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28/03/2017 1 FIBRO EDEMA GELÓIDE Profª Nidiany Medeiros FIBRO EDEMA GELÓIDE Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante, que resulta no inestésico aspecto macroscópico FASES HISTOLÓGICAS 1. Hipertrofia das células adiposas (fase congestiva temporária ou transitória) 2. 2. Espessamento dos septos interlobulares, proliferação das fibras colágenas, consistência gelatinosa e densa. Processo de floculação e precipitação da substância amorfa no tecido conjuntivo. 3. FASES HISTOLÓGICAS 3. Densidade do tecido causa irritação das fibras teciduais- lesão acelerada. Tecido fibroso que comprime todos os elementos do tecido conjuntivo. 4. processo contínuo com espessamento do tecido conjuntivo interadipocitário. Duro, firme, sem qualquer possibilidade de libertação. ETIOPATOGENIA fatores predisponentes: genéticos Idade Sexo Desequilíbrio hormonal ETIOPATOGENIA Fatores determinantes: Estresse, fumo, sedentarismo Desequilíbrios glandulares Pertubações metabólicas do organismo em geral Maus hábitos alimentares Disfunção hepática ETIOPATOGENIA fatores condicionantes: aumentar a pressão capilar Dificultar a reabsorção linfática Favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais TEORIAS Teoria alérgica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 2 3 4 5 6 7 8 9 28/03/2017 2 Maus hábitos alimentares Disfunção hepática ETIOPATOGENIA fatores condicionantes: aumentar a pressão capilar Dificultar a reabsorção linfática Favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais TEORIAS Teoria alérgica Teoria tóxica Teoria circulatória Teoria metabólica Teoria bioquímica Teoria Hormonal IDENTIFICAÇÃO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE Palpação- TÉTRADE DE RICOUX: Aumento da espessura do tecido celular subcutâneo maior consistência tecidual maior sensibilidade à dor diminuição da mobilidade por aderência aos planos mais profundos EXAME FÍSICO propedêutica da inspeção e palpação Inspeção: -Posição ortostática -Alterações de relevo -Coloração tecidual -Telangectasias e varizes -Equimoses, estrias -Tonicidade muscular e dor a palpação EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO Sintomas: Presença de nódulos ou locais afetados Fadiga e aumento dos sintomas no período pré-menstrual Palpação: nódulos mais duros, “grãos de chumbos” Aumento local da sensibilidade dolorosa Aumento do volume e consistência do tecido celular subcutâneo Deformação da pele e dos tecidos pelas aderências MÉTODOS DE AVALIAÇÃO exames complementares: termografia cutânea (Placas com cristais termossensíveis) xerografia (radiação da pele com Raio –X) Ecografia bidimensional Exames anatomo- patológicos e antropométricos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 8 9 10 11 12 13 14 15 28/03/2017 3 nódulos mais duros, “grãos de chumbos” Aumento local da sensibilidade dolorosa Aumento do volume e consistência do tecido celular subcutâneo Deformação da pele e dos tecidos pelas aderências MÉTODOS DE AVALIAÇÃO exames complementares: termografia cutânea (Placas com cristais termossensíveis) xerografia (radiação da pele com Raio –X) Ecografia bidimensional Exames anatomo- patológicos e antropométricos Termografia LOCALIZAÇÕES PRESENCIAIS exceto palma das mãos, as plantas dos pés e o couro cabeludo Locais mais frequentes: porção superior das coxas interna e externa Porção interna dos joelhos Região abdominal Glútea porção superior dos braços ESTÁGIOS GRAU 1: FIBRO EDEMA GELÓIDE BRANDO: percebido pela compressão do tecido entre os dedos ou da contração muscular voluntária. Não há sensibilidade à dor. GRAU 2: FIBRO EDEMA GELÓIDE MODERADO Depressões visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos que ficam mais aparentes com a compressão. Alteração da sensibilidade. ESTÁGIOS GRAU 3: FIBRO EDEMA GELÓIDE GRAVE Acometimento tecidual observado em qualquer posição. Pele enrugada e flácida. “saco de nozes” Sensibilidade há dor aumentada Fibras do conjuntivo danificada FORMAS CLÍNICAS 1. FIBRO EDEMA GELÓIDE CONSISTENTE (DURO): Espessamento da pele Aumento dos tecidos superficiais e as zonas atingidas conservam uma conformação regular e uniforme Sem grandes deformações Acolchoamento sem mobilidade- teste de preensão “ grãos de chumbo” Presença de varicosidades, equimoses e extremidades frias FORMAS CLÍNICAS 2. FIBRO EDEMA GELÓIDE BRANDO OU DIFUSO (FLÁCIDO): Forma mais aparente Indivíduos com hipotonia muscular Tecidos superficiais sem consistência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 14 15 16 17 18 19 20 28/03/2017 4 regular e uniforme Sem grandes deformações Acolchoamento sem mobilidade- teste de preensão “ grãos de chumbo” Presença de varicosidades, equimoses e extremidades frias FORMAS CLÍNICAS 2. FIBRO EDEMA GELÓIDE BRANDO OU DIFUSO (FLÁCIDO): Forma mais aparente Indivíduos com hipotonia muscular Tecidos superficiais sem consistência Deformação total Com o movimento nota-se oscilação dos tecidos superficiais FORMAS CLÍNICAS 3. FIBRO EDEMA GELÓIDE EDEMATOSO: aspecto exterior de edema tecidual puro e simples Membros inferiores Sem deformação aparente Consistência variável, firme ou flácida Diferença do edema comum: presença de bordoletes (placas rígidas com aspecto enrugado “ casca de laranja” FORMAS CLÍNICAS 4. FIBRO EDEMA GELÓIDE MISTO: Frequente ABORDAGENS TERAPÊUTICAS tratamento cirúrgico Terapia nutricional Terapia medicamentosa Terapia física: - Fortalecimento e alongamento muscular ELETROTERAPIA corrente galvânica Correntes excitomotoras Eletrolipolise Endermologia Ultra-som Massoterapia *drenagem linfática * Massagem modeladora ESTRIAS Profª Nidiany Medeiros ESTRIAS considerada quase que exclusivamente estético incidência em ambos os sexos DEFINIÇÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, sinuosa, a princípio avermelhada e 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 20 21 22 23 24 25 26 27 28/03/2017 5 Massoterapia *drenagem linfática * Massagem modeladora ESTRIAS Profª Nidiany Medeiros ESTRIAS considerada quase que exclusivamente estético incidência em ambos os sexos DEFINIÇÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, sinuosa, a princípio avermelhada e depois esbranquiçada e abrilhantada. Paralelas umas às outras e perpendiculares as linhas de fendas SINAIS CLÍNICOS PÚBLICO ALVO obesos Grávidas Síndrome de cushing e de marfan Uso de cortisona ou ACTH tumores da supra-renal Infecções agudas e debilitantes Atividade física vigorosa estresse ETIOLOGIA estiramento cutâneo * Multifatorial - fatores endocrinológicose mecânicos - predisposição genética Teorias: -Teoria mecânica: estirão do crescimento e gravidez -Teoria endocrinológica: esteroides tópicos e sistêmicos -Teoria infecciosa: processos infecciosos levam a danos nas fibras elásticas INCIDÊNCIA Estrias atróficas- predomina feminino (adolescência) Idade: 12 a 14 anos (meninas), meninos (12 a 15 anos Mulher adulta saudável: 2,5 vezes mais frequente CARACTERIZAÇÃO aparência variada: depressão ou elevação ABORDAGENS TERAPÊUTICAS sequela irreversível Eletroterapia -Striat: dois eletrodos (passivo tipo placa e ativo especial- agulha com caneta) Estímulo físico da agulha: processo de reparação tecidual 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 25 26 27 28 29 30 31 32 33 28/03/2017 6 CARACTERIZAÇÃO aparência variada: depressão ou elevação ABORDAGENS TERAPÊUTICAS sequela irreversível Eletroterapia -Striat: dois eletrodos (passivo tipo placa e ativo especial- agulha com caneta) Estímulo físico da agulha: processo de reparação tecidual Estímulo da corrente: inflamação aguda localizada CARBOXITERAPIA ABORDAGENS TERAPÊUTICAS massagem Laser (tratamento mais efetivo 50% dos casos - médico) Dermoabrasão - nível 1- superficial: epiderme - nível 2- intermediário: epiderme e parte da derme - nível 3- profundo: todas as camadas da derme escarificação Terapia medicamentosa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 32 33 34 35
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