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Prof. Avital G de A Rosa rosaait@schaeffler.com REVISÃO 1 MATERIAIS CERÂMICAS METAIS COMPÓSITOS CONTEXTO GERAL POLÍMEROS CONTEXTO GERAL 2 Polímeros ENGENHARIAS CIÊNCIAS BIOLOGIA MEDICINA ESTUDOS DE POLÍMEROS É INTERDICIPLINAR Interface com outros setores 3 4 A utilização dos polímeros na indústria automotiva A média de 30 quilos de polímeros empregada por veículo, na década de 70, passou a representar cerca de 180 quilos no final da década de 90 e estima-se que nos próximos cinco anos esse valor ultrapasse os 200 quilos. A questão que ora se levanta, a partir do uso de plásticos na indústria automobilística, é sobre a disponibilidade de fornecimento de matérias-primas por parte da indústria de polímeros no Brasil. 200Kg 180Kg 30Kg atual Anos 70 5 6 POLI + MERO Conceito de polímero MERO X MONÔMERO 7 Conceitos Fundamentais Polímeros Moléculas relativamente grandes, de massas molares da ordem de 103 a 106 g/Mol em cuja estrutura se encontram, repetidas, unidades químicas simples conhecidas como meros. Polímeros com um número pequeno de unidades constitucionais são denominados oligômeros (pequeno nesse caso é relativo, em geral para massa molar da ordem de 1.000 a 5.000 g/mol Macromoléculas Moléculas grandes contendo um número de átomos encadeados superior a uma centena e podendo atingir valor ilimitado. Não são detectadas unidades repetitivas em sua cadeia. As propriedades ganham características próprias 8 A razão pela qual são tão grandes é porque são formadas por moléculas MENORES e que estão todas ligadas como blocos em uma analogia a uma construção de LEGO. A palavra “poli” em “polímero” significa “muito”. Estas moléculas menores, que formam o polímero, são chamadas monômeros. A palavra “mono” em “monômero” significa um Poliestireno – vários estirenos unidos (Lego montado com várias peças) 9 A construção dos polímeros 10 11 De uma forma geral os polímeros podem ser definidos como moléculas gigantes e constituídas pela repetição de uma estrutura química unitária pequena. No caso da maioria dos materiais termoplásticos uma única unidade estrutural está presente. Por exemplo, o polietileno é constituído de essencialmente de uma cadeia longa com a repetição dos grupos -(CH2)-(metileno) ou seja ..CH2-CH2-CH2-CH2-... O comprimento pode variar: QUANTAS UNIDADES EM UM POLIETILENO COMERCIAL? Em alguns Polímeros comerciais o número de 1000 a 10000 grupos metilenos podem ser encontrados, correspondendo a uma massa molar de 14.000 a 140.000 g/mol. Por esse motivo, esses polímeros são conhecidos como altos polímeros (“High Polymers”). 12 Polímeros e seu valor agregado Os polímeros distinguem-se de acordo com a escala de produção, preço, nível de consumo e valor agregado Os materiais poliméricos podem ser classificados em três grandes grupos: Polímeros para usos gerais (commodities), Polímeros para usos específicos (quasi-commodities) Polímeros de alto desempenho (especialidades). 13 Descrições Polímeros tipo commodities são aqueles produzidos em grande escala, têm baixo valor agregado, não apresentam diferenciação, são utilizados para finalidades gerais e são consumidos em grandes quantidades. Os chamados polímeros quasi-commodities são, também, produzidos em grande escala, porém em nível mais baixo do que as commodities. Entretanto, quasi-commodities apresentam desempenhos diferenciados e propriedades que os fazem ser ideais para determinadas aplicações. Polímeros de especialidades são aqueles que apresentam alto desempenho, são produtos específicos, com propriedades bem definidas e incomuns, tem alto valor agregado e são produzidos em escalas de pequeno porte. 14 A figura é a representação gráfica desta classificação geral proposta. Verifica-se que quanto maior o volume de produção, maior é o consumo e menor é o grau de diferenciação, o preço e o conteúdo tecnológico. Por exemplo, os polímeros classificados no topo do triângulo (especialidades) são os que apresentam maior preço, diferenciação e conteúdo tecnológico, porém são produzidos e consumidos em menor escala e têm disponibilidade limitada a poucos produtores mundiais. 15 16 17 APLICAÇÕES COMERCIAIS 18 19 A CADEIA PRINCIPAL DOS POLÍMEROS Formada por ligações covalentes Envolvem ligações C-C na maioria dos casos 20 Algumas classificações 21 Ligação química: é a força atrativa que mantém dois ou mais átomos unidos. Ligação covalente: resulta do compartilhamento de elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada entre elementos não-metálicos. Ligação iônica: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. Ligação metálica: é a força atrativa que mantém metais puros unidos (formada pelo “gás de elétrons” e íons positivos da rede formada por átomos metálicos). Ligações químicas, símbolos de Lewis e a regra do octeto 22 Ligação de Hidrogênio Sob certas condições, o átomo de H está atraído por forças relativamente fortes por dois átomos em vez de apenas um, de modo que ele atua como ligação entre esses dois átomos: a chamada ligação de H Condições: Molécula deve possuir H ligado a átomo eletronegativo A outra molécula envolvida deve possuir átomo eletronegativo Normalmente representada por linha pontilhada Quando formada, predomina sobre os outros tipos de interação, devido a sua força 23 Forças atrativas A ligação de hidrogênio é um tipo especial de interação dipolo–dipolo ELEVADA COESIVIDADE 24 Propriedades Físicas e Forças Intermoleculares - RESUMO 25 26 27 28 30 31 Classificação dos Polímeros: Tipo de aplicação – Polímeros Industriais Plásticos: Apresentam estrutura flexível, podem ser misturados entre si para formar “blendas” e podem ser processados por diversas técnicas. Os plásticos podem ser divididos em duas categorias principais, levando em conta fatores econômicos e uso final: commodity e polímeros de engenharia. Fibras: Suas principais características são valores elevados para a resistência a tração e módulo, boa resistência ao alongamento, boa estabilidade térmica (suficiente para ser passado a ferro por exemplo), “spinability” (capacidade de ser convertido em filamentos), e outras propriedades dependendo da aplicação. (exemplos: algodão, lã, seda, e fibras sintéticas como poliéster, poliamidas, poliaramidas, acrílicas, etc. Borracha (Elastômeros): Incluídos nesse grupo está a borracha natural e sintética. Um certo número de ligações cruzadas estão presentes, permitindo a movimentação das cadeias que devem retornar a sua posição inicial tal qual uma mola. Nesse regime não ocorre deformação permanente. Cobertura e Adesivos: Materiais para cobertura e adesão são empregados desde os primórdios da civilização. Exemplos de materiais para coberturas são óleos naturais, resinas, látex natural. Com o desenvolvimento dos polímeros .Resinas para Materiais Compósitos. Baixa massa molar com capacidade de reticulação, não contem solventes voláteis. Epoxi, poliéster, etc. 32 33 FONTES DE MATÉRIA PRIMA 34 Origem A matéria-prima utilizada para fabricação do polímero pode ser de origem: mineral vegetal animal 35 De origem mineral O petróleo é a principal matéria-prima para obtenção dos plásticos sintéticos. Também pode ser obtido a partir do gás natural e da hulha 36 De origem vegetal A partir do látex produzido por certas árvores tropicais se obtêm gomas e borrachas e, a partir da celulose, é possível obter-se celofane e celulóide 38 De origem animal A caseína, substância que se obtém do leite, é a matéria-prima para síntese da galalita, material plástico para fabricação de botões e pentes 39 Classificação dos polímeros de acordo com sua origem e propriedades Classificação quanto à ocorrência De acordo com à ocorrência os polímeros podem ser: Polímeros Naturais Polímeros Sintéticos São aqueles que existem na natureza - Exemplos: Celulose; Algodão; Lã de carneiro; Seda do bicho-da-seda. São os obtidos artificialmente - Exemplos: Acrílico; Isopor; Teflon; PVC; Classificação quanto à estrutura Polímeros Termoplásticos Polímeros Termofixos Polímeros filiformes (delgados como um fio), sendo moldáveis comavariaçãode temperatura; Possuem massa molar elevada; O principal termoplástico é o polietileno; Eles devem ser reciclados pois não são decompostos com facilidade pela natureza. Polímeros tridimensionais que resistem fisicamente variações térmicas; Possuem massa molar baixa; Exemplos de termofixos: resina epóxi (Durepóxi®) e material de bolas de bilhar. Classificação - estrutura Diferenciação Resumo
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