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ISADORA GUIRELLI; LAÍS MEDEIROS; LETÍCIA CÁSSIA; LETÍCIA COELHO; LETICIA POLETTO; NAIARA PERISSINATO; RÔMULO VILELA; VINÍCIUS NÉRIO Trabalho Epidemiologia: Doenças Infecto-Parasitárias ALFENAS, 2014 ISADORA GUIRELLI; LAÍS MEDEIROS; LETÍCIA CÁSSIA; LETÍCIA COELHO; LETICIA POLETTO; NAIARA PERISSINATO; RÔMULO VILELA; VINÍCIUS NÉRIO TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA : DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS Trabalho apresentado como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Introdução a epidemiologia do curso de Farmácia da Universidade Federal de Alfenas – MG. Área de concentração: Epidemiologia Professor: Prof. Dr. Sinézio Inácio da Silva Júnior ALFENAS, 2014 INTRODUÇÃO O trabalho que segue trata de indicadores epidemiológicos relacionados com as doenças infecto parasitárias de modo geral. Mas também trata com atenção especial duas doenças que apresentam índices preocupantes no Brasil: a tuberculose e a AIDS. Abordar-se-á através dos dados que irão ser apresentados relações entre os indicadores epidemiológicos e identificar-se-á problemas sanitários, nutricionais, investimentos na área da saúde e verbas destinadas ás unidades públicas de saúde. Doenças Infecto Parasitárias Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro; doença infecciosa são as consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas. Quando o agente infeccioso penetra, multiplica-se ou desenvolve-se no hospedeiro, sem causa danos nem manifestações clínicas, considera-se a infecção subclínica, não aparente ou assintomática. Outras vezes, porém, por ação mecânica, por toxinas, por reação inflamatória ou hipersensibilidade ocorre o conflito parasito-hospedeiro, com destruição tissular e manifestações clínicas e patológicas, caracterizando a doença infecciosa. As doenças infecciosas e parasitárias podem ser causadas pelos seguintes mecanismos: invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos, capazes de causar danos locais e / ou à distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos. Qualquer paciente com suspeita de uma doença infecciosa ou parasitária deve ser investigado quanto a evidências clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. Os principais sintomas e sinais das doenças infecciosas e parasitárias são febre, cefaléia, cansaço, sensação de mal-estar indefinido, sonolência, corrimento nasal, lacrimejamento, dor de garganta, tosse, dor torácica e abdominal, estertores pulmonares e sopros cardíacos, dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos, icterícia, disúria, rash cutâneo, presença de gânglios palpáveis, hepatomegalia, esplenomegalia, rigidez de nuca, convulsões e coma. Lesões e / ou corrimentos genitais. Em sequência, tratar-se-á especificamente de duas enfermidades que ainda apresentam casos alarmantes no século XXI, são elas: Tuberculose Pulmonar A tuberculose pulmonar (TP) é uma infecção bacteriana contagiosa que afeta os pulmões, mas que pode se disseminar para outros órgãos. A tuberculose pulmonar (TB) é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Pode-se contrair TP ao inalar gotículas de ar provenientes de uma tosse ou um espirro de uma pessoa infectada. Essa é denominada TP primária. A maioria das pessoas que desenvolve sintomas de uma infecção de TP foi infectada pela primeira vez no passado. No entanto, em alguns casos, a doença pode se tornar ativa dentro de semanas após a infecção primária. Idosos, bebês, pessoas imunodeprimidas (por exemplo, por AIDS, quimioterapia, diabetes) apresentam maior risco de contrair a TP. O risco de contrair TP aumenta se estiver em contato frequente com portadores de tuberculose, viver em condições de vida insalubres ou com aglomeração de pessoas. Já os fatores que podem aumentar a taxa de infecção de TP de uma população são aumento nas infecções por HIV e no número de desabrigados (ambiente de pobreza e má nutrição). Geralmente, o estágio primário da tuberculose não causa sintomas. Quando os sintomas de TP pulmonar ocorrem, eles podem incluir: Tosse (algumas vezes produzindo muco) * Tosse com sangue * Sudorese excessiva, especialmente à noite * Fadiga * Febre * Perda de peso involuntária 1.3- AIDS Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus. A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com Aids, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O Brasil distribui 15 medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. OBJETIVOS Objetivos Gerais: Quantificar e comparar os indicadores de saúde e torná-los públicos, visando o acesso ilimitado da população a estas informações e dados em geral. Objetivos Específicos: Informar e conscientizar a população sobre as doenças Infecto-Parasitárias, focando especialmente em AIDS e Tuberculose, por meio da comparação de dados como incidência, mortalidade, vacinação e taxa de escolaridade, mostrando através de cada um quais suas influências sobre cada uma das doenças apresentadas no trabalho. JUSTIFICATIVAS O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde. A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública. Teve seu início com o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência (Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos). Com os avanços no controle das doenças infecciosas e parasitárias (informações Epidemiológicas e Morbidade) e com a melhor compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes populacionais, a análise da situação sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde. Dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a ser métricas utilizadas na construção de Indicadores de Saúde, que se traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação das informações em saúde. Nesta seção também são encontradas informações sobre Assistência à Saúde da população, os cadastros (Rede Assistencial) das redes hospitalares e ambulatoriais, o cadastro dos estabelecimentos de saúde, além de informações sobre recursos financeiros e informações Demográficas e Socioeconômicas. Além disso, em Saúde Suplementar, são apresentados links para as páginas de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Focando em duas importantes doenças infecto-parasitárias, temos a AIDS e a Tuberculose. Sobre as ações de prevenção às DST/AIDS do Programa Municipal de DST/AIDS da Secretaria Municipal da Saúde de SãoPaulo organizam-se sob a concepção da prevenção dialogada, que coloca pessoas da comunidade, ou de grupos sociais mais vulneráveis, como principais atores na execução de ações educativas. Outra forma de prevenção é durante o período de gestação, durante o pré-natal é importante que a gestante faça o teste Anti-HIV, pois ela se ela decobrir que tem o vírus terá o acompanhamento especializado, recebendo o tratamento e informações necessárias para evitar a transmissão vertical – de mãe para o bebê. O governo tem responsabilidade na definição e execução de estratégias de prevenção, que terá como conseqüência o surgimento de trabalhos nas diversas regiões da cidade de forma democrática, participativa e eqüitativa, uma vez que respeita também a diversidade cultural da cidade. Como citado no parágrafo acima, existem várias formas de as ações de prevenção dialogada, que são realizadas por meio dos projetos e programas do governo. Alguns desses programas são: Tudo de Bom! - Parcerias de Prazer, Saúde e Direitos, trabalho desenvolvido entre e com profissionais do sexo (homens, mulheres e travestis) como agentes de prevenção. Desde 2006, as ações do antigo Projeto Forma(visando a redução de danos no uso de silicone injetável e de hormônios principalmente com travestis) foram incorporadas ao Tudo de Bom! Cidadania Arco-Íris - Desenvolvido pela população HSH ( Homens que fazem Sexo com Homens). PRD Sampa - Projeto de Redução de Danos da Cidade de São Paulo, voltado para a população UDI (Usuários de Drogas Injetáveis). Seus agentes Redutores de Danos/agentes de prevenção são usuários ou ex-usuários de drogas injetáveis ou ainda pessoas ligadas a usuários. Elas por Elas - Estratégias de Prevenção às DST/AIDS entre as mulheres. Em conversas de mulher para mulher, as agentes de prevenção deste projeto fazem trabalhos de prevenção junto a outras mulheres de sua comunidade. Plantão Jovem - Tem como eixo o protagonismo juvenil e é realizado por agentes de prevenção que desenvolvem trabalhos com a juventude das várias regiões da cidade. Projeto Homens - Tem como objetivo a prevenção junto a população masculina heterosexual. Transmissão Vertical - O controle da transmissão vertical (TV) do HIV e da Sífilis é uma prioridade para a Secretaria Municipal da Saúde e para a área de DST/AIDS. Apesar da eficácia do uso dos anti-retrovirais e das rotinas de diagnóstico e de assistência estabelecidas, o controle da transmissão vertical do HIV depende ainda, fundamentalmente, de um sistema de saúde eficiente. Malhar e Viver + - Desenvolvido para os pacientes dos serviços especializados em DST/Aids, iniciaram a prática de exercícios aeróbicos – corrida, caminhada e alongamento - nos parques da cidade de São Paulo. Projeto Xirê - Tem como objetivo estabelecer redes sociais, em âmbito local, entre os serviços da rede municipal especializada em DST/Aids da cidade de São Paulo e as lideranças comunitárias das Religiões afro-brasileiras, participa da “Prevenção da Aids na Roda dos Orixás". Torna-se importante saber mais sobre a AIDS porque qualquer pessoa pode contrair o HIV e aprender mas sobre a AIDS pode ajudar a entender os fatos e rejeitar os mitos sobre essa doença. Sobre a Tuberculose, existe uma forma de tratamento preventivo que evita que um foco inativo se transforme em doença, é a quimioprofilaxia. Esse tratamento é realizado através da prescrição do medicamento isoniazida, que deve ser tomada por 6 meses, sem interrupções, para aquelas pessoas que tiveram contato com portadores de Tuberculose Pulmonar Bacilífera ou com evidência de infecção recente e com grande possibilidade de adoecer. Este tratamento é bem simples, além de ser um recurso importante principalmente para as pessoas infectadas pelo HIV ou pessoas com contato intradomiciliares menores de 15 anos. Enquanto uma pessoa sem o HIV pode permanecer a vida toda com o bacilo da tuberculose inativo, sem desenvolver a doença, um soropositivo infectado por este bacilo tem mais chance, por ano, de ter tuberculose. Outra forma de prevenção, embora não absoluta, é feita através da vacinação BCG (Bacilo Calmette-Guérin), que é obrigatória no Brasil para todos os recém nascidos.A análise de artigos de publicações internacionais mostra que o BCG confere cerca de 50% de proteção para todas as formas de tuberculose e que a eficácia é cerca de 64% para a Meningoencefalite Tuberculosa e de, aproximadamente, 78% para a disseminada. A eficácia também varia em função de outros fatores, tais como genéticos, nível socioeconômico, nutricional, diferentes cepas de BCG 2. Em nosso país, há evidências de proteção contra a Meningite Tuberculosa em crianças que receberam a vacina BCG. METODOLOGIA Este projeto baseia-se basicamente em pesquisas bibliográficas realizadas a partir da observação de dados relevantes obtidos através do DATASUS sobre as doenças infecto parasitárias mais comuns no Brasil, tendo como enfoque as doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, dengue, leishmaniose, hepatite, entre outras. A partir deste levantamento de dados e da análise dos mesmos foi possível construir tabelas e gráficos visando estabelecer e propor possíveis correlações entre estes índices, a fim de obter uma visão geral da situação do país quanto a saúde relacionada às condições socioeconômicas de cada região. RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 1: Números de casos de doenças infecto parasitárias no Brasil no período NÚMERO DE CASOS DOENÇAS 1990 2012 SARAMPO 61.435 2 TÉTANO 1.548 312 FEBRE AMARELA 2 2 RAIVA HUMANA 73 7 HEPATITE B 706 13.778 HEPATITE C 1.217 11.448 CÓLERA 2.103 1 SÍFLIS CONGÊNITA - 11.314 MENINGITE - 21.580 LEPTOSPIROSE - 3.338 LEISHIMANIOSE VISCERAL 1.944 3.058 HANSENÍASE 28.765 33.741 Com base na tabela 1 feita com dados do DATSUS a partir da incidência específica de cada doença transmissível conseguimos fazer a possível relação baseada na comparação entre os anos de 1990 e 2012. Observou-se que no caso do sarampo os casos diminuíram drasticamente devido a eficácia da vacina anti-sarampo que é de cerca de 97%. Entretanto no caso do aumento pode ser relacionado ao fato de a vacina ser eficaz, mas ela só é quando as 3 doses são efetuadas. Provavelmente todas as doses não foram aplicadas, talvez por falta de informação por parte do individuo por falta de atenção/ cuidado com os meios de transmição. Já a hepatite C, por ser na maioria dos casos uma doença assintomática e por não ter vacina a presença do vírus demora para ser descoberta agravando assim sua manifestação. Tabela 2: Taxa de mortalidade específica por Aids. 2001 2011 TOTAL 10.948 12.151 Acre 11 7 Roraima 20 34 Amapá 7 37 Tocantins 20 57 Rondônia 37 69 Sergipe 49 81 Piauí 42 96 Rio Grande do Norte 46 100 Paraíba 70 117 Distrito Federal 102 117 Alagoas 63 121 Mato Grosso do Sul 108 139 Mato Grosso 137 170 Amazonas 95 215 Espírito Santo 121 258 Ceará 150 271 Goiás 206 285 Maranhão 149 341 Pernambuco 356 498 Pará 188 507 Santa Catarina 469 579 Bahia 371 587 Paraná 470 610 Minas Gerais 862 833 Rio Grande do Sul 1.176 1.386 Rio de Janeiro 1.652 1.714 São Paulo 3.971 2.922 Tabela 3: Ceará - Proporção de casos de aids por categoria de exposição Sexual Sanguínea Transmissão vertical Total 94,06 3,87 2,07 100 Tabela 4: Ceará - População 8 a 10 anos estudo por Nível de escolaridade segundo Região Faixa etária de 15 a 24 anos Período de 2001 Período de 2011 8 a 10 anos de estudo Erro 8 a 10 anos de estudo Erro 189.297 ± 15.522 250891 ± 21.806 Tabela 5: São Paulo - População 8 a 10 anos estudo por Nível de escolaridade segundo Região Faixa etária de 15 a 24anos Período de 2001 Período de 2011 8 a 10 anos de estudo Erro 8 a 10 anos de estudo Erro 1.336.460 ± 82.608 1098982 ± 93.954 Tabela 6: São Paulo - Proporção de casos de aids por categoria de exposição Sexual Sanguínea Transmissão vertical Total 79,47 17,78 2,75 100 Com base nas tabelas 2 ,3, 4, 5 e 6, temos a análise abaixo: Segundo o DATASUS, no ano de 2001 foram registradas 3.971 mortes dentre 36.969.476 habitantes no Estado de São Paulo (segundo o Censo de 2000) por AIDS. Em 10 anos a população deste estado cresceu para 41.252.160 habitantes, entretanto houveram 2.922 mortes registradas pelo DATASUS em 2011 acometidas pela mesma doença. Quase 80% dos casos de AIDS no estado ocorreram devido à exposição sexual, 18% à exposição sanguínea e 2,75% foram decorrentes da transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto. No Estado do Ceará cerca 150 mortes foram causadas pela AIDS, em uma população de 8.185.286 habitantes segundo Censo 2000. Já em 2010 a população cearense era de 8.488.055 e o número de mortos pela mesma doença foi de 271 demonstrando um aumento esperado devido o crescimento da população. 94% dos casos registrados foram devido a exposição sexual, cerca de 3% ocorreram devido a exposição sanguínea e outros 3% devido a transmissão vertical. Buscamos associar o aumento do índice de mortalidade pela doença aos níveis de escolaridade observados nos dois estados. Era esperado que no Estado de São Paulo houvesse um aumento no número de óbitos proporcional ao aumento da população, contudo observou-se um decréscimo no mesmo. Porém, o nível de escolaridade da população entre 15 e 24 anos diminuiu (essa faixa etária foi considerada devido ser mais vulnerável e suscetível à contrair a doença). Portanto o nível de escolaridade da população pode não influenciar significativamente na prevenção da doença. Usando como base o Estado do Ceará, a mesma associação foi realizada. Era esperado que ele obtivesse os piores resultados, devido ao fato de ser um estado da região Nordeste onde há, na maioria dos municípios, uma precariedade de recursos de saúde e outros. Associação buscou relacionar o nível de escolaridade como um dos fatores responsáveis pelo aumento dos casos ao decorrer do período. Todavia, observou-se um aumento significativo na escolaridade da população cearense o que faz com que esta relação de contração de AIDS por falta de informação não é coerente. Tabela 7: Tuberculose Unidade da Federação Incidência 2008 Vacinação BCG 2008 Óbitos 2008 Roraima 127 140,41 3 Amapá 234 116,64 7 Distrito Federal 351 118,76 9 Tocantins 175 108,84 11 Acre 266 110,29 16 Rondônia 458 108,94 34 Sergipe 576 109,88 35 Goiás 808 113,93 50 Mato Grosso do Sul 878 111,9 59 Santa Catarina 1.648 103,7 59 Espírito Santo 1.324 103,62 73 Paraíba 1.064 111,91 75 Mato Grosso 1.078 113,04 78 Piauí 913 109,6 84 Alagoas 1.172 109,13 95 Amazonas 2.273 119,86 113 Paraná 2.506 107,42 152 Pará 3.191 115,39 179 Maranhão 2.176 128,03 196 Ceará 3.645 110,58 269 Rio Grande do Sul 4.610 101,17 290 Minas Gerais 4.517 108,73 306 Pernambuco 4.149 119,36 403 Bahia 5.522 108,28 434 Rio de Janeiro 11.054 108,88 870 São Paulo 15.371 107,71 910 Tabela 8: Tuberculose Unidade da Federação Incidência 2009 Vacinação BCG 2009 Óbitos 2009 Roraima 132 96,09 2 Distrito Federal 285 110,09 6 Amapá 219 109,4 9 Tocantins 205 99,28 14 Acre 320 101,11 16 Rondônia 571 104 20 Sergipe 571 97,24 45 Rio Grande do Norte 976 106,39 53 Goiás 886 115,22 57 Santa Catarina 1.628 99,82 65 Mato Grosso do Sul 902 101,22 67 Espírito Santo 1.267 100,37 70 Paraíba 1.058 112,79 80 Piauí 853 100,23 81 Mato Grosso 986 107,95 82 Alagoas 1.178 107,33 99 Paraná 2.401 101,76 122 Amazonas 2.274 120,62 133 Pará 3.587 120,86 180 Rio Grande do Sul 5.065 97,38 273 Minas Gerais 4.243 99,15 315 Ceará 3.847 104,33 315 Pernambuco 4.156 109,36 397 Bahia 5.734 103,96 406 Rio de Janeiro 11.659 109,36 815 São Paulo 15.714 101,78 922 Nesta análise das tabelas 7 e 8, o grupo procurou basear-se na premissa de que se uma unidade de federação no período dos anos de 2008 e 2009 obteve um alto percentual da cobertura de vacinação de BCG para crianças na faixa etária recomendada, consequentemente essa mesma UF teria mostrado um menor número de óbitos no mesmo período, devido a eficiência da vacinação. Desta forma, utilizando o Estado de São Paulo como referência, a relação é possível de ser realizada. Em 2008, temos 15.371 novos casos, 107,71 percentual de crianças servidas pela vacina e 910 óbitos. Enquanto que no ano de 2009, temos 15.714, 101,78 de percentual de crianças servidas pela vacina e 922 óbitos. Portanto, é provável e compreensível a interpretação de que a cobertura de vacinação e o número de óbitos são inversamente proporcionais de um ano para o outro. CONCLUSÃO Como considerações finais pode-se afirmar que o número de doenças infecto parasitárias no Brasil é relativamente grande e estas vem recebendo uma atenção considerável por parte do governo federal. Um exemplo é o sarampo que em pouco mais de 10 anos está praticamente erradicado no país, em contra partida, em relação as doenças sexualmente transmissíveis como a hepatite e a AIDS, houve um aumento considerável no número de casos o que pode ser justificado pela popularização do álcool e das drogas principalmente entre os jovens. Conclui-se também que o nível de escolaridade da população pode não influenciar diretamente no aumento ou na diminuição no número de mortes acometidas pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), sendo este um resultado inesperado, uma vez que com o aumento da escolaridade e da informação sobre transmissão e prevenção da doença esperava-se a diminuição dos casos e mortes nos últimos dez anos. A realização deste trabalho demonstrou a importância do DATASUS com relação ao acesso à informação e disseminação das mesmas na área da saúde, informações estas que são relevantes na construção do caráter investigativo necessário para um profissional da Saúde. Além disso, conhecer as taxas de incidência e prevalência das principais doenças, suas formas de contágio e prevenção relacionados aos níveis socioeconômicos, além da abrangência dos programas de saúde contribuem para a compreensão da situação do país com relação às medidas desenvolvidas que visam melhorar as condições de vida de toda a sociedade brasileira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids> acesso em : 25/01/2014 <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose > acesso em : 25/01/2014 <http://www.portalvital.com/saude/saude/hepatites-b-e-c-doencas-silenciosas> acesso em : 25/01/2014 <http://censo2010.ibge.gov.br/> acesso em : 25/01/2014 <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/matriz.htm> acesso em : 25/01/2014 <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02> acesso em : 25/01/2014
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