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1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO À DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL Francisco Viana de Mesquita Junior 1 RESUMO: O tema deste artigo é “a importância do ensino à distância na formação superior no Brasil” buscando esclarecer sobre o uso deste tipo de ensino que vem trazendo contribuições para a especialização e profissionalização para muitas pessoas. A problemática do tema em questão: De que forma o ensino à distância pode contribuir para melhorar a formação profissional no Brasil? A escolha deste tema justifica-se pela necessidade em esclarecer que o crescimento de graduados no Brasil vem aumentando a cada ano que passa segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED. O objetivo geral deste estudo é abordar sobre a importância do ensino à distância na formação superior no Brasil. A metodologia que usada neste estudo será feita através da pesquisa bibliográfica por meio de revisão de literatura se fundamentando em textos, artigos de sites especializados, e PDFs que abordem sobre o tema em questão, e delimitando-se entre os anos de 2000 até 2017. PALAVRAS-CHAVE: Distância; Ensino; Formação; Superior. SUMMARY: The theme of this article is "the importance of distance learning in higher education in Brazil" seeking to clarify the use of this type of education that has been contributing to the specialization and professionalization for many people. The problematic of the topic in question: How can distance education contribute to improving vocational training in Brazil? The choice of this theme is justified by the need to clarify that the growth of graduates in Brazil is increasing with each passing year according to the census of the Brazilian Association of Distance Education - ABED. The general objective of this study is to discuss the importance of distance learning in higher education in Brazil. The methodology used in this study will be made through bibliographic research through a literature review based on texts, 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. articles from specialized sites, and PDFs that address the subject in question, and delimiting between the years 2000 and 2017. KEYWORDS: Distance; Teaching; Formation; Superior. 1 INTRODUÇÃO O aumento da procura por profissionais qualificados e que estejam atualizados de acordo com o que o mercado de trabalho vem exigindo tem feito diferença nessa sociedade, cada dia mais direcionada para a informação e o saber, provocando transformações na estrutura do trabalho e do emprego. No alcance em que a legislação hoje vigente reconhece a função da educação à distância e dá destaque especial à educação profissional, enquanto táticas de educação ao longo da vida, tanto como requisito para a empregabilidade como para o exercício da cidadania, percebe-se que a educação a distância é uma forma estratégica de aumentar as chances de acessibilidade à educação, mais especificamente na educação profissional de nível básico. A educação à distância, em todos os momentos de sua história, sempre esteve relacionada à profissionalização e à educação de jovens e adultos. A adequação que é concedida através dos programas de educação a distância ressalta a liberdade que é dada aos estudantes para escolher os locais e horários para estudos. O tema deste artigo é “a importância do ensino à distância na formação superior no Brasil” buscando esclarecer sobre o uso deste tipo de ensino que vem trazendo contribuições para a especialização e profissionalização para muitas pessoas. Em meados no século XIX, a primeira abordagem geral à educação a distância pode ser identificada em todos os lugares em que a industrialização modificou as condições tecnológicas, profissionais e sociais da vida. Os sistemas educacionais da época não estavam preparados para estas mudanças estruturais. Atualmente distingue-se na história da educação a distância em três períodos. No primeiro período, projetos singulares criaram e testaram este método e pavimentaram o caminho para o aprendizado on-line. O segundo período representa 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. a era da educação por correspondência promovida principalmente pela iniciativa privada, mas mais tarde também oferecida pelo Estado, e o terceiro período é a era da educação/distância pela universidade aberta. Neste último período este modo especial de ensinar e aprender atraiu a atenção mundial e torna testemunhas de um avanço inesperado deste método na educação superior. No Brasil, usam-se frequentemente os termos "Ensino a Distância" e "Educação a Distância" como se fossem sinônimos, expressando um processo de ensino-aprendizagem. A relevância desse tema se refere ao fato de que a legislação hoje vigente, na medida em que reconhece o papel da educação à distância como estratégia de ampliação das oportunidades por educação ao longo da vida, torna viável o atendimento da atual e futura demanda por formação profissional, não apenas como exigência para a empregabilidade, mas para a cidadania. A educação a distância tornou-se uma forma necessária e em muitos círculos até uma forma atraente e popular de ensino e aprendizagem. De modo geral, as novas formas de educação aberta utilizam práticas de EAD para atender às diversidades de currículos e de estudantes e para responder às demandas nacionais, regionais e locais. Os imperativos econômicos estão presentes uma vez que a educação aberta constitui um segmento específico de mercado que tem potencialidades globais. Os interesses públicos e privados organizam-se para atender a estes mercados onde a educação aparece como uma nova mercadoria. O uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação deverá permitir sustentar e monitorar estes mercados que tenderão a ultrapassar os limites nacionais. Diante dos entendimentos descritos acima se questiona: De que forma o ensino à distância pode contribuir para melhorar a formação profissional no Brasil? A escolha deste tema justifica-se pela necessidade em esclarecer que o crescimento de graduados no Brasil vem aumentando a cada ano que passa, segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED, referente ao ano de 2014, das 226 instituições que oferecem cursos ou disciplinas em EAD, 64% pertencem à rede privada, enquanto 36% são instituições públicas de ensino. 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Apesar de 67% delas já estarem no mercado de educação presencial há mais de 20 anos, a oferta de cursos a distância é mais recente, com 64% atuando a menos de 10 anos no segmento, mas estima que em 10 anos sejam 2/3 dos cursos. Esse crescimento vem em virtude de vários fatores, dentre eles, o aperfeiçoamento da Tecnologia da Informação, as técnicas de ensino superior e a flexibilidade de horários para estudo e tirar dúvidas e o mais importante,a atualização dos conteúdos quase em tempo real, já que os alunos e os professores estarão conectados à internet. O objetivo geral deste estudo é abordar sobre a importância do ensino à distância na formação superior no Brasil. O ponto fundamental de educar e educar- se a distância faz com que o Ministério da Educação, direcione informações para orientar alunos, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino superior para usufruírem dessa modalidade de educação no desempenho de otimizar a qualidade em seus processos e produtos, estabelecendo padrões e exigências para a autorização de cursos de graduação à distância. Ainda, estabelece que para os cursos de nível fundamental e médio, inclusive técnico, alguns indicadores definidos pelos Conselhos Estaduais de Educação, órgãos responsáveis pela normatização de ensino, de acordo com o Decreto-lei nº 2.561 de 27 de abril de 1998. E os objetivos específicos são: conceituar ensino à distância; estabelecer a relação entre as políticas públicas educacionais brasileiras de EAD e as possibilidades de transformação da educação; abordar sobre a Internet e a EAD; esclarecer sobre a legislação educacional que permite a implantação da EAD nas instituições de ensino. A metodologia que usada neste estudo será feita através da pesquisa bibliográfica por meio de revisão de literatura se fundamentando em textos, artigos de sites especializados, e PDFs que abordem sobre o tema em questão, e delimitando-se entre os anos de 2000 até 2017. Este tema se limitará em abordar sobre a importância do ensino à distância na formação superior no Brasil. 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 EaD: ORIGEM E CONCEITO As universidades abertas, que se criaram e expandiram a partir dos anos 70, vêm apresentando uma tendência a basear seus cursos em materiais impressos como discurso escrito, não obstante as inovações tecnológicas a disposição no mercado, e a utilizar meios audiovisuais de massa (rádio, televisão) ou gravados (cassetes de áudio ou vídeo) para distribuir materiais de apoio, complementares ao impresso (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Por outro lado, pode-se observar neste período, especialmente em países não desenvolvidos, o surgimento de muitas experiências de EaD, baseadas principalmente (às vezes exclusivamente) em meios de comunicação de massa: sejam as muitas televisões escolares que tinham como missão universalizar o ensino básico, ao mesmo tempo em que melhoravam sua qualidade, sejam as experiências de educação popular de adultos visando a alfabetização, educação comunitária, para a saúde, ou formação profissional (VIANA et al., 2015). Ao estudar-se a história da educação à distância, percebem que houve um desenvolvimento desde as primeiras tentativas simulares na antiguidade até a difusão inesperada e surpreendente desta forma de ensino e aprendizagem por todo o mundo na segunda metade do século XIX. Este desenvolvimento ficou dramático nos últimos 25 anos com o advento das universidades abertas e está no momento ocorrendo com uma velocidade de tirar o fôlego com a criação das universidades virtuais. As primeiras experiências em educação a distância foram singulares e isoladas. No entanto, já eram de profunda importância para as pessoas implicadas, porque o conteúdo era a religião e a controvérsia religiosa, que eram levadas muito a sério naquela época (ALVES e NOVA, 2003). Isso já era claramente uma substituição da pregação e do ensino face a face por pregação e ensino assíncronos e mediados. E foi uma abordagem baseada na tecnologia, ainda que "pré-industrial" (ALVES e NOVA, 2003). Naquela época ninguém podia imaginar a importância 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. crucial que viria a ser atribuída a esta abordagem por todo o mundo no século XX e, é o que parece, no século XXI. Em meados no século XIX, a primeira abordagem geral à educação a distância pode ser identificada em todos os lugares em que a industrialização modificou as condições tecnológicas, profissionais e sociais da vida (BELLONI, 2003). Os sistemas educacionais da época não estavam preparados para estas mudanças estruturais. Não conseguiram se adaptar à forte mudança de paradigma educacional da época. Assim, muitas das novas necessidades educacionais não foram sequer identificadas, quanto menos supridas (BELLONI, 2003). No entanto, empresários no início da revolução industrial, principalmente os editores, as identificaram. Decidiram que poderiam lucrar fazendo face às demandas educacionais das pessoas e explorando as possibilidades da produção e da distribuição em massa e das tecnologias dos correios e das ferrovias (SALOMON, 2008). Na época, surgiram muitas escolas por correspondência na Inglaterra, na França e na Alemanha, assim como em outros países europeus. Muitas outras viriam a ser criadas mais tarde em outros continentes (SOUSA, 2007). Tornaram-se importantes porque ofereciam instrução àquelas pessoas que eram deixadas de lado pelo sistema educacional, dentre elas pessoas bem dotadas que queriam ascender socialmente a fim de melhorar suas condições de vida e sua qualidade de vida (SOUSA, 2007). Ficaram mais importantes na medida em que os trabalhadores eram desafiados de muitas formas por novas tarefas e novos métodos, quando o modo artesanal de trabalhar foi ficando cada vez mais industrializado (SOUSA, 2007). Começaram a competição comercial, que viria a se tornar uma característica importante da educação superior na era digital. E quanto à teoria de educação à distância, desenvolveu o primeiro modelo fundamental deste campo, que conseguiu sobreviver ao teste da prática e do tempo (SOUSA, 2007). As primeiras experiências em educação à distância foram singulares e isoladas. No entanto, já eram de profunda importância para as pessoas implica das, porque o conteúdo era a religião e a controvérsia religiosa, que eram levadas muito a sério naquela época (SALOMON, 2008). Estou me referindo a São Paulo, que escreveu suas famosas epístolas a fim de ensinar às comunidades cristãs da Ásia 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Menor como viver como cristãs em um ambiente desfavorável (SALOMON, 2008). Ele usou as tecnologias da escrita e dos meios de transporte a fim de fazer seu trabalho missionário sem ser forçado a viajar. Isso já era claramente uma substituição da pregação e do ensino face a face por pregação e ensino assíncronos e mediados (SALOMON, 2008). E foi uma abordagem baseada na tecnologia, ainda que "pré-industrial". Naquela época ninguém podia imaginar a importância crucial que vi ria a ser atribuída a esta abordagem por todo o mundo no século XX e, é o que parece, ainda mais no século XXI (SALOMON, 2008). Em meados no século XIX, a primeira abordagem geral à educação a distância pode ser identificada em todos os lugares em que a industrialização modificou as condições tecnológicas, profissionais e sociais da vida (SALOMON, 2008). Os sistemas educacionais da época não estavam preparados para estas mudançasestruturais. Não conseguiram se adaptar à forte mudança de paradigma educacional da época (SALOMON, 2008). Assim, muitas das novas necessidades educacionais não foram sequer identificadas, quanto menos supridas. No entanto, empresários no início da revolução industrial, principalmente os editores, as identificaram (SALOMON, 2008). Decidiram que poderiam lucrar fazendo face às demandas educacionais das pessoas e explorando as possibilidades da produção e da distribuição em massa e das tecnologias dos correios e das ferrovias (SALOMON, 2008). Nos anos 1970, teve início uma nova era na educação a distância. Ela pode ser caracterizada pelo uso adicional de dois meios de comunicação de massa eletrônicos analógicos o rádio e a televisão, e mais tarde também do vídeo e das fitas cassetes, assim como de centros de estudo. Esta mudança pedagógica foi de valor inestimável (TERRA, 2009). Contribuiu tremendamente para a importância da educação à distância (TERRA, 2009). A autoaprendizagem de adultos constitui um tema relativamente novo no campo da educação. Embora de modos variados segundo países e regiões, as teorias construtivistas e interacionistas e as pedagogias ativas exerceram grande influência sobre as teorias e práticas pedagógicas na educação infantil. Esta influência, porém, é bem menos presente no ensino superior e mesmo no secundário, onde os modelos tradicionais e/ou behavioristas são ainda fortemente 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. predominantes (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Isto significa que os processos de aprendizagem do estudante adulto são ainda pouco conhecidos e as metodologias de ensino praticadas nas universidades podem ser classificadas com o conceito de "educação bancária" de Paulo Freire em 1971 (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). O desenvolvimento de pesquisas sobre metodologias de ensino mais ativas para a educação de adultos, centradas no estudante e tendo como princípio sua maior autonomia, passa a ser condição sine qua non para o sucesso de qualquer experiência de EaD que pretenda superar os modelos instrucionais e behavioristas (VIANA et al., 2015). Um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante será então fundamental como princípio orientador de ações de EaD (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Isto significa não apenas conhecer o melhor possível suas características socioculturais, seus conhecimentos e experiências, e suas demandas e expectativas, como integrá-las realmente na concepção de metodologias, estratégias e materiais de ensino, de modo a criar através deles as condições de autoaprendizagem (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Isto não quer dizer que AA se opõe a EaD; ao contrário, é no campo da EaD que este modelo de educação, aberto e flexível, encontra terreno mais fértil para se desenvolver (VIANA et al., 2015). Mais precisamente pode-se dizer que os dois conceitos referem-se a dois aspectos diferentes do mesmo fenômeno: EaD diz respeito mais a uma modalidade de educação e a seus aspectos institucionais e operacionais, referindo-se principalmente aos sistemas "ensinantes"; enquanto AA relaciona-se mais com modos de acesso e com metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem, ou seja, enfoca as relações entre os sistemas de ensino e os aprendentes (VIANA et al., 2015). Atualmente, ao final dos anos 90, a expressão mais largamente usada e recomendada pelos organismos internacionais é "aprendizagem aberta e a distância" (open distance /earning), adotada pela Comissão da União europeia, e que inclui diferentes formas e regimes de EaD (GT da Confederação das Conferências de Reitores da União Europeia, 1998) (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Os conceitos rapidamente discutidos acima estão longe de esgotar a variedade de concepções ligadas à EaD e AAD (VIANA et al., 2015). A partir dos anos 90, no bojo do movimento "pós-moderno" de crítica aos modelos industrialistas, baseados nas teorias behavioristas de aprendizagem e nas práticas desenvolvidas pela tecnologia educacional, observa-se à consolidação de conceitos mais abrangentes e mais abertos cuja inspiração é extremamente ampla, mas nos quais pode-se identificar duas grandes fontes: as teorias cognitivas, especialmente o construtivismo, por um lado, e por outro, os "paradigmas" sociológicos e econômicos que se pode agrupar sob as etiquetas de pós-modernidade, globalização, pós- fordismo (VIANA et al., 2015). Na primeira fonte, os especialistas buscam caminhos ou inspiração para a elaboração de métodos e estratégias de ensino que levem realmente em consideração a situação de autoaprendizagem e aprendizagem autônoma dos estudantes de EaD (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Ao longo dos anos percebe-se que em grande parte da extensão territorial do Brasil, a educação a distância vem se desenvolvendo gradativamente, principalmente porque esteja vinculada a tecnologia, de acordo com o que estabelece o MEC, na sua Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9394/96, nos seus artigos 52, 62, 80, 87 (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). A cada dia o mercado de trabalho tem exigido do profissional, mais capacitação, mais especializações em determinadas aéreas. Todavia, os cursos presenciais não tem conseguido fornecer uma quantidade razoável de profissionais que venham a atuar e suprir a demanda de falta de profissionais (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Por isso para adequar a necessidade com as condições financeiras e a falta de um horário compatível com a rotina de trabalho, surgiram os cursos de graduação, e pós-graduação a distância na modalidade on line. (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015) 2.2 EaD E AS INOVAÇÕES EDUCACIONAIS O processo de capacitação profissional nas empresas hoje já é bastante diferente do que costumava ser a uma década ou mais. A educação, que já vinha se 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. transformando graças ao potencial aberto pelas ferramentas digitais, ganha novo impulso com as possibilidades da Web 2.0 (TERRA, 2009). A primeira onda de transformações na educação, e particularmente na educação corporativa, deu um forte golpe na tradição da aprendizagem presencial, em ambiente de sala de aula, liderada por um professor detentor do conhecimento e seguida obedientemente pelos alunos (TERRA, 2009). As ferramentas digitais permitiram a aprendizagem a distância (a chamada EAD, ou Educação a Distância), ganhou impulso o chamado autodesenvolvimento, em que o estudante assume a responsabilidade por seu próprio aprendizado e disseminaram-se diversas modalidades do chamado e-learning ou aprendizagem eletrônica (TERRA, 2009). Contudo, essas ferramentas, em grande parte, continuaram se pautando por um modelo de educação centrado no professor e em conteúdos programáticos predefinidos (TERRA, 2009). Já com a Web 2.0, uma série de novas práticas vem dissipando as fronteiras entre trabalho e aprendizagem e entre os papéis do professor e do aluno. Com a dinâmica criada, os "alunos" participam ativamente da construção dos conteúdose alternam o papel de aprendizes com o de especialistas em certos contextos, tornando as atividades profissionais oportunidades de aprendizagem e criação de novos conhecimentos e vice-versa (TERRA, 2009). Pressionadas pela necessidade de fazer cada vez mais com menos recursos e de aumentar a efetividade das ações de capacitação, as organizações estão começando a utilizar ferramentas interativas como comunidades, blogs e vídeos, incorporando as inovações trazidas com a Web 2.0 no que se pode chamar de "e- learning 2.0" (TERRA, 2009). As tecnologias desenvolvidas na Web 2.0 potencializam a colaboração e a construção conjunta de conhecimento, gerando resultados mais efetivos com a educação corporativa e superando uma barreira inicialmente associada ao e-learning: a carência de socialização e participação coletiva (TERRA, 2009). O conhecimento científico está sendo produzido de forma rápida e exponencial no campo da saúde. E muitos desses conhecimentos são transformados em insumos, técnicas e disponibilizados aos profissionais para serem colocados em prática. O trabalho em saúde exige competências para a prática 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. profissional, colocando os profissionais em uma busca diária e permanente de atualização (SILVÉRIO, 2008). Na perspectiva dos profissionais, o tema educação aparece na literatura com três diferentes denominações: educação em serviço (ES), educação continuada (EC) e educação permanente em saúde (EPS). O termo educação em serviço foi o primeiro conceito utilizado como forma de capacitação dos profissionais vinculado aos serviços de saúde (OLIVEIRA et al., 2011). A educação continuada é o seguimento ou extensão do modelo escolar e acadêmico, pautada no conhecimento técnico científico com foco em cursos e treinamentos. Muitas pesquisas ressaltam sua importância, porém é uma educação fragilizada no contexto do trabalho, baseando-se principalmente na transmissão de conhecimentos, sem vinculação necessária com a realidade dos serviços (MONTANHA e PEDUZZI, 2010). Dessa forma, almejando atender a uma demanda de consolidação do Sistema Único de Saúde, SUS, através da transformação das práticas profissionais, o Ministério da Saúde (MS) preconizou, em 2004, pela Portaria nº 198/GM, a Política de Educação Permanente em Saúde, com a finalidade de transformação e qualificação das ações e serviços no setor de saúde (2007) (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011). Devido à expansão exponencial da educação à distância na última década, o interesse por esta forma particular de ensino e aprendizagem aumentou de forma notável em muitos países (LITWIN, 1991). Nunca antes houve tanta gente pesando os prós e os contras desta forma de ensino e aprendizagem, nunca antes houve tantos experimentos tentando argumentar a favor e contra neste campo e nunca antes houve tantos novos defensores deste novo formato (LITWIN, 1991). Agora até especialistas de outras áreas que não a da educação a distância tradicional enxergam suas possibilidades únicas, uma tendência que pode ser observada mais claramente em conferências nacionais e internacionais sobre esta área de atividade educacional (LANDIM, 1997). E, além disso, as universidades tradicionais começam a experimentar a educação à distância depois de ignorar por muito tempo este método de ensino e aprendizagem (LANDIM, 1997). O motivo principal para o interesse crescente na educação a distância são, obviamente, os avanços inacreditáveis na telecomunicação. Sua informatização 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. confronta professores e escolas com promessas imprevistas, imprevisíveis e surpreendentes (SCREMIN, 2002). Especialmente para educadores à distância, quatro inovações estarrecedoras são importantes: aperfeiçoamento da tecnologia de computadores pessoais, tecnologia de multimídia, tecnologia de compactação digital de vídeo e tecnologia de internet (SCREMIN, 2002). Juntamente com outras tecnologias, elas possibilitam vantagens logísticas e pedagógicas inesperadas: a transmissão rápida de informações a qualquer momento e para toda parte, genuínas possibilidades para a aprendizagem autônoma, maior interatividade, mais orientação para os alunos, maior individualização, melhor qualidade dos programas e maior eficácia da aprendizagem (SCREMIN, 2002). Para Farbiarz e Farbiarz (2011): As novas tecnologias foram usadas consistentemente de modo integrado e não apenas ocasionalmente. O financiamento governamental permitiu que estas universidades desenvolvessem materiais didáticos de alta qualidade. A produção em massa de materiais impressos cuidadosamente desenvolvidos, pré-preparados e pré-fabricados foi suplementada pelas transmissões destes poderosos meios de comunicação de massas. Foram criadas universidades autônomas de uma única modalidade de ensino a distância que conferem graus. Os governos as criaram principalmente a fim de implementar suas políticas educacionais. Em alguns países estas universidades aceitavam até alunos que não estavam qualificados para entrar em universidades regulares. Este novo início e esta nova abordagem modificaram todo o cenário da educação à distância. Suas principais novas características foram: considerável progresso na criação e no acesso à educação superior para grupos maiores de adultos, experimentação pedagógica, a aplicação cada vez maior de tecnologias educacionais, a introdução e a manutenção de aprendizado aberto e permanente e o início da educação superior em massa (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011, p. 90). As consequências destes avanços são inestimáveis: tornaram a educação à distância ainda mais relevante do que antes. Contudo, deve-se entender que a extensão do ensino em sala de aula por meio de vídeo conferências difere imensamente da educação a distância como definida e interpretada a partir dos critérios e padrões inerentes a esta forma particular de aprendizagem (SALOMON, 2008). Numa perspectiva histórica, a educação a distância tem a sua origem e desenvolvimento estreitamente ligados às tecnologias de informação e comunicação (SALOMON, 2008). 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Assim, segundo entendimento de Sandra Scremin (2002) desde o início da história da Educação até hoje, podem-se identificar três fases ou gerações fundamentais: “a) Geração Textual: até cerca de 1960, baseada essencialmente na autoaprendizagem por meio de material impresso; b) Geração Analógica: entre 1960 e 1980, baseada na autoaprendizagem utilizando textos impressos complementados por recursos tecnológicos de áudio e vídeo; c) Geração Digital: em curso, baseada na autoaprendizagem com suporte em recursos tecnológicos altamente diferenciados. Do texto impresso à videoconferência, com forte apoio na Internet e comunicação via satélite” (SCREMIN, 2002, p. 10). Os inúmeros recursos tecnológicos, hoje disponíveis, oferecem uma enorme diversidade de arranjos possíveis (SALOMON, 2008). No entanto, é importante considerar que nem sempre as tecnologias mais evoluídas são as mais indicadas, uma vez que muitas pessoas podem não ter acesso a elas ou ainda, nãosaber utilizá-las (SALOMON, 2008). É fundamental conhecer a capacidade de acesso e quais meios às pessoas a quem se destinam o curso possui para poder selecionar as tecnologias mais adequadas (SALOMON, 2008). Ainda, é oportuno destacar que o material escrito, seja na forma impressa ou nas produções mais sofisticadas que permitem sua integração em multimídia, continua exercendo papel de extrema importância nos programas de educação na modalidade à distância (TERRA, 2009). Pela quantidade de formatos, como por exemplo: texto, guias de estudo, caderno de exercícios, entre outros quer seja a única mídia utilizada ou servindo de apoio para trás mídias, apresenta, entre outras vantagens, a de ser familiar por ser, historicamente, a fonte mais legítima de conhecimento e ter baixo custo, tanto na produção como na distribuição a utilização do material impresso ainda possui limitações quanto ao seu uso (TERRA, 2009). Mauro Veras citado por Sandra Scremin (2002) apresentam algumas características recomendáveis para o material impresso a ser utilizado em cursos na modalidade à distância: a) Adequação: ao contexto sócio-institucional, ao curso, aos alunos e ao tempo requerido para o estudo. b) Precisão e atualidade: deve-se oferecer representações fiéis dos fatos, princípios, leis, procedimentos que estão sendo expostos. c) Integração: deve formar uma unidade com os demais materiais do curso. d) Abertura e flexibilidade: deve convidar à crítica, à reflexão, à complementação em outras fontes, deve sugerir problemas e questionar por meio de perguntas que levem à análise e à elaboração de 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. respostas. e) Coerência: entre os distintos elementos de ensino- aprendizagem do texto. f) Eficácia: deve facilitar a aprendizagem por meio do estudo independente do aluno, esclarecendo dúvidas e propiciando a auto-avaliação. g) Eficiência: o investimento realizado deve ser rentável em tempo e dinheiro. h) Transferibilidade e aplicabilidade: deve propiciar a transferência positiva do que foi aprendido, bem como a utilidade e aplicação prática, favorecendo uma aprendizagem significativa. i) lnteratividade: deve manter um diálogo permanente com o aluno, que convide ao intercâmbio de opiniões (SCREMIN, 2002). Existe uma relação estrutural entre educação à distância e aprendizagem on- line. Isso não deve ser esquecido quando entrar na era digital do ensino e da aprendizagem (SALOMON, 2008). Deve-se manter em mente as experiências adquiridas no ensino a distância nos últimos 50 anos. Isto é muito importante porque profissionais e teóricos da educação à distância desenvolveram um grande número de abordagens a fim de superar não apenas a distância geográfica como também as distâncias psicológicas, sociais e culturais entre os que ensinam e os que são ensinados (SALOMON, 2008). E isto não é tudo: existe um "legado pedagógico" de educação à distância que tem a ver com uma longa experiência (TERRA, 2009). A educação a distância tornou-se uma forma necessária e em muitos círculos até uma forma atraente e popular de ensino e aprendizagem. Uma das consequências do terceiro e até agora o mais importante período dela foi um aumento claro do número de pessoas que queria aprender mais sobre a nova forma de ensino e aprendizagem (FARBIARZ, 2011). A educação a distância tornou-se uma matéria, que agora era abordada pelos pesquisadores da área da educação e até discutida em jornais e periódicos. Mas existe também outro indicador impressionante deste novo interesse: o número crescente de profissionais e especialistas participando das conferências mundiais do International Council on Correspondence Education (Conselho Internacional de Educação por Correspondência) (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011). Aplicadas à organização de sistemas de EaD, as estratégias fordistas sugerem a existência de um provedor altamente centralizado, operando em exclusivamente em EaD, de âmbito nacional, fazendo economias de escala através da oferta de cursos estandardizados para um mercado de massa e justificando deste modo um maior investimento em materiais mais caros (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011). 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Nos novos tempos do capitalismo, estes diferentes paradigmas econômicos coexistem na sociedade, no processo de produção econômica, e seu impacto na educação não se caracteriza nem pela exclusividade ao contrário, concorrem com concepções e práticas pré-fordistas e artesanais, nem por uma evolução necessária e predeterminada (SALOMON, 2008). Como pode ser percebido, o campo da educação é extremamente complexo e altamente resistente à mudança, e esta confusão de orientações e paradigmas sinaliza a necessidade de definir mais claramente o campo da EaD e da aprendizagem aberta (AA), buscando escapar dos modelos economicistas (SALOMON, 2008). De modo geral, as novas formas de educação aberta utilizam práticas de EaD para atender às diversidades de currículos e de estudantes e para responder às demandas nacionais, regionais e locais (SALOMON, 2008). Os imperativos econômicos estão presentes uma vez que a educação aberta constitui um segmento específico de mercado que tem potencialidades globais. Os interesses públicos e privados organizam-se para atender a estes mercados onde a educação aparece como uma nova mercadoria (SALOMON, 2008). O uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação deverá permitir sustentar e monitorar estes mercados que tenderão a ultrapassar os limites nacionais (TERRA, 2009). Além disto, em termos puramente econômicos, este modelo tenderia a esgotar-se em virtude de sua inadequabilidade às novas demandas surgidas com as transformações econômicas e tecnológicas (TERRA, 2009). Da mesma forma que na empresa os modelos de gestão encaminham mudanças nos processos de trabalho e de gestão, no campo educacional, e no da EaD em particular, o modelo do grande provedor especializado, produzindo ensino estandardizado para um mercado de massa, tenderia a transformar-se (TERRA, 2009). Para Farbiarz e Farbiarz (2011): “Na era da informação, rótulo já consagrado para caracterizar a sociedade dos dias atuais no Brasil, torna-se cada vez mais evidente o aumento da demanda por pessoas portadoras de conhecimentos e habilidades e, ao mesmo tempo, constata-se que a educação tradicional é incapaz de atender a toda esta demanda” (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011, p. 92). 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. Outro fator importante para a expansão da educação a distância é que ela permite a aprendizagem relacionada às experiências dos alunos, às suas vidas profissionais e sociais sem afastamento de seus locais de trabalho, ou seja, segundo a opinião de Cláudia Landim a "permanência dos alunos no seu meio cultural e natural, evitando êxodos que incidem negativamente no desenvolvimento regional (1997, p. 95)". A legislação hoje vigente, na medida em que reconhece o papel da educação à distância como estratégia de ampliação das oportunidades por educação ao longo da vida, torna viável o atendimento da atual e futura demandapor formação profissional, não apenas como exigência para a empregabilidade, mas para a cidadania (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS A educação à distância nos anos 1970, 1980 e 1990, que ajudou as universidades nos países industrializados e nos países em desenvolvimento a canalizarem um crescente número de alunos que não completaram o segundo grau para a educação superior. Não apenas expandiu a capacidade das universidades, como também desenvolveu novas formas da combinação de trabalho e estudo, introduziu estudos universitários regulares na educação de adultos e inspirou e efetuou importantes inovações pedagógicas. Também se pode dizer deste tipo de ensino é que ela permite a informação digitalizada, atuando com as principais mudanças sociais mencionadas. Isso representa o maior desafio do futuro. Ela agora irá assumir a maior importância, já que pode contribuir substancialmente por meio de suas abordagens, técnicas, estratégias, avanços para o desenvolvimento da universidade do futuro. A educação a distância é agora muito valorizada, porque ajuda no difícil processo de romper com a tradição e planejar algo novo, mais relevante para a sociedade pós-industrial do conhecimento. Idealizando o futuro pode-se até imaginar que este desenvolvimento irá continuar e se fortalecer. Com o tempo se expandirá ainda mais e se tornará uma parte indispensável de toda a educação superior na maioria das universidades de 1 Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha. todo o mundo. Seu custo-benefício relativo será decisivo neste processo, especialmente nos países "em desenvolvimento". REFERÊNCIAS ALVES, Luciléia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, volume 2010, artigo 7, 2011. 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