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Governança Corporativa e ética empresarial AULA 1

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Governança Corporativa e ética empresarial
Aula 1 | Evolução do sistema capitalista
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Quando a propriedade privada, a liberdade de empreendimento e o livre mercado foram alçados à condição de princípios essenciais da ordem econômica, o sistema capitalista foi fortemente impulsionado. O que possibilitou esse impulso?
A ética calvinista.
A doutrina liberal.
A Revolução Industrial.
A ascenção do capital como fator de produção.
O desenvolvimento da Ciência da Administração.
A revolução liberal elaborou as bases conceituais para um novo modo de organização das forças produtivas. Com as revoluções liberais ocorridas no século XVIII, houve uma visível redução do Estado, enquanto que a propriedade privada, a liberdade de empreendimento e o livre mercado foram alçados à condição de princípios essenciais da ordem econômica.
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“Propôs a conciliação da diligência empreendedora com a vida espiritual. Nela, trabalho produtivo e virtude passaram a ser sinônimos e a energia empreendedora deixou de ser vista como fútil e vã e passou a ser vista como uma inviolável e sagrada determinação divina”. 
O texto acima refere-se à(ao):
Doutrina liberal.
Ética calvinista.
Revolução Industrial.
Ascensão do capital como fator de produção.
Sistema de sociedade anônima.
As alternativas A, C, D e E não apontam para nenhum fator religioso. A ética calvinista tornou a acumulação de riquezas, que era vista como um pecado, como sendo o bom uso dos talentos recebidos da energia superior. Junto com a aprovação teológica dessa nova visão, deu grande contribuição ao início do sistema capitalista.
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Algumas drásticas mudanças na estrutura social ocorreram a partir da Revolução Industrial. Uma delas foi o surgimento da nova classe dominante que era, então, composta por produtores de bens de capital, empreendedores dos sistemas de transporte e pelos proprietários de grandes manufaturas. Essa mudança se deu em função da(o):
Doutrina liberal.
Ética calvinista.
Desenvolvimento tecnológico incessante.
Sistema de sociedades anônimas.
Ascensão do capital como fator de produção.
A ascensão do capital como fator de produção fez com que a participação da indústria na riqueza nacional, em face dos incessantes ganhos de produtividade, fosse cada vez maior. Além disso, causou o deslocamento do poder da terra para o poder do capital.
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Em 1922, Keynes alertava para o risco da excessiva liberdade dada ao mercado pelos governos em face do modelo liberal por considerar frágeis o automatismo das forças do mercado, que então se autorregulavam. A decorrência dessa fragilidade foi o:
Divórcio entre a propriedade e gestão.
Agigantamento das corporações.
Crash de 1929.
Crescimento do mercado de capitais.
Surgimento dos conflitos de agência.
A falta de controle governamental aliada à imprudência em um mercado sempre em crescimento, em que havia uma avidez pelo consumo, fez com que houvesse um descuido em relação aos riscos decorrentes da grande concentração de riquezas, do esgotamento da demanda, da febre especulativa, entre outros fatores que levaram à derrocada de 1929.
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O crash de 1929 trouxe grandes lições, notadamente os mercados que sofreram grandes mudanças em sua base de operações. Podemos citar entre essas mudanças:
O surgimento da governança corporativa.
A submissão do mercado ao poder de regulação da autoridade pública, notadamente nos mercados financeiros.
O divórcio entre a propriedade e a gestão.
O desenvolvimento da Ciência da Administração.
O excesso de poupança aplicada em papéis, sem a correspondente expansão dos investimentos em ativos reais produtivos.
Com a fragilidade demonstrada pela lógica liberal de mercado, os governos (pois o crash de 1929 afetou muitos mercados), além do americano, tomaram medidas de proteção ao mercado. Houve também o estabelecimento de órgãos reguladores do mercado instituídos e gerenciados pelo poder do Estado.

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