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PRÁTICA PENAL 11° Ed 2015

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.. AN·Gt'lA C. C'AN-GIA.NO MjCHA.DO 
6Ul tHERMt MAPtlRA PElEM 
- -GU.StAVO Ur(TAVlA-NO._DIN.IlJUt.íQ;UEIRA 
.PAlRICIAVANZ~LINI-= 
PRÁTI,(A 
PENAL 
-] f .... ed1~Q revi$!~ e iiJUalircrd:a 
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- / Revisão dq~ piincip-ài_s temas de ~-studo nã 2.a·fas.~ da 01\B 
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/ Mpd'i:~los~de pêça&.pfpre~uais 
./ Peça~ e qu.eStõ~ dos1iliimos bmJ:Oes, com 9aearito 
Diretora Rcsponsdvd 
MAA1SA HARM5 
6 COLfC!iO PRATICA FORENSE 
CoordPnd~~~n 
MARCO ANTONIO ARAUJO JR. 
DARLAN BARROSO 
Diretora de Operaçóes de Contcildo 
JuUANA MAYUMI Ono 
Editam: Andlii<l Regina Schncider Nunes, Cmtianc Gonzalez B<Kile de Faria, Danidte O!ivr:ira, lvit A M. lourtiro Gome~ e luciana Fdix 
Produção Editorial 
Coordtnaçáo 
JUlWIA DE Oe<:o 6WICO 
Analistas' EdiiQriais: Am;nda Oudroz de"Oiiveira, Daniel!e Rondon Castro de Mor; i~. Flávia Campos Mare~lino Martines, Georgl" Silva 
Melo, luara Cot'ntro dos Santo~. Luciano Mallolenis 1. Cavalhdro e Rodrigo Domiciano de Oliveira 
Analistas de Dualidade Edirorio/:Cintia Mesojedovas Nogueira, Maria Angtlica Leite, Aafaella de Alm<"ida Vasconcellos. Samanta 
Fernandes Silva e Victor Bonifácio 
Copo: Chrisky Figueiredo 
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Coordrnaçôo 
CAro HENRIOtJE AtloAAOe 
Analista Administrativo: Antonia Parira 
AssistrnteMministrotivo: Frantisca tucelia Carvalllo d~ 5(na 
Analista de Produção Grófico: Rafael da Co$13 Brito 
O;~.don lnlt~cion~is dt C.Jl.l!ogaçlo ll.l Public~<;.io (CIPI 
(Cim.1ra Bruileira do livro, SP, Br;uill 
Pr.'itica p!:'MI I Ãngela C. C~ngi,mo M~ch.ufo ... [et ~I.[. - 11. «!. '~"'·· .1tu,1l 
- Sjo P~ulo: fditor.t R<'Vista dos Tribun,tis, 101.5.- !Colt>Çjo pr.llica forenw: 
"'· 6) 
Outros autores: Guilherme Madeir.1 Oezcm, Gu~t.wo ()<t,wiano Oimt 
[unqucira, I';JtridaVanzolini 
Bib!iogr.tfia. 
ISBN 978-85-103-5974-7 
1. Direito pcn.1!1. Ordem dosAdvogJdm do Br,tsil- f,o;;~mcs de Ordem J. 
Pr.iticJ forense 4. Proccs1-0 penJII. Machado, Angel.t C. C.tngiano. 11. Dezem, 
Guilherme Madcíra. 111. junqueir.1, Gust.wo ÜCl.lviJno Oinil. IV. V.1nwlini, 
P.ltrida. V. Série. 
15·00094 COU-HJ.I 
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PENAL 
11.' edição revista e atualízâdâ · 
. Revisãodos principais temas de estudo na 2.' fase da OAB 
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COORDENAÇÃO 
MARCO AHTOHIO ARAUJO JR. 
DARLAN BARROSO 
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REVISTADOS 
TRIBUNAIS" 
6 COLEÇÃO PRÁTICA FORENSE 
CoordrnaçJo 
MARCO ANTONIO ARAUJO JR. 
DARLAN BARROSO 
PRÁTICA PENAL 
ANGHA C. (ANGIANO MACHADO· GuttHERME MAoHRA DmM • 
Gus!AVO ÜCIAVIAHO Dmu JuHQUEIRA • PAIRICIA VAuzouut 
11.• edição revista e atualizada 
ó.' e<hr;J.o. 1. 'tit.l};('f/1: 5('/t!mbro cJ(• 200'}, 2.' /ÍT•18l'm: k•>'l.'tt'iro cá• 2010, J.• tir;,gt•m; junho (/(• lO/O, 7.' ('<hç.lu. 
I. • tirJgem: st•/t•mbro dt• 2010, 2.'/irilgt•m: ourubw de 2010, J.' tirilgt•m; 1011: 
8. • t•diçJo, 1. • riragem:outubro de 2011, 2.'/ir,lgt•m: noo't•m/Jro dt• 20/ I, J. 'tir.Jgt'm: 
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busc.1 e .1preens..'io e indenizaçÕ<.'S diversas \af1s. 101 a 11 O d.1 lei 9.610. de 19.02.1998, lei dos Direitos Autor.JÍSf. 
Impresso no Br,1sil 102 - 2015) 
Univcrsitilrio (tcxlo) 
Fcchamen!o da edição em !19.01.20151 
.;?""'~#' 
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·-~~!10.0 ..... 1U4blo 
ISBN 978-85-203-5974-7 
Aos nossos alunos. 
Nota da Editora 
Visando ampliar nosso horizonte editorial para oferecer livros jurídicos 
específicos para a área de Concursos e Exame de Ordem, com a mesma exce-
lência das obras publicadas em outras áreas, a Editora Revista dos Tribunais 
apresenta mais uma nova edição da coleção Prática Forense. 
A coleção traz, tanto dq pomo de vista de seu conteúdo como na escolha 
e desenvolvimento de projeto gráfico, uma estrutura moderna que garante 
ao leitor boa visualizaÇão do texto, dos resumos, esquemas e modelos. 
Além do tradicional e criterioso preparo editorial oferecido pela Editora 
Revista dos Tribunais, para esta coleção foram escolhidos coordenadores e 
autores com alto cabedal de experiência docente voltados para a preparação 
de candidatos a cargos públicos e bacharéis que estejam buscando bons 
resultados em qualquer certame jurídico de que participem. 
·. 
Apresentação da Coleção 
Apresentamos a coleção Prática Forense, fruto de cuidadoso trabalho, 
aplicação do conhecimento e didática de professores experientes e especia-
lizados na preparação de candidatos para concursos públicos e Exame de 
Ordem. Por essa razão, os textos reOetem urna abordagem objetiva e atuali-
zada, importante para auxiliar o candidato no estudo dos principais temas 
da ciência jurídica que sejam objeto de arguição nesses certames. 
. . . 
Os livros apresentam projetó gráfH'o moderno, o que torna a leitura 
visualmente muito agradável, e, mais importante, incluem quadros, resumos, 
destaques e modelos especialmente preparados para facilitar a fixação e o 
aprendizado dos temas recorrentes em concursos e exames. 
Com a coleção, o candidato estará respaldado para o aprendizado e 
para uma revisão completa, pois terá a sua disposição material atualizado 
de acordo com as diretrizes da jurisprudência e da doutrina dominantes 
sobre cada tema. 
Esperamos que a coleção Prática Forense continue cada vez mais a fazer 
parte do sucesso profissional de seus leitores. 
MARCO ANTONIO ARAUJO jR. 
DARLAN BARROSO 
Coordenadores 
PrinàjJais dúvidas sobre 
as peças fJenais e suas resiJostas -···-~~-------~··----~--
Baseados em nossa experiência, acabamos por selecionar as principais 
dúvidas dos ca ndiclatossobre as peças penais. Seguem abaixo as principais dúvidas 
e suas respostas. 
1 - Tenho dificuldades na identificação das teses, como posso fazer 
para melhorar? ·. 
f 
Esta é a maior dificuldade ele todos, profissionais ou não. Procure iden-
tificarem todos os casos que vê diariamente nos jornais, televisão e internet, 
qual a tese você adotaria para seu cliente. 
2- Tenho dificuldades na identificação das peças, como posso fazer 
para melhorar? 
Procure ler o primeiro capítulo c identificar adequadamente os proce-
dimentos e suas fases. 
3 -A nulidadevemsempreantesda tese de mérito? Mas a tese demérito 
não é melhor para o meu cliente? 
Regra geral, sim. Ainda que seja melhor para o cliente, a nulidade vem 
antes. Somente virá depois quando a nulidade decorrer do acolhimento de 
tese de mérito, como, por exemplo,
acolhida a desclassificação do crime de 
tráfico para o de uso, o processo deve ser anulado ab initio e remetido para 
o juizado Especial Criminal. 
4- O que posso pedir na resposta à acusação? 
Pode arrolar testemunhas, pedir nulidade do processo, absolvição 
sumária (art. 397 do CPP). 
5-O que posso pedir nos memoriais dos procedimentos em geral com 
exceção do júri? 
m Prá!ica Penal 
Podem ser feitos os seguimes pedidos: (a) nulidade; (b) extinção da pu-
nibilidade; (c) absolvição; (d) desclassificação; (e) fixação da pena no mínimo 
legal; (f) substituição por pena restritiva ele direitos; (g) direito ele recorrer 
em liberdade; (h) fixaçào elo valor mínimo ela indenização. 
6- No procedimento da primeira fase elo júri, o que posso pedir na 
resposta à acusação? 
Poderá peclirnuliclade elo processo, extinção da punibilidade e arrolar tes-
temunhas. Para a posição m~~oritária, não pode pedir absolvição sumária do art. 
397 elo CPP. Note que não poderá fazer os pedidos típicos do final da primeira 
fase do júri (impronúncia, absolvição sumária, pronúncia, desclassificação). 
7- Nos memoriais elo júri o que pode ser pedido? 
Nos memoriais do júri os pedidos podem ser: (a) nulidade; (b) impro-
núncia; (c) pronúncia; (d) desclassificação; (e) absolvição sumária (art. 
4 i 5), (f) recorrer em liberdade e (g) extinção da punibilidade. ·. 
8- Há diferença de pedidos entre a apelação da primeira fase do júri e 
dos demais procedimentos? 
Sim. Nos demais procedimentos pode pedir o que entender de direito. 
Mas, na primeira fase do júri, somente poderá fazer os pedidos específicos 
daquela fase (impronúncia, desclassificação, absolvição sumária, pronúncia, 
nulidade). Também poderá pedir a extinção da punibilidade. 
9- Na segunda fase do júri, quais as peças que podem cair' 
O normal é que caiba apelação (art. 593, I li). Mas também podem ser 
cobrados embargos ou mesmo recursos extraordinários. 
10- Posso usar o art. 386 na segunda fase do júri? 
Em peças escritas, você nunca poderá usar o art. 386 no júri. Someme 
poderá usá-lo quando do manejo de revisão criminal. Note, ainda, que você 
não pode confundir as teses e pedidos da primeira fase com a segunda fase. 
Primcirafase do jüri (memoriais escritos, RESE e apelação): (a) nulidade, 
(b) pronúncia, (c) impronúncia; (d) absolvição sumária (art. 415) e (e) 
desclassificação. Pode ainda pedir para recorrer em liberdade e a extinção 
da punibilidade. 
Segunda fase do jtiri (apelação): (a) nulidade; (b) retificação da pena 
(c) submissão a novo julgamento. Pode pedir também a extinção da puni-
bilidade. 
Principais dúvidas sobre as peças penais e suas respostas m 
ll- Na revisão criminal, o que pode ser alegado? 
Basicamente podem ser alegadas todas as teses estudadas nas demais 
peças: nulidades, tese de mérito (absolvição, desclassificação). extinção da 
punibilidade e até mesmo autoridade arbitrária. 
12-Na revisão criminal do júri. há alguma especificidade a ser observada? 
Não. Você seguirá as mesmas teses e pedidos da revisão criminal comum. 
Note que, nesta situação, é a única peça escrita em que poderá ser utilizado 
o art. 386 no júri. 
13- Nos embargos infringentes e de nulidade, posso alegar matéria 
não constante do voto vencido? 
O tema não é pacífico. Por via de regra, somente poderá ser alegado o 
que constar do voto vencido (é o chamado efeito devolutivo restrito). No 
ent:clnto, há posicionamentos que admitem sejam alegadas Inatérias que 
. podem ser conhecidas c! é ofício (com·<; E o caso ela nulidade ,;bsoluta, por 
exemplo). 
14- Como faço para diferenciar o cabimento elo Recurso Extraordinário 
elo Recurso Especial? 
A questão é tormentosa. Em regra, são cabíveis ambos os recursos. No 
entanto, na prova somente seni possível fazer um deles. Tente identificar 
no problema qual é a questão mais fortemente suscitada: constitucional 
(recurso extraordinário) ou legal (recurso especial). 
15- E verdade que Habeas Corpus não pode ser cobrado em prova da 
OAB. pois não se trata de peça privativa de advogado? 
Não. não é verdade. Pode ser cobrado, pois está no rol de peças previs-
tas e possíveis de cai rem na segunda fase. No entanto, não tem sido objeto 
comum ele questionamentos em sede ele peça prática. Mas é importante que 
o candidato saiba quais são as teses e pedidos do Habeas Corpus, pois podem 
ser cobrados nas questões ou, mesmo. como parte integrante do recurso em 
sentido estrito ou do recurso ordinário constitucional. 
Sumário 
Nota da Editora ............................................................................................. 7 
Apresentação da Coleção............................................................................... 9 
Principais dúvidas sobre as peças p~nais e suas respostas .. '................ 11 
f>RIMII!{:\ PMl,ll • li<\[\[(;\ 
i' 
1. NOÇÕES DE PROCESSO PENAL............................................................ 29 
1.1 Considerações gerais: regra de peça................................................. 29 
1.1.1 Peças práticas em provas da OAB e em concursos públicos.. 29 
1.1.2 Regras para identificação da peça adequada......................... 30 
1.1.3 Hj ação penal em andamento?............................................. 30 
1.1.3.1 Primeira resposta possível: Ainda não há ação penal 
em andamento......................................................... 31 
1.1.4 Há ação penal em andamento?............................................. 34 
1.1.4.1 Segunda resposta possível: Há ação penal em 
andamento............................................................... 34 
1.1.5 Há ação penal em andamento?............................................. 35 
1.1.S.1 Terceira resposta possível: )á houve ação penal........ 35 
1.1 .6 Atuação em favor da vítima .................................................. 36 
1.2 Do inquérito Policial........................................................................ 36 
1.2.1 Investigação criminal............................................................ 36 
1.2.2 Destinatários do inquérito policial........................................ 37 
1.2.3 Características do inquérito policial...................................... 37 
1.2.4 Vícios no inquérito policial................................................... 38 
1.2.5 Formas de instauração do inquérito policial.......................... 38 
m Prática Penal 
1.2.6 Prazos para encerramento do Inquérito policial ................... . 
1.2.7 Encerramento do inquérito policial ...................................... . 
1 .2.8 Arquivamento do inquérito policial ...................................... . 
1.2.9 Trancamento do inquérito policial ....................................... . 
1.3 Da ação penal ................................................................................. . 
1.3.1 Condições da ação .............................................................. . 
1.3.2 Condições de procedibilidade ............................................. . 
1.3.3 Espécies de ação penal ........................................................ . 
1.3.3.1 Ação penal de iniciativa pública ............................. . 
1.3.3.2 Ação penal de iniciativa pública condicionada ....... . 
1.3.3.3 Ação penal de iniciativa privada ................... : .. : ...... . 
· 1.3.4 Requisitos da queixa-crime e· da denúncia ............................ ·. 
1.3.5 Hipóteses de rejeição da denúncia ou queixa (art. 395 do 
CPP) ..................................................................................... . 
1.4 Procedin1entos ................................................................................ . 
1.4.1 Generalidades ...................................................................... . 
1.4.2 Suspensão condicional do processo (art. 89 da lei 9.09911995) .. 
1.4.3 Procedimento
comum ordinário (art. 394, I, do CPP) ........... . 
1.4.4 Procedimento comum sumário (art. 394, 11, do CPP) ............ . 
1.4.5 Procedimento comum sumaríssimo (lei 9.099/1995) ........... . 
1.4.6 Procedimentos especiais do CPP .......................................... . 
1.4.6.1 Procedimento para crimes cometidos por funcionários pú-
blicos contra a administração (arts. 513 a 518 do CPP) ..... 
1.4.6.2 Procedimento especial dos crimes contra a honra 
(arts. 519 a 523 do CPP) .......................................... . 
1.4.6.3 Procedimento especial do jlni ................................. . 
1.4.7 Procedimentos especiais previstos em legislação extravagan-
te: rito da Lei de Drogas (lei 11.343/2006) .......................... . 
1.4.8 Crimes hediondos e assemelhados ....................................... . 
1.5 Competência ................................................................................... . 
1.5.1 Organização judiciária ....................................................... .. 
39 
40 
40 
41 
41 
41 
43 
43 
43 
44 
44 'I 
45 
46 
48 
48 
49 
50 
55 
57 
59 
59 
60 
62 
66 
68 
70 
70 
Sumário m 
1.5.2 Fixação de competência ....................................................... 73 
1.5.2.1 Competência de justiça............................................ 74 
1 .5.2.2 Competência por prerrogativa de função.................. 77 
1.5.2.3 Competência de foro................................................ 78 
1.5.2.4 Competência de juízo.............................................. 79 
1.5.2.5 Modificação da competência: conexão e conti-nên-
cia............................................................................ 80 
2.TESES DE DEFESA....................................................................................... 83 
2.1 Teses de mérito em sentido estrito (teses relacionadas com a existên-
cia do crime ou a imposição de pena).............................................. 84 
2.1.1 Falo típico............................................................................. . 85 
2.1.1.1 Con.duta ........................... ,,....................................... 85 
2.1.1.2 Resuhddo nalur;lístilo ..... .'....................................... 86 
2.1.1.2.1 Tentativa................................................... 86 
2.1.1.2.2 Desistência voluntária e arrependimento eficaz 89 
2.1. 1.3 Nexo de causalidade................................................ 91 
2 .1.1.4 Típicidade ................................................................ 92 
2.1.1.4.1 A lipicidade formal.............................................. 93 
2.1.1 .5 Erro de tipo sobre elementar de tipo incriminador e 
descriminantes putativas por erro de tipo................... 98 
2.1 .1.6 Errar in persona (erro sobre a pessoa) e aberralio ictus 
(erro na execução) ................................................... 99 
2.1.1.7 Crime impossível...................................................... 100 
2.1.2 Antijuridicidade.................................................................... 101 
2.1.2.1 legítima defesa........................................................ 102 
2.1.2.2 Estado de necessidade.............................................. 102 
2.1.2.3 Estrilo cumprimento do dever legal.......................... 103 
2.1.2.4 Exercício regular de direito....................................... 103 
2.1.3 Culpabilidade ....................................................................... 103 
2.1.3.1 lnimpulabilidade...................................................... 104 
2.1.3.2 Embriaguez.............................................................. 104 
Prática Penal 
2.1.3.3 Ausência de potencial consciência da ilicitude- Erro 
de proibição inevitável............................................. 105 
2.1.3.4 Inexigibilidade de conduta diversa........................... 106 
2.1 .4 Causas de isenção de pena ...... .................................... ......... 1 06 
2.1.5 Faltadeprovas ...................................................................... 107 
2.1.6 Punição excessiva.......................................................................... 109 
2.2. Relacionadas com a extinção da punibilidade................................. 115 
2.3 Relacionadas com nulidades............................................................ 120 
2.3.1 Problemas mais comuns....................................................... 122 
2.3.1.1 Nulidade por falta de fundamentação na decisão..... 122 
2.3.1.2 A inexistência de exame de corpo de delito nas infra-
ções que d;ixa~ ~estígios ·········:·:: ........... -............... . 123 
2.3.1.3 Falta dos devidos atos de comunicação .................. .. 124 
2.3 .1 .4 Desarquivamento de inquérito policial sem novas 
provas ................................................................ 124 
2.3.1.5 Denúncia inepta...................................................... 125 
2.3.1.6 Sentença que não cumpre o sistema trifásico de fixa-
ção da pena............................................................. 126 
2.3.1.7 Denúncia ou queixa recebida sem condição da ação 
ou pressuposto processual........................................ 127 
2.3.1.8 Desobediência ao art. 384 do CPP: mula tio libelli.... 128 
2.3.1. 9 Desobediência às formalidades no momento do in-
terrogatório.............................................................. 128 
2.3.1.1 O Ausência do réu preso na audiência de instrução........... 129 
2.3.1.11 Descumprimento de fases processuais necessárias......... 129 
2.3.1.12 Reformatioin pejus .......................................................... 130 
2.3.1.13 Desrespeito ao contraditório............................................ 130 
2.3.1.141ncompetência ................................................................. 131 
2.3.1.15 Desobediência às formalidades legais no reconheci-
mento pessoal.......................................................... 131 
2.3.1.16 Teses relacionadas ao procedimento do júri............ 132 
2.4 Relacionadas a direitos subjetivos negados..................................... 132 
2.5 O problema da prova ilícita............................................................. 135 
Sumário m 
3. PEÇAS EM ESPÉCIE................................................................................. 137 
3.1 Agravo em execução........................................................................ 137 
3.1.1 Cabimento ............................................................................ 137 
3.1.1.1 Decisão que aplicar ou deixar de aplicar lei posterior 
mais favorável.......................................................... 138 
3.1.1.2 Decisão que declarar ou deixar de declarar extinta a 
punibilidade............................................................. 138 
3.1.1.3 Decisão que conceder ou negar unificação das penas... 139 
3. 1. 1.4 Decisão que conceder ou negar progressão ou regres-
são de regime........................................................... 139 
3.1.1.5 Decisão que conceder ou negar detração ou remição 
da pena ................. , ............... , ................. '................. 140 
3.1.1.6 Decisão que revogar o s~rsis .................................... 140 
3.1.1.7 Decisão que conced~r, negar, revogar ou deixar de 
revogar livramento condicional................................ 141 
3.1 .2 Competência ........... 141 
3.1.3 Legitimidade......................................................................... 142 
3.1.4 Prazo.................................................................................... 142 
3.1.5 Teses e requerimentos........................................................... 143 
3.2 Apelação..........................................................................................
143 
3.2.1 Cabimento ............................................................................ 143 
3.2.1.1 Sentenças definitivas de condenação ou absolvição 
proferidas pelo juiz singular (art. 593, I, do CPP)...... 143 
3.2.1.2 Decisões definitivas ou com força de definitivas, pro-
feridas por juiz singular, nos casos em que não caiba 
recurso em sentido estrito (art. 593, 11, do CPP) .. 144 
3.2.1.3 Decisões do tribunal do júri (art. 593, 111) ................. 145 
3.2.1.4 Decisões no rito sumaríssimo (arts. 76 e 82 da lei 
9.09911995) ............................................................. 148 
3.2 .1 .5 Apelação x recurso em sentido estrito ...................... 148 
3.2.2 Competência........................................................................ 149 
3.2 .3 Legitimidade......................................................................... 150 
m Prática Penal 
3.2 .3 .1 Apelação do Ministério Público............................... 150 
3.2.3.2 Apelação do querelante........................................... 151 
3.2 .3.3 Apelação do ofendido.............................................. 151 
3.2.3.4 Apelação do réu....................................................... 151 
3.2.4 Prazo.................................................................................... 152 
3.2.5 Teses e requerimentos........................................................... 154 
3.2.5.1 Apelação de sentenças condenatórias ou absolutórias 
(arl. 593, I, do CPP).................................................. 154 
3.2.5.2 Apelação de decisôes definitivas ou com força de de~ 
finitivas (a ri. 593, 11, do CPP).................................... 160 
3.2.5.3 Apelação de sentença condenatória ou absolutória 
no tribunal do júri (arl. 593, 111, do CPP) ................ .' .. · 160 
3.3 Carla testemunhável ................................ :............................ 162 
3.3.1 Cabimento............................................................................ 162 
3.3.2 Competência........................................................................ 163 
3.3.] IPgítirnidade............................................................. 163 
3.3.4 Prazo.................................................................................... 163 
3.3.5 Teses e pedidos..................................................................... 163 
3.4 Correição parcial............................................................................. 163 
3.4.1 Cabimento............................................................................ 163 
3.4.2 Competência........................................................................ 165 
3.4 .3 legitimidade......................................................................... 1 65 
3.4.4 Prazo.................................................................................... 165 
3.4.5 Teses e requerimentos.................................... ...................... 165 
3.5 Defesa preliminar- Funcionário público........................................ 165 
3 .5. 1 Cabimento .......................................................................... . 165 
3.5.2 Competência........................................................................ 167 
3 .5.3 Prazo.................................................................................... 167 
3. 5.4 legitimidade ....................................................................... . 167 
3. 5. 5 Teses e pedidos .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. .. .. 1 6 7 
Sumário m 
3.6 Defesa prévia- Drogas (Lei 11.343/2006)........................................ 167 
3.6.1 Cabimento............................................................................ 167 
3.6.2 Competência........................................................................ 167 
3.6.3 Prazo .................................................................................... 168 
3.6.4 Legitimidade......................................................................... 168 
3.6.5 Teses e pedidos..................................................................... 168 
3.7 Embargos de declaração.................................................................. 168 
3.7.1 Cabimento............................................................................ 168 
3.7 .2 Competência ........................................................................ 169 
3.7.3 Legitimidade......................................................................... 169 
3.7.4 Prazo.................................................................................... 169 · 
3.7 ,5 Teses e requerimeriios., .. :.: .... r: ............ :.::............................ 169' 
3.8 Embargos infringentes e de nulidade................................................ 170 
3.8.1 Cabimento ............................................................................ 170 
3.8.1.1 Decisão proferida em segunda instância.................. 170 
3 .8.1 .2 Decisão proferida em julgamento de apelação, recurso 
em sentido estrito e agravo em execução...................... 170 
3.8.1.3 Decisão desfavorável ao réu..................................... 171 
3.8.1.4 Decisão não unânime.............................................. 171 
3.8.2 Competência........................................................................ 172 
3.8.3 Legitimidade......................................................................... 172 
3.8.4 Prazo.................................................................................... 173 
3.8.5 Teses e requerimentos........................................................... 173 
3. 9 J-labeas corpus................................................................................. 173 
3.9.1 Cabimento ............................................................................ 173 
3.9.1.1 Quando não houver justa causa para a coação (art. 
648, I, do CPP)......................................................... 174 
3.9.1.2 Quando alguém estiver preso por mais tempo do que 
determina a lei (art. 648, 11, do CPP)......................... 175 
3.9.1.3 Quando quem ordenar a coação não tiver competên-
cia para fazê-lo (art. 648, 111, do CPP)....................... 176 
m Prática Penal 
3.9.1.4 Quando houver cessado o motivo que autorizou a 
coação (art. 648, IV, do CPP).................................... I 76 
3. 9.1.5 Quando não for alguém admitido a prestar fiança nos 
casos em que a lei a autoriza (art. 648, V, do CPP)... 176 
3.9.1.6 Quando o processo for manifestamente nulo (art. 
648, VI, do CPP)....................................................... 178 
3.9.1.7 Quando extinta a punibilidade (art. 648, VIl, do CPP).... 179 
3.9.2 Competência ........................................................................ 180 
3.9.3 Legitimidade......................................................................... 181 
3.9.3.1 Paciente................................................................... 181 
3.9.3.2 Impetrante................................................................ 181 
3.9.3.3 Autoridade coatora................................................... 181 
3.9.4 Prazo ............................. :: ... .-..... : ........ : ............ :.:;·.................. 182 
3. 9.5 Teses e requerimentos........................................................... 182 
3.1 O Mandado de segurança................................................................... 186 
3. 1 O. 1 Cabimento............................................................................ 186 
3.10.2 Competência............................................................... 187 
3.1 0.3 Legitimidade.............................................................. 188 
3.1 0.3.1
Impetrante (sujeito ativo)............................. 188 
3.1 0.3.2 Autoridade coatora (sujeito passivo)....................... 188 
3.1 0.3.3 litisconsorte passivo necessário............................. 188 
3.10.4Prazo .................................................................................... 188 
3.1 0.5 Teses e requerimentos........................................................... 188 
3.11 Memoriais....................................................................................... 190 
3.11.1 Cabimento............................................................................ 190 
3.11.2 Competência ........................................................................ 190 
3.11.3 Legitimidade......................................................................... 190 
3.11.4 Prazo.................................................................................... 191 
3.11.5 Teses e requerimentos ........................................................... 191 
3.11.5.1 Memoriais no rito ordinário ou especial, com exce-
ção do júri............................................................... 191 
Sumário m 
3.11.5.2 Memoriais no rito do júri........................................ 197 
3.12 Pedido de habilitação como assistente da acusação....................... 199 
3.12.1 Cabimento............................................................................ 199 
3.12.2 Competência........................................................................ 199 
3.12.3 Legitimidade......................................................................... 199 
3.12.4 Prazo .................................................................................... 200 
3.12.5 Teses e pedidos..................................................................... 200 
3.13 Pedido de instauração de inquérito policial .................................... 200 
3.13.1 Cabimento............................................................................ 200 
3.13.2 Competência·································································:······ 201 
3.13.3 legitimidade ............................. : .. :......................................... 201 
3.1 3.4 Prazo .. : ................................................ :................................ 201 
l' 
3.13.5 Teses e requerimentos........................................................... 201 
3.14 Pedido de suspensão do processo em virtude de questão prejudicial .. 201 
3.14.1 Cabimento............................................................................ 201 
3.14.2 Competência ........................................................................ 203 
3.14.3 Legitimidade ....................................................................... . 203 
3.14.4Prazo .................................................................................... 203 
3.14.5 Teses e requerimentos ........................................................... 203 
3.15 Queixa-crime.................................................................................. 204 
3.15.1 Cabimento............................................................................ 204 
3.1 5.2 Competência........................................................................ 204 
3.1 5.3 Legitimidade......................................................................... 204 
3.1 5.4 Prazo.................................................................................... 205 
3.15.5 Teses e pedidos..................................................................... 205 
3.16 Recurso em sentido estrito.............................................................. 205 
3.16.1 Cabimento ............................................................................ 205 
3.16.1.1 Decisão que rejeitar a denúncia ou queixa (art. 581, 
I, do CPP)............................................................... 207 
3.16.1.2 Decisão que concluir pela incompetência do juízo 
(art. 581,11, do CPP) ............................................... 207 
m Prática Penal 
3.16.1.3 Decisão que julgar procedentes as exceções, salvo a 
de suspeição (art. 581, 111, do CPP)......................... 208 
3.16.1.4 Decisão que pronunciar o réu (art. 581, IV, do CPP) 
209 ......................................................................... . 
3.16.1.5 Decisão que conceder, negar, arbitrar, cassar, julgar 
inidônea a fiança ou, ainda, que julgá-la quebrada 
ou perdido o seu valor, que indeferir requerimento 
de prisão preventiva ou revogá-la, que relaxar a 
prisão ern flagrante ou que conceder liberdade 
provisória (art. 581, V e VIl, do CP) ......................... 209 
3.16.1.6 Decisão que julgar extinta a punibilidade ou indeferir 
o pedido de extinção da punibilidade (art. 581, VIII e 
IX, do CPP)............................................................... 212 
3.16.1.7 Decisão que conceder ou negar l1abeas corpus {art. 
581, X, do CPP) ....... ... . . . ... .. .............. ... . .. .. ... ... .. .. .. 2 12 
3 .16.1 .8 Decisão que anular a instrução criminal, no todo 
ou em parte (art. 581, XIII, do CPP)....................... 213 
3.16.1.9 Decisão que incluir ou excluir jurado da lista geral 
(art. 581, XIV, do CPP).......................................... 213 
3 .16.1.1 O Decisão que denegar a apelação ou julgá-la deserta 
(art. 581, XV, do CPP).................................... 213 
3.16.1.11 Decisão que ordenar a suspensão do processo por 
questão prejudicial (art. 581, XVI, do CPP).. 214 
3 .16.1 .12 Decisão do incidente de falsidade (art. 581, XVIII, 
doCPP) .................................................................. 215 
3.16.1.13 Decisão que suspender cautelarmente a permissão 
ou habilitação para dirigir ou proibição de sua 
obtenção ou indeferir o requerimento para 
suspensão (art. 294, parágrafo único, da lei 
9.503/1997- Código de Trânsito Brasileiro)......... 215 
3.16.1.14 Decisão de arquivamento da representação (art. 
6.", parágrafo único, da Lei 1.508/1951 que regula 
as contravenções relativas a "jogo do bicho" e jogo 
sobre corrida de cavalo fora do hipódromo) 216 
3.16.1.15 Despacho concessivo ou denegatório de prisão 
preventiva ou afastamento do cargo (art. 2. 0 , H!, do 
Dec.-lei 201/1967- que dispõe sobre os crimes de 
responsabilidade de prefeitos e vereadores). 216 
Sumário m 
3.16.2 Competência........................................................................ 216 
3. 16.3 Legitimidade......................................................................... 217 
3 .16.4 Prazo ..................... ......... ...................................................... 219 
3. 16.5 Teses e requerimentos........................................................... 220 
3.17 Recurso especial............................................................................. 224 
3.17.1 Cabimento............................................................................ 224 
3. 17.2 Competência........................................................................ 224 
3.17.3 Legitimidade......................................................................... 224 
3.17.4 Prazo.................................................................................... 224 
3.17.5 Teses e requerimentos........................................................... 224 
3.18 Recurso extraordinário.................................................................... 224 
3. 18.1 Crbimento .......................... '!:.. ......................... .'................... 224 
3.18.2 Competência........................................................................ 225 
3. 18.3 Legitimidade......................................................................... 225 
3.18.4 Prazo....................................................................................
225 
3.18.5 Teses e requerimentos........................................................... 225 
3.19 Recurso ordinário constitucional.................................................... 225 
3.19.1 Cabimento............................................................................ 225 
3.19.1. 1 Decisão denegatória de habeas corpus................... 226 
3. 19. 1.2 Decisão denegatória de mandado de segurança...... 228 
3. 19.2 Competência........................................................................ 229 
3. 19.2.1 Recurso ordinário ao STF ....................................... 229 
3.19.2.2 Recurso ordinário ao STJ ........................................ 229 
3.19.3 legitimidade......................................................................... 229 
3.19.4 Prazo.................................................................................... 229 
3. 19.4.1 Recurso ordinário ao STJ ........................................ 229 
3.19.4.2 Recurso ordinário ao STF ....................................... 230 
3.19.5 Teses e requerimentos........................................................... 230 
3.20 Representação ............................................................................... , 230 
·. 
m Prátíca Penal 
3.20.1 Cabimento............................................................................ 230 
3.20.2 Competência........................................................................ 230 
3.20.3 Legitimidade......................................................................... 231 
3.20.4 Prazo.................................................................................... 231 
3.20.5 Teses e pedidos..................................................................... 231 
3.21 Resposta à acusação....................................................................... 232 
3.21.1 Cabimento ............................................................................ 232 
3.21.2 Competência........................................................................ 232 
3.21.3 legitimidade......................................................................... 232 
3.21.4 Prazo........................................................................ 232 
3.21.5 Teses e pedidos······························:·"'··.·········: ............... , ........ · 233 
3.22 Revisão criminal............................................................................. 234 
3.22.1 Cabimento............................................................................ 234 
3.22.2 Competência........................................................................ 236 
3.22.3 Legitimidade......................................................................... 236 
3.22.4 Prazo.................................................................................... 237 
3.22.5 Teses e requerimentos........................................................... 237 
3.22.5.1 Tese de mérito........................................................ 238 
3.22.5.2 Nulidade processual.............................................. 238 
3.22.5.3 Autoridade arbitrária.............................................. 239 
3.22.5.4 Revisão criminal de sentença proferida pelo júri.... 240 
3.22.5.5 Teses conjugadas.................................................... 240 
3.22.5.6 Revisão criminal x habeas corpus.............. 240 
1. MODELOS ............................................................................................. 243 
1.1 Agravo............................................................................................. 243 
1.2 Agravo em execução ................................................................. ,..... 246 
1.3 Agravo regimental............................................................................ 249 
1.4 Alegações sob a forma de memoriais............................................... 251 
Sumário m 
1.5 Apelação.......................................................................................... 254 
1.6 Carta testemunhável......................................................................... 258 
1.7 Contrarrazões de apelação (1 ).......................................................... 261 
1.8 Contrarrazões do recurso em sentido estrito (1 )................................ 264 
1.9 Correição parcial............................................................................. 267 
1.1 O Defesa preliminar- Rito de funcionário público............................ 270 
1.11 Embargos de declaração................................................................ 271 
1.12 Embargos infringentes (ou de nulidade).......................................... 274 
1.13 Exceção de incompetência............................................................. 276 
1 . 14 Exceção de suspeição ........................ .... .................................. ...... 2 78 
1.15 Exceção de legitimidade de parte ................. , ................................. • 280 
1.16 Exceção de coisa julgada............................................................... 282 
1.17 Nabeas corpus .............................. "-. .......... · ............ ."...................... 283 
1.18 Habilitação como assistente de acusação....................................... 288 
1.19 Instauração de inquérito policial.................................................... 289 
1.20 Justificação criminal....................................................................... 291 
1.21 Livramento condicional.................................................................. 293 
1.22 Mandado de segurança.................................................................. 294 
1.23 Pedido de explicação em juízo...................................................... 298 
1.24 Pedido de liberdade provisória....................................................... 299 
1.25 Pedido de relaxamento de prisão em flagrante............................... 301 
1.26 Pedido de revogação de prisão preventiva...................................... 304 
1.27 Pedido de prisão preventiva (impugnação)..................................... 305 
1.28 Pedido de restituição de coisas apreendidas................................... 307 
1.29 Pedido de sequestro de bens.......................................................... 309 
1.30 Pedido de unificação de penas....................................................... 311 
1.31 Queixa-crime................................................................................. 313 
1.32 Reabilitação criminal ..................................................................... 315 
1.33 Recurso especial ..................... ....................................................... 316 
1 .34 Recurso extraordinário................................................................... 319 
1.35 Recursoordinárioconstitucional .................................................... 321 
1.36 Recurso em sentido estrito ............................................................. 324 
m Prática Penal 
1.3 7 Representação................................................................................ 328 
1.38 Resposta à acusação...................................................................... 329 
1.39 Revisão criminal............................................................................ 331 
1.40 Reclamação................................................................................... 333 
TmnrRA P,\RH • P1~< nu tMAS I· QurST()I"\ 
1.PEÇAS PRÁTICO-PROFISSIONAIS (OAB E EXERCfCIOS PROPOSTOS)........ 335 
2.RESOLUÇÃO DAS PEÇAS PRÁTICO-PROFISSIONAIS................................. 371 
3.QUESTÕES DISCURSIVAS (OAB E EXERCfCIOS PROPOSTOS).................... 401 
4.RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DISCURSIVAS............................................. 437 
BIBLIOGRAFIA................................................................................................
463 
ANEXOS 
1.Principais Súmulas do ST)............................................................................. 465 
2.Princípais Súmulas do STF............................................................................ 473 
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS: REGRA DE PEÇA 
I. I. I i\\ ,L\ pr,íticas <'lll prov,L\ da Oi\ll e em concursos púhlicos 
A experiência tem nos mostrado que Ull1<\ das grandes difíc!lldades dos 
candidatos a exames d~ OAB e a concurso1púbtlco em geral refere-se à temida 
prova prático-profissional. 
Sentem os candidatos dificuldade em elaborar estas peças e a frase 
normalmente ouvida em salas de aula é "não sei nem por onde começar". 
Por outro lado. há outra parcela de candidatos que, por trabalharem, 
sentem-se absolutamente confiantes e, às vezes, o preço desta excessiva 
confiança é a falha em algum detalhe que acaba por comprometer todo o 
estudo e o resultado final acaba não sendo o esperado. Afinal de contas, é 
sabido: o que se faz na prática não é necessariamente aquilo que se espera do 
candidato em concursos desta natureza. 
O que sentimos ao longo destes anos lecionando em cursos voltados 
para estas provas é que tanto o excesso de confiança quanto a falta dela são 
prejudiciais aos candidatos. 
Assim. desenvolvemos método que, seguido passo a passo, acabará 
por facilitar em muito a identificação das peças a serem apresentadas pelo 
candidato. 
Este método divide-se em: 
a) regras para a identificação da peça adequada; e 
b) as teses a serem desenvolvidas pelo candidato. 
Vejamos cada um destes temas ele maneira separada. 
•. 
Prática Penal 
I. 1.11-?egras pard icll'ntilica(.io rld pc\·d dci<'cluarf,r 
Para que o candidato possa identificar a peça cabível é preciso que 
extraia adequadamente alguns dados constantes do problema que lhe é 
apresentado. 
Assim, inicialmente o candidato deve organizar alguns dados na sua 
folha de rascunhos, dados estes essenciais para a correta solução do problema. 
Deve o candidato organizar em uma folha os seguintes dados: 
I) nome do cliente (é acusado ou é vítima- anotar aqui se o candidato 
está atuando em favor do acusado ou da vítima); 
2) crime que lhe é imputado; 
3) ação. penal para o crime que é imputado ao cliente; 
4) rito do crime que lhe é imputado; 
5) cabimento da suspensão condicional do p.rocesso (qtialquerq~·eseja 
o rito); 
6) fase em que se encontra o feito do cliente. 
No que se refere ao ponto 6 acima, sugerimos que o candidato elabore linha 
do tempo em sua folha de rascunhos colocando os dados que se encontram 
no problema. No tópico 1.4 serão apresentados exemplos de linhas do tempo 
possíveis. 
Todas essas perguntas devem ser respondidas com cuidado e atenção. 
E a partir delas e, sobretudo, a partir da correta identificação do momento 
processual que o candidato terá condições de elaborar corretamente a 
peca cabível. Pela sua extrema importãncia passemos então a aprofundar 
o estudo das diversas etapas do processo e das medidas cabíveis em cada 
uma delas. 
Para identificar o momento processual algumas perguntas fundamentais 
devem ser respondidas: 
I. 1.3 N,i aç<lo penal c•m anclamc•nto? 
Trés respostas são possíveis a esta pergunta: 
Ainda não; Sim; e já houve ação penal. 
A depender da resposta a cada uma destas perguntas, outras podem ser 
necessárias até que se chegue à peça correta. Vejamos cada uma das situações 
possíveis. 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal 
I. !._L I fJrinwird n'.'>fH)S(d fH>.'>Sivel: Aindd njo hi .J,-,lo /)('f).J/ en1 
dlldlfl]( 'fJ(() 
m 
A primeira resposta possível para a pergunta se há ação penal em 
andamento é "ainda não. Não há ação penal em andamento". Ora, nesta 
situação é possível saber que a ação penal ainda não fora iniciada. 
Não tendo sido ainda iniciadaaaçáo penal, significa que estamos em fase 
pré-processual, ou seja, no inquérito policial. Nesta situação, caso estejamos 
atuando em favor do suspeito/indiciado da prática do crime, devemos fazer 
nova pergunta: 
a) O indiciado/suspeito está preso? 
a.1) Ainda náo, embora tenha sido determinada a sua prisão. Nesse caso, 
alguma medida tem que ser tomada para evitar a concretização da prisão. 
Partindo dessa premissa, duas respostas são possíveis: 
· a.l.l) O indiciado/suspeito ainda nü? está preso, embora-já tenha sido 
decretada a sua prisüo e nenhuma medid~ fora tomada em seu favor: neste 
caso, significa que fora decretada prisão preventiva ou prisão temporária em 
eles favor do cliente e que ele se encontra foragido. 
Nesta situação há duas possibilidades: (a) relaxamento ela prisão 
preventiva ou temporária. A ser feito quando essas prisões tiverem sido 
decretadas em situação ele absoluta impossibilidade legal (exemplos: 
preventiva decretada em crime culposo- art. 313 elo CPP; temporária 
decretada em inquérito que apure crime excluiclo elo rol ela lei). (b) revogação 
da prisão preventiva ou temporária. Quando tais prisões forem decretadas 
em situação fática em que não havia necessidade cautelar ele privação da 
liberdade (exemplos: temporária decretada sem que houvesse necessidade 
para a investigação; preventiva decretada sem que houvesse necessidade para 
garantia ela ordem pública- art. 312 do CPP). No caso ele prisão preventiva 
o pedido de revogação pode ser ainda cumulado com o pedido subsidiário 
ele concessão ele liberdade provisória, com imposição, se for o caso, de outra 
medida cautelar diversa da prisão, nos termos do art. 321 elo CPP. Qualquer 
dessas peças pode ser feita por meio de simples pedido diretamente dirigido ao 
magistrado (pedido ele relaxamento ou de revogação ele prisão preventiva ou 
temporária), requerendo-se ao final o relaxamento ou a revogação ela prisão e 
a expedição do contramandado ele prisão. Considerando que o Magistrado, ao 
decretar a prisão ilegal ou desnecessária,já figura como autoridade coatora, 
seria possível também a impetração da ação constitucional adequada, ou 
seja, habeas corpus. 
m Prjtica Penal 
a.l.2) O indiciado/suspeito ainda não está preso, embora já tenha sido 
decretada a sua pris<lo e jâ fora tomada medida em seu favm; mas a medida foi 
negada: neste caso, significa que fora decretada prisão preventiva ou prisão 
temporária em desfavor do cliente e que ele se encontra foragido, tendo sido 
tomada medida em seu favor (pedido de relaxamento ou revogação) que fora 
negada pelo magistrado. 
Aqui o clieme deverá apresentar medida que reforme a decisão negativa do 
magistrado ou tribunal e relaxe ou revogue a prisão preventiva ou temporária: 
tal medida pode ser feita por meio de recurso próprio contra a decisão do 
magistrado ou tribunal ou por meio da ação constitucional adequada, ou seja, 
habeas corpus. Para tanto, deve identificar qual o órgão que negou a medida. 
Assim, por exemplo: (a) foi impetrado habeas corpus em favor do clieme, 
que foi .negado pelo juiz de primeiro grau. Deve ser apresentado recurso em 
semido e'strito, coii1 fundamento no art. 581, X, do CPP; (b) foi impetrado 
habeas_ COIJJ<<S·em favor do cliente, que foi negado pelo Tribunal'de.Justiça. · 
Deve ser apresentado recurso ordinário constitucional com fundamento no 
art. 105, 1!, a, da CE 
a.2) O indiciado/suspeito já estcí preso: 
a.2.l) O indiciadolsuspeico já estcí preso c nenhuma medida fora tomada 
em seu favor: neste caso o aluno deve se perguntar qual a prisão a que está 
submetido seu cliente,já que pode haver prisão em flagrante, prisão preventiva 
ou prisão temporária. 
a.2.l.l) Prisão em flagrante: caso seja prisão em flagrante, duas são as 
peças possíveis neste caso: (a) pedido de relaxamento de prisão em flagrante, 
ambos diretamente dirigidos ao magistrado por meio de simples petição. Caso 
a prisão em flagrante do indiciado tenha sido ilegal (ou seja, fora das hipóteses 
do art. 302 do CPP ou caso não tenham sido cumpridas as formalidades
legais desta prisão), então deverá ser feito pedido de relaxamento de prisão 
em flagrante. Este pedido deverá ser dirigido ao juiz, enquanto ainda não 
tiver este tomado nenhuma das decisões previstas no art. 310 do CPP. (b) 
pedido de liberdade provisória com imposição, se for o caso, de outra medida 
cautelar substitutiva da prisão. A liberdade provisória ou outra medida cautelar 
substitutiva da prisão será pedida quando a prisão em flagrante for legal, mas 
desnecessária a privação da liberdade do investigado, havendo outros meios 
menos gravosos de garantir o seu comparecimento ao processo. Ressalte-se 
que é possível, na mesma peça, cumularem-se os dois pedidos, sendo o 
segundo subsidiário ao primeiro, vale dizer, caso o Magistrado entenda não 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal m 
se tratar de hipótese de relaxamemo da prisão em flagrame, que conceda a 
liberdade provisória. De toda sorte, deve-se ao final requerer seja expedido 
alvará ele soltura em favor do requerente. 
a.2.1.2) Prisão preventiva ou prisão temporária: nesta situação, o indiciado 
está preso preventivamente ou por meio de prisão temporária. 
Nesta situação valem as mesmas observações feitas em a.l.l: (a) 
relaxamento da prisão preventiva ou temporária. A ser feito quando essas 
prisões tiverem sido decretadas em situaçüo de absoluta impossibilidade 
legal (exemplos: preventiva decretada em crime culposo- art. 313 do 
CPP; temponiria decretada em inquérito que apure crime excluído do rol 
da lei). (b) revogação da prisão preventiva ou temporária. Quando tais 
prisões forem decretadas em situação fática em que não havia necessidade 
cautelar de privação da liberdade (exemplos: temporária decretada 
sem que houves.se necessidade para a investigação; preventiva decretada sem 
que houvesse necessidade para garamUt da ordem pública- art. 312 do 
CPP). No caso de prisão preventiva o pedido de revogação pode ser ainda 
cumulado com o pedido subsidiário de concessão de liberdade provisória 
com imposição, se for o caso, de outra medida cautelar diversa da prisão, 
nos termos do art. 321 do CPE Qualquer dessas peças pode ser feita por 
meio ele simples pedido diretamente dirigido ao magistrado (pedido 
de relaxamento ou de revogação de prisão preventiva ou temporária), 
requerendo-se ao final o relaxamento ou a revogação da prisão e a 
expedição do alvará de soltura. Considerando que o Magistrado, ao 
decretar a prisão ilegal ou desnecessária, já figura como autoridade 
coatora, seria possível também a impetração da ação constitucional 
adequada, ou seja, habeas corpus. 
a.2.2) O irldiciado!suspeilo já eslá preso ,fora /amada medida em seu favor 
C[UC foi negada: nesta hipótese é preciso que o candidato identifique quem 
foi que negou a medida em favor do cliente para, então, elaborar a medida 
cabível. 
Assim, por exemplo, temos as seguintes hipóteses (que não são as únicas, 
mas são significativas): (a) o problema narra que o magistrado negou pedido 
de liberdade provisória com fiança, formulado em favor do cliente. Nesta 
hipótese, deve apresentar recurso em sentido estrito, nos termos do art. 581, 
V, do CPP; (b) o tribunal negou habeas corpus formulado em favor do cliente. 
Nesta situação, deve ser interposto recurso ordinário constitucional, com 
fundamento no art. 105, ll, a, da CF/1988. 
m Pr,ítica Penal 
I. I. 4 11<í aç<1o penal em andamento( 
No item 1.1.3.1 foi mostrado o esquema quando se tratar de resposta 
constante da letra "a" (ainda não houve ação penal). Agora, vamos ao esquema 
quando se tratar de resposta na letra "b" (há ação penal em andamento). 
I. 1.4. I Segunda resposta possivel: llií aç<1o penal em andamento 
Neste caso o candidato deve ficar muito atento para o esquema 
procedimental a ser seguido. Isto significa que a ação penal ainda existe e 
devemos identificar qual o procedimento a ser seguido, bem como qual a fase 
em que ele se encontra. Assim, deve o candidato fazer mais duas perguntas: 
a) Qual o proccdimentoseguido? 
'b) Em qual fase se encontra o procedimento? 
Identificada a fase do procedimenco cmquc se encontra o feito, deve ser feita a 
peça própria daquela fase. Neste ponto, é fundamental que o candidato elabore 
linha do tempo para que possa adequadamente situar-se no problema e poder 
identificar adequadamente a peça a ser apresentada. Vejamos alguns exemplos. 
b.l) O problema diz que um acusado ele roubo acaba de ser citado c que 
procura você para apresentar a medida adequada. Nesta situação, o candidato 
deve usar o seguinte raciocinio esquemático: 
b.l.l) roubo: crime que segue o procedimento comum ordinário; 
b.l.2) o cliente acabou de ser citado; 
b.l.3) o próximo ato é a resposta a acusação pela defesa. É a peça a ser 
elaborada. 
Veja abaixo exemplo de linha do tempo para este caso: 
Denúncia ----Citação---- Próxima peça da fase 
Candidato, note novamente o raciocinio desenvolvido: identificou-se o 
crime (roubo), identificou-seque ele segue o procedimento comum ordinário 
e que o último ato havido foi a citação. Ora, neste caso, qual ato que vem após 
a citação? Trata-se da resposta à acusação, peça a ser apresentada. Vamos ver 
outro exemplo abaixo. 
b.2) O problema diz que acusado de homicidio foi denunciado e 
pronunciado pelo crime de homicidio e que você é procurado como seu 
advogado para elaborar a medida cabivel. Vejamos novamente o esquema 
procedimental: 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal 
b.2.l) homicídio: rito especial do júri; 
b.2.2) cliente acabou de ser pronunciado; 
m 
b.2.3) próximo ato: recurso em sentido estrito da decisüo de pronúncia. 
Vejamos o esquema procedimental: 
Denúncia Citaçüo ----Resposta Audiência de 
instruçüo e julgamento Pronúncia- Próxima peça da fase 
Caro candidato, note o raciocínio desenvolvido: identificou-se que se 
trata de crime de homicídio e que este crime segue procedimento especial 
do Jüri. Identificou-se ainda que o cliente fora pronunciado. Ora, contra a 
pronúncia a medida cabível é o recurso em sentido estrito, próximo ato do 
feito neste caso. 
I. f .S Hei aç5o penal um atHiarnentol 
·. 
I' 
No item 1.1.4.1 foi mostrado o esquema quando se tratar de resposta 
constante da letra "b" (sim, há ação penal em andamento). Agora, vamos 
ao esquema quando se tratar de resposta na letra "c" (já houve açüo penal). 
I. I .S. I [('rceit"d !"('S(losta pos<iv<'l: J,í houve a\·;jo penal 
Nesta hipótese significa que houve ação penal e que já ocorreu o trânsito 
em julgado da decisão. Aqui há uma pergunta determinante a ser feita: o que 
pretende o condenado? 
a) Pretende alterar o resultado do processo de conhecimento: o condenado 
pretende anular o processo de conhecimento, reformar a decisão para 
alcançara absolvição ou redução da pena, por exemplo. Aqui a medida 
adequada e, por excelência, a Revisão Criminal, sendo possível, 
também, eventualmente, a impetração de Habeas Corpus. 
Pretende alternar o processo de cxecuçüa. Significa aqui que o acusado 
está cumprindo pena e deseja pleitear algo que possa alterar a 
execução. Neste caso, deve ser feita outra pergunta: já ha alguma 
decisão do juízo da execução? 
a.l) não ha e ainda não foi feito pedido em seu favor: neste caso, deve ser 
feito o pedido em favor do acusado (livramento condicional, progressão de 
regime etc.); 
a.2) sim, já há decisão do juízo da execução que contraria os interesses 
do condenado (o juiz negou o pedido de progressüo, revogou o livramento 
m Prática Penal 
condicional etc.). Nesse caso deve ser feito o rewrso cabível q"e e o Agravo em 
Execuç<io. 
I, J. r, /\lUd(~lo (-'117 l~wor c/~1 vítinld 
Situaçüo que nüo é tão comum ocorre na atuação do candidato em favor 
da vítima. Neste caso, ê normal que ocorram as seguintes peças: 
a) cautelares patrimoniais: atuação em favor da vitima no sentido de se 
obter o sequestro dos bens do indiciado/acusado;
b) apresentação de queixa-crime em face do indiciado que praticou 
crime de ação penal privada em face do ofendido; 
c) memoriais da acusação; 
d) recursos: apelação da vítima no sentido de se obter a condenação do 
acusado, que foi abs?lvido em primeiro grau de jurisdição. 
Passemos agora ao estudo mais detalhado de cada uma das etapas da 
persecução penal para que o candidato possa fonnarum quadro claro de qual 
a atuação possível ao advogado em cada uma delas. 
1.2 00 INQUÉRITO POLICIAL 
J . .!. I /!H't'stigaç·5o crinúna/ 
O inquérito policial consiste em uma das formas preliminares de 
investigaçáo. Ten1 caráter informativo, e a sua finalidade ê fornecer ao órgáo 
da acusação fundamentos para a propositura da ação penal. 
A ação penal, por implicar natural constrangimento ao status libertatis elo 
indivíduo, requer, para sua propositura, a existência de elementos mínimos 
de convicção, sob pena de configurar constrangimento ilegal. Note-se, ainda 
que o individuo não esteja preso, nem tenha sido emitida qualquer ordem 
de prisão contra ele, o simples fato de existir investigação contra ele já pode, 
em tese, constituir-se em elemento de indevido constrangimento que pode 
ser sanado pela via do habeas corp!ls. 
A ação penal, portanto, depende da reunião de elementos de convicção 
que proporcionem suporte fático e demonstrem a viabilidade da acusação 
(indiciosde autoria e prova da materialidade), não bastando, para sustentar o 
constrangimento do processo, a singela descrição na denúncia/queixa de um 
fato revestido de lipicidade, despido de qualquer indicio de prova. Trata-se do que 
se convencionou chamar de suporte probatório mínimo para o oferecimento 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal 
da denúncia ou queixa ou justa causa para a ação penal. Não haverá justa 
causa para a ação penal, por exemplo, se não houver nenhuma testemunha 
que indique que o sujeito cometeu o delito. 
Desse modo, conclui-se que o inquérito policial é um instrumento 
de investigação cuja finalidade é propiciar a existência de justa causa para 
a propositura e instauração da ação penal. Trata-se de um procedimento 
administrativo de caráter inquisitivo de cunho investigatório, realizado pela 
policia judiciária, visando apurar a infração penal e sua respectiva autoria, 
subsidiando a ação penal. 
I .. '-. 1 J),•slin<~l,irios do ill<Ju<'rilo policidl 
O inquérito policial destina-se de forma imediata ao Ministério Püblico, 
nos casos de ação penal pública, e ao titular do direito de queixa, nos casos 
de ação privada. Destina-se ainda, de forma media ta, .ao magistrado., que 
utilizará o seu conteúdo pa1'a decidir s@bre o recebimento ou rejeição da 
denúncia ou queixa, ou, ainda, para verificar a viabilidade de decretação 
de medidas cautelares, tais como prisão temporária, prisão preventiva, 
interceptação telefônica etc. No que tange à decisão final de mérito, no 
entanto, é de se notar que o juiz não poderá fundamentar sua convicção 
exclusivamente nos elementos normativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, irrepetiveis c antecipadas, conforme 
disposição expressa do art. 155 do CPP (com a alteração promovida pela 
Lei 11.690/2008). 
I.-'. i C,n,ICI<'riq icas do iiHJI" 'ri/o polici,J I 
O inquérito policial é inquisitivo (razão pela qual não há falar, nessa 
fase, em contraditório ou ampla defesa), obrigatório (no caso de ação 
penal pública incondicionada, o delegado, tendo conhecimento da suposta 
ocorrência da ação penal, não pode deixar de instaurá-lo), indisponível, 
(após a instauração deve ser devidamente concluído pela autoridade 
policial, com o relatório), dispensável (pois não é condição indispensável 
para propositura da ação penal, desde que já existam elementos de prova 
suficientes, como é o caso do relatório votado em CP!), e sigiloso (visando-se 
assegurar tanto o resguardo à imagem e à privacidade do investigado quanto 
o sucesso da investigação). 
Atenção à peculiaridade da Lei 9.099/1995, que "substitui" o inquérito 
policial pelo termo circunstanciado. No sistema do juizado Especial Criminal 
Prática Penal 
não há inquérito policial. Nos termos do art. 69 da Lei 9.099/1995, o termo 
circunstanciado substitui o inquérito policial. 
1.2. 4 Vicios no inqu<'rito policial 
Não se pode falar em nulidades na fase de inquérito policial, pois nessa 
fase não se vislumbra um processo, mas, sim, um procedimento de caráter 
preliminar e informativo, cujos vícios sáo considerados meras irregularidades, 
que não afetam a ulterior ação penal que nele porventura se basear. 
Contudo, um detalhe mostra-se importante: o fato de os vícios do 
inquêrito policial não contaminarem a ação penal não significa ausência de 
sanções para estes vícios. Vejamos três casos emblemáticos: 
·. 
a) vício na lavratura do auto de prisüo em flagrante: caso a autoridade 
polici~l não observe as formalidades previstas nos arts. 304 a 306 do 
CPP, a consequência sera a ilegalidade da prisão efetivada c, então, 
deverá ser relaxada a prisão em flagrante; · · 
b) vício na realização da prova pericial: caso nüo se observe alguma regra 
técnica da perícia, a consequencia é que esta prova será imprestável 
como fundamento para a propositura da ação penal e ainda mais 
para condenação futura do acusado; 
c) vício na realização do reconhecimento: se nüo é observado o 
procedimento previsto no art. 226 do CPP quanto ao reconhecimento, 
o vício faz com que não haja força probatória no ato. Dessa forma a 
ação penal proposta com alicerce apenas ou principalmente nesse 
prova carecera de justa causa. 
1.2 S For())<JS d" inst,wraç,1o do inqu<;rito policial 
Quando houver infração penal de ação penal pública incondicionada, o 
inquérito policial será instaurado pelo delegado de polícia por um instrumento 
denominado "portaria", ex officio, por requisição do Ministério Público ou 
do juiz, requerimcmo do ofendido/representante legal ou, emão, por auto de 
prisão em flagrante. 
Nos casos de infração penal de ação penal pública condicionada, o 
inquérito policial será instaurado por representação do ofendido ou seu 
representante legal (requisito indispensável). 
Quando se tratar de ação privada, o inquérito policial será instaurado 
mediante requerimento do ofendido ou de seu representame legal (escrito 
ou verbal, porém sempre reduzido a termo). 
Cap. 1 • Noções de Processo Pena I m 
É importante observar que, de acordo com a jurisprudência atualizada 
do STF e do STJ, a denúncia anônima (delcltio cri minis inqualificada) não 
permite a instauração de inquérito policial. A autoridade policial, ao receber 
denúncia anônima, pode fazer diligências e, a partir destas diligências, 
instaurar o inquérito policial. 
l.l.h Pra7o:; fXlr,1 encerramento elo inqu(;rilo policial 
A regra geral, com relação ao prazo para encerramento do inquérito 
policial, encontra-se no art. 10, captlt, do CPP, variando conforme o status 
libcrtatis do indiciado. Vejamos: 
a) indiciado preso: lO dias, contados da data da prisão em flagrante, ou 
efetivação da prisão preventiva, sendo improrrogável; 
b) indiciado solto: 30 dias, contados do dia em que .foi instat(rado o 
inquérito policial. Esse prazo é prorrogável, a pedido fundamentado 
da autoridade policial. t · 
Exceções à regra supraestabelccida: 
a) Pela Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), o prazo para encerramento 
do inquérito policial é de 30 dias, se preso o indiciado, e 90 dias, se 
solto. A lei prevê possibilidade de prorrogação nas duas hipóteses, 
em seu art. 51; 
b) Crimes de competênciadajustiça Federal (Lei 5.010/1966): indiciado 
preso: 15 dias, prorrogável por igual período, se a policia apresentar 
ao juiz o indiciado preso, em seu art. 66; 
c) Crimes hediondos com prisão temporária decretada: neste caso 
poderá o inquérito policial durar 30 dias prorrogáveis por mais 30 
dias
nos termos do art. 2. 0 , § 4.", da Lei 8.072/1990. 
O excesso de prazo para o encerramento do inquérito 
policial, no caso de indiciado preso, torna a prisão 
ilegal e passível de relaxamento. A prisão inicia-se legal 
e, com o excesso de prazo de duração do inquérito 
policial, torna-se ilegal, e, assim, deve ser relaxada. 
m Prática Penal 
1.2.1 Encerramen/o do inr1rn'rilo polici,d 
Nos casos de ação penal pública, o promotor poderá: 
a) oferecer denúncia; 
b) requerer novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da 
denúncia; 
c) requerer o arquivamento. 
Em relação à ação penal privada, os autos do inquérito policial serão 
remetidos ao juizo competente, onde aguardar-se-á a iniciativa do legitimado para 
oferecimentodaqueixa-crimedentrodoprazodecadencialdeseismeses,podendo, 
ainda, serem entregues, mediante traslado, ao ofendido, se assim requerer. 
Atente-se ao fato de que a instauração do inquérito policial 11ilo interrompe 
nem suspende a contagem do prazo decadencial para a propositura da queixa-
-crime. Est.a_ tese costuma ser comu~n etn provas. 
lmaginC-sc a seguinte situação: t01na-se conhecimento da autoria de 
um fato criminoso de açáo penal privada no dia 11.04. Ora, o prazo para 
oferecimento da queixa-crime é de seis meses (prazo penal, ou seja, inclui-se 
o dia do inicio e exclui-se o do final). Assim, o prazo final seria 10.1 O. Imagine 
ainda que seja feito pedido de instauraçüa de inquérito policial no dia 09.1 O e 
oferecida queixa-crime no dia 13.10. Uma vez que o pedido de instauração de 
inquérito policial não altera o prazo decadencial de seis meses,já houve extinçáo 
da punibilidade, pois oferecida queixa-crime fora do prazo legal de seis meses. 
I . .! .lJ ,-- \n 1 ui v <unen to c /o i nq tn 'rito pu/ i c i,J 1 
O arquivamento de inquérito policial é feito pelo Juiz de Direito a pedido 
do Promotor de justiça. Nestas situações, enquanto não extinta a punibilidade, 
pode haver o desarquivamento, caso haja novas provas (art. 18 do CPP e 
Súmula 524 do STF). 
Novas provas são aquelas material ou substancialmente novas, ou seja, as 
provas que trazem dado novo para o feito. Não basta que a prova não tivesse 
sido colhida anteriormente, é preciso que ela traga elemento que não estivesse 
contido na investigação anterior. 
Imagine-se a seguinte situação: Peter é investigado por matar Parker. 
No inquérito policial foram ouvidas três testemunhas (Huguinho, Zezinho 
e Luizinho): os três dizem que viram Peter sair da casa de Parker logo após o 
cometimento do crime. Apesar destes depoimentos, o inquérito foi arquivado 
por falta de provas. 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal 111 
Agora, passado um ano do arquivamento, aparece nova testemunha, 
Maria jane, que afirma ter visto Peter saindo da casa de Parker, logo após 
o cometimento do crime. Seria esta testemunha nova prova para fins de 
desarquivamento do inquérito policial? 
A resposta é negativa. O depoimento de Maria jane constitui-se 
em prova formalmente nova (pois não existia antes), mas não em prova 
substancialmente nova (pois repete as mesmas informações já constantes 
anteriormente). 
I._!.'! 1i,1 llCllll('ll/o do iflqw'rilo polici.JI 
Entende-seque a existência de um inquérito policial, de per si, implica um 
constrangimento ao investigado ou indiciado, ele molde que sua instauração 
. exige du;1s circunstâncias mínimas: o fato revestir-sede tipicicladee não estar 
extinta a punibilidade. 
Para a instauração de um inqúéritd'policial prevalec'e o ente~dimento. 
de que é considerada a tipiciclacle elo fato objeto ela investigação e, a 
par disso, não estar extinta a punibiliclacle, sob pena de a existência 
desse procedimento adtninistralivo consubstanciar uma coação ilegal ao 
in ves tigaclo!i ncl iciacl o. 
Para rechaçar constrangimentos ilegais, a jurisprudência criou o 
mecanismo elo trancamento elo inquérito policial a ser pleiteado pela via 
ele ação ele habeas corpus. julgados procedentes os pedidos eleve, o juiz ou o 
tribunal, determinar a imediata paralisação elas investigações, encerrando 
o inquérito policial indevidamente instaurado. 
O comum nas provas, nesta situação, refere-se à instauração ele inquérito 
policial por fato atípico ou mesmo ele ação penal em igual situação. Imagine, 
por exemplo, a instauração ele inquérito policial pelo crime ele prostituição 
(inexistente em nosso ordenamento) ou por crime contra a ordem tributária 
já estando extinta a punibilidade pelo pagamento elo tributo. Nos exercícios 
serão encontradas questões a serem desenvolvidas neste tema. 
1.3 DA AÇÃO PENAL 
1 .. 1. I Colldiçôes da aç5o 
A ação penal, para poder nascer e se desenvolver, está submetida a 
condições. Embora o direito ele ação seja constitucional, ele não é amplo e 
ilimitado. 
m Prática Penal 
O Código de Processo Penal brasileiro e a maioria da doutrina acabam por 
aceitaradoutrina de Ucbman de que a ação é um direito autônomo e abstrato, mas 
sujeito a condições,aschamadascondiçõesda açào, previstas no art. 395 do CPP 
No processo penal, as condiçôes da ação sào ligeiramente diferentes do 
processo civil, apresentando peculiaridades. São elas: 
a) possibilidade jurídica do pedido; 
b) interesse de agir; 
c) lcgitimidacle ad causam: significa a chamada pertinência subjetiva 
paraaaçf10. Ou scja,em tese,as partes podem adequadamente ocupar 
os polos da relação jurídica; 
cl) justa causa para a ação penal: significa a existência ele suporte probatório 
mínimo para o oferecimento da denúncia· ou da queixa-crime. 
·No momento em que e oferecida a denúncia o juiz deverá rejeitar a 
acusação c!. e plano, nos termos do art. 395 elo CPP quando faltar conclição.cla 
ação (exemplo: legitimidade ad causam) oÍI pressuposto processual (exemplo: 
competência elo juízo); 
Se, no entanto, mesmo que faltante condição ela ação ou pressuposto 
processual o juiz receber a denúncia ou queixa, caberá ao Réu, em resposta 
à acusação, requerer a anulação do recebimento, vale dizer, a anulação elo 
processo a/J inilio. Adotaremos aqui posição majoritária na jurisprudência 
segundo a qual, passada a fase elo art. 395, não é mais possível requerer-se 
a rejeição da açáo, mas tão somente a sua anulação ab initio, se for o caso. 
É muito importante que se tome cuidado com um 
erro muito comum entre os candidatos que costumam 
exercer o seguinte raciocínio: o cliente não cometeu o 
crime, logo, ele é parte ilegítima na ação, então, pede-se 
a nulidade do processo. 
Cuidado! O raciocínio acima está equivocado. Ele é 
matéria de mérito, que somente pode gerar absolvição 
sumária ou absolvição definitiva (art. 386 do CPP). 
Ilegitimidade de parte ocorre em três situações: (a) 
Ministério Público promovendo ação penal privada; (b) 
acusado menor de idade à época do cometimento do 
crime e (c) Ofendido promovendo ação penal pública. 
Nestas três hipóteses, a consequência será a mesma: 
ilegitimidade de parte nos termos do art. 564, 11, do CPP. 
Cap. 1 • Noções de Processo Penal m 
f .3. 2 Condiç·ôes de procedihi/idade 
Pane ela doutrina também reconhece a existência de condições específicas 
da ação penal, chamadas de condição de proceclibiliclacle. São elas: 
a) representação do ofendido, nos casos de ação penal de iniciativa 
pública condicionada à representação; e 
b) requisição elo Ministro clajustiça. 
A austncia de tais condições também implica, em um primeiro momento, a 
rcjciçüo da ação e, caso haja o recebimento, a stw arwlaçclo ab initio. 
/.J.J Espécies de dÇt1o penal 
A ação penal pode ser, basicamente, de três modalidades: 
a) de iniciativa pública incondicionada; 
b) de )niciativa pública condicionada; e 
c) de iniciativa privada. J' ·. 
A regra é que, no silêncio elo Código, a açüo seja de iniciativa pública 
incondicionada. Apenas se o legislador ou a jurisprudência mencionarem 
algum aspecto distinto

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