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TRABALHO GRUPO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
AO CURSO DE PEDAGOGIA
CÍNTIA fernandes ROBERTO pereira
JOSIMEIRE ALVES PIRES
MARCIA REGINA mainetti BOVOLENTA
NAIARA LURIAN DA SILVA MARTINS
ROSANA APARECIDA CAMPIDELI
TEREZINHA ZACARIAS
VILMA MATHIS ZACARIAS
DOENÇAS ENDÊMICAS
CUIDADOS COM OS ALUNOS E COM A COMUNIDADE ESCOLAR
	
ASSIS
2016
CÍNTIA fernandes ROBERTO pereira
JOSIMEIRE ALVES PIRES
MARCIA REGINA mainetti BOVOLENTA
NAIARA LURIAN DA SILVA MARTINS
ROSANA APARECIDA CAMPIDELI
TEREZINHA ZACARIAS
VILMA MATHIS ZACARIAS
DOENÇAS ENDÊMICAS
CUIDADOS COM OS ALUNOS E COM A COMUNIDADE ESCOLAR
	
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e aprender na educação de jovens; Estágio Curricular obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI;
Prof. Tatiane Mota Santos Jardim; Patrícia Alzira Proscêncio; Bruna Donato Reche; Andrea Zompero; Maurílio Bergamo; Taísa Grasiela G.L. Gonçalves; Vilze Vidote Costa; Okçana Battini; Marcia Bastos; Jackeline R. G. Guerreiro.
ASSIS
2016
1. INTRODUÇÃO:
Doença endêmica é uma doença ou agentes infecciosos que ocorre numa área geográfica ou grupo. Ela pode ser holoendêmica onde a infecção começa cedo afetando as crianças de uma população, inclusive na escola. Também pode ser hiperendémica ocorrendo com todos os grupos igualmente.
Algumas doenças endêmicas no Brasil são: malária, leishmaniose, esquistossomose, febre amarela, dengue, tracoma, doença de chagas, peste, filariose e bócio. Em Portugal, a hepatite A é uma doença endêmico, pois sempre existem casos.
No Brasil as doenças endêmicas ocorrem pela falta de saneamento básico, descuido do Estado e da população ou por existir o agente transmissor da doença. 
A febre amarela ocorre mais na América do Sul e da África, o único tratamento é a prevenção através da vacina. A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito flebotomíneos, conhecida como a Dengue quando não tratada pode levar a morte.
A doença de Chagas é causada pelo parasita Trypanossoma cruzi. A melhor prevenção para a doença de Chagas é a construção de melhores moradias evitando o contato do barbeiro com as pessoas.
O conceito de doença infecciosa começou no final do século XIX com o desenvolvimento da microbiologia. No final do século XIX, ocorreu maior controle de endemias. 
Exemplo disso foram os estudos de Gaspar Vianna em relação a leishmaniose cutânea e também a descoberta da doença de Chagas em 1909. Tudo isso ocorreu no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em 1899 aconteceu a peste bubônica no Brasil, causando epidemias em Santos e no Rio de Janeiro. A doença foi controlada, não chegando a causar grandes epidemias.
A diferença que existe entre endemia e epidemia é que a endemia ocorre apenas numa região não se espalhando para outras, enquanto a epidemia se espelha para outras regiões, casos estes que devem ser divulgados, trabalhados na escola, na sala de aula juntamente com sua comunidade, através de projetos, diálogos diários na busca por uma minimização da doença.
2. DESENVOLVIMENTO: Plano de aula
2.1 Tema: Dengue
Área: Ciências Naturais
Turma: 2ª ano – Ensino Fundamental I
2.2 Objetivo geral:
Desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita dentro do contexto atual.
2.3 Objetivos específicos:
- Conhecer as causas e consequências da dengue
- Relacionar a dengue com a falta de higiene ambiental;
- Despertar a consciência da responsabilidade de cada um no processo de prevenção e combate a dengue;
- Promover a mudança de comportamentos da comunidade, levando-a a tomar atitudes concretas no combate a doença.
2.4 Público alvo:
Esta atividade pode ser desenvolvida no ensino fundamental, adequando a discussão e a exploração dos textos ao nível dos alunos, em especial a Comunidade que se faz presente na escola.
2.5 Tempo previsto:
02 meses
2.6 Metodologia:
Atividade 1
Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento dos mesmos sobre a dengue. Listar o que eles sabem e o que gostariam de saber.
Convidar um agente de saúde da comunidade para fazer uma palestra sobre o tema “Dengue! Como evitar?”.
Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de todos os segmentos: comunidade, escola, família, governo, etc.
Atividade: O professor criará uma história em quadrinhos utilizando o HQ ou um editor de textos qualquer. A história gira em torno de um passeio. As pessoas encontram um ambiente limpo e bem cuidado. No final da tarde deixaram o ambiente com um monte de lixo (latinhas, potinhos, embalagens, cascas e resto de frutas).
Após dois meses retornam e encontram o ambiente ainda mais sujo, pois outros visitantes tiveram a mesma postura.
Durante o passeio alguns alunos foram picados pelo mosquito aedes aegypti e algum tempo depois adoecem.
O que fazer? Os alunos, em grupos, concluirão a história.
Atividade 3
Coletar os seguintes dados junto à Secretaria Municipal de Saúde de Maracaí - SP:
Nº de focos da dengue encontrados em 2010 e 2011.
Nº de casos suspeitos, de dengue, em 2012 e 2013.
Nº de casos confirmados, de dengue, em 2014 e 2015.
Atividade 4
Os grupos deverão utilizar uma planilha eletrônica para elaborar uma tabela contendo os dados coletados. Em seguida fazer um gráfico de demonstração do resultado.
Atividade 5
Os grupos deverão elaborar uma escrita espontânea sobre o que aprenderam com a atividade “Dengue! Como evitar?” Nesse caso poderá ser utilizado um editor de textos qualquer. Se a escola tiver condições, poderá imprimir as conclusões e disponibilizar, em um mural ou publicar no site da escola, para socialização das atividades.
2.7 Avaliação: 
Ocorrerá através do confronto dos registros do primeiro item da atividade 01 e toda a atividade 05, havendo diálogos, observações através do decorrer do trabalho proposto.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A participação da população na prevenção e controle da dengue é considerada uma questão crucial para o enfrentamento da doença. 
Com a ocorrência de epidemia de dengue clássico no decorrer dos anos com 87 mil casos e uma das maiores taxas de incidência em cidade de grande porte no Brasil - várias medidas de intervenção foram adotadas pelos serviços de saúde do município de Maracaí.
Incentivar a participação de moradores, em conjunto com o centro de saúde, no combate ao vetor da dengue e outros problemas relevantes de saúde da população. 
O grau de resolução dos problemas locais identificados foi considerado satisfatórios, atraves de nossa pesquisa e plano de aula. Discutem-se neste trabalho algumas questões relativas à implantação dessa proposta, que avançou ao criar mecanismos institucionais para a inserção ativa da população e comunidade no controle da dengue, onde a própria escola estimule seus alunos aos cuidados necessários.
A prevenção da doença representa um desafio para os serviços de saúde, pois se resume no combate ao vetor, o Aedes aegypti, único transmissor com importância epidemiológica nas Américas.
Para diminuir os criadouros do vetor, o Ministério da Saúde preconiza o saneamento ambiental e o controle químico. Propõe, para incentivar a participação comunitária, reforçar a educação em saúde, visando informar à população sobre a doença, o vetor e as medidas preventivas. Verifica-se, entretanto, que as campanhas educativas centradas na divulgação de informações não produzem mudanças significativas de comportamento, apesar de atingir a população, proporcionando conhecimento sobre a dengue, seusvetores e as medidas de controle a serem utilizados na escola.
 A nossa equipe buscou analisar a fundo os tipos doenças, em especial a Dengue que esta tão presente em nosso Municipio em nossa comunidade, não tivemos dificuldades para realizar o trabalho, pois todos se esforçaram em o seu melhor na construção do Plano de aula, onde o mesmo favorece-se a nossa realidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Organização Mundial da Saúde. Dengue. Disease status. Burdens and Trends (s.d.) [Capturado em 2002.
Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 4ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 1998.
Nogueira RMR, Miagostovich MP, Marize P, Filippis AMB, Pereira MAS, Schatzmayr HG. Dengue vírus 3 in Rio de Janeiro, Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 2001;96(7): 925-926.
Teixeira MG, Barreto ML, Guerra Z. Epidemiologia e medidas de prevenção do dengue. Informe Epidemiológico do SUS 1999;8(4):5-33.
Chiaravalloti Neto F, Moraes MS, Fernandes MA. Avaliação dos resultados de atividades de incentivo à participação da comunidade: controle da dengue em um bairro periférico do Município de São José do Rio Preto, São Paulo, e da relação entre conhecimentos e práticas desta população. Cadernos de Saúde Pública 1998; 14(Supl.2): 101-109.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: 1ª a 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 8 e 9. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: SAÚDE. Brasília: MEC/SEF, 2000.

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