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Desmossomos e Hemidesmossomos (1) - especializações da membrana de celulas epiteliais

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Desmossomos
Características
O desmossomos é uma estrutura complexa, em forma de disco, contida na superfície de uma célula, e que é sobreposta a uma estrutura idêntica observada na superfície da célula adjacente.
No lado interno (citoplasmático) da membrana do desmossomo de cada uma das células há uma placa circular chamada placa de ancoragem, composta de pelo menos 12 proteínas.
Função
Em células epiteliais, filamentos intermediários de queratina presentes no citoplasma se inserem nas placas de ancoragem ou então formam alças que retornam ao citoplasma. Uma vez que os filamentos intermediários de queratina do citoesqueleto são muito fortes, os desmossomos promovem uma adesão bastante firme entre as células.
Hemidesmossomos
Características
Podem ser encontrados na região de contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. 
Nos desmossomos as placas de ancoragem contêm principalmente caderinas, enquanto nos hemidesmossomos as placas contêm integrinas, uma família de proteínas transmembrana que podem agir como receptores para macromoléculas da matriz extracelular, tais como laminina e colágeno tipo IV. 
Função
Essas junções têm a estrutura de metade de um desmossomo promovem uma adesão bastante firme entre as células epiteliais à lâmina basal.
Disfunção
Moléculas de adesão celular- papel do microambiente tumoral na carcinogénese.
 As moléculas de adesão celular determinam estimulação funcional, migração, ancoragem, diferenciação fenotípica e multiplicação celular. A capacidade da célula tumoral se movimentar, atravessar as paredes dos vasos e se localizar e proliferar no processo de metastização, está dependente das moléculas de adesão e das suas funções. Atualmente é dada maior importância às integrinas, caderinas, imunoglobulinas, selectinas e CD44, como fatores de adesão celular, ativadores de vias de transdução e sinalização, cujas alterações em vários tipos de neoplasias malignas, conduzem a maior capacidade de progressão e metastização, tornando-se alvos de estudo para desenvolvimento de terapêuticas adequadas. Procedemos à revisão dos conhecimentos atuais relativos às moléculas de adesão celular, tentando compreender o papel do microambiente tumoral no processo de carcinogénese e metastização, e implicações terapêuticas possíveis na frenação do crescimento tumoral.
Histologia básica- Livro por José Carneiro e Luiz Carlos Uchôa Junqueira
Moléculas de adesão celular- papel do microambiente tumoral na carcinogénese – Edgar Antônio Delgado Cardoso

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