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Lei Orgânica Jaguarão

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ÍNDICE SISTEMÁTICO 
 
 
 
TÍTULO I 
Da Organização do Município 
 
Capítulo I 
Disposições Preliminares (arts. 1º a 5º ) ..................................................... 01 
 
Capítulo II 
Da Competência (arts. 6º a 12) ................................................................... 01 
 
Capítulo III 
Da Administração Pública 
Seção I - Dos Servidores Municipais (arts. 13 a 45) .................................. 05 
Seção II – Dos Conselhos Municipais (arts. 46 a 48) ................................. 11 
Seção III – Dos Orçamentos (arts. 49 a 57) ................................................ 11 
Subseção I – Das despesas com Pessoal (arts. 57A a 57C) ...................... 15 
 
TÍTULO II 
Da Organização Dos Poderes 
 
Capítulo I 
Do Poder Legislativo 
Seção I – Disposições Gerais (arts. 58 a 68) .............................................. 15 
Seção II – Dos Vereadores (arts. 69 a 76) .................................................. 18 
Seção III – Das atribuições da Câmara Municipal ...................................... 20 
Seção IV – Das Comissões (arts. 79 a 81 A) .............................................. 22 
Seção V – Das Leis e do Processo Legislativo (arts. 82 a 93) ................... 23 
 
 
Capítulo II 
Do Poder Executivo 
Seção I – Do Prefeito e do Vice-Prefeito (arts. 94 a 98 A) .......................... 26 
Seção II – Das Atribuições do Prefeito (arts. 99 e 100) .............................. 28 
Seção III – Da Responsabilidade do Prefeito (art. 101) .............................. 29 
Seção IV – Dos Secretários do Município (arts. 101 a 104) ....................... 30 
Seção V – Da Guarda Municipal (art. 105).................................................. 31 
 
 
 
 
 
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TÍTULO III 
Da Organização Social 
 
Capítulo I 
Da Ordem Econômica e Social (arts.106 a 125) ......................................... 
Capítulo II 
Da Educação ( arts. 126 a 140) ................................................................... 
Capítulo III 
Da Saúde (arts. 141 a 147) ........................................................................ 
 
 
TÍTULO IV 
 
Das Disposições Gerais (arts. 148 a 149) .................................................. 
 
Ato das Disposições Transitórias (arts. 1º e 2º) .......................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI ORGÂNICA 
 
 
TÍTULO I 
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 
 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º - O município de Jaguarão, parte integrante da República Federativa 
do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo que 
respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e demais leis 
que adotar, respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e 
Estadual. 
Art. 2º - São poderes do Município, independentes e harmônicos, o 
Legislativo e o Executivo. 
 § 1º - É vedada a delegação de atribuições entre os poderes. 
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 § 2º - O cidadão, investido na função de um deles, não poderá exercer a 
de outro. 
Art. 3º - É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser 
alterados nos termos da Legislação Federal e Estadual. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 
de agosto de 1995) 
Art. 4º - Os símbolos do Município serão estabelecidos em lei. 
Art. 5º - A autonomia do Município se expressa: 
I – pela eleição direta dos vereadores, que compõem o Poder Legislativo 
Municipal; 
II- pela eleição direta do Prefeito e Vice-Prefeito que compõem o Poder 
Executivo Municipal; 
III- pela administração própria, no que respeite a seu peculiar interesse. 
 
 
CAPÍTULO II 
DA COMPETÊNCIA 
 
Art. 6º - Compete ao Município, no exercício de sua autonomia: 
 I - organizar-se administrativamente, observadas as legislações Federal e 
Estadual; 
 II - decretar leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de seu 
peculiar interesse; 
 III - administrar os bens municipais, respeitada a competência da Câmara 
quanto àqueles utilizados em seus serviços; 
 IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse 
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos na Constituição Federal; 
 V – conceder e permitir os serviços públicos locais e os que lhe sejam 
concernentes; 
 VI – organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico de seus 
servidores; (Vide Lei nº4.166 de 06 de novembro de 2003 e LC nº003 de 10 de novembro de 2003) 
 VII – elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, estabelecendo 
normas de edificações, de loteamentos, de zoneamento, bem como diretrizes 
urbanísticas convenientes à ordenação de seu território; 
 VIII – estabelecer normas de prevenção e controle de ruído, da poluição do 
meio ambiente, do espaço aéreo e das águas; (Vide Código de Posturas Meio Ambiente – LC nº 002 de 
04 de novembro de 2002) 
IX – conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxis e outros, 
fixando suas tarifas, itinerários, pontos de estacionamento e paradas, com prévia 
autorização do legislativo; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) , (Vide Leis Municipais: 963- 
Táxi , 1.106, 2.588, 2.771, 3.282 – Táxi-lotação, 3.934 – gás veicular, 3.974 – moto-táxi) 
 X – regulamentar a utilização dos logradouros públicos e sinalizar as faixas 
de rolamento e zonas de silêncio; 
 XI – disciplinar o serviço de carga, descarga, a fixação de tonelagem 
máxima permitida e o transporte de carga de substâncias tóxicas na área urbana; 
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XII- estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus 
serviços; 
XIII – disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção do lixo 
domiciliar, detritos de qualquer natureza em vias públicas, e dispor sobre a 
prevenção de incêndio; 
XIV – licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de 
serviços e outros; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
XV – fixar os feriados municipais, bem como o horário de funcionamento de 
estabelecimentos comercias, industriais, de prestação de serviços e outros; (Vide: 
Feriados Municipais: Leis nº 787, 1.188, 1.254, 1.283, 1.532, 2.723, 3.994) 
XVI – legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, fiscalizando os que 
pertencerem a entidades particulares; (Vide Leis nº 499, 536, 610, 680, 717, 770, 889, 1.042, 1.144, 1.581, 
1.748 e Lei nº 3.126/96 – serviços fúnebres) 
XVII – interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e 
de fazer demolir construções que ameacem a segurança coletiva; 
XVIII – regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas ou 
quaisquer outros meios de publicidade e propaganda; 
XIX – regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os espetáculos e 
os divertimentos públicos; 
XX – legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e 
móveis em geral, no caso de transgressão de leis e demais atos municipais, bem 
como sobre a forma e condições de venda das coisas e bens apreendidos; 
XXI – legislar sobre serviços públicos, regulamentar os processos de 
instalação, distribuição, consumo de água, gás, luz, energia elétrica e todos os 
demais serviços de caráter de uso coletivo; 
XXII – prover sobre a defesa da flora e da fauna; (Vide LC nº 002/2002) 
XXIII – assumir, de acordo com a lei, os serviços de água e esgoto no 
Município; 
XXIV- promover e estimular os pequenos proprietários ao cultivo de hortas 
comunitárias e pomares; 
XXV – fornecer a qualquer interessado, através do Legislativo e Executivo, 
no prazo máximo de 10 (dez) dias, certidões dos atos, contratos e decisões, desde 
que requeridas formalmente, sob pena de responsabilidade da autoridade ou 
servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo,deverão 
atender as requisições judiciais, se outro não for fixado pelo Juízo; (Redação dada pela 
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
XXVI – cadastrar todos os bens municipais, com a identidade respectiva, 
numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento, os 
quais ficarão sob a responsabilidade do Chefe ou Diretoria a que forem 
distribuídos; 
XXVII – classificar os bens municipais da seguinte forma: 
a) – pela sua natureza; 
b) – em relação a cada serviço; 
XXVIII – conferir, anualmente, a escrituração patrimonial, com os bens 
existentes e na prestação de contas de cada legislatura, incluir o inventário de 
todos os bens municipais; 
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XXIX – dispor sobre registro, vacinação e captura de animais com a 
finalidade precípua de erradicar as moléstias do que possam ser portadores ou 
transmissores; 
XXX – preservar o Rio Jaguarão de quaisquer formas de poluição, 
modificação, destruição total ou parcial de seu leito. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de 
agosto de 1995) 
Parágrafo único: cassar os alvarás de licença dos estabelecimentos que se 
tornem danosos à saúde, higiene, ao bem estar público e uso dos bons costumes, 
mediante prévio processo administrativo, garantindo ampla defesa, sob pena de 
nulidade do ato. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 7º - O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e 
Municípios para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para 
executar encargos análogos dessas esferas. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 
2003) 
§ 1º - Os convênios podem visar a realização de obras ou a exploração de 
serviços de interesse comum; 
§ 2º - Revogado; (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros municípios da mesma 
comunidade sócio-econômica, criar entidades intermunicipais para a realização de obras, atividades ou serviços 
específicos de interesse comum, devendo os mesmos serem aprovados por leis dos municípios que deles 
participem. 
§ 3º - É permitido delegar, entre o Estado e o Município, também por 
convênio, os serviços de competência concorrente, assegurados os recursos 
necessários. 
§4º - Os convênios que geram despesas e/ou contrapartida ao município, 
ou que este precise aportar recursos para serem ressarcidos posteriormente, 
deverão constar na lei de diretrizes orçamentárias e plano plurianual. (Parágrafo 
acrescentado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
 
 
 
Art. 8º - Competente, ainda, ao Município, concorrentemente com a União ou 
o Estado, ou supletivamente a eles: 
I – zelar pela saúde, higiene, segurança e assistência pública; 
II – promover o ensino, a educação e a cultura; 
III – estimular o melhor aproveitamento da terra bem como a defesa contra 
as formas de exaustão do solo; 
IV – abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de 
serviços públicos; 
V – promover a defesa sanitária vegetal e animal, o controle de insetos e 
animais considerados comprovadamente danosos; (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de 
dezembro de 2003) 
VI – proteger os documentos, as obras, prédios tombados e outros bens de 
valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis 
e os sítios arqueológicos; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
VII – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte 
e outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
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VIII – amparar a maternidade, a infância, os desvalidos e os idosos, 
coordenando e orientando os serviços de âmbito do Município; 
IX – estimular a educação e a prática desportiva; 
X – proteger a juventude, contra toda a exploração, bem como contra os 
fatores que possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual; 
XI – tomar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e a 
morbidez infantil, bem como medidas que impeçam a propagação de doenças 
transmissíveis; 
XII – incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras 
atividades que visem ao desenvolvimento econômico; 
XIII – fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte dos 
gêneros alimentícios destinados ao abastecimento público; 
XIV – regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas 
Constituições Federal e Estadual; 
XV – declarar as abelhas, apis mellifica e meliponídeos, insetos úteis e a 
flora apícola, de interesse público; 
XVI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas 
formas; (Vide Lei Complementar nº 002/2002) 
XVII – estabelecer e implantar a política de educação para a segurança do 
trânsito, obrigatoriamente na rede escolar municipal a partir de 1º de janeiro de 
1996. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 9º - São tributos da competência municipal: 
I – imposto sobre: 
 a) propriedade predial e territorial urbana; 
 b) transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição. 
c) revogado; (Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original:venda e varejo de combustíveis líquidos, exceto óleo diesel; 
 d) serviços de qualquer natureza, exceto os da competência Estadual, 
definidos em lei complementar federal. 
 II – Taxas: 
 III – Contribuições de melhoria. 
 § 1º - Na cobrança dos impostos mencionados no item I, aplicam-se as 
regras constantes do artigo 156 §§ 2º e 3º da Constituição Federal. 
 § 2º - Será isento do imposto sobre propriedade predial e territorial, o prédio 
ou terreno destinado à moradia de proprietário que não possua outro imóvel no 
Município, nos termos e no limite de valores que a lei fixar. (Vide Lei nº2.061 e Lei nº 2.185) 
Art. 10 – O imposto previsto no Inciso I, alínea “a”, do artigo 9º, poderá ser 
progressivo, nos termos da lei municipal específica, obedecendo o que preceituam 
os artigos 156 e 182 da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 
2003) 
• Redação Original: O imposto previsto no Inciso I, letra “a”, do artigo 9º, poderá ser progressivo, nos termos da lei 
municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade. 
Parágrafo Único – As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, 
sendo vedada a cobrança de taxa de expediente ou outra assemelhada, a partir 
de 1º de janeiro de 1996. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
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 Art. 11 – Pertence ainda ao Município a participação no produto de 
arrecadação dos impostos da União e do Estado, prevista na Constituição Federal, 
e outros recursos que lhe sejam conferidos. 
 Art. 12 – Ao Município é vedado: 
 I – usar de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão, 
serviço de alto-falante ou qualquer meio de comunicação de sua propriedade, para 
propaganda político-partidária ou fins estranhos à Administração; 
 II – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-
lhes o exercício, ou manter com eles ou seus representantes, relações de 
dependência ou aliança; 
 III – contrair empréstimo externo sem prévia autorização do Senado 
Federal; 
 IV – instituir ou aumentar tributos sem que a lei estabeleça. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
SEÇÃO I 
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS 
 
Art. 13 – São servidores do Município, todos quantos percebam 
remuneração pelos cofres municipais. 
Art. 14 – O Quadro de Servidores é constituído de classes, carreiras 
funcionais ou cargos isolados, classificados dentro do regime jurídico. (Redação dada pela 
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995); (Vide Lei Complementar nº 003/2003 e Lei4.166 de novembro de 2003) 
Parágrafo Único – o sistema de promoções obedecerá alternadamente ao 
critério de antiguidade e merecimento, este avaliado objetivamente. 
Art. 15 – Os cargos, empregos e funções públicas municipais, são acessíveis 
a todos os brasileiros, que preencham os requisitos legais, observadas as 
restrições determinadas pelo inciso V do art. 22 desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 
03 de novembro de 1997) 
§1º- revogado; 
§2º- revogado; 
§3º- revogado; 
§4º- revogado; ( Parágrafos revogados pela Emenda 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original : § 1º - A investidura em cargo ou emprego público, em órgãos da administração direta ou 
indireta do Município, será por concurso de provas ou de provas e títulos, as nomeações para cargos em comissão 
declarados em lei, de livre nomeação e exoneração. 
• § 2º - As provas deverão auferir, com caráter eliminatório, os conhecimentos específicos exigidos para o exercício 
do cargo. 
• § 3º - Os pontos correspondentes aos títulos não poderão somar mais de 25 (vinte e cinco) por cento do total dos 
pontos do concurso. 
• § 4º - A não observância do disposto neste artigo, acarretará a nulidade do ato e punição da autoridade 
responsável. 
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§ 5º - Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para 
pessoas portadoras de deficiência física e definirá os critérios de sua 
administração. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 16 – São estáveis, após 3 anos de efetivo exercício, os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público. 
(Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: São estáveis, após 2 (dois) de exercício, os servidores nomeados por concurso. 
Art. 17 – O Servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda nº 
13, de 18 de dezembro de 2003) 
I- em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II- mediante processo administrativo que lhe seja assegurada 
ampla defesa; 
III- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, 
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
§1º - Invalidada por sentença judicial a demissão de servidor estável, 
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto 
em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
§2º - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a 
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 
• Redação anterior:Os servidores perderão o cargo em virtude de sentença judicial criminal condenatória a mais de 
4(quatro) anos ou mediante processo administrativo, apurada a responsabilidade e garantida a ampla defesa e 
recursos cabíveis. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Parágrafo Único – Invalidada, por sentença, a demissão, o servidor será 
reintegrado e quem lhe ocupava o lugar exonerado ou, se detinha outro cargo, a 
este reconduzido sem direito a indenização. 
Art. 18 – Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor 
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 
18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original:Ficará em disponibilidade remunerado, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço 
estável cujo cargo for declarado extinto ou desnecessário pelo órgão a que servir, podendo ser aproveitado em 
cargo compatível a critério da administração. 
Art. 19 – O Tempo de Serviço Público prestado à Administração Pública 
Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta, inclusive fundações públicas, 
será integralmente computado para fins de gratificações e prêmios, adicional por 
tempo de serviço, aposentadoria, disponibilidade. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto 
de 1995) 
Redação Original: O Tempo de Serviço Público prestado à Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou 
indireta, inclusive fundações públicas, será integralmente computado para fins de gratificações e prêmios, adicional por tempo de 
serviço, aposentadoria, disponibilidade 
Redação anterior: O Tempo de Serviço prestado à administração pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta, 
ou com aquela conveniada, desde que não tenha sido de forma concomitante e observados os princípios e as normas da legislação 
municipal pertinente a cada direito pleiteado, será integralmente computado para fins de percepção de gratificações adicionais, 
aposentadoria, disponibilidade ou outras vantagens existentes ou que vierem a ser criadas em Lei. (Emenda nº 01, de 24 de abril de 
1990) 
§ 1º –o tempo de serviço prestado à entidades privadas, embora transferidas 
para o Município, somente será computado para aposentadoria, desde que 
devidamente comprovado. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
§ 2º - os servidores municipais, inclusive detentores de cargos em comissão, 
somente serão indicados para participarem em cursos de especialização ou 
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capacitação técnica profissional, com custos para o Poder Público, quando houver 
correlação entre o conteúdo programático de tais cursos e as atribuições do cargo 
exercido, sob pena de responsabilização da autoridade competente para a 
indicação. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
§ 3º - não constitui critério de evolução na carreira a realização de curso que 
não guarde correlação direta e imediata com as atribuições do cargo exercido. 
(Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 20 – Ao Servidor em exercício em mandato eletivo, aplicam-se as 
seguintes disposições: 
I – tratando-se de mandato eletivo Federal ou Estadual, ficará afastado de 
seu cargo, emprego ou função; 
II – investido no mandato de Prefeito e Vice-Prefeito, será afastado do cargo, 
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração; (Redação dada pela 
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original:investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela remuneração; 
III - Revogado; 
• Redação Original:investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da 
remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do Inciso anterior; 
IV – em qualquer caso que exige o afastamento para o exercício de mandato 
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto 
para promoção de merecimento; 
V – para efeito de benefício previdenciário no caso de afastamento, os 
valores serão determinados como se no exercício estivesse. 
Art. 21 – A Lei assegurará ao funcionário estatutário que, por qüinqüênio 
completo, não houver suspendido ou interrompido a prestação de serviços, 
Licença Prêmio de três (3) meses, a qual poderá ser gozada ou convertida, em 
contagem de tempo em dobro para efeitos de aposentadoria, ou convertida em 
dinheiro, desde que haja acordo, nesta última hipótese, entre o interessado e a 
Administração Pública Municipal. (Redação dada pela Emenda nº 001 de 24 de abril de 1990) 
Parágrafo único: na aposentadoria, em casos previstos na Constituição 
Federal ou nesta Lei, o servidor fará jus ao pagamento de licença-prêmio 
proporcional ao tempo de serviço relativo ao seu período aquisitivo e a contagem 
do tempo de serviço para efeitos da proporcionalidade da licença prêmio será feita 
em dias. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 22 – É vedada: 
I – a remuneração dos cargos, atribuições ou assemelhadas, do Poder 
Legislativo, superior à dos cargos do Poder Executivo, ressalvadas as vantagens 
decaráter individual e as relativas à natureza e ao local de trabalho; (Redação dada pela 
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
II – suprimido. ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
III – a participação dos servidores no produto da arrecadação de tributos e 
multas, inclusive da dívida ativa; 
IV – a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver 
compatibilidade de horários: 
a) a de 2 (dois) cargos de Professor; 
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico; 
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c) a de dois (2) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde 
com profissões regulamentadas. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: a de 2 (dois) cargos privativos de médico. 
V – a nomeação, salvo se servidor efetivo do Poder Executivo e Legislativo, 
para cargo em Comissão ou designado para função gratificada, de cônjuge, 
convivente ou parente por consangüinidade ou afinidade em linha reta ou colateral 
até terceiro grau inclusive, do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores, no âmbito 
dos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda nº 006 de 10 de novembro de 1997) 
Parágrafo Único – suprimido ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 23 – O Município instituirá regime jurídico de carreira para os servidores 
da Administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Redação 
dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995); (Vide LC nº 003 de novembro de 2003) 
Art. 24 – O Município responderá pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatório o uso de ação regressiva contra 
o responsável, nos casos de dolo ou culpa, na forma da Constituição Federal. 
Art. 25 – É vedada, a quantos prestem serviço ao Município, atividade 
político-partidária nas horas e locais de trabalho. 
Art. 26 – É garantido ao servidor efetivo municipal o direito à livre associação 
sindical 
Art. 27 – O pagamento da gratificação natalina, também denominado 13º 
(décimo terceiro) salário, será efetuado até o dia 20 (vinte) de dezembro. 
Art. 28 – Fica assegurada isonomia salarial e de horário aos servidores 
municipais, desde que exerçam funções idênticas ou com notório grau de 
semelhança. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 29 – É vedado haver redutibilidade de vencimentos e salários de 
servidores municipais. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
 Redação anterior: Fica assegurada isonomia salarial e de horário aos servidores municipais, quer estatutários, quer 
celetistas, desde que exerçam funções idênticas ou com notório grau de semelhança - redação dada pela emenda nº 01/1990 – Lei 
2.036) 
 Parágrafo único: a jornada de trabalho do servidor público municipal, em 
geral, será de 40 (quarenta) horas semanais. (Redação dada pela Emenda nº 001 de 24 e abril de 1990) 
Art. 30 – É assegurado aos servidores municipais, estáveis nos termos do 
artigo 19 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal, a 
organização em quadro especial em extinção, respeitando o regime jurídico de 
trabalho, com plano de carreira e com vantagens e deveres dos servidores 
estatutários. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 31 – Só é permitida a cedência de servidores efetivos municipais, a 
outros órgãos Federais, Estaduais ou Privados, desde que seja cedido outro 
servidor do órgão beneficiado em troca e sem ônus para o Município. 
§ 1º - A lei regulamentará as hipóteses em que ocorrerão as cedências 
contempladas no artigo 31. 
§ 2º - Não se aplicam os dispositivos do “Caput” às cedências de servidores 
à Câmara Municipal de Vereadores, à APAE e instituições filantrópicas, caritativas 
e de benemerência e ao Tribunal Regional Eleitoral. Nestas hipóteses, o número 
de cedências não ultrapassará a 2% (dois por cento) do total de servidores, exigida 
a vênia legislativa para cada caso em particular. Redação dada pela Emenda nº 007, de 21 de outubro 
de 1999) 
 11
Art. 32 – As obrigações pecuniárias da Prefeitura e da Câmara Municipal 
para com seus servidores, ativos, inativos ou pensionistas, não cumpridas até o 
último dia do mês da aquisição do direito, deverão ser liquidadas com valor 
atualizado pelos índices aplicados à revisão geral de remuneração dos servidores 
efetivos municipais. 
Art. 33 – Os servidores efetivos municipais, quando assumirem cargo eletivo 
público, não poderão ser demitidos no período do registro de sua candidatura, até 
1 (um) ano depois do término do mandato, e transferidos do local de trabalho, sem 
seu consentimento. 
Art. 34 – O plano de carreira será organizado a favorecer o acesso 
generalizado aos cargos públicos. (Vide Lei Complementar nº 003/2003) 
Art. 35 – Suprimido . ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 35 A - O Regime Jurídico dos servidores efetivos municipais, será 
estabelecido através de Lei Complementar, observados os princípios e as normas 
da Constituição Federal e Estadual.” (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
Art. 35 B -. A fixação dos padrões de vencimento do sistema remuneratório 
do Município, obedecerá o que dispõe o Art. 39 e respectivos parágrafos da 
Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
Art. 36 – Fica proibido, no serviço público municipal, qualquer discriminação 
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, credo religioso e a pessoas 
portadoras de deficiência. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 37 – Fica assegurado aos servidores efetivos municipais, o gozo de 
férias anuais remuneradas com pelo menos um terço a mais do que a 
remuneração normal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original:Fica assegurado aos servidores efetivos municipais, o gozo de férias anuais remuneradas com, 
pelo menos, 1/3 (um terço) a mais do que a remuneração normal, com pagamento antecipado. 
Art. 38 – É assegurada licença pelo período de 180 (cento e oitenta) dias 
consecutivos, concedidos à servidora gestante, sem prejuízo da remuneração. ( Nova 
Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012) 
Art. 39 – O servidor público municipal será aposentado de acordo com o 
disposto no Art. 40 da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 
2003) 
• Redação Original:O servidor efetivo será aposentado: 
I – por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando 
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, 
contagiosa ou incurável, especificadas em lei e proporcionais nos demais casos. 
II – compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de serviço. 
III – voluntariamente: 
 a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e, aos 30 (trinta), se 
mulher, com proventos integrais; 
 b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se 
professor, ou 25 (vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais; 
 c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco), se 
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço prestado; 
 12
 d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem e, aos 60 
(sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. 
 Art. 40 – Decorridos 30 (trinta) dias da data em que tiver sido protocolado o 
requerimento da aposentadoria, o servidor municipal será considerado em licença 
especial. Podendo afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do 
indeferimento do pedido. 
 Parágrafo Único – No término da licença de que trata este artigo, o servidor 
terá direito à totalidade da remuneração, computando-se tempo como efetivo 
exercício para todos os efeitos legais.Art. 41 – O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos 
vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido por lei, 
sendo revisto, na mesma proporção e mesma data, sempre que ocorrerem 
modificações nos vencimentos dos servidores em atividade, inclusive quando 
decorrente da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se 
deu o falecimento ou a aposentadoria, na forma da lei. 
 Parágrafo Único – O valor da pensão por morte será rateado, na forma da 
lei, entre os dependentes do servidor falecido e, extinguindo-se o direito de um 
deles, a cota correspondente será acrescida aos demais, procedendo-se a novo 
rateio entre os pensionistas remanescentes. 
 Art. 42 – Ao servidor efetivo, quando adotante, ficam estendidos os direitos 
que assistem ao pai e à mãe natural, na forma a ser regulada por lei. 
Art. 43 – Observado o disposto na Constituição Federal, os proventos de 
aposentadoria e as pensões dos servidores municipais serão revistos na mesma 
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos 
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos 
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos 
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou 
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu 
de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 
2003) 
• Redação Original:Os proventos da aposentadoria dos servidores efetivos que percebam este benefício 
integralmente dos cofres municipais serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se 
modificar a remuneração dos servidores efetivos em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer 
outros benefícios ou vantagens posteriormente concedidos em atividade, inclusive quando decorrentes da 
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. 
 
 
Art. 43 A – Fica assegurado aos servidores públicos municipais a revisão 
geral anual de seus vencimentos, sempre na mesma data e sem distinção de 
índices, de acordo com o que estabelece o inciso X, do Art. 37º da Constituição 
Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
Art. 44 – Os cargos em comissão, criados por lei, em número e remuneração 
certos e com atribuições definidas, são de livre nomeação e exoneração, 
observados os requisitos gerais de provimentos em cargos municipais e as 
restrições do inciso V do art. 22 desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
 13
 Art. 45 – As promoções nos cargos organizados em carreira, obedecerão 
aos critérios de merecimento e antigüidade, alternadamente, e a lei estabelecerá 
normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento. 
 
 
SEÇÃO II 
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS 
 
 Art. 46 – Os Conselhos Municipais são órgãos governamentais que têm por 
finalidade auxiliar na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de 
matéria de sua competência. 
 Art. 47 – A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua 
organização, composição, funcionamento, forma de nomeação de titular e 
suplente, e prazo de duração do mandato. 
 Art. 48 – Os Conselhos Municipais são compostos por um número ímpar de 
membros, observando, quando for o caso, a representatividade da administração, 
das entidades públicas, classistas e da sociedade civil organizada. 
 
 
 
SEÇÃO III 
DOS ORÇAMENTOS 
 
Art. 49 – Leis de iniciativa do Poder Executivo Municipal estabelecerão: 
 I – o plano plurianual; 
 II – as diretrizes orçamentárias; 
 III – os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos 
e metas da administração pública municipal, para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades 
da administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual 
e disporá sobre as alterações na legislação tributária. 
§ 3º - O Poder Executivo emitirá, até 30 (trinta) dias após o encerramento de 
cada bimestre, relatório da execução orçamentária. 
§ 4º - Os planos e programas serão elaborados em consonância com o plano 
plurianual e apreciados pelo Poder Legislativo Municipal. 
§ 5º - O Projeto de Lei Orçamentária Anual, elaborada de forma compatível 
com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas 
da Lei Complementar nº101 de 04 de maio de 2000. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de 
dezembro de 2003) 
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação 
dos orçamentos, com objetivos e metas constantes do documento que trata o § 1º 
 14
do art. 4º da Lei Complementar nº101 de 04 de maio de 2000(Redação dada pela Emenda nº 13, 
de 18 de dezembro de 2003) 
II - Será acompanhado de documento a que se refere o § 6º do Art. 165 da 
Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receitas e 
ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. (Redação dada pela Emenda nº 13, 
de 18 de dezembro de 2003) 
III - Conterá reserva de contingência cuja forma de utilização e montante, 
definida com base na receita corrente líquida, serão estabelecidas na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e 
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
§ 6º - Todas as despesas relativas à divida pública mobiliária ou contratual e 
as receitas que as atenderão, constarão da Lei Orçamentária Anual. (Redação dada pela 
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
§ 7º - O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na Lei 
Orçamentária e nas de crédito adicional. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
§ 8º - A atualização monetária do principal da Dívida Mobiliária refinanciada, 
não poderá superar a variação do índice de preços previsto na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias ou em legislação específica. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 
2003) 
• Redação Original: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal; 
II – o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
social com direito a voto; 
III – o orçamento da seguridade social. 
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, 
decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira ou tributária. 
§ 7º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se 
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de créditos, inclusive por 
antecipação e receita, nos termos da lei. 
§ 8º - A abertura de créditos suplementares previstas no parágrafo anterior não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da 
receita arrecadada. 
§ 9º - É vedado consignar na Lei Orçamentária, crédito com finalidade 
imprecisa ou com dotação ilimitada. (Parágrafo acrescentado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
§ 10 - O investimento com duração superior a um exercício financeiro fica 
condicionado ao que dispõe o § 1º do Art. 167 da Constituição Federal. (Redação dada 
pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
Art. 50 – Os recursos que, em decorrênciade veto, emenda ou rejeição do 
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
Art. 51 – São vedadas: 
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; 
(Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
II – a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que 
excedam os créditos orçamentários ou adicionais; 
III – a realização de operações de crédito que excedam o montante das 
despesas de capital orçadas ou suplementadas, ressalvadas as autorizadas 
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa. (Redação dada pela 
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital orçadas 
ou suplementadas, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade 
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta; 
 15
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do 
ensino e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de 
receita; (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
V- a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização 
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; 
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia 
autorização legislativa; 
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados; 
VIII – a utilização sem autorização legislativa específica, de recursos do 
Município para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas ou qualquer 
entidade de que o Município participe; 
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização 
legislativa. 
§ 1º - Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro poderá ser iniciada sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei 
que autorize à inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários, terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado 
nos últimos 4 (quatro) meses daquele exercício, caso em que, reaberto nos limites 
de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro 
subseqüente. 
Art. 52 – Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados ao Poder 
Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 (vinte) de cada mês. 
Art. 53 – Revogado. (Revogado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original:O Município não poderá despender, com pessoal, mais do que 60% (sessenta por cento) do 
valor das respectivas receitas correntes, respeitada a legislação federal. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 
31 de agosto de 1995) 
• Parágrafo único: a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, criação de cargos ou alteração 
de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal a qualquer título, pelos órgãos e entidades da 
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser 
feitas: (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
• I – se houver prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos 
acréscimos dela decorrentes; 
• II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista. 
Art. 54 – As despesas com publicidade, dos Poderes do Município, deverão 
ser objeto de dotação orçamentária específica. 
Parágrafo único: aos Poderes Municipais é vedado efetuar despesas com 
publicidade em órgãos de imprensa que não possuírem na direção, administração 
ou gerenciamento, profissional habilitado na forma da lei de Imprensa. (Redação dada pela 
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 55 – Os projetos de Lei sobre o Plano Plurianual, Diretrizes 
Orçamentárias e Orçamentos Anuais serão enviados pelo prefeito ao Poder 
Legislativo nos seguinte prazos: 
I – O Projeto de Lei do Plano Plurianual até 15 de maio do primeiro 
ano do mandato. 
 16
II – O Projeto das Diretrizes Orçamentárias, anualmente até 15 de 
Agosto; 
III – O Projeto de Lei do Orçamento Anual até 15 de novembro de cada ano. 
(Redação dada pela Emenda nº 018 de 15 de outubro de 2013) 
 
• Redação anterior: Os projetos de Leis Orçamentárias, Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) e Lei do Orçamento Anual (LOA), serão obrigatoriamente enviadas pelo Poder Executivo à Câmara de 
vereadores, obedecendo os seguintes prazos: (redação dada pela Emenda 011 de 07 de maio de 2001) 
I – Plano Plurianual, até 15 (quinze) de junho; 
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias, anualmente, até 31 (trinta e um) de agosto; 
III – Lei do Orçamento, até 31 (trinta e um) de outubro. 
Parágrafo único: O prazo previsto no Inciso II, será prorrogado em 20 (vinte) dias em ano de eleições municipais. 
(parágrafo acrescentado pela Emenda 009/00) 
 
Art. 56 – Os projetos de Leis de que trata o artigo anterior, após terem 
sido discutidos e votados pelo Poder Legislativo, deverão ser encaminhadas para 
sanção nos seguintes prazos: . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
 
I – O Projeto de Lei do Plano Plurianual até 1º de julho do primeiro ano 
de mandato; 
II – O Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias até 1º de outubro de 
cada ano; 
III – O Projeto de Lei do Orçamento Anual até 15 de dezembro de cada ano. 
(Redação dada pela Emenda nº 018 de 15 de outubro de 2013) 
 
 Parágrafo Único: A transparência do processo legislativo orçamentário 
será assegurada mediante incentivo a participação popular e realização de 
audiências públicas, durante a elaboração e discussão das Leis de que trata este 
artigo. 
• Redação Original:Os projetos de Leis Orçamentárias de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder 
Legislativo, deverão ser encaminhados, ao Poder executivo nos seguintes prazos: : (redação dada pela Emenda 
011 de 07 de maio de 2001) 
I – Plano Plurianual, até 15 (quinze) de agosto; 
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias, anualmente até 15 de outubro; 
III- Lei de Orçamento, anualmente, até 15 (quinze) de novembro. (Redação dada pela Emenda nº 012, de 08 de 
julho de 2002) 
§1º – as reuniões ordinárias marcadas para essas datas, serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, 
quando recaírem nos sábados, domingos ou feriados. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 
1995) 
§2º - No ano em que ocorrerem eleições municipais, o prazo referente ao projeto de lei das diretrizes 
orçamentárias, previsto no Inciso I, será prorrogado em 20(vinte) dias. (parágrafo incluído pela Emenda nº 009/00) 
Art. 57 – Revogado. 
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: Caso o Prefeito não envie o projeto do orçamento anual no prazo legal, o Poder Legislativo 
adotará, como projeto de lei orçamentária, a Lei do Orçamento em vigor, com a correção das respectivas rubricas 
pelos índices oficiais da inflação verificada nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores a 30 (trinta) de outubro. 
 
 
 Subseção I 
 Das Despesas com Pessoal 
 
Art. 57A – O total das despesas com pessoal do município não poderá 
exceder o limite de 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, a seguir 
discriminadas: 
I – 6% (seis por cento) para o Poder Legislativo ; 
 17II – 54 % (cinqüenta e quatro por cento) para o Poder Executivo. 
 
Art. 57B – É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da 
despesa com pessoal e não atenda; 
I – As exigências dos Art.s 16 e 17 da Lei Complementar 101/00 e o 
disposto no inciso XIII do Art. 37 e no § 1º do Art. 169 da Constituição Federal. 
II – O limite legal de comprometimento aplicado às despesas com 
pessoal inativo; 
Parágrafo Único: também é nulo de pleno direito o ato de que resulte o 
aumento de despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao 
final do mandato do titular do respectivo Poder. 
 
Art. 57 C - A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos 
artigos anteriores será realizada no final de cada quadrimestre. 
Parágrafo Único: se a despesa total com pessoal exceder a 95% 
(noventa e cinco por cento) do limite, são vedados aos Poderes Executivo e 
Legislativo os atos previstos nos incisos I, II, III, IV e V do Art. 22 da L. C. 101/00. 
(Subseção acrescentada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
 
 
 
TÍTULO II 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
CAPÍTULO I 
DO PODER LEGISLATIVO 
 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 58 – O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal 
de Vereadores, segundo o disposto a respeito nas legislações Federal, Estadual e 
Regimento interno. 
 
Art. 59 - A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, 
na sede do Município, de 1º de março a 30 de dezembro, às 18 horas, sempre às terças-
feiras. (Redação dada pela Emenda nº 19 de 8 de abril de 2014) 
• A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município, de 1º de março a 
30 de dezembro, às 18 horas e trinta, sempre às terças-feiras. (Redação dada pela Emenda nº 17 de 1º de março 
de 2013) 
• A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município, de 1º de março a 
30 de dezembro, às 18 horas, sempre às segundas-feiras. (Redação dada pela Emenda nº 15 de 28 de dezembro 
de 2011) 
• Redação original: A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município, 
de 1º de fevereiro à 20 de dezembro. 
• Parágrafo Único – As reuniões marcadas para essas datas, serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, 
quando recaírem nos sábados, domingos ou feriados. (redação dada pela Emenda 010/00) 
 
 18
§ 1º - No período correspondente ao horário de verão, bem como nas 
sessões descentralizadas, a mesa diretiva poderá definir outros horários para a 
realização das mesmas, devendo publicar e anunciar antecipadamente. 
§ 2º - A reunião do dia 1º de março será transferida para o primeiro dia 
útil subseqüente, quando decair em sábados, domingos ou feriados. 
§ 3 º - As reuniões ordinárias, definidas no caput deste artigo, serão 
transferidas para o primeiro dia útil subseqüente quando recaírem em feriados. 
(Parágrafos acrescentados pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
 
Art. 60 – A Câmara Municipal, reunir-se-á no primeiro ano de cada 
legislatura, dia 1º de janeiro, para dar posse à seus membros, ao Prefeito e ao 
Vice-Prefeito, e para eleição da Mesa. (redação dada pela Emenda 010/00) 
§ 1º - O Vereador mais votado presidirá os atos de posse do Prefeito e Vice-
prefeito, seguindo o rito estabelecido pelo regimento Interno da Câmara Municipal; 
(redação dada pela Emenda 017 de 1º de março de 2013) 
• Ocorrida a eleição de que trata o caput deste artigo, tomarão seus respectivos lugares os membros da Mesa 
Eleita, cujo Presidente presidirá os atos de posse do Prefeito e Vice-Prefeito, conforme esta Lei e o Regimento 
Interno da Câmara Municipal de Vereadores. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
§ 2º - A Posse ocorrerá em Sessão Especial de cunho Solene, que se 
realizará independente de número, sob a presidência do vereador mais votado 
entre os presentes, ou declinando este da prerrogativa, pelo mais idoso entre os 
que aceitarem. (Redação dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000) 
 § 3º - Se não houver o quorum estabelecido no Regimento Interno, para 
eleição da Mesa ou, havendo, esta não for realizada, o Vereador que presidiu a 
Sessão de Instalação, permanecerá na presidência da Câmara e convocará 
sessões diárias até que seja eleita a Mesa, com a posse de seus membros. Redação 
dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000) 
§ 4º - A prestação do Compromisso dos Vereadores, no ato da posse, a 
eleição da Comissão Representativa e a composição das Comissões 
Permanentes, obedecerão o estabelecido no Regimento Interno da Câmara. Redação 
dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000) 
§ 5º - Ao Presidente da Mesa compete, além do que lhe atribui o Regimento 
Interno, representar a Câmara Judicial e Extrajudicialmente, bem como 
desempenhar as atribuições que lhes são conferidas por esta Lei Orgânica. 
§ 6º - O mandato da Mesa será de um ano, proibida a reeleição de qualquer 
de seus membros para o mesmo cargo. Redação dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000) 
§ 7º - revogado. ( pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000) 
Art. 61 – A convocação extraordinária da Câmara de Vereadores cabe: 
I – ao Prefeito; 
II - ao Presidente da Câmara de Vereadores; 
III - a maioria dos membros do Poder Legislativo. (Redação dada pela Emenda nº 15 de 28 
de dezembro de 2011) 
§1º. Nas reuniões legislativas extraordinárias, somente será colocado na 
Ordem do Dia matéria que foi objeto de convocação, após cumprido os ritos 
estabelecidos no Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda nº 017 de 01 de março de 2013) 
• Nas reuniões legislativas extraordinárias, a Câmara somente poderá deliberar sobre matéria da convocação, 
independente de pareceres de Comissões Permanentes. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro 
de 1997) 
 
 19
§2º. Para as reuniões extraordinárias, as convocações dos Vereadores serão 
pessoais com prazo mínimo de 48(quarenta e oito) horas. . (Redação dada pela Emenda nº 017 
de 01 de março de 2013) 
§2º. Para as reuniões extraordinárias, as convocações dos Vereadores serão pessoais com prazo mínimo de 72(setenta e 
duas) horas. ( Nova Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012) 
Art. 62 – Na composição da Mesa e das Comissões, será assegurada, tanto 
quanto possível, a representação proporcional dos partidos. 
Art. 63 – A Câmara Municipal funciona com a presença, no mínimo, da 
maioria de seus membros e as deliberações são tomadas por maioria dos votos 
dos presentes, salvo os casos previstos nesta Lei Orgânica e no Regimento 
Interno. 
§ 1º - Quando se tratar de votação de leis complementares que versem 
sobre Código de Obras, Código de Postura, Código Tributário, Plano Diretor, 
Código de Meio Ambiente, Estatuto do Servidor Público, Concessão de Serviços 
Públicos e Privilégios, o quorum para a aprovação será de maioria absoluta. (Redação 
dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original: Quando se tratar da votação do Plano Diretor, convênio, comodato, empréstimo, locação e 
arrendamento, auxilio à empresa, concessão de serviços públicos e privilégios, matéria que verse interesse 
particular, consórcio, além de outros referidos por esta Lei e pelo Regimento Interno, o número mínimo prescrito é 
de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, e as deliberações são tomadas pelo voto da maioria absoluta dos 
Vereadores. (Redação dada pela Emenda nº 005, de 03 de novembro de 1997) 
§ 2º - O Presidente da Câmara vota somente quando houver empate, 
quando a matéria exigir presença de 2/3 (dois terços) e nas votações secretas. 
§ 3º - Observando o Regimento Interno da Câmara Municipal, é facultada a 
realização de consulta pública aos Projetos de Leis Complementares, com prazo 
de 15 (quinze) dias pararecebimento de sugestões.(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de 
dezembro de 2003) 
 
Art. 64 – As sessões são públicas, e o voto é aberto. 
Parágrafo Único – O voto é secreto somente nos casos previstos na Lei 
Orgânica.(Parágrafo excluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 19, de 08 de abril de 2014) 
Art. 65 – A prestação de Contas do Município, referente à Gestão Financeira 
de cada exercício bem como os Relatórios de Gestão Fiscal, serão enviados ao 
Tribunal de Contas do Estado, nos prazos estabelecidos pela Lei Complementar 
101 de 04 de Maio de 2000 e pela Constituição Federal.(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de 
dezembro de 2003) 
• Redação Original: A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício, será 
encaminhada ao Tribunal de Contas do estado do Rio Grande do Sul, pelo prazo de 60 (sessenta) dias. 
Art. 66 – Anualmente, dentro de 120 (cento e vinte) dias do início da sessão 
legislativa, a Câmara receberá, em sessão especial, o Prefeito, que informará, 
através de relatório, o estado em que se encontram os assuntos municipais. (Redação 
dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
Parágrafo Único – Sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor 
assuntos de interesse público, a Câmara o receberá em sessão previamente 
designada. 
Art. 67 – A Câmara Municipal ou suas comissões, a requerimento da maioria 
de seus membros, poderá convocar Secretários Municipais, Titulares de 
Autarquias, ou de instituições de que participe o Município, para comparecerem 
perante elas, a fim de prestarem informações sobre assunto previamente 
 20
designado e constante da convocação com o prazo de 20 (vinte) dias. (Redação dada pela 
Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997) 
§ 1º - Três (3) dias úteis antes do comparecimento deverá ser enviada à 
Câmara exposição em torno das informações solicitadas. 
§ 2º - Independentemente de convocação, quando o Secretário ou Diretor 
desejarem prestar esclarecimentos ou solicitar providências legislativas a qualquer 
Comissão, esta designará dia e hora para ouvi-lo no prazo de 30 (trinta) dias. 
Art. 68 – A Câmara pode criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fato 
determinado, nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, 1/3 
(um terço) de seus membros. 
 
 
SEÇÃO II 
DOS VEREADORES 
 
Art. 69 – Os vereadores eleitos na forma da lei, gozam de garantias que a 
mesma lhes assegura, pelas suas opiniões, palavras e votos proferidos no 
exercício do mandato. 
Parágrafo único: O número de Vereadores obedecerá o disposto na 
Constituição Federal, proporcional a população do Município. NR Emenda nº 14/2008 
Redação anterior: É fixado em nove o número de vereadores, podendo ser alterado na forma do Art. 78 inciso 
XVIII desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Art. 70 - É vedado ao Vereador: 
I – desde a expedição do Diploma: 
 a) celebrar contrato com a administração pública, salvo quando o contrato 
obedecer a cláusulas uniformes; 
 b) aceitar ou exercer cargo em comissão do Município ou de Entidade 
Autárquica, sociedade de economia mista, empresa pública ou concessionária. 
II – Desde a posse: 
 a) ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégio, 
isenção ou favor, em virtude de contrato com a Administração Pública Municipal; 
 b) exercer outro mandato público eletivo. 
Art. 71 – Sujeita-se à perda do mandato o Vereador que: 
I – infringir qualquer das disposições estabelecidas no artigo anterior; 
II – utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção, de 
improbidade administrativa, ou atentatório à Instituições vigentes; 
III- Proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar 
com o decoro na sua conduta pública, observado o disposto no Código de Ética e 
Decoro Parlamentar, instituído pela Resolução Plenária nº01, de 08 de Abril de 
2002. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na sua 
conduta pública; 
IV- deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das 
sessões ordinárias da Câmara, salvo a hipótese prevista no parágrafo primeiro; 
V – fixar domicílio eleitoral fora do Município. 
 21
§ 1º - As ausências do vereador ou vereadora não serão consideradas faltas 
quando ocorrerem dentro de 08 (oito) dias após contrair matrimônio, dentro de 120 
(cento e vinte) dias a contar do 8º (oitavo) mês de gestação, dentro de 30 (trinta) 
dias quando o mesmo estiver em tratamento de saúde ou de pessoa de sua 
família, assim compreendido cônjuge, pais, filhos e irmãos .Em todos esses casos 
não haverá prejuízo da remuneração, devendo o interessado formular 
requerimento, juntando a documentação probatória, dirigido ao Presidente da 
Câmara, que tomará as medidas legais. Igualmente não haverá prejuízo da 
remuneração quando o Edil estiver a serviço da Câmara, do Município ou for 
acatada sua ausência pelo Plenário. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
§ 2º - É objeto de disposições regimentais o rito a ser seguido nos casos 
deste artigo, respeitada a legislação Federal ou Estadual. 
Art. 72 – O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal, ou diretoria 
equivalente, não perde mandato, desde que se afaste do exercício de Vereança. 
Art. 73 – Nos casos do artigo anterior e nos de licença, legítimo impedimento 
e vaga por morte ou renúncia, o Vereador será substituído pelo suplente, 
convocado nos termos da Lei. 
§ 1º - O legítimo impedimento deve ser reconhecido pela própria Câmara e o 
Vereador declarado impedido terá o seu mandato assegurado, sem direito à 
remuneração, com a convocação do suplente. 
§ 2º - A licença para tratar de interesse particular não será superior a 120 
(cento e vinte) dias e o Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato 
antes do término da licença, sem direito a remuneração, com a convocação do 
suplente. 
§ 3º - Ao vereador licenciado por motivo de doença, a Câmara poderá 
determinar o pagamento no valor que estabelecer e na forma que especificar, de 
auxílio a doença. 
§ 4º - O auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso 
da legislatura e será computado para o efeito de cálculo da remuneração de 
Vereador. 
Art. 74 – O subsídio dos vereadores será fixado em parcela única pela Câmara 
Municipal em cada legislatura para a subseqüente, antes das eleições, e não será superior a 
30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de 
dezembro de 2003) 
• Redação Original: A remuneração Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixada, pela Câmara Municipal, em 
até 90 (noventa) dias antes da realização das eleições para os respectivos cargos. (Redação dada pela Emenda nº 
005 de 03 de novembro de 1997) 
Parágrafo Único – Se a remuneração não for fixada no prazo do “Caput” 
deste artigo, ficará valendo o subsídio da legislatura anterior. 
Art. 74 A – O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos 
subsídios dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá 
ultrapassar o percentual de 8% (oito por cento) do somatório da receita tributária e 
das transferências previstas nos artigos 158 e 159 da Constituição Federal. 
Art. 75 – O servidor público, eleito Vereador, deve optar entre a remuneração 
do respectivo cargo e a da Vereança, se não houver compatibilidade de horários. 
 22
§1º. Havendo compatibilidade de horários, perceberá a remuneração do 
cargo, e a inerente ao mandato à Vereança. 
§2º. Os Vereadores licenciados que preencherem Cargos em Comissão 
junto ao Poder Executivo, perceberão a remuneração correspondente ao cargo 
que optarem. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)Art. 76 – Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta 
e indireta do município, sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as 
informações necessárias. 
 
 
SEÇÃO III 
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL 
 
Art. 77 – Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito: 
I – legislar sobre as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições da 
União e do Estado, e por esta Lei Orgânica. 
II – votar: 
a) o Plano Plurianual; 
b) as diretrizes orçamentárias; 
c) os orçamentos anuais; 
d) as metas prioritárias; 
e) o plano de auxílio a subvenções. 
III – decretar leis; 
IV - Votar Leis que disponham sobre arrendamento, locação, comodato, 
aforamento, consórcio, alienação e aquisição de bens imóveis e empréstimos de 
bens; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) expressões excluídas em face de Adin nº 70040631301 
V - Votar em duas sessões com intervalo mínimo de 48 (quarenta e 
oito)horas e na forma do artigo 63, Leis que disponham sobre concessão ou 
permissão de serviços públicos e privilégios; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 
2003) 
• Redação original: IV – legislar sobre tributos de competência municipal; 
• V - legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e alterar vencimentos e 
outras vantagens pecuniárias; 
VI – votar leis que disponham sobre arrendamento, aforamento, comodato, 
alienação e aquisição de bens imóveis, empréstimos, auxílio à empresa, com 
aprovação de no mínimo 2/3 (dois terços) dos seus membros efetivos, em duas 
sessões, com intervalo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas; (Redação dada pela Emenda nº 
005 de 03 de novembro de 1997) expressões excluídas em face de Adin nº 70040631301 
VII – legislar sobre a concessão ou permissão de serviços públicos do 
município; inciso declarado inconstitucional – adin nº 70040631400 
VIII – legislar sobre as normas de concessão e permissão de uso de próprios 
municipais; 
IX – legislar sobre a divisão territorial do Município, respeitada a legislação 
Federal e Estadual; 
X – criar, alterar, reformar ou extinguir órgãos públicos do Município; 
 23
XI – deliberar sobre empréstimos e operações de crédito, bem como a forma 
e os meios de seu pagamento; 
XII – transferir, temporária ou definitivamente, a Sede do Município, quando 
interesse público o exigir; 
XIII – cancelar, nos termos da lei, a dívida ativa do Município, autorizar a 
suspensão de sua cobrança e a revelação de ônus e juros. 
Art. 78 – É da competência exclusiva da Câmara Municipal: 
I – eleger sua Mesa, elaborar o seu Regimento Interno, dispor sobre a sua 
organização e política; 
II – propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de Pessoal e 
Serviços, dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus 
vencimentos e vantagens; 
III – emendar a Lei Orgânica ou reformá-la; 
IV – representar, pela maioria de seus membros, para efeito de intervenção 
no Município; 
V – aprovar convênios e contratos do interesse municipal; 
VI – exercer a fiscalização da administração financeira e orçamentária do 
Município, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, e julgar as contas do 
Prefeito; 
VII – sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência, ou 
se mostrem contrários ao interesse público; 
VIII – Fixar a remuneração de seus membros, do Prefeito, do Vice-Prefeito e 
dos Secretários Municipais. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original: fixar a remuneração de seus membros, do Prefeito e Vice-Prefeito; 
IX – autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de quinze dias ou 
do País por qualquer tempo . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de 10 (dez) dias, ou do estado por 
qualquer tempo; (Declarada a inconstitucionalidade do inciso IX, do art. 78 – Adin nº 70000066431/2000) 
X – convocar qualquer Secretário ou titular de autarquia ou órgão da 
administração direta ou indireta, diretor ou administrador de entidade conveniada 
com o município; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
XI – mudar, temporariamente ou definitivamente, a sua Sede; 
XII – solicitar informações, por escrito, ao Executivo; 
XIII – dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nos 
casos previstos em Lei; 
XIV – conceder licença ao Prefeito; 
XV – suspender a execução, no todo ou em parte de qualquer ato, resolução 
ou regulamento municipal, que haja sido, pelo Poder Judiciário, declarado 
infringente às Constituições Federal e Estadual, à Lei Orgânica, ou às demais Leis; 
XVI – criar comissão Parlamentar de Inquérito; 
XVII – propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida que 
interesse a coletividade ou ao serviço público; 
XVIII – Alterar o número de vereadores, fixados no parágrafo único ao Art. 
69 desta Lei, até 180 (cento e oitenta) dias antes da Eleição, para a legislatura 
seguinte e mediante emenda a Lei Orgânica Municipal . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 
de dezembro de 2003) 
 24
• Redação original: alterar o número de Vereadores fixados no Parágrafo único do art. 69 desta Lei, até um ano 
antes da eleição para a legislatura seguinte e mediante emenda à Lei Orgânica; (Redação dada pela Emenda nº 
005 de 03 de novembro de 1997) 
 XIX – conceder Titulo de Cidadão Jaguarense, Medalha “Cidade Heróica”, 
Medalha “Jaguarense Destaque”, ou qualquer outra homenagem ou honraria, a 
pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao 
Município, mediante Decreto Legislativo, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus 
membros, em votação secreta; (Redação dada pela Emenda nº 19, de 08 de abril de 2014) 
XX – autoconvocar-se, extraordinariamente, quando o interesse público o 
exigir, mediante a assinatura de no mínimo 1/3 (um terços) de seus membros, sem 
ônus para o Município. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
XXI – expedir decretos e resoluções legislativas; 
XXII – revogado. ( Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: autorizar o Prefeito Municipal a deslocar-se para República Oriental do Uruguai, a uma distância 
superior a 150 KM (cento e cinqüenta quilômetros) da linha de fronteira. ( inciso acrescentado pela Emenda 
008/99) 
 
 
SEÇÃO IV 
DAS COMISSÕES 
 
Art. 79 – A Câmara Municipal terá Comissões Permanentes e Especiais, 
estas quando necessário, constituídas na forma e com as atribuições previstas na 
Lei Orgânica, no Regimento Interno da Câmara ou ato de que resultar sua criação. 
§1 º. Às Comissões, em razão de sua competência, caberá: 
I- realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
II- convocar Secretários e Dirigentes de órgãos da administração indireta 
e qualquer servidor público municipal para prestarem informações 
sobre assuntos inerentes a suas atribuições; 
III- receber petições, reclamações, representações ou queixas de 
qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou 
empresas públicas; 
IV- solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
V- apreciar ou emitir parecer sobre programas de obras e planos de 
desenvolvimento; (redação dada pela Emenda nº005/97) 
§2º. As Comissões permanentes terão mandato de um ano, sendo possível 
a recondução. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
 
 Art. 80. Comissão Representativa, funciona no recesso da Câmara Municipal e 
tem as seguintes atribuições: 
I – zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo; 
II – zelar pela observância da Lei Orgânica; 
III – autorizar o Prefeito a se ausentar do Município e do Estado; 
IV – convocar extraordinariamente a Câmara; 
V – tomar medidas urgentes de competência da CâmaraMunicipal, “Ad 
Referendum” do Plenário. 
 25
Parágrafo Único – As normas relativas ao desempenho das atribuições da 
Comissão Representativa, são estabelecidas no Regimento Interno da Câmara. 
 
Art. 80 A – A Comissão Representativa, constituída por número ímpar de 
Vereadores, é composta pelo Presidente e mais dois (2) Vereadores como 
Titulares e dois (2) como suplentes, eleitos em votação secreta. 
§ 1º - A presidência da Comissão Representativa, cabe ao Presidente da 
Câmara, cuja substituição, se faz na forma regimental. 
§ 2º - O número de membros eleitos da Comissão Representativa, deve 
respeitar, quando possível, a proporcionalidade da representação partidária. 
Art. 81 – A Comissão Representativa, deve apresentar relatório dos 
trabalhos por ela realizados, quando do reinício do período de funcionamento 
ordinário da Câmara. 
. 
 Art. 81 A - As Comissões Parlamentares de Inquérito, terão poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no 
Regimento Interno da Câmara, serão criadas para apuração de fato determinado e 
por prazo certo, mediante proposta de 1/3 dos Vereadores. 
 §1º. As conclusões das Comissões parlamentares de Inquérito serão 
encaminhadas, se for o caso, no prazo de trinta dias, ao Ministério Público. 
 §2º. Todos os órgãos do Município têm que prestar, no prazo de 15 (quinze) 
dias, as informações solicitadas por qualquer das Comissões instaladas por 
Vereador. ( Artigo incluído pela Emenda 005/97) 
 
SEÇÃO V 
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO 
 
Art. 82 – O Processo Legislativo compreende a elaboração de: 
I – emendas à Lei Orgânica; 
II – leis complementares; 
III – leis ordinárias; 
IV – decretos legislativos; 
V – resoluções. 
Parágrafo Único – Lei complementar disporá sobre a elaboração, alteração, 
redação e consolidação das leis. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) Vide LC nº 001 
de 1998. 
 
Art. 83 – São ainda, entre outras, objeto de deliberação da Câmara 
Municipal, na forma do Regimento Interno: 
I – autorizações; 
II – indicações; 
III – requerimentos. 
Art. 84 – A Lei Orgânica pode ser alterada mediante emenda subscrita: 
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
 
 26
I – por um terço, no mínimo, de Vereadores; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de 
dezembro de 2003) 
II – pelo Prefeito; 
III – revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original: dos eleitores do Município. 
§ 1º . revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original: No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos membros 
da Câmara Municipal. 
§ 2º . revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: No caso do item III, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do 
eleitorado do Município. 
Art. 85 – Em qualquer dos casos do artigo anterior e seus incisos, a proposta 
será discutida e votada em dois turnos, com intervalo mínimo de 10(dez) dias, e 
ter-se-á por aprovada quando obtiver, em ambas as votações, 2/3 (dois terços) dos 
votos dos membros da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) 
Parágrafo único: Fica assegurado o direito de discussão e defesa do projeto 
de lei de iniciativa popular, no Plenário da Câmara Municipal, por um representante 
especialmente designado pelos proponentes. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 
1997) 
Art. 86 – A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, 
com respectivo número de ordem. 
Art. 87 – A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência 
exclusiva, cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito ou ao eleitor que a exercerá em 
forma de moção, articulada, subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do 
eleitorado do Município. 
Art. 88 – No início ou em qualquer fase da tramitação de Projeto de Lei, de 
iniciativa exclusiva do Prefeito, este poderá solicitar à Câmara Municipal que 
aprecie no prazo de 30 (trinta) dias a contar do pedido. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de 
novembro de 1997) 
§ 1º - Se a Câmara Municipal não se manifestar sobre o Projeto, no prazo 
estabelecido no “Caput” deste artigo, será este incluído na Ordem do Dia, 
sobrestando-se a deliberações sobre os demais assuntos, para que se ultime a 
votação. 
§ 2º - Os prazos deste artigo e seus parágrafos não correrão nos períodos 
de recesso da Câmara Municipal. 
Art. 89 – A requerimento de Vereador, da Mesa ou de Comissão competente 
para opinar sobre a matéria, devidamente fundamentado, os projetos de leis 
ordinárias, decorridos 60 dias de seu recebimento, serão incluídos na Ordem do 
Dia, desde que com parecer da Comissão de Legislação e Justiça. (Redação dada pela 
Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: A requerimento de Vereador, os projetos de lei, decorridos 30 (trinta) dias de seu recebimento, 
serão incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer. 
Parágrafo Único – O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia, a 
requerimento do autor, aprovado pelo plenário. 
Art. 90 – A matéria constante do projeto de lei rejeitado ou não sancionado, 
assim como a de proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por 
prejudicada, somente será reapresentada na mesma sessão legislativa, mediante 
proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 
de novembro de 1997) 
 27
Art. 91 . A Câmara Municipal de Jaguarão, após concluída a votação, 
enviará o projeto de Lei ao Prefeito, que aqüiescendo, o sancionará. (Redação dada pela 
Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que, 
aquiescendo, os sancionará. 
§ 1º . Se o prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional 
ou contrário ao interesse público, veta-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de 
quinze dias úteis, contados da data do recebimento e comunicará, dentro de 
quarenta e oito horas ao Presidente da Câmara Municipal, os motivos do Veto. 
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação original:Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse 
público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, dentro de 15 (quinze) dias úteis, contados daquele em que o recebeu, 
comunicando os motivos do veto ao Presidente da Câmara, dentro de 48 (quarenta e oito ) horas. 
§ 2º . Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Prefeito importará sanção. A 
lei sancionada será enviada à Câmara no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a sanção. 
(Nova Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012) 
Redação Original: Vetado o projeto e devolvido à Câmara será ele submetido, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data de 
seu recebimento, com ou sem parecer, à discussão única, considerando-se rejeitado, se, em votação secreta, obtiver o voto da maioria 
absoluta da Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito, para promulgação. 
§ 3º - O veto parcial, somente abrangerá texto integral do artigo, parágrafo, 
inciso ou alínea. 
§ 4º - O veto será apreciado dentro de trinta dias, a contar de seu 
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos 
vereadores, em escrutínio secreto. (Redação dada pela Emenda nº 19, de 08 de abril de 2014) 
• (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) 
• Redação Original: O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o parágrafo 1º, importa em sanção, 
cabendo ao Presidente da Câmara promulgá-lo. 
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, 
ao Prefeito. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de

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