Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO DE MICROECONOMIA 2 Seleção Adversa - Aula 2 PROF Mônica Viegas Cedeplar/UFMG 2/2012 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 1 / 45 O Modelo Padrão Agente que troca um vetor de mercadorias q por uma transferência p. As funções utilidade são de nidas por: Principal: W(q, t) Agente: U(q, t, θ) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 2 / 45 - quando o contrato é assinado o agente conhece o seu próprio tipo θ. - o principal tem uma crença sobre o tipo do agente a qual é representada por uma distribuição de probabilidade f com distribuição acumulada F(Θ) (prior) - O agente tem um contínuo possível de tipos. - Pelo princípio da revelação sabemos que o principal deve ofertar ao agente um menu de contratos (q (.) , t (.)) indexados por um anúncio do tipo do agente que deve ser revelador no equilíbrio. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 3 / 45 Análise da Restrição de Incentivos É necessário caracterizar os menus de contrato de modo que: (IC ) O agente θ escolhe (q (θ) , t (θ)) que o principal desenhou para ele (IR) O agente obtém pelo menos o nível de utilidade de reserva e o menu de contratos (q (θ) , t (θ)) maximiza a utilidade esperada do principal entre todos os menus que satisfazem (IR) e (IC ) . Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 4 / 45 Faça V � θ,bθ� ser a utilidade alcançada pelo agente do tipo θ que anuncia ser do tipo bθ e portanto aufere utilidade dada por: V � θ,bθ� = U �q �bθ� , t �bθ� , θ� Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 5 / 45 O mecanismo (q, t) satisfaz as restrições de incentivos se e somente se sendo revelador faz com que todos os tipos de agente tenham o máximo de utilidade (se a utilidade é tão grande quanto seria se ngisse ser de outro tipo). V � θ,bθ� 2 Θ2 V (θ, θ) � V � θ,bθ� (IC ) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 6 / 45 Para simpli car o problema vamos supor três hipóteses: Hipótese 1: q é unidimensional (ou seja se for qualidade ou quantidade, mas tem apenas uma dimensão) Hipótese 2: Supomos que o espaço de tipos está contido na reta real. Isso equivale a dizer que os tipos têm apenas uma dimensão em que podem se diferenciar. Θ = � θ, θ � Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 7 / 45 Hipótese 3: Supor uma utilidade do tipo aditiva (preferâncias quase-lineares) U (q, t, θ) = U (q, θ)� t =) utilidade marginal da renda é constante Permite trabalhar com a idéia de excedente Além disso vamos supor que o mecanismo (q, t) é diferenciável. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 8 / 45 Restrição de Compatibilidade de Incentivos Para que (q, t) seja compatível com incentivos são condições necessárias (não são su cientes, mas podem ser se o problema for côncavo) que as condições de 1a e 2a ordem sejam válidas: 8θ 2 Θ ( ∂V ∂bθ (θ, θ) = 0 (cpo) ∂2V ∂bθ2 (θ, θ) � 0 (cso) ) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 9 / 45 Restrição de Compatibilidade de Incentivos Condição de Primeira Ordem:(Derivando em relação ao θ que o indivíduo anuncia ser) V � θ,bθ� = U �q �bθ� , t �bθ� , θ� = U (q (θ) , θ)� t (θ) ∂V ∂θ = ∂U ∂q (q (θ) , θ) dq dθ (θ)� dt dθ (θ) = 0 =) ∂U ∂q (q (θ) , θ) dq dθ (θ) = dt dθ (θ) (IC1) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 10 / 45 Condição de Segunda Ordem: ∂2V ∂θ2 (θ, θ) = ∂ ∂θ � ∂U ∂q (q (θ) , θ) dq dθ (θ)� dt dθ (θ) � = ∂2U ∂q2 (q (θ) , θ) � dq dθ (θ) �2 + ∂U ∂q (q (θ) , θ) d2q dθ2 (θ)� d 2t dθ2 (θ) � 0 =) d 2t dθ2 � ∂ 2U ∂q2 � dq dθ �2 + ∂U ∂q d2q dθ2 (IC2) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 11 / 45 Restrição de Compatibilidade de Incentivos Diferenciando a condição de primeira ordem em relação a θ : ∂U ∂q (q (θ) , θ) dq dθ (θ) = dt dθ (θ) d2t dθ2 = ∂2U ∂q2 (q (θ) , θ) � dq dθ �2 + ∂U ∂q (q (θ) , θ) d2q dθ2 + ∂2U ∂q∂θ dq dθ Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 12 / 45 Substituindo em IC2 : d2t dθ2 � ∂ 2U ∂q2 � ∂q ∂θ �2 + ∂U ∂q d2q dθ2 (IC2) =) ∂ 2U ∂q2 � dq dθ �2 + ∂U ∂q d2q dθ2 + ∂2U ∂q∂θ ∂q ∂θ � ∂ 2U ∂q2 � dq dθ �2 + ∂U ∂q d2q dθ2 =) ∂ 2U ∂q∂θ dq dθ � 0 (IC2) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 13 / 45 Restrição de Compatibilidade de Incentivos Consequentemente as condições de 1a e 2a ordem podem ser escritas como: 8θ 2 Θ ( ∂U ∂q dq d θ = dt d θ (IC1) ∂2U ∂q∂θ ∂q ∂θ � 0 (IC2) ) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 14 / 45 Condição de Spence-Mirrlees A maior parte dos modelos simpli ca a análise supondo que a derivada cruzada tem sinal constante. A condição sobre a derivada cruzada também é conhecida como condição de Spence-Mirrlees ou condição de cruzamento único. No caso concreto, supomos que a função de utilidade dos agentes é crescente e côncava. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 15 / 45 Vamos supor que esta derivada é estritamente crescente, 8θ 2 Θ, 8q, � ∂2U ∂q∂θ dq dθ > 0 � Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 16 / 45 Condição de Spence-Mirrlees ou condição de cruzamento único U(q,θ2)-t2=k2 U(q,θ1)-t1=k1 q t Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 17 / 45 Condição de Spence-Mirlees Intuição da Condição de Spence-Mirrlees - agentes com tipos mais elevados, isto é, no caso que valorizam mais a qualidade estão mais propensos a pagar por um adicional de qualidade do que os agentes com menor propensão. Indivíduos com tipo mais elevado têm curvas de indiferença mais inclinadas uma vez que ∂u∂q aumenta com θ. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 18 / 45 =) E´ possível separar os tipos oferecendo alocações com q mais elevados para agentes do tipo mais elevado (a utilidade marginal deles é maior) Condição de Spence- Mirrlees = condição que permite separar os tipos Agora vamos mostrar que q pertence ao desenho de mecanismo direto e revelador (q, t) se e somente se q é não decrescente. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 19 / 45 Desenho de mecanismos revelador da verdade Demonstração: Considere a condição de primeira ordem: ∂V � θ,bθ� ∂bθ = ∂u∂q � q �bθ� , θ� dq dθ �bθ�� dt dθ �bθ� Escrevendo IC1 em bθ, temos: ∂u ∂q � q �bθ� ,bθ� dq dθ c(θ) = dt dθ �bθ� Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 20 / 45 consequentemente: ∂V ∂θ � θ,bθ� = �∂u ∂q � q �bθ� , θ�� ∂u ∂q � q �bθ� ,bθ�� dq dθ �bθ� O sinal do lado direito é dado por: ∂2u ∂q∂θ � q �bθ� , θ�� �θ � bθ� dq dθ �bθ� (Aplicação do teorema do valor intermediário) para algum valor θ� intermediário entre θ e bθ. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 21 / 45 Desenho de mecanismos revelador da verdade Dada a condição de Spence-Mirrlees este termo tem o mesmo sinal que� θ � bθ� se q for não decrescente em θ. Assim, a função bθ �! V �θ,bθ� cresce até que bθ = θ e depois decresce. Portanto bθ =θ é o maximo global de V � θ,bθ� e o mecanismo é revelador da verdade se q for não decrescente em θ. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 22 / 45 Interpretação A IC2 só está válida se q for não decrescente em θ (o desenho de mecanismos ter queser crescente em θ) A IC1 válida nos permite identi car qual é a transferência que está associada a esse desenho de mecanimos. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 23 / 45 Solucionando o modelo: -Contínuo de Tipos -Função Utilidade do Principal é separável W (t, q) = t � C (q) (1) 8q, θ, ∂U ∂θ (q, θ) > 0 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 24 / 45 Uma mesma alocação dá para os tipos com θ mais elevado, nível de utilidade maior. Suponha que a condição de Spence-Mirrlees é válida: ∂2U ∂q∂θ (q, θ) > 0 (2) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 25 / 45 Faça v(θ) ser a utilidade que o agente do tipo θ aufere no ponto ótimo. Como o mecanismo é revelador da verdade temos: v (θ) = V (θ, θ) = U (q (θ) , θ)� t (θ)(3) ∂v ∂θ =) ∂U ∂q ∂q ∂θ + ∂U ∂θ (q (θ) , θ)� dt dθ (4) Mas no ponto de ótimo, temos que : ∂U ∂q dq dθ = dt dθ (IC1) (5) =) ∂v ∂θ = ∂U ∂θ (q (θ) , θ) > 0 (6) ∂U ∂θ (q (θ) , θ) > 0 por hipótese. v(θ) = renda informacional que o agente do tipo θ aufere no ponto ótimo Esta renda informacional é crescente com os tipos. ACABAMOS DE DEMONSTRAR QUE QUANTO MAIS ELEVADO O TIPO MAIOR A RENDA INFORMACIONAL Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 26 / 45 PARA VER ESSE RESULTADO VAMOS CALCULAR A UTILIDADE DOS INDIVÍDUOS Utilidade do indivíduo que é do tipo θ e nge ser do tipo bθ pode ser escrita como: U � q �bθ� , θ�� t �bθ� = v �bθ�+ U �q �bθ� , θ�� U �q �bθ� ,bθ� pois v �bθ� = V �bθ,bθ� = U �q �bθ� ,bθ�� t �bθ� que é necessariamente maior que a utilidade v �bθ� uma vez que a utilidade é crescente em θ e θ > bθ. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 27 / 45 - A habilidade dos tipos mais elevados em ngirem (se esconderem atrás dos tipos inferiores) que são de tipos inferiores é o fato gerador da renda informacional. Esta renda é o preço que o principal tem que pagar para que estes tipos se revelem. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 28 / 45 RESTRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO RESTRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO A hipótese de racionalidade individual (restrição de participação) pode ser reescrita apenas para o tipo mais baixo: 8θ, v (θ) � 0 como v é crescente em θ, a restrição pode ser escrita apenas para o menor tipo. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 29 / 45 A restrição de participação pode ser reescrita como: 8θ, v (θ) � 0 (7) Esta restrição é válida como igualdade uma vez que é custoso para o principal realizar transferências (caso contrário o lucro dele seria menor) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 30 / 45 Substituindo as transferências Essas considerações nos permitem reescrever o problema do principal sem que seja necessário que este maximize nas transferências. Como visto vamos substituir as trasferências no problema do principal e maximizar escolhendo q(.) . Temos que para cada tipo, a renda informacional é dada por: =) v (θ) = Z θ θ ∂U ∂θ (q (τ) , τ) dτ Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 31 / 45 Consequentemente, podemos reescrever as transferências como: t (θ) = U (q (θ) , θ)� v (θ) (8) = U (q (θ) , θ)� Z θ θ ∂U ∂θ (q (τ) , τ) dτ (9) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 32 / 45 O problema do principal Vamos agora retornar ao objetivo do Principal: Max Z θ θ [t (θ)� c (q (θ))] f (θ) dθ substituindo o valor de t, obtemos Max Z θ θ � U (q (θ) , θ)� Z θ θ ∂U ∂θ (q (τ) , τ) dτ � c (q (θ)) � f (θ) dθ Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 33 / 45 Integrando por partes: Z udv = uv � Z vdu Reescrevendo o segundo termo da função utilidade do principal:1 Z θ θ Z θ θ ∂U ∂θ (q (τ) , τ) dτ| {z } u f (θ) dθ| {z } dv = = Z θ θ ∂U ∂θ (q (τ) , τ) dτ � F � θ �� F (θ)�� Z θ θ F (θ) ∂U ∂θ (q (θ) , θ) dθ = Z θ θ ∂U ∂θ (q (θ) , θ) (1� F (θ)) f (θ) f (θ) dθ 1Usar a regra de Leibniz: K (x) = bZ a F (t, x) dt dk dx = bZ a Fx (t, x) dt + F [b(x), x ] b0 (x) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 34 / 45 A função Utilidade do Principal pode ser reescrita como:Z θ θ � U (q (θ) , θ)� ∂U ∂θ (q (τ) , τ) (1� F (θ)) f (θ) � c (q (θ)) � f (θ) dθ Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 35 / 45 Esta função pode ser reescrita como:Z θ θ H (q (θ) , θ) f (θ) dθ que é o excedente virtual. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 36 / 45 Denominamos f (θ) (1� F (θ)) = h (θ) (Hazard Rate) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 37 / 45 Se F(θ) fosse a probabilidade de morrer antes da idade θ, por exemplo, então h(θ) é a probabilidade instanânea de morrer na idade θ condicionado a ter sobrevivido até a idade θ. H (q (θ) , θ) consiste de dois termos: U (q (θ) , θ)� c (q (θ)) (Excedente Social do First Best) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 38 / 45 O segundo termo consiste de: �v 0 (θ) h (θ) mensura o impacto do problema de incentivos no excedente social O termo resulta da necessidade de se garantir renda informacional v(θ) crescente para os tipos que estão na proporção (1� F (θ)). Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 39 / 45 Se a alocação do tipo θ é aumentada, então também o é a sua renda informacional e para manter compatível com incentivos o principal deve também elevar a renda de todos os tipos θ 0˙ > θ. Resta considerar a segunda condição da restrição de incentivos: ∂2U ∂q∂θ ∂q ∂θ � 0 (IC2) Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 40 / 45 como estamos supondo que a single cross property está válida, temos que ∂2U ∂q∂θ > 0 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 41 / 45 Logo resta mostrar que ∂q ∂θ > 0 A maneira mais simples de proceder é negligenciar esta restrição em um primeiro momento. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 42 / 45 A solução do principal é obtida maximizando o integrando: ∂H ∂q (q� (θ) , θ) = 0 H (q, θ) = U (q, θ)� c (q)� ∂U ∂θ (q, θ) 1 h (θ) ∂H ∂q = ∂U ∂q � c 0 (q)� ∂ 2U ∂θ∂q (q, θ) 1 h (θ) = 0 =) ∂U ∂q|{z} = c 0 (q) + ∂2U ∂θ∂q (q, θ) 1 h (θ)| {z } =) preço>cmg - representa o quanto se desvia da solução ótima. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 43 / 45 Se a função q é não decrescente , este é o ótimo. (Está satisfeita a condição de segunda ordem da restrição de incentivos). Tipos de θ mais elevados tem uma alocação q mais elevada e pagam mais por isto. É sempre possível fazer hipóteses que garantam o resultado de separação. Se por exemplo U(q, θ) = θq e C é convexa, o leitor pode checar que supondo que a hazard rate é não decrescente é condição su ciente para implicar que q* é crescente. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 44 / 45 Se q* é decrescente em um subintervalo, então esta função não pode ser a solução. É necessarío considerar apenas as regiões onde q é não descrescente. Vamos veri car que a solução irá consistir de subintervalos no qual q é crescente e q é constante. Nos intervalos que q é constante a solução será um equilíbrio de pooling onde tipos diferentes têm a mesma alocação. Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 -TEORIA DOS CONTRATOS - 2/2012 45 / 45
Compartilhar