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PSICOLOGIA resumo

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PSICOLOGIA- RESUMO 
Modelo biomédico: é uma visão que se preocupa apenas com o bem estar biológico e fisiológico do paciente.
Saúde é ausência de doença.
Os pressupostos filosóficos que mantem o modelo Biomédico são: Dualismo Cartesiano, Racionalismo e Empirismo.
René Descartes: Pai da filosofia moderna: crença na existência, razão frente à experiência, dualismo substancia pensante e substancia extensa, ideias inatas = fixação de bases sólidas do conhecimento- Ordem/ Razão.
Problema mente-corpo (questão da distinção entre qualidades física e mental). Antes pensava-se que a interação mente-corpo era unilateral; mente capaz de exercer grande influência sobre o corpo enquanto o corpo exercia pouca influência sobre a mente.
Mecanicismo: movimentos corporais ocorrem muitas vezes sem a intenção consciente do indivíduo, teoria do ato reflexo (objeto externo pode causar uma resposta involuntária).
Jonh Locke: como o conhecimento é possível: contra as ideias inatas; impulsionam o empirismo; Mecanismo psicológico segundo o qual se formam em nós as ideias: Sensação de reflexão.
Experiência: única fonte de ideias e conhecimento.
A Leitura do modelo Biomédico é reducionista, uma vez que consideram que fatores complexos, como saúde e doença, são derivados de um único fator primário (um patógeno) não levando em conta outros aspectos, como psicológicos, sociais ou comportamentais.
Abordagem Biopsicossocial: 
A saúde é definida pelo modelo BPS, não só como ausência de doença, mas também avalia mecanismos psicológicos e sociais do paciente. Levando em conta o paciente como um todo, suas premissas sociais, psicológicas, cognitivas, interacionais e etc. Neste modelo são discutidas três teorias, são elas: Ambientalista, Organicista e Sócio-histórica. 
A primeira baseada no Behaviorismo que diz que o sujeito é aquilo que a sociedade quer que ele seja, ou seja, considera que a sociedade vale mais que o sujeito. Isso traz uma relação vertical entre o profissional e o paciente (eu falo, o paciente escuta), trabalho que é feito é baseado na manipulação de comportamento.
A teoria organicista, foi discutida por Piaget e Freud, que considera que o indivíduo vale mais, dando ênfase a processos internos. Piaget propõe o desenvolvimento cognitivo, este está dividido em fases sensório motor, pré operatório, operatório concreto e operatório formal. O indivíduo pensa, decide, responde, não só como comportamento, mas sim Inteligência(conhecimento), sendo esse o objeto do Cognitivismo. Para adquirir todo o conhecimento a criança passa por um processo de maturação (que são as 4 fases), onde considera-se que o ser humano é um processador ativo, isto é, capaz de buscar informações de forma inteligente e consciente, criando representações das informações que adquire. Freud propõe que o desenvolvimento afetivo/emocional, o que determina os tipos de personalidade. Ele também vai dividir em fases esse desenvolvimento oral, fecal, fálica e genital.
A grande contribuição da Psicanálise de Freud para a vida do profissional da saúde é saber que existem diferentes perfis de personalidade e que demandam diferentes intervenções. Há três grandes elementos dessa psicanálise, ID, EGO e SUPEREGO.
O que garante o desenvolvimento da personalidade é que tudo que está no ID(inconsciência), chega no EGO(realidade). Quem vai garantir uma defesa do aparelho psíquico é o SUPEREGO (consciência social e moral interiorizada).
Leis de Darwin- Evolução humana(?)
A terceira e última teoria é a sócio-histórica, defendida por Vygotsky, considera a saúde-social, levando em consideração a mobilidade nas constituições sociais. Ao nascer, o indivíduo é um ser biológico, depois que tem relações sociais e históricas estabelecidas, se torna um ser humano, ou seja, um ser social. O desenvolvimento nem sempre é linear, mas também não há estágios(fases) evolutivos. Depende de processos de aprendizagem advindos da socialização e cultura.
Resumindo: nessa abordagem, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em um meio social, sendo este a alavanca para esses dois processos.
Ao contrário de Piaget, o desenvolvimento – principalmente o psicológico/ mental (que é promovido pela convivência social, pelo processo de socialização, além das maturações orgânicas) – depende da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar.
Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinha o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a que foi exposta o sujeito (no caso, a criança) é reconhecida como ser pensante, capaz de vincular sua ação à sua representação no mundo que constitui sua cultura.
O desenvolvimento humano é dependente do contexto histórico-cultural;
A psicologia atua na apresentação de perfis psicológicos para que assim possamos atribuir métodos de tratamento considerando-os. É necessário conhecer os níveis de mobilidade social alienação, contrariação e autonomia de consciência.
Alienação- ambientalista/mecanicista 
Contrariação- organicista
Autonomia de consciência- quando há um balanço ente mecanicista e organicista.
O meio social favorece o nosso desenvolvimento (Vygotisky)
Quanto maior as constituições das nossas mobilidades, maior a constituição da nossa saúde social, isso quer dizer que, quanto mais a gente oscilar entre esses caminhos, mais saudável nós seremos (ora sendo mecanicista, ora organicista).
Quando a gente passa pelos caminhos de mobilidade, eles vao configurando, quanto mais a gente vive nesse mesmo caminho, mais firme ele fica.
É a configuração de diferentes mobilidades que favorecem a identificação dos diferentes elementos biológicos, psicológicos e sociais que compreendem as 5 esferas que definem a saúde.
São elas:
- saúde Biológica: é ter um bom funcionamento fisiológico do corpo;
- saúde Mental: é garantir o funcionamento pleno dos processamentos mentais. Garantir condições para que o sujeito pense, tenha memória, faça articulações.
- saúde Psicológica: é a garantia de condições plenas de que o sujeito tenha o favorecimento, o reconhecimento dos seus afetos, das suas emoções, que vão favorecer suas relações de modo geral.
- saúde Social: é como o sujeito em condições plenas divide o ambiente com interações sociais adequadas
- saúde Espiritual: configuração individual de atribuição de sentido crenças e práticas.
Os níveis de mobilidade social refletirão indiretamente nas formas em que os indivíduos se porta sob as condições que lhes são impostas, pois estamos vivendo constantemente enfrentamentos, tensionamento. Quando são discutidos no âmbito da relação saúde-doença, podemos definir dois caminhos centrais, que são os chamados tensionamentos sociais: RUPTURA e REELABORAÇÃO.
Obs: Fatores psicológicos, como o fato do indivíduo ser otimista (ter bom humor), leva a enfrentar situações estressantes como desafios, levando a ter boas respostas fisiológicas. Ou ao contrário, a pessoa desenvolverá o quadro patológico mais grave, devido as respostas negativas, ou desordens fisiológicas, no sistema imune e endócrino por exemplo. A capacidade de enfrentamento é maior em pessoas social e psicologicamente estáveis.
RUPTURA:
É o rompimento das condições anteriores.
- se roupeu , quem sou eu neste momento ? Nada, numa perspectiva emocional.
-Eu lido racionalmente com esses elementos? Não.
Alta emocionalidade e baixa racionalidade.
para a sua reestruturação das mobilidades, é necessário passar por todas as fases
Negação: BIO: mórbido/ PSICO: extremamente angustiado/ SOCIAL: choroso, cabisbaixo.
Depressão(fase)
Raiva: BIO: nervoso/ PSICO: agitado mentalmente, estressado, impulsivo/ SOCIAL: raiva, não estabelece contatos sociais, grosseiro.
Barganha: BIO: dispostos (está melhorando) /PSICO: expectativa/ SOCIAL: qualificação dasrelações sociais.
Depressão: BIO: indisposto, queda de serotonina/ PSICO: angustia forte/ SOCIAL: recolhimento.
Aceitação: resolveu o tensionamento, sai da ruptura e vai pra reelaboração.
A fase de negação caracteriza-se por negar a sua situação, ou seja não aceita que vida mudou. Raiva caracteriza-se por ter raiva de tudo que está acontecendo, passando e sofrendo. Barganha: caracteriza-se pela troca exemplo- a pessoa acha que o fato de rezar trará a cura futuramente. Depressão: caracteriza-se por apresentar sintomas depressivos como perda do senso de controle, fadiga, alteração do sono, falta de ânimo e etc. Nesta fase pode se tornar uma patologia biopsicossocial. Aceitação: a pessoa aceita sua condição, mudança que ocorreu na vida, aceita o tratamento.
REELABORAÇÃO:
Se eu estou em reelaboração, é porque já aceitei.
Pode até ter rompido, mas depois que eu aceitei, já reestruturei.
As problemáticas de tensionamento de reelaboração são aquelas que exigem reestruturação do sujeito. Então o sujeito não deixa de ser quem ele é, mas ele tem que se adequar a esse processo de reestruturação.
Obs: Quem sofre mais, paciente em ruptura ou em reelaboração?
Em reelaboração, porque há um aumento de adrenalina, há um sofrimento BPS, porque? Porque a adrenalina detona mais do que a falta de serotonina.
Por outro lado racionalmente, vai exigindo que o sujeito se posicione mais rapidamente e vai trazendo desgaste, que no ponto de vista psicológico é um momento de ansiedade.
Se eu tenho alta adrenalina, eu tenho alta ansiedade, que configura biopsicossocialmente o estresse.
Todo estresse é patológico? Não.
Fases:
Alarme: não é patológico, tem liberação de adrenalina e tem ansiedade, mas isso não interfere na configuração dos enfrentamentos.
Resistência: o corpo começa a lesionar, aparecem as “ites”-sinusite, rinite e etc; o corpo diminui sua defesa e as doenças oportunistas tomam forma.
Exaustão: se o sujeito não tiver encaminhamento, não faz a atenção devida, ele chega nesse estágio, onde aparecem ulceras, infartos, vai configurando o estresse tão gigantesco que ele não dá conta de se mobilizar.
ESTRESSE: reação ocorrida quando há confronto com a situação que excite, amedronte, confunda...
Processos psicológicos: afetam a maneira como avaliamos situações desafiadoras, seja de maneiras controláveis ou incontroláveis com base na experiência de vida.
Processos Biológicos: podem diferir um pouco conforme a fisiologia singular e os níveis de reatividade fisiológica de cada indivíduo.
Processos Socioculturais: são de maneiras singulares que afetam a maneira como avaliamos o estressefontes diferentes, incluindo acontecimentos importantes em nossa vida, catástrofes, estresse ambiental.
HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE:
-É o resgate do respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais, psíquicas, e emocionais presentes em todo o relacionamento.
-Oferecer um tratamento que leva em conta a totalidade do indivíduo.
Modelo Biomédico X Modelo BPS:
Desafios: levando em consideração elementos sociais, econômicos, filosóficos e relacionais.
Econômicos: as questões financeiras, uma vez que o maior investimento financeiro na área da saúde provem de indústrias farmacêuticas, estas não são adeptas a uma visão BPS porque não lhes é conveniente, não dá lucro, uma vez que precisa de gente doente para vender os produtos, por isso precisa focar em modo biológico, como está compreendido no modelo biomédico.
Relacionais: Formação acadêmica Tecnicista: a grande maioria das escola e profissionais que já atuam no mercado de trabalho , atuam de acordo com o modelo biomédico , por ser mais simples, mais fácil e rápido, isso garantia, maior rentabilidade(há alguns anos), mas hoje nem tanto pois os custos dos materiais estão sendo superior àquilo que os profissionais podem cobrar pelas suas atividades.
Sociais: o modelo Biomédico ainda é hegemônico , visto que ao se formar, a busca por ganhar dinheiro para adquirir pelo menos algumas coisas que temos vontade (que são cada vez mais caras), tem que ter dinheiro para viver num mundo Capitalista. Outro fator a ser considerado é o fato da desigualdade social, visto que dependemos de nossos acessos financeiros, o que faz com que transitemos num leque de possibilidades de atenção à saúde d formas diferenciadas.
Filosóficos: Dualismo Cartesiano, Empirismo, Racionalismo, Mecanicismo.
Empatia: significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa se estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro indivíduo, pois nesse modelo é tudo visto como causa e consequência. Além disso, a falta de ensinamento desse conceito por parte dos professores gera um ciclo vicioso, fortalecendo ainda mais a permanência do modelo biomédico.

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