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ATIVIDADE DE LIBRAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES
UNIDADE ACADÊMICA DE BIOLOGIA E QUÍMICA – UABQ
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Autor: Luan Medeiros Santos
Matrícula: 513120022
CUITÉ-PB
2017
ATIVIDADE
Minha experiência com as aulas de Libras foi algo muito positivo, que me permitiu enxergar os problemas enfrentados pelas pessoas que não conseguem se comunicar oralmente. Antes, eu não imaginava o quão complicado era nascer surdo e mudo num país que não trata com o respeito necessário essas pessoas, coisas tão simples e fáceis de serem realizadas muitas vezes não são vivenciadas por essas pessoas, pelo o simples fato de muita gente ser negligente com relação a isso. Hoje eu vejo a importância de saber a língua de sinais, porque são muitas as ocasiões em que é necessário o uso dela. Paro pra pensar e vejo que quem sabe eu possa vir a ter um parente, até mesmo um filho surdo e mudo, e que se possivelmente minha família não souber lidar com isso, nós enfrentaremos problemas graves. No entanto com a vivência em sala me despertou o mais profundo interesse em conhecer mais a fundo a cultura surda, de modo que isso me faça rever meus posicionamentos e atitudes com relação a convivência com os deficientes auditivos em sociedade. 
O movimento surdo vem se destacando nos meio sociais por defender uma cultura daqueles que não ouvem, pois é de conhecimento de todos que os padrões globais muitas vezes ignoram o fato do “ser diferente” e a cultura “ouvinista” suprime o acesso do surdo às instâncias sociais elementares. A comunidade surda é importante porque tenta através de possibilidades políticas travar resistência as práticas “ouvinistas”, lutando também pelo o reconhecimento da língua de sinais e das identidades surdas.
Estar no movimento é integrar uma força social em busca de reconhecimento de todos os entraves políticos que atrapalham o bem estar do surdo no Brasil. É importante para os surdos que a comunidade de forma geral perceba a importância desse movimento, se posicionem em favor dele, e reconheçam a sua relevância para aqueles que sofrem com o estigma na sociedade altamente preconceituosa Brasileira.
Ser surdo nos dias atuais é um desafio. Infelizmente há certa resistência na sociedade em aceitar todos os tipos de deficiências e os projetos de inclusão muitas vezes são apenas dotados de muito simbolismo. Entretanto, alguns grupos sociais vêm travando lutas importantes à favor da inclusão, de modo que todos possam ter acesso à todos os itens básicos de que tratam a cidadania. 
A cultura surda é o modo que o sujeito interpreta o mundo, como ele o entende e o modifica, de modo que as coisas sejam acessíveis a ele e habitáveis, ajustando-se as suas percepções visuais, delimitando suas identidades surdas e almas das comunidades surdas. A cultura surda é composta também por sujeitos ouvintes – membros da família, interpretes, professores, amigos e outros – que participam e compartilham do mesmo interesses em comum em uma determinada localização.
Comunidade surda são grupos grandes e diversificados espalhados pelo país, que lutam com o mesmo engajamento e em prol das mesmas melhorias daqueles que defendem a inclusão dos surdos na sociedade, a fim de se melhorar o convívio em sociedade.
A identidade surda são as mais diversas representações possíveis da cultura surda, sendo que elas moldam-se de acordo com maior ou menor grau de receptividade cultural assumida pelo próprio sujeito.
A Educação Bilíngue obrigatoriamente trata os conteúdos de forma mais expressiva e didática em língua de sinais. Já a Educação Inclusiva coloca a língua de sinais como um paralelo, que na maioria das vezes não é trabalhado com destreza e não traz uma compreensão razoável para o surdo, não sendo efetivo no processo de ensino-aprendizagem para as comunidades surdas.
Acredito que na minha atuação profissional entender e falar através de língua de sinais eu vou poder contribuir de muitas formas com os alunos surdos, de modo que com a compreensão da dificuldade de aprendizagem em relação a eles, eu terei muito mais atenção e dedicação no momento de construir conhecimento juntos, uma vez que percebo os limites daqueles que não conseguem ouvir. Esforçar-me-ei ao máximo para que eles também tenham acesso à mesma educação que os demais, e quem sabe eu poderei até mesmo ingressar em uma escola bilíngue no futuro, expandido assim o meu acervo cultural.

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