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ATRIBUTOS DOS ATOS POLICIAIS Os atos Policiais possuem os mesmos tributos dos atos administrativos, os quais com emanação do poder público, trazem em si certos atributos que os distinguem dos atos jurídicos privados e lhes emprestam características próprias e condições peculiares de atuação. Estes atributos são a presunção de legitimidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. 56 As forças policiais no exercício de suas funções praticam atos que têm por objetivo reservar a ordem pública, incolumidade das pessoas e do patrimônio. Esses atos possuem certas prerrogativas, que são chamados atributos dos atos de polícia, essenciais para que o Estado possa zelar pelos direitos e garantias fundamentais do cidadão, e busque o interesse público e a realização do bem comum. A auto-executoriedade é faculdade que tem a administração de julgar e executar suas decisões, sem a intervenção do poder judiciário. A coercibilidade é a imposição das medidas necessárias para a garantia do ato de polícia, respeitando os limites estabelecidos pela lei, e os direitos e garantias fundamentais assegurados ao cidadão. O ato policial não depende da autorização do poder judiciário para ser praticado. Os agentes policiais possuem liberdade de ação, mas essa liberdade encontra-se sujeita aos limites da lei. O emprego da força deve ser legítimo e estar voltado para o exercício da ordem pública. Os agentes podem ser empregados para o cumprimento de decisões judiciais ou administrativas, podendo utilizar a força quando esta for necessária. O limite da atividade policial é a lei, e os atos policiais podem ser revistos pelo poder judiciário em atendimento ao art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal.
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