 
• Retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes 
Exemplo 1 
Suponha que uma empresa avaliava seu estoque pelo método PEPS e mude o critério de avaliação para o custo médio. 
 
Suponha que o custo médio apurado fosse de R$11,50. Assim, devemos reduzir o estoque para R$ 1.610.000,00 no fim desse 
período. Logo o CMV do período seria R$ 30.000,00 maior e o lucro menor. 
Registro contábil: 
No início do exercício 
a) Registro de ajuste do valor dos estoques 
D Ajustes de Exercícios anteriores 
C Estoques R$ 30.000,00 
b) Registro do ajuste relativo aos impostos 
D Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo no início do exercício
(+/-) Ajustes de Exercícios Anteriores
Mudanças de Critérios Contábeis
Retificação de Erros de Exercícios Anteriores
Saldo Ajustado
(+) Reversões de Reservas
de Contingências
de Lucros a Realizar
(+/-) Resultado do exercício
(-) Destinação do Lucro
(-) Recursos destinados à formação de reservas de lucros
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Reserva de Lucros a Realizar
Etc...
(-) Dividendos a Distribuir
Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo no encerramento do exercício
Quant. R$ Total Quant. R$ Total Quant. R$ Total
40.000 11,00 440.000,00 
100.000 12,00 1.200.000,00 
140.000 1.640.000,00 
Data
31/12/2011
Ficha de controle de Estoque Produto Alfa
Entrada Saída Saldo
C Ajustes de Exercícios anteriores R$ 10.200,00 
No encerramento do exercício 
a) Baixa do ajuste de exercícios anteriores 
D Lucros ou Prejuízos acumulados 
C Ajustes de Exercícios Anteriores R$ 19.800,00 
b) Baixa do Imposto de renda e contribuição social diferidos 
D Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social 
C Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos R$ 10.200,00 
Exemplo 2 
Suponhamos que uma empresa tenha registrado uma receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 35.000,00, no 
encerramento do exercício de 2010, por conta dos resultados obtidos pela empresa investida nesse exercício. No entanto, o 
resultado da equivalência foi, por erro de cálculo, subestimado em R$ 20.000,00 e tal falha foi identificada no encerramento 
do exercício de 2011. 
Registro contábil: 
Na data do reconhecimento da receita (exercício de 2010) 
D Investimentos em Coligadas e Controladas 
C Resultado da Equivalência Patrimonial R$ 35.000,00 
No encerramento do exercício de 2011, quando identificado o erro. 
D Investimentos em Coligadas e Controladas 
C Ajustes de Exercícios anteriores R$ 20.000,00 
 
D Ajustes de Exercícios Anteriores 
C Lucros ou Prejuízos Acumulados R$ 20.000,00 
Utilização das Reservas de lucros 
Absorção de prejuízos; 
Aumento de capital; 
Distribuição de dividendos. 
 
Reversão para LPA 
Reservas de lucros a realizar; e 
Reservas para contingências. 
• Resultado Líquido do Exercício 
Destinação do Resultado 
• Formação das reservas de lucros 
• Distribuição de dividendos 
Dividendo Mínimo Obrigatório: 
Artigo 202 da Lei 6404/76, 
• Parcela dos lucros estabelecida no estatuto; ou 
• Se este for omisso, a importância determinada mediante a utilização dos seguintes critérios: 
I– metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: 
a) Importância destinada à constituição da reserva legal; 
b) Importância destinada à constituição da reserva para contingências e reversão da mesma formada em exercícios 
anteriores. 
Artigo 195-A - reserva de incentivos fiscais 
Exemplo 
Suponha que a empresa tenha obtido um lucro no valor de R$ 235.400, tenha criado reserva para contingência no valor de R$ 
75.555, revertido reserva para contingências no valor de R$ 100.700, criado reserva de incentivo fiscal no valor de R$ 88.726 
e destinado R$ 4.139 para a formação da reserva legal. 
 
Base de cálculo 
 
Percentual de distribuição previsto no estatuto: 30% 
Apuração do dividendo mínimo: 
 
Registro contábil: 
D Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C Dividendos Obrigatório a Pagar R$ 50.304,00 
Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DLPA) 
O objetivo dessa demonstração é a apresentação das modificações ocorridas nos saldos das disponibilidades mantidas pela 
empresa, durante o exercício social, mediante a evidenciação dos diversos pagamentos e recebimentos ocorridos no exercício. 
Possibilita aos usuários, quando utilizadas em conjunto com as demais demonstrações, avaliem principalmente: 
a) A capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; 
b) A capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos; 
 Patrimônio Líquido 5.243.925 
 Capital Social Realizado 3.321.195 
 Reservas de Capital 404.285 
 Reservas de Lucros 1.568.721 
 Reserva Legal 660.100 
 Reserva Estatutária 744.340 
 Reserva para Contingências 75.555 
 Reserva de Incentivos Fiscais 88.726 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial (50.276)
Lucro Líquido do Exercício 235.400 
(-) Destinação do lucro:
Reserva Legal (4.139)
Reserva para Contingências (75.555)
Reservas de Incentivos Fiscais (88.726)
(+) Reversão de reserva para contingências 100.700 
Base cálculo do dividendo obrigatório 167.680 
Base de cálculo do dividendo obrigatório 167.680 
Percentual previsto no Estatuto 30%
Dividendo obrigatório 50.304 
c) A liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa; 
d) A taxa de conversão de lucro em caixa; 
e) A performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para 
as mesmas transações, etc. 
Terminologia 
• Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis; 
• Equivalentes caixa: aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em 
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
Preparação e Apresentação da DFC 
Classificação dos Fluxos de caixa: 
• Fluxo das atividades operacionais; 
• Fluxo das atividades de investimentos; e 
• Fluxo das atividades de financiamento. 
Atividades operacionais 
Envolvem todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos 
como atividades de investimento e financiamento. Normalmente, relacionam-se com as transações que aparecem na 
Demonstração de Resultados. 
Principais eventos 
• Recebimentos pela venda de mercadorias e serviços; 
• Pagamentos a fornecedores de mercadorias e de serviços; 
• Pagamentos a empregados e encargos sociais; 
• Pagamento de Impostos; 
• Recebimentos de indenizações por sinistros; 
• Pagamentos de despesasoperacionais 
Atividades de investimentos 
Referem-se a recebimentos e pagamentos decorrentes de operações de aquisição e venda de ativos de longo prazo e de 
outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. 
Principais eventos 
• Pagamentos/recebimentos para aquisição/venda de imobilizados, intangíveis e outros ativos de longo prazo; 
• Pagamentos/recebimentos para aquisição/venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras 
entidades e participações societárias em joint-ventures; 
• Adiantamentos e empréstimos feitos a terceiros; 
• Recebimentos para liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros; 
Atividades de financiamento 
Resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio líquido e empréstimos a pagar, que representam exigências 
impostas a futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade. 
Principais eventos 
• Recebimento pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
• Pagamentos pela aquisição ou resgate de ações da entidade; 
• Recebimentos pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e 
outros empréstimos de curto e longo prazos; 
• Pagamento para amortização de empréstimos e financiamentos. 
Apresentação do fluxo de caixa da atividade operacional 
a) método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes dos recebimentos de caixa brutos e dos pagamentos de 
caixa brutos; ou 
b) método indireto, pelo qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos de: 
i. transações que não afetaram caixa ou equivalentes de caixa; 
ii. diferimentos ou acréscimos de recebimentos e pagamentos de caixa operacionais passados ou futuros; e 
iii. elementos que sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento. 
Método Direto 
Os fluxos das operações devem ser detalhados, no mínimo, nas seguintes classes: 
• recebimentos de clientes, incluindo os recebimentos de arrendatários, concessionários e similares; 
• recebimentos de juros e dividendos; 
• outros recebimentos das operações, se houver; 
• pagamentos a empregados e a fornecedores de produtos e serviços, aí incluídos segurança, propaganda, publicidade 
e similares; 
• juros pagos; 
• impostos; 
outros pagamentos das operações, se houver. 
Exemplo de elaboração da DFC pelo método direto: 
 
2x11 2x12 2x11 2x12
Circulante Circulante
Disponível 45.000 69.000 Fornecedores 30.000 60.000 
 Duplicatas a Receber 15.000 30.000 Contas a Pagar 3.000 7.500 
 Estoques 30.000 45.000 Emprest. Bancários 90.000 114.900 
Total do Circulante 90.000 144.000 IR e CSL a pagar 5.250 22.500 
Dividendos a Pagar 4.800 23.400 
Não Circulante Total do Circulante 133.050 228.300 
Investimentos
 Part. em Outras Cias. 15.000 79.200 Não Circulante
Imobilizado Financiamentos 0 38.100 
 Máq. e Equipamentos 63.000 87.000 Total do Não Circulante 38.100 
 (-) Depreciação Acum. (9.000) (14.400)
 Móveis e Utensílios 36.000 45.000 Patrimônio Líquido
 (-) Depreciação Acum. (6.000) (9.600) Capital 145.950 150.000 
 Terrenos 90.000 125.400 Reservas de Lucros 40.200 
Total do Não Circulante 189.000 312.600 Total do PL 145.950 190.200 
Total do Ativo 279.000 456.600 Total do Passivo 279.000 456.600 
Ativo Passivo
Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana
 
 
1) IR e CSL apurados pelo lucro real com antecipação mensal e ajuste anual. 
2) As despesas financeiras no valor de R$ 6.900 foram pagas no período. 
3) Contas a Pagar inclui as obrigações referentes ao pagamento dos salários, tributos diversos (exceto IR e CSL) e outras 
contas operacionais. 
4) Os financiamentos, obtidos no fim do exercício, referem-se a: R$ 18.100 pela aquisição de participações societárias; 
R$ 15.000 pela aquisição de terrenos e R$ 5.000 pela aquisição de Máquinas e Equipamentos. 
5) O capital social da empresa foi aumentado em R$ 4.050,00, mediante integralização em dinheiro pelos acionistas. 
Determinação dos recebimentos de clientes: 
1) Informações obtidas nas demonstrações da empresa: 
Saldo inicial de Duplicatas a Receber R$ 15.000,00; 
Saldo final de Duplicatas a Receber R$ 30.000,00; e 
Receita de Vendas do período R$ 315.000,00. 
2) Determinação do valor recebido no exercício 
Saldo inicial das duplicatas a receber 15.000,00 
(+) Receita de vendas do período 315.000,00 
(-) Saldo final das contas a receber (30.000,00) 
(=) Recebimento das vendas 300.000,00 
Determinação dos pagamentos aos fornecedores: 
1) Determinação do valor das compras (se empresa mercantil): 
 CMV 161.400,00 
(+) Saldo final do Estoque de mercadorias 45.000,00 
2x12
Receita de Vendas 315.000 
(-) CMV (161.400)
Lucro Bruto 153.600 
(-) Despesas Operacionais
 Vendas (17.100)
 Administrativas (12.750)
 Depreciação (9.000)
 Outras Despesas (7.800)
Lucro antes do resultado financeiro e dos tributos 106.950 
(-) Despesas Financeiras (9.900)
Lucro antes dos tributos sobre a renda 97.050 
(-) IR e CSL (33.450)
Lucro Líquido 63.600 
2x12
Saldo de LPA no início do exercício 0 
(+) Resultado do Exercício 63.600 
Saldo à disposição da Assmbleia de Acionistas 63.600 
(-) Destinação do Resultado
Formação de Reservas (40.200)
Dividendo obrigatório (23.400)
Saldo de LPA no fim do exercício 0 
DLPA da Cia Salve&Kana
(-) Saldo final do Estoque de mercadorias (30.000,00) 
(=) Compras efetuadas no período 176.400,00 
2) Determinação do valor pago no exercício 
Saldo inicial da dívida com Fornecedores 30.000,00 
(+) Compras de mercadorias no período 176.400,00 
(-) Saldo final da dívida com Fornecedores (60.000,00) 
(=) Pagamento aos Fornecedores no período 146.400,00 
Determinação dos pagamentos de outras despesas operacionais: 
1) Informações obtidas na DRE relativas a outras despesas operacionais: 
 Despesas de Vendas 17.100,00; 
Administrativas 12.750,00; e 
Outras Despesas 7.800,00. 
2) Informações adicionais fornecidas no enunciado: 
3) Contas a Pagar inclui as obrigações referentes ao pagamento dos salários, tributos diversos (exceto IR e CSL) e outras 
contas operacionais” 
 
Fluxo de Caixa da Atividade Operacional: Método Direto 
 
1) Determinação do pagamento do Imposto de renda e CSL: 
 
Exemplo de elaboração da DFC pelo método direto: 
 
Saldo inicial de Contas a pagar 3.000 
(+) Despesas operacionais do período, que afetam o caixa
 Vendas 17.100 
 Administrativas 12.750 
 Outras Despesas 7.800 
(-) Saldo final de Contas a pagar (7.500)
Pagamento de despesas operacionais e salários no período 33.150 
Recebimento de clientes 300.000 
(-) Pagamento a fornecedores (146.400)
(-) Pagamento de despesas operacionais e salários pagos (33.150)
Caixa gerado pelas operações 120.450 
Fluxo de caixa da atividade operacional
Saldo inicial de IR e CSL a pagar 5.250 
(+) despesa com IR e CSL do período 33.450 
(-) Saldo final de IR e CSL a pagar (22.500)
Pagamento de IR e CSL no período 16.200 
 
Recebimento de clientes 300.000 
(-) Pagamento a fornecedores (146.400)
(-) Pagamento de despesas operacionais e salários pagos (33.150)
Caixa gerado pelas operações 120.450 
Juros pagos (6.900)
IR e CSL pagos (16.200)
Caixa gerado pela atividade operacional 64.200 
Fluxo de caixa da atividade operacional
Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Preparação e Apresentação da DFC 
Classificação dos Fluxos de caixa: 
• Fluxo das atividades operacionais; 
• Fluxo das atividades de investimentos; e 
• Fluxo das atividades de financiamento. 
Apresentação do fluxo de caixa da atividade operacional 
a) método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes dos recebimentos de caixa brutos e dos pagamentos de 
caixa brutos; ou 
b)método indireto, pelo qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos de: 
i. transações que não afetaram caixa ou equivalentes de caixa; 
ii. diferimentos ou acréscimos de recebimentos e pagamentos de caixa operacionais passados ou futuros; e 
iii. elementos que sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento. 
Método Indireto 
O pronunciamento nº 3, do CPC, estabelece que a elaboração do fluxo de caixa da atividade operacional, pelo método indireto, 
parte do resultado do exercício que deve ser ajustado quanto aos efeitos de: 
a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; 
b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não 
realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e 
c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. 
Elaboração da DFC pelo método indireto: 
a) transações que não afetam o caixa: receitas e despesas que não afetaram o caixa, isto é, não geraram entrada ou saída 
de dinheiro do caixa, devem ser ajustados para anular seus efeitos. 
Por exemplo: Despesa de depreciação; amortização; exaustão; e Resultados de equivalência patrimonial; 
b) Receitas ou despesas relacionadas às atividades de investimento e financiamento: as receitas e despesas que 
forem relacionadas a outras atividades que não a atividade operacional devem, também, ser objeto de ajuste. 
Por exemplo: 
• Os ganhos ou perdas de capital (vinculados à atividade de investimento). 
• As receitas e despesas financeiras (quando a companhia entende que as receitas e despesas de juros não têm o caráter 
operacional). 
c) Efeitos decorrentes da utilização do regime de competência: variações ocorridas no período nos estoques e nas 
contas operacionais a receber e a pagar decorrentes do registro das receitas e despesas com a utilização do regime 
de competência. Nesse caso, devemos analisar a variação no saldo das contas de ativo e passivo relacionadas às 
atividades operacionais da seguinte forma: 
 
Variação
no saldo
Ajuste
Positiva Negativo
Negativa Positivo
Contas de saldo devedor relacionadas as
atividades operacionais, como: estoques;
duplicatas a receber; despesas pagas
antecipadamente; adiantamento a
fornecedores; e etc
 
Exemplo de elaboração da DFC pelo método indireto: 
 
 
 
Variação
no saldo
Ajuste
Positiva Positivo
Negativa Negativo
Contas de saldo credor relacionadas as
atividades operacionais, como: PCLD;
fornecedores; salários a pagar; impostos a
recolher; contas a pagar; adiantamento de
clientes; e etc.
2x11 2x12 2x11 2x12
Circulante Circulante
Disponível 45.000 69.000 Fornecedores 30.000 60.000 
 Duplicatas a Receber 15.000 30.000 Contas a Pagar 3.000 7.500 
 Estoques 30.000 45.000 Emprest. Bancários 90.000 114.900 
Total do Circulante 90.000 144.000 IR e CSL a pagar 5.250 22.500 
Dividendos a Pagar 4.800 23.400 
Não Circulante Total do Circulante 133.050 228.300 
Investimentos
 Part. em Outras Cias. 15.000 79.200 Não Circulante
Imobilizado Financiamentos 0 38.100 
 Máq. e Equipamentos 63.000 87.000 Total do Não Circulante 38.100 
 (-) Depreciação Acum. (9.000) (14.400)
 Móveis e Utensílios 36.000 45.000 Patrimônio Líquido
 (-) Depreciação Acum. (6.000) (9.600) Capital 145.950 150.000 
 Terrenos 90.000 125.400 Reservas de Lucros 40.200 
Total do Não Circulante 189.000 312.600 Total do PL 145.950 190.200 
Total do Ativo 279.000 456.600 Total do Passivo 279.000 456.600 
Ativo Passivo
Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana
2x12
Receita de Vendas 315.000 
(-) CMV (161.400)
Lucro Bruto 153.600 
(-) Despesas Operacionais
 Vendas (17.100)
 Administrativas (12.750)
 Depreciação (9.000)
 Outras Despesas (7.800)
Lucro antes do resultado financeiro e dos tributos 106.950 
(-) Despesas Financeiras (9.900)
Lucro antes dos tributos sobre a renda 97.050 
(-) IR e CSL (33.450)
Lucro Líquido 63.600 
2x12
Saldo de LPA no início do exercício 0 
(+) Resultado do Exercício 63.600 
Saldo à disposição da Assmbleia de Acionistas 63.600 
(-) Destinação do Resultado
Formação de Reservas (40.200)
Dividendo obrigatório (23.400)
Saldo de LPA no fim do exercício 0 
DLPA da Cia Salve&Kana
1) IR e CSL apurados pelo lucro real com antecipação mensal e ajuste anual. 
2) As despesas financeiras no valor de R$ 6.900 foram pagas no período. 
3) Contas a Pagar inclui as obrigações referentes ao pagamento dos salários, tributos diversos (exceto IR e CSL) e outras 
contas operacionais. 
4) Os financiamentos, obtidos no fim do exercício, referem-se a: R$ 18.100 pela aquisição de participações societárias; 
R$ 15.000 pela aquisição de terrenos e R$ 5.000 pela aquisição de Máquinas e Equipamentos. 
5) O capital social da empresa foi aumentado em R$ 4.050,00, mediante integralização em dinheiro pelos acionistas. 
1. determinar quais as contas do balanço patrimonial referem-se à atividade operacional e obter a variação no seu saldo: 
 
2. obter na DRE o resultado do exercício antes dos tributos; 
 Lucro antes dos tributos sobre a renda R$ 97.050,00 
3. analisar a composição do resultado para excluir o efeito de receitas e despesas de outras atividades; 
Não há! 
4. analisar a composição do resultado para excluir o efeito de receitas e despesas que não afetaram o caixa. 
- Despesa de Depreciação 
 
Fluxo de Caixa da Atividade Operacional: Método indireto 
5) Determinação do pagamento do Imposto de renda e CSL: 
 
6) Pagamento de Juros: 
No caso esse valor foi apresentado nas informações adicionais item 2) As despesas financeiras no valor de R$ 6.900 foram 
pagas no período 
Exemplo de elaboração da DFC pelo método indireto: 
2x11 2x12
 Duplicatas a Receber 15.000 30.000 15.000 
 Estoques 30.000 45.000 15.000 
Fornecedores 30.000 60.000 30.000 
Contas a Pagar 3.000 7.500 4.500 
Conta 
Saldo
Variação
Lucro antes dos tributos sobre a renda 97.050 
Ajustes por:
Despesas de Depreciação do período 9.000 
Despesa financeira 9.900 
115.950 
Aumento no saldo de duplicatas a receber (15.000)
Aumento no saldo de estoques (15.000)
Aumento no saldo de Fornecedores 30.000 
Aumento no saldo de Contas a Pagar 4.500 
Caixa gerado pelas operações 120.450 
Fluxo de caixa da atividade operacional
Saldo inicial de IR e CSL a pagar 5.250 
(+) despesa com IR e CSL do período 33.450 
(-) Saldo final de IR e CSL a pagar (22.500)
Pagamento de IR e CSL no período 16.200 
 
Atividade de Investimentos: 
Referem-se a recebimentos e pagamentos decorrentes de operações de aquisição e venda de ativos de longo prazo e de outros 
investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. 
 
Atividade de Financiamentos: 
Resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio líquido e empréstimos a pagar, que representam exigências 
impostas a futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade. 
 
5) O capital social da empresa foi aumentado em R$ 4.050,00, mediante integralização em dinheiro pelos acionistas. 
Lucro antes dos tributos sobre a renda 97.050 
Ajustes por:
Despesas de Depreciação do período 9.000 
Despesa financeira 9.900 
115.950 
Aumento no saldo de duplicatas a receber (15.000)
Aumento no saldo de estoques (15.000)
Aumento no saldo de Fornecedores 30.000 
Aumento no saldo de Contas a Pagar 4.500 
Caixa gerado pelas operações 120.450 
Juros pagos (6.900)
IR e CSL pagos (16.200)
Caixa gerado pela atividade operacional 97.350 
Fluxo de caixa da atividade operacional
Não Circulante Variação Financiado Pago à vista
Investimentos
 Part. em Outras Cias. 64.200 (18.100) 46.100 
Imobilizado
 Máq. e Equipamentos 24.000 (5.000) 19.000 
 (-) Depreciação Acum. (5.400)
 Móveis e Utensílios 9.000 9.000 
 (-) Depreciação Acum. (3.600)
 Terrenos 35.400 (15.000) 20.400 
Total do Não Circulante 123.600Pagamento na aquisição de participações em outras cias (46.100)
Pagamento na aquisição de Máquinas e Equipamentos (19.000)
Pagamento na aquisição de Móveis e Utensílios (9.000)
Pagamento na aquisição de Terrenos (20.400)
Caixa consumido na atividade de investimento (94.500)
Fluxo de caixa da atividade de investimento
Caixa recebido por aumento de capital 4.050 
Empréstimos bancários obtidos 21.900 
Dividendos pagos (4.800)
Caixa gerado pela atividade de financiamento 21.150 
Fluxo de caixa da atividade de financiamento
 
Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado e Balanço Social 
Valor Adicionado 
Riqueza produzida pela empresa 
Medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, ajustados pela depreciação e amortização 
do período. 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
Fonte de informações sobre a capacidade de geração de valor (riqueza) pelas empresas e a forma pelo qual são distribuídos 
aos diversos agentes que dele usufruem. 
DRE → DVA 
Obrigatória para as sociedades de capital aberto 
(Lei 11.638/07, incluiu o item V no 
artigo 176 da Lei 6404/76). 
Estrutura conforme pronunciamento 9 do CPC: 
1- RECEITAS 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Prov. p/ crédito de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 
Venda de mercadorias, produtos e serviços: inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, 
ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do 
resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. 
2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outros (especificar) 
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos: inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a 
terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui 
gastos com pessoal próprio. 
3- VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 
4- DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
5- VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4) 
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO: inclui a despesa ou o custo contabilizados no período. 
6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERENCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
Saldo final de empréstimos bancários 114.900 
(-) Despesas financeiras (9.900)
(+) Juros pagos 6.900 
(-) Saldo inicial de empréstimos bancários (90.000)
Empréstimos bancários obtidos no período 21.900 
Dividendos a pagar no início do período 4.800 
(+)Dividendos declarados no exercício 23.400 
(-) Dividendos a pagar no fim do período (23.400)
Dividendo pagos no período 4.800 
6.3) Outras 
7- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 
Resultado da equivalência patrimonial: o resultado da equivalência patrimonial pode representar receita ou despesa; se 
despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. 
Receitas financeiras: inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua 
origem. 
Outras receitas: inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, alugueis, direitos de franquia, etc. 
8- DISTRIBUIÇAO DO VALOR ADICIIONADO (*) 
8.1) Pessoal 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.4) Remuneração de capitais próprios 
Pessoal: valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de remuneração direta (salários, férias, horas 
extras, participação nos lucros, etc), benefícios (assistência médica, alimentação, transporte, etc) e FGTS. 
Impostos, taxas e contribuições: valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao 
INSS que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os 
impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores incidentes sobre as 
receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como insumos adquiridos de terceiros”. 
Remuneração de capitais de terceiros: valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, tais como juros, 
aluguel, royalties, franquias, direitos autorais, etc. 
Remuneração de capitais próprios: valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas, tais como juros sobre 
o capital próprio (JCP), dividendos, lucros retidos (formação de reservas) ou prejuízos retidos. 
Exemplo de elaboração da DVA (informações): 
Demonstração do Resultado 
 
 
 
 
 
Receita Líquida 9.119 
(-) Custo de Mercadorias Vendidas (4.200) 
 (=) Resultado Bruto 4.919 
(+/-) Receitas e Despesas Operacionais
Vendas e Administração (3.000) 
Ganho na venda de imobilizado 315 
Desp. da Equivalência Patrimonial (325) 
 = Resultado antes das Receitas
 e despesas financeiras 1.909 
Receita de Juros 480 
Despesas Financeiras (155) 
 (=) Resultado antes do tributos
 sobre a renda 2.234 
(-) CSSL (600) 
(-) Provisão para o Imposto de Renda (840) 
(=) Resultado líquido do exercício 794 
Encargos Sociais 360 
Depreciação e Amortização 240 
Ordenados e Salários 1.200 
Energia, Água e Comunicações 176 
Serviços de Terceiros 240 
Material de Consumo 120 
Imposto Predial Territorial Urbano 184 
Propaganda e Publicidade 480 
Total 3.000 
Detalhamento das Despesas Operacionais
Saldo Inicial de LPA 0
(+) LLE 794 
(-) Destinação para Reservas (476) 
(-) Dividendos propostos (318) 
Saldo Final de LPA 0
DLPA
CMV (Bruto dos impostos) 5.773 
(-) ICMS (aliquota 18%) (1.039) 
(-) COFINS (aliquota 7,60%) (439) 
(-) PIS (aliquota 1,65%) (95) 
CMV (líquido dos impostos) 4.200 
Vendas brutas de mercadorias 12.535 
(-) ICMS (aliquota 18%) (2.256) 
(-) COFINS (aliquota 7,60%) (953) 
(-) PIS (aliquota 1,65%) (207) 
Detalhamento do CMV
Detalhamento das vendas
CMV (Bruto dos impostos) 5.773 
(-) ICMS (aliquota 18%) (1.039) 
(-) COFINS (aliquota 7,60%) (439) 
(-) PIS (aliquota 1,65%) (95) 
CMV (líquido dos impostos) 4.200 
Vendas brutas de mercadorias 12.535 
(-) ICMS (aliquota 18%) (2.256) 
(-) COFINS (aliquota 7,60%) (953) 
(-) PIS (aliquota 1,65%) (207) 
Detalhamento do CMV
Detalhamento das vendas
 
Balanço Social 
É um relatório que busca apresentar as ações da empresa em relação à comunidade, ao meio ambiente e aos funcionários. 
• Não é uma demonstração contábil. 
• Não é exigida no Brasil. 
a) Os indicadores sociais internos e externos; 
b) Os indicadores ambientais; 
c) Os indicadores do corpo funcional; e 
d) As informações relevantes quanto a cidadania empresarial. 
Notas Explicativas e outras Informações 
Notas Explicativas 
Imposto Venda Compra Pagamento
ICMS 2.256 (1.039) 1.217 
COFINS 953 (439) 514 
PIS 207 (95) 112 
Pagamento dos impostos sobre vendas
1) Receitas 12.850 
1.1 - Receita Bruta de Vendas 12.535 
1.2 - Ganho na venda de imobilizado 315 
2) Insumos e Serviços de Terceiros 6.789 
2.1 - CMV Bruto dos impostos 5.773 
2.2 -Energia, Água e Comunicações 176 
2.3 -Serviços de Terceiros 240 
2.4 -Material de Consumo 120 
2.5 -Propaganda e Publicidade 480 
3) Valor Adicionado Bruto 6.061 
4) Depreciação, Amortização e Exaustão 240 
5) Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 5.821 
6) Valor Adicionado Recebido em Transferência 155 
6.1 - Receitada Equivalência Patrimonial (325) 
6.1 - Desconto Condicional Obtido 480 
7) Valor Adicionado Total a Distribuir 5.976 
Demonstração do Valor Adicionado
8) Distribuição do Valor Adicionado 5.976 
8.1 - Pessoal 1.560 
8.1.1 - Remuneração Direta 1.560 
8.2 - Impostos, Taxas e Contribuições 3.467 
8.2.1 - Federais 2.066 
IR e CSL 1.440 
Pis/Cofins 626 
8.2.2 - Estaduais 1.217 
ICMS 1.217 
8.2.3 - Municipais 184 
Imposto Predial Territorial Urbano 184 
8.3 - Remuneração do Capital de Terceiros 155 
Despesas Financeiras 155 
8.4 - Remuneração do Capital Próprio 794 
Dividendos 318 
Lucros Retidos (destinação para reservas) 476 
"as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações 
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício". § 4º do artigo 176 
Não são demonstrações contábeis. 
Evidenciação 
X 
Disclosure 
Apresentação 
• formato descritivo; 
• quadros analíticos; e 
• outras demonstrações. 
Exemplo: formato descritivo 
(c) Imobilizado dado em garantia 
Na controladora e no consolidado existem bens do imobilizado (máquinas e equipamentos) em garantia de empréstimos e 
financiamentos no montante de R$ 3.953 e R$ 37.094, respectivamente. 
 Exemplo: quadros 
(a) Imobilizado por área geográfica 
 
Conteúdo das notas explicativas (§ 5º do Artigo 176) 
I. apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis 
específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II. divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em 
nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
III. fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias 
para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
IV. indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, 
amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas 
prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009) 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); (Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009) 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades 
eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009) 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre 
a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
Ordem usual de apresentação das notas explicativas 
a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis; 
b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas; 
c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e 
rubrica sejam apresentadas; e 
d) outras divulgações, incluindo: 
i. passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; e 
ii. divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade. 
Contexto Operacional 
Usualmente apresenta informações acerca de: 
✓ ramo de atividade explorado pela empresa; 
✓ base de operação e o mercado de atuação; 
✓ estágio de desenvolvimento dos negócios (fase de implantação, consolidado ou em expansão). 
“A Lojas Americanas S.A. ("LASA" ou a "Companhia") é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas 
na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo sob os códigos LAME3 - ON e LAME4 - PN e se dedica ao comércio de 
varejo de produtos de consumo, através de 621 lojas (em 31 de dezembro de 2010 - 539 lojas), sendo 390 lojas no 
modelo tradicional e 232 lojas no modelo Americanas Express, situadas nas principais capitais e cidades do País e 3 
centros de distribuição ...” 
Sumário das práticas contábeis 
Divulgação dos principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais com o objetivo de permitir que os usuários conheçam 
as práticas contábeis adotadas pela empresa. 
Resumo das principais políticas contábeis 
 As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas 
políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 
Principais fontes da incerteza das estimativas 
Divulgação das principais fontes das incertezas das estimativas à data do balanço, que tenham risco significativo de provocar 
modificação material nos valores contábeis de ativos e passivos durante os próximos exercícios. 
Estimativas e julgamentos contábeis críticos 
 As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros 
fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 
Estimativas e premissas contábeis críticas 
Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes 
raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, 
com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, 
estão contempladas a seguir: 
(a) Perda (impairment) do ágio 
(c) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros

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