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1 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE POLÍTICAS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D): ABORDAGEM GLOBAL André Menezes (UEPA) andreluis20061998@gmail.com Lucas Lemos Gonçalves (UEPA) lucas03750@gmail.com Nelane Araújo de Sousa (UEPA) nelaneasousa@gmail.com Victor Welder Santiago Araújo (UEPA) vwsantiago@gmail.com RESUMO A inovação pode resultar desenvolvimento tecnológico e pesquisas realizadas no interior das empresas sendo essa prática denominada de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A atividade de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é um trabalho criativo realizado sistematicamente com o objetivo de desenvolver ou aprimorar novos produtos e processos para gerar retorno financeiro e/ou conhecimento. O objetivo do presente artigo é apresentar um comparativo entre políticas de pesquisa e desenvolvimento em alguns países e no Brasil. O desenvolvimento do artigo teve como base metodológica a pesquisa bibliográfica. Como resultado, verifica-se a aplicação da P&D como uma estratégia competitiva em uma era onde o sucesso depende do rápido desenvolvimento de produtos, de novas tecnologias capazes de abastecer o mercado com soluções inovadoras que atendem as necessidades e demandas. Palavras-chave: Pesquisa e Desenvolvimento. Inovação. Política de Inovação. Vantagem. ABSTRACT The innovation can be technological development and research carried out inside the companies being this practice called Research and Development (R&D). Research and Development (R&D) is a systematic work done with the objective of developing or improving new products and processes to generate financial returns and knowledge. The objective of this article is to present a comparison between research and development policies in some countries and in Brazil. The development of the article was based on bibliographic research. As a result, the application of R&D as a competitive strategy in an era where success depends on the rapid development of products, new technologies capable of supplying the market with innovative solutions that meet the needs and demands. 2 Keywords: Research and Development. Innovation. Innovation Policy. Advantage. ___________________________________________________________ 1. Introdução A redução do ciclo de vida, do tempo de desenvolvimento dos produtos e o aumento da complexidade dos processos de produção torna o mercado cada vez mais exigente por inovação. O aumento da competitividade, um dos desafios da indústria moderna, torna o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) um importante diferencial competitivo que influencia na inovação tecnológica de uma organização em uma era onde o sucesso depende do rápido desenvolvimento de produtos, de novas tecnologias capazes de abastecer o mercado com soluções inovadoras que atendem as necessidades e demandas. As transformações ocorrem constantemente nas empresas de base tecnológica, para elas o desafio é como competir em um mercado em que necessita de inovação contínua. As inovações de seus produtos e serviços são o fator diferencial para seu estabelecimento, expansão, fidelização de clientes e permanência no mercado. Para Porter (1983) a inovação é um dos determinantes decisivos da competividade. A inovação também reflete o condicionamento dessas empresas seja sua estrutura financeira, o preparo dos profissionais envolvidos e a caracterização de suas políticas. O Manual de Oslo (OECD, 2004), define que os fatores determinantes da competitividade entre empresas são a inovação e o conhecimento que elas possuem sobre seus produtos ou serviços. Portanto a modernização de seus produtos e serviços é importante porque uma empresa que desenvolve sua capacidade de inovar consegue competir de maneira eficaz. Um novo produto ou serviço sempre apresenta uma considerável chance de fracasso, e em sua utilização o processo de pesquisa de desenvolvimento caracteriza-se como um método seguro testado que aumenta as chances de sucesso dos mesmos. Para Churchill (2000) novos produtos são chaves para o desenvolvimento e o então crescimento de uma empresa. 3 As atividades de inovação possuem benefícios quando geram: lucro resultante do aumento de vendas, preços e quando os custos se tornam mais baixos, pois o processo de produção torna-se mais eficiente. De forma global os de setores de pesquisa e desenvolvimento se multiplicam em diversas empresas uma vez que a atividade de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é capaz de gerar redução de tempo e recursos, garantindo retorno financeiro e proporcionando aprendizado. Esses setores geralmente são designados à: criação, teste de novos produtos e aprimoramento de processos. Entretanto essas atividades de inovação ainda restringem-se basicamente às universidades e às instituições de pesquisa governamentais, visto que o setor empresarial capaz de transformar ciência em tecnologia e riqueza participa em pequena parte dessas atividades e investe pouco em inovação. Segundo Rousell et al. (1992) um dos propósitos estratégicos da P&D é ampliar e aprofundar as capacidades tecnológicas da empresa desenvolvendo-a. As atividades de inovação também contribuem para capacitação dos recursos humanos, um importante recurso organizacional. A intensidade de P&D é utilizada internacionalmente como um indicador de nível tecnológico na comparação de países. O Brasil investe cerca de 1% do seu PIB em P&D de acordo com médias anuais e apesar de superar países da América Latina encontra-se bem abaixo da média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e ultrapassado por alguns países dentre eles: europeus, asiáticos e o líder Estados Unidos. Quanto à porcentagem dos investimentos realizados em P&D no Brasil, aproximadamente 55% do total é oriundo do setor público enquanto que nos países com melhor desempenho as empresas arcam com até 75% desses investimentos, sendo o setor privado responsável pela maior parcela em projetos inovadores, ainda que os mesmos sejam subsidiados ou subvencionados pelos governos. 2. Conceito de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento: A vida dos produtos e serviços é importante no papel da inovação, uma vez que estes têm um ciclo de vida de quatro etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio (André Kohl et al. 2011). Por esse motivo, o processo de inovação deve ser aplicado para criar novas oportunidades e diferenciais, porém, para cada vez que se aplica a inovação existem variáveis diferenciadas, que variam de acordo com a concorrência, desenvolvimento tecnológico, entre outros. 4 O conceito de inovação abordado e praticado faz referência ao existente do manual de OSLO, desenvolvido no ano de 1961 pela OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que define inovação como “[...] a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócio, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.” Porém, a criação e comercialização de uma novidade não necessariamente é uma inovação, pois, para isso, ainda é necessário que esta novidade seja aceita pelos consumidores, e essa característica é o que diferencia a inovação da invenção. De acordo com a definição de inovação da OECD, o manual de OSLO define quatro tipos de inovação. O manual possui esse nome porque os países envolvidos na sua criação, como a Alemanha, Brasil, EUA e Canadá foram reunidos em 1961 na cidade de OSLO na Noruega paradefinir conceitos e regras para a inovação. Esses quatro tipos de inovação citados são: inovação em produto, inovação em processo, inovações organizacionais, inovações em marketing (OECD, 2005). Inovação é a integração de novos e antigos conhecimentos para criar ou melhorar. O termo inovação, casualmente, refere-se à primeira utilização de um produto (ou processo ou serviço) pela empresa, a inovação também pode ser considerada uma ação resultante da combinação de necessidades sociais e de demandas de mercado. Ela pode resultar de pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos realizados no interior das empresas sendo esses denominados de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), de combinações, da reaplicação de tecnologias já existentes a partir da utilização de novos conhecimentos adquiridos pela empresa. A distinção das atividades de P&D de outras é feita pela existência de um elemento de novidade e resolução de problemas científicos e tecnológicos, quando a solução não é aparente mesmo para familiarizados com conhecimentos básicos daquela área (OECD, 2004). A estimação das atividades de P&D é realizada através da quantidade de investimentos e do número de pessoas dedicadas a estas. Atividade de Pesquisa e Desenvolvimento compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou substancialmente aprimorados (PINTEC, 2011). 5 3. Pesquisa e Desenvolvimento no mundo: 3.1. Pesquisa e Desenvolvimento na Alemanha: A P&D é um fator que se mostra instaurado na cultura Alemã, com melhorias contínuas, incentivos ao passar dos anos, hoje, caracteriza-se por uma infraestrutura multidisciplinar, com instalações de pesquisa bem equipadas e pesquisadores de excelência (Moreira, 2015). O sistema de pesquisa técnico-científico Alemão é o maior responsável pela realidade econômica do país, e a integração entre instituições do governo federal, instituições dos governos estaduais, bem como com as indústrias. Essas formam o trio responsável pelo sucesso dos empreendimentos realizados no país, fato este que reflete diretamente na conhecida qualidade e confiabilidade dos produtos alemães, em destaque exemplos de empresas do setor automotivo como BMW, Audi e BOSCH. Uma mudança fundamental com imediato efeito no país foi alterar o sistema de ensino dos doutorados, que até então era teórico e bastante desvinculado da indústria (Moreira, 2015). Com a mudança o doutorado passou a ser aliado à prática, principalmente com ênfase nas indústrias, pois elas precisavam se desenvolver de forma ágil e eficiente, destacando- se a indústria naval. No país existem diferentes centros para o desenvolvimento de projetos inovadores como universidades, institutos de pesquisa, universidades de ciências aplicadas, empresas e órgãos federais totalizando aproximadamente 800 polos de P&D. A Alemanha também conta com grandes incentivos financeiros para a ciência e tecnologia. Dois terços do fomento às pesquisas se originam de empresas privadas, enquanto um terço corresponde a verbas públicas. Na União Europeia, o país é o terceiro que mais investe em inovação, atrás apenas da Suécia e da Dinamarca. As atividades são desenvolvidas por vezes em redes e clusters, para promover a transferência do conhecimento de forma rápida, possibilitando o desenvolvimento de soluções, produtos e serviços de interesse que atendam não só o mercado e demandas exteriores mais também a sociedade alemã como um todo. A Alemanha é conhecida mundialmente pelo desenvolvimento de projetos inovadores, fato comprovado pela União Europeia que registrou 6 em 2014, no Escritório Europeu de Patentes, 13.086 patentes originadas na Alemanha o que a coloca em segundo lugar no ranking internacional. Aproximadamente 32% dos pesquisadores trabalham com matemática e ciências naturais; 29% com humanidades e ciências sociais; 22% com engenharia; 15% com medicina e 3% com ciências agrárias. A partir da análise da Alemanha em termos de Pesquisa & Desenvolvimento podemos concluir que o fato das políticas de inovação ser parte integrante da cultura dos alemães desde a educação básica, resulta na vontade de inovar, e com isso, órgãos e empresas investem capital misto (público e privado) com a certeza de que haverá retorno. 3.2. Pesquisa e Desenvolvimento na China: Dentro de uma análise comparativa, um dos principais países que serve como exemplo a ser seguido, apresentando indicadores de crescimento e desenvolvimento bastante satisfatórios nos últimos anos, é a china. Diversos fatores são atribuídos ao grande crescimento chinês na última década, como investimento externo, capacitação de mão de obra, inovação tecnológica. Esses fatores estão inclusos dentro de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) que se mostra de grande importância no desenvolvimento de um país, e o crescimento chinês está diretamente ligado com o crescimento do investimento em P&D pelo estado e pela iniciativa privada. Há algum tempo se reconhece a importância do mercado como fator de atração do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em geral, e do IDE de P&D em particular (Dunning, 1993; Pearce e Singh, 1992). A China se tornou um grande polo de atração para investimento em P&D por parte da iniciativa privada. A criação das ZEEs (Zonas Econômicas Especiais), a abertura da china para o mercado exterior e a facilidade e grande potencial de inovação tecnológica são fatores que potencializam esse crescimento. Os indicadores de um país desenvolvido indicam um investimento de pelo menos 2% do PIB em P&D. A china vem aumentando gradativamente os investimentos em P&D passando de 0.9% em 2000 para 1,42% em 2008 (Landin, Raquel, ESTADAO 2010) chegando a 1,98% em 2014 equiparando-se a países da União Europeia e ultrapassando o Japão (Rivera, Alice El PAÍS 2014). 7 Diante desses investimentos em P&D a China ganhou uma grande projeção internacional, tornando-se a segunda maior potência do mundo perdendo apenas para os E.U.A. Atualmente, os investimentos em P&D na China são originários, em sua maioria do setor privado, uma característica de países que tem alto desenvolvimento. A Huawei é uma empresa multinacional de origem chinesa situada em Shenzhen na província de Guangdong, relativamente desconhecida estimada em U$S 32 bilhões, é também uma das lideres globais em banda larga móvel, transmissão ótica e sistemas centrais de redes de telecomunicações. Em menos de 25 anos a Huawei deixou de ser apenas uma startup, ou seja, uma empresa emergente iniciante em tecnologia e se transformou na segunda maior empresa de equipamentos de telecomunicações ficando apenas atrás da Ericsson, que ultrapassou em 2012. A Huawei possui um espaço significativo destinado a P&D dentro da sua concepção de perseguir múltiplas oportunidades de crescimento em setores tecnológicos e ao mesmo tempo não possuir receio de se concentrar em inovações de baixo custo. Os funcionários da Huawei estão entre os mais bem pagos da China, assim como a equipe de P&D da Huawei trabalha, em comparação com equipes europeias, o dobro do tempo. As principais atividades da Huawei são pesquisa e desenvolvimento (P&D), a produção e marketing de equipamentos de telecomunicações e o fornecimento de serviços personalizados de rede para operadoras de telecomunicações. A Huawei montou centros de pesquisa na Índia em 1999, um ano depoisna Suécia nas portas da até então rival Ericsson e em 2001 abriu mais quatro centros de P&D nos Estados Unidos. A Huawei tornou-se até 2009 a maior requerente de patentes do mundo a partir desse grande foco em pesquisas de inovação internas. Em 2013, a companhia faturou US$ 39,46 bilhões no mundo e U$S 1,5 bilhão no Brasil. E ainda em 2013, fechou parceria com o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), uma instituição independente, focada na inovação com bases nas tecnologias da informação e comunicação (TCIs) que objetiva também a inclusão digital da sociedade. Em 2015 durante o Huawei Summit que aconteceu em São Paulo, ela anunciou a instalação de um laboratório de confiabilidade no Brasil, hoje localizado em Campinas, em parceira com o CPqD. Em 2017 a Huawei foi eleita a segunda marca chinesa com maior presença global atrás apenas da Lenovo pelo ranking BrandZ. 8 4. Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil: No Brasil, a importância do desenvolvimento da infra-estrutura tecnológica como suporte à atividade produtiva tornou-se mais visível a partir da década de noventa, com a abertura comercial, momento em que o País optou pelo modelo de inserção competitiva no comércio mundial. Se comparadas com as empresas estrangeiras, as brasileiras investem pouco em P&D. Isso se deve, em parte, à falta de estabilidade econômica que reinou por muito tempo no Brasil, dificultando o planejamento de longo prazo, como é o caso do investimento em P&D. Em 2006, o Brasil lançou Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação, a fim de melhorar os investimentos em P&D e alcançar os resultados das metas descritas para o segmento. A iniciativa de investimentos prevê que, em alguns anos, empresas nacionais estarão liderando ou disputando mercado com setores estrangeiros. Ao se comparar a proporção, em relação ao PIB, do investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil com os números de nações da OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico) e de outros países da América Latina e do Brics, percebe-se que o país só está acima de México, Argentina, Chile, África do Sul e Rússia, ficando muito distante de China e Coreia do Sul, por exemplo, nações que iniciaram muito recentemente o salto de desenvolvimento industrial. A China tornou-se, em 2011, o segundo maior investidor mundial em P&D. No Brasil, em 2013, a participação de empresas no dispêndio em P&D foi apenas 40% do total nacional, de US$ 40 bilhões PPP (indicadores do MCTI em https://goo.gl/cRveWf). Pior, o porcentual empresarial vem caindo: em 2000 foram 47%. Indicadores de C&T do MCTI mostram que em 2000 havia 44.183 pesquisadores trabalhando para empresas. Em 2010, após uma década de esforços de apoio e incentivos, esse número caiu a 41.317, parecendo refletir a queda precoce da participação da indústria no PIB nacional. Atualmente o Brasil ocupa a 36ª posição na lista dos países que mais investem em P&D, isso ocorre devido ao baixo investimento das iniciativas privadas do país com apenas 0,55% do PIB, enquanto a Coreia do Sul e a China investem 2,68% e 1,22%, respectivamente. Esse baixo investimento das empresas em pesquisas, causa certa “dependência” dos investimentos públicos nesse setor e quando se trata desse assunto os 0,61% do PIB brasileiro investidos estão na média das nações mais desenvolvidas (OCDE com 0,69% do PIB). 9 É possível perceber certa falta de ousadia por parte do setor privado nacional, no que diz respeito ao investimento em P&D. Prova disso é que os países que possuem maiores impactos em sua economia há uma enorme intensidade na atividade de P&D realizada por empresas. Essa característica é comumente esquecida no debate brasileiro, no qual considera a universidade o único local de pesquisa, devido a esse engano, prejudicam-se as estratégias nacionais uma vez que desvia o foco do real problema: a debilidade das atividades de P&D nas empresas no País. 5. Conclusão As práticas de Pesquisa e Desenvolvimento são fundamentais para qualquer empresa na atualidade, principalmente pela promoção de vantagens competitivas frente ao mercado consumidor. No cenário de crise econômica enfrentado pelo Brasil, por exemplo, os diferenciais competitivos se tornam ainda mais importantes, podendo ser um fator decisivo na permanência ou não do negócio ou empresa no mercado. As pesquisas feitas para a elaboração do presente artigo mostram práticas que fazem parte das políticas de P&D em outros países e que podem ser tomadas como modelos por empresas brasileiras, contudo, algumas dessas políticas são complexas de serem implementadas, como no exemplo da Alemanha, que tem a inovação tecnológica instaurada na cultura da população, tendo seu sistema de ensino extremamente focado nas práticas de P&D. Destaca-se ainda o fator investimento, que podem ser de capital privado, público ou misto. Entre esses não existe um tipo de investimento melhor, mas sim aquele que mais se adequa ao país, isso pode ser observado no Brasil, que apesar de ter a maior taxa de investimento público, esse investimento é falho por nem sempre chegar onde deveria. 10 6. Referências: KOHL, André, ZONATTO, Vinicius. Importância e Impacto do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para a Empresa Alfa S/A. VIII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2011. MOREIRA, Sérvulo Vicente. O sistema de pesquisa e de inovação na Alemanha. Radar, Nº42, Dezembro, 2015. “Who’s afraid of Huawei?”, The Economist. Disponível em: <http://www.economist.com/node/21559922>. Acesso em 18 de maio de 2017. J. SILVERSTEIN, Michael.; SINGHI, Abheek.; LIAO, Carol.; MICHAEL, David; O prêmio de 10 trilhões de dólares: cativando a classe emergente da China e da Índia. DVS, Dezembro, 2013. VIEIRA S. S. C., Chayane Cristina. Proposto de uma metodologia para avaliar o grau de inovação tecnológica das empresas desenvolvedoras de software na cidade de Lages. Dezembro, 2006. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Pesquisa de Inovação (PINTEC) 2011. Rio de Janeiro, 2013. CRUZ, Carlos Henrique de Brito, O Estado de São Paulo. Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,investimento-empresarial- em-ped-no-brasil,10000090668> Acesso em: 18 de maio de 2017. ALEMANHA, PESQUISA E INOVAÇÃO. 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