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. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE Departamento de Zootecnia Anatomia, Morfologia e Fisiologia Vegetal Calliandra Recife, Janeiro de 2018. Sumário Introdução.................................................................................................3 Classificação Geral do Vegetal.................................................................4 Classificação do Caule..............................................................................5 Classificação da Folha..............................................................................6 Classificação da Flor.................................................................................7 Classificação do Fruto...............................................................................8 Resultado..................................................................................................9 Referências...............................................................................................10 Introdução Caliandra é um vegetal típico do cerrado, pertencente à família das leguminosas. É originária do Brasil e cresce em arbustos de até 4 metros. As flores aparecem na primavera e no verão. O arbusto contém folhas perenes procedente das regiões tropicais das Américas. Devido à delicadeza e finura de suas folhas ocorre num processo natural um fechamento das mesmas durante a noite. Suas flores são muito graciosas em forma de pompom em cores que vão do branco ao vermelho. Surgem frutos no verão após a floração primaveril. 3 Classificação Geral do Vegetal Local da Coleta: Recife, Pernambuco. Porte do Vegetal: Arbusto. Família: Leguminosae Mimosoideae. Nome Científico: Calliandra dysantha Benth. Nome Vulgar: Flor-do-cerrado, Caliandra, Vassourinha e Pincel. Hábito: Diurno. Cor da Flor: Branca e Lilás. Cor do Fruto: Verde. Habitat: Litorâneo. Substrato: Arenoso. 4 Classificação do Caule A Calliandra possui porte de arbusto, seu caule é do tipo aéreo, ereto e sem adaptações caulinares como as gavinhas, possui coloração esverdeada com ramificações em grande quantidade que desenvolvem gemas e ramos laterais. O caule é do tipo sublenhoso, com lignificação apenas na parte mais velha junto à raiz e não apresenta órgãos de defesa como espinhos ou acúleos. 5 Classificação da Folha As folhas da Calliandra são classificadas como folhas completas, opostas e compostas bipinadas. Apresenta bainha fechada com folíolos de porte pequeno de coloração verde-escura e presença de estípulas. Seu pecíolo é curto e seu limbo possui forma elíptica com ápice agudo e base arredondada, com margens e superfície lisas. Suas nervuras são peninérveas e possui consistência coriácea. . 6 Classificação da Flor As flores são bissexuadas, actinomorfas, heteroclamídeas, e com nectários presentes, agrupam-se formando vistosas inflorescências em forma de capítulos. Androceu tipicamente com 20 a 30 estames e gineceu de ovário súpero, unicarpelar e multiovulado. Pentâmera em relação ao número de sépalas e pétalas, de concrescência dialissépala e dialipétalas. Os estames de base branca e com ápice rosado são livres com anteras rimosas. 7 Classificação do Fruto Fruto seco do tipo vagem, com sementes ovais e oblíquas, deiscentes e polispérmicos. 8 Resultado A Calliandra é uma flor delicada e tipicamente do cerrado, muito procurada por sua beleza e singularidade de suas flores em forma de “pompom”, sendo usada em paisagismo e uso decorativo. Cresce em arbustos de até 4 metros, entre a vegetação seca. As flores aparecem na primavera e no verão, elas são pequenas, com estames longos de cor rosa, vermelho ou branco, reunidas em inflorescência. A caliandra nasce para enfeitar os campos secos e monocromáticos do cerrado brasileiro. 9 Referências JOLY, A.B. 1977. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Ed. São Paulo. Cia. Ed. Nacional. 777.p 1998. Árvore Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Vols. 1,2. Ed. Plantarum. Nova Odessa. SP. LORENZI, H. 1982. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil, Nova Odessa. Ed. Plantarium.
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