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Aula 02 Inform ítica 14.03 Parte 01

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CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA (TEORIA E EXERCÍCIOS) 
P/ ASSISTENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
Aula 2 - Internet, Navegadores e E-Mail 
(Parte I) 
Olá pessoal, tudo bem? 
Rumo ao estudo sobre Internet e tópicos relacionados. Aproveitem! 
“Criar meu web site 
Fazer minha home-page 
Com quantos gigabytes 
Se faz uma jangada 
Um barco que veleje ...” 
Pela Internet, Gilberto Gil 
Grande abraço, 
Profa Patrícia Lima Quintão 
patricia@pontodosconcursos.com.br 
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao 
 
Roteiro da Aula - Tópicos 
− Internet, intranet e tópicos relacionados. 
− Browsers (navegadores Web). 
− Correio eletrônico. 
− Revisão em tópicos e palavra-chave. 
− Questões de provas comentadas. 
− Lista das questões apresentadas na aula/Gabarito. 
 
Internet, Intranet e Tópicos Relacionados 
A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance 
mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de 
trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas 
terminais, que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar 
informações e oferecer serviços aos usuários da rede. 
Continuando, imagine a situação em que os comunicantes não falem a mesma 
linguagem ou não utilizem os mesmos protocolos. A comunicação poderia não 
ocorrer. No mundo das redes isto é fato: é preciso que o emissor e 
receptor da mensagem utilizem os mesmos protocolos para que a 
comunicação ocorra. 
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Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem 
utilizar tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de 
comunicação, já que poderiam “falar” línguas diferentes? Sim, as redes 
podem ser criadas com padrões de comunicação diferentes. Com o meio físico 
disponível, resta aos computadores estabelecer algumas regras para que suas 
conversas sejam sempre entendidas. Eles precisam falar a mesma língua. O 
que resolveu o problema de comunicação entre elas, inclusive entre os 
computadores de fabricantes diferentes, foi o protocolo de comunicação. 
Protocolos 
Primeiramente, cabe lembrar que um protocolo é 
um regramento para realizar a comunicação. Já 
estamos acostumados a protocolos em nossa vida 
cotidiana. Quando telefonamos para alguém, por 
exemplo, devemos estabelecer a comunicação 
iniciando pelo tradicional “Alô”. Geralmente quem 
recebe a ligação diz o primeiro “alô”, indicando que 
atendeu e está pronto para iniciar a conversação. 
Em resposta, quem chamou diz “alô”. Pronto, a 
comunicação está estabelecida. 
É importante que você esteja bem 
familiarizado(a) com os protocolos vistos na 
Aula 0, bastante cobrados em provas. Os 
principais estão listados a seguir: HTTP, HTTPS, 
SMTP, POP3, IMAP, Telnet, FTP, IP, TCP, UDP. 
No caso da Internet, o protocolo é, na verdade, um conjunto de protocolos 
chamado de TCP/IP. Este nome vem dos dois principais protocolos deste 
conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de 
Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). 
Importante! 
A Internet opera em um modelo cliente-servidor, em que os hosts podem 
participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo 
● ● ● 
Protocolo: conjunto 
de regras 
preestabelecidas que 
os computadores usam 
para se comunicarem 
entre si e, a partir 
dessa comunicação, 
produzir algum 
resultado útil, como a 
navegação em sites, a 
transmissão de e-mails 
ou o download de 
arquivos. 
● ● ● 
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recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as 
aplicações sejam criadas de acordo com este princípio. Os programas trocam 
informações entre si, mesmo estando em hosts diferentes. 
O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as aplicações por meio 
das chamadas “portas”. Isto permite que um determinado computador possa 
se comunicar com vários outros utilizando o mesmo endereço IP, bastando 
indicar uma porta diferente. Por exemplo, o principal serviço da Internet, a 
navegação em documentos hipertexto (WWW), normalmente funciona na porta 
80. Já o serviço de transferência de arquivos pelo protocolo FTP utiliza duas 
portas, a 20 para transferência de dados e a porta 21 para canal de controle. 
Os protocolos definem uma porta padrão para utilizar nas conexões, mas estas 
portas podem ser modificadas pelos usuários. 
 
Figura - Alocação de algumas portas (Quintão, 2011) 
Neste prisma, os equipamentos que realizam a conexão entre o cliente e o 
servidor funcionam como caixas-pretas, transmitindo a mensagem entre os 
comunicantes. Vale observar que nem todas as aplicações da Internet 
funcionam exclusivamente como cliente ou como servidor. Existem programas 
que realizam os dois papéis, ora clientes, ora servidores. 
Tecnologias para Acesso à Internet 
Os métodos mais comuns de conexão à Internet são: 
• O acesso discado (dial-up) dá-se por intermédio de uma linha telefônica 
convencional com o uso de um equipamento conhecido como modem 
(modulador / demodulador), que é capaz de converter os sinais digitais do 
computador para os sinais analógicos da linha telefônica. É uma conexão 
ponto a ponto, em que o modem do usuário realiza uma conexão com o 
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modem da operadora de telefone. A operadora, por sua vez, conecta o 
computador do usuário à rede de acesso. 
Algumas desvantagens do dial up: baixa taxa de transmissão (a taxa 
máxima de transferência nesse sistema é de 56 Kbps – 56 Kilobits por 
segundo, que é o limite do modem); linha telefônica fica ocupada durante o 
acesso, ou seja, enquanto durar a conexão; linha sem qualidade de 
transmissão, projetada para transmitir voz; etc. 
Preste atenção! Todas as taxas de velocidade de comunicação são expressas 
em bps (bits por segundo). Eventualmente alguma questão pode alterar a 
unidade para bytes, obrigando-nos a fazer alguma conversão. Nesse caso, 
basta dividir a taxa em bits por oito, para obter a taxa em bytes. 
Caso você utilize qualquer conexão acima da velocidade padrão dos modems 
para conexões discadas (56 Kbps), tem-se uma conexão à Internet em alta 
velocidade (bandalarga). 
Dentre os principais tipos de acesso banda larga merecem destaque: 
1. ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line - Linha Digital 
Assimétrica para Assinante): trata-se de uma tecnologia (muito 
cobrada em concursos!) que permite a transferência digital de dados em 
alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns. Esse sistema não 
deixa o telefone ocupado e, permite, portanto, a transmissão simultânea de 
voz e dados (É possível navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo!) em 
alta velocidade. O macete da tecnologia ADSL é usar frequências não 
utilizadas para a voz na linha telefônica. Assim, o modem do usuário pode 
ficar conectado ao modem da operadora em tempo integral sem a 
necessidade de ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos. 
Nessa tecnologia, a velocidade (taxa de transferência) de download (que 
envolve o recebimento de dados ou como chamamos: downstream) é 
diferente da velocidade de envio de dados (upload ou upstream). A 
velocidade de download é sempre maior. A transmissão de voz utiliza uma 
faixa de freqüência, enquanto upload e download utilizam outras faixas de 
freqüência da linha telefônica. A tecnologia ADSL permite velocidades de 64 
Kbps a 8 Mbps, em média. 
2. ISDN/RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados – Integrated 
Services Digital Network): utiliza a linha telefônica convencional para 
tráfego de voz e dados ao mesmo tempo. Ela divide o par de fios em dois 
canais, um para voz e outro para dados. Cada um com 64 Kbps. São duas 
linhas telefônicas no mesmo fio de antigamente, mas agora oferecendo até 
128 Kbps de conexão à Internet, via rede dial-up. Nesse caso, o usuário 
gasta impulsos durante a conexão: a operadora cobrará os pulsos de cada 
canal em separado, mais a segunda linha. Requer a compra da placa ISDN. 
• Internet a Cabo: este sistema é oferecido pelas operadoras de TV por 
assinatura (TV a cabo, mais precisamente, não as TVs via satélite). Essas 
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empresas aproveitam sua infraestrutura para oferecer conexão à Internet 
de boa qualidade. 
Tal acesso exige um cable modem e um PC com placa de rede. Um aparelho 
chamado splitter separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem 
permite o acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens desse tipo 
de serviço é que a conexão com a web está permanentemente ativa; basta 
ligar o computador e sair navegando. 
Pode ser de dois tipos: 
• unidirecional (os dados chegam em alta velocidade pelo cabo, mas 
saem pela linha telefônica comum); 
• bidirecional (os dados chegam e saem em alta velocidade, pelo cabo). 
Em ambos os casos é preciso assinar um provedor de banda larga, instalar 
uma placa de rede e alugar ou comprar um cable modem (modem a 
cabo). A desvantagem deste tipo de acesso é só estar disponível em 
localidades que já contam com serviços de TV a Cabo. Um exemplo de 
serviço desse tipo é o Virtua, fornecido pela empresa NET. 
• Satélite: nesse meio, o custo do serviço é muito maior que o de ADSL e 
cabo, o que acaba tornando essa tecnologia restrita a quem não tenha outra 
opção de conexão. Ainda, cabe destacar que nas conexões via satélite 
ocorre um atraso (delay) significativo entre o envio e a recepção dos dados, 
o que influencia diretamente o uso de aplicações como jogos eletrônicos on-
line (podemos ter levado um gol em um jogo de futebol e ainda nem 
sabermos disso!). A qualidade da conexão também pode ser afetada pelas 
condições climáticas. Normalmente utilizados em locais como zonas rurais, 
que não dispõem de outras formas de conexão, como ADSL ou cabo. 
• Celular: é possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente era 
uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e 
ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após a chegada da 
tecnologia chamada rede 3G. 
• Rádio: o acesso à Internet por rádio é uma forma de acessar a rede sem 
precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com equipamentos 
adequados, como roteador sem fio e access point1, é possível construir uma 
rede sem fios para acessar a Internet. 
• Transmissão de dados via Rede elétrica (conhecida como PLC - Power 
Line Communications): já homologada pela Anatel (Agência Nacional de 
Telecomunicações), essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede 
elétrica. No caso do PLC é utilizada a rede física de energia elétrica para 
transmissão dos sinais, e cada tomada elétrica é um ponto de conexão da 
rede. Importante 
 
 
1 Access Point (AP): dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede 
tradicional. 
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O Provedor de Serviços de Internet 
Tenha sempre em mente que a Internet é uma infraestrutura na qual as 
aplicações são disponibilizadas. Para usufruir da rede Internet, os sistemas 
finais (hosts) devem conectar-se a uma rede fornecida por um Provedor de 
Serviços Internet (conhecido como Internet Service Provider – ISP -). 
Estes provedores – locais – conectam-se a provedores regionais e estes a 
provedores nacionais ou internacionais. 
Em suma, é uma arquitetura hierárquica, na qual o usuário conecta-se por 
meio de uma rede de acesso (linha telefônica discada, ADSL, rede 
corporativa, rede 3G, etc.). 
Caiu em prova (Cespe/2011)! 
Redes de acesso situadas na borda da Internet são conectadas ao 
restante da rede segundo uma hierarquia de níveis de ISPs (Internet 
service providers). Os ISPs de nível 1 estão no nível mais alto dessa 
hierarquia. 
• Estão no nível mais alto da hierarquia os grandes provedores de acesso, 
conhecidos como ISPs de “nível 1” (Ex.: AT&T), com cobertura 
nacional/internacional. 
 
Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
• ISPs de nível 2, ISPs menores (geralmente regionais): conectam a um ou 
a mais ISPs de nível 1, também podem se conectar a outros ISPs de nível 2. 
O ISP de nível 2 é cliente do provedor de nível 1. 
• ISPs de nível 3 e ISPs locais: rede do último salto (“acesso”), mais 
próxima dos sistemas finais. 
Um pacote, ao ser transmitido pela Internet, passa por muitas redes, conforme 
destaca a figura seguinte: 
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Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
 
Provedor de Acesso x Provedor de Hospedagem 
...é uma outra diferenciação que pode vir em sua prova. 
• Provedor de acesso (ou ISP – Internet Service Provider) é a 
empresa que provê uma conexão de nosso computador à rede da 
Internet. É o provedor de acesso que nos “empresta” um endereço IP 
dinâmico enquanto estamos conectados à Internet. A rigor, o que 
caracteriza um provedor de acesso é unicamente o fato de ele conectar 
nossos computadores à Internet. Sãoexemplos de provedores de 
acesso: Uol, Globo, Terra, etc. 
• Provedor de hospedagem: armazena as páginas de um site/sítio. 
Pode estar na sua cidade, em outro estado ou até mesmo no exterior! 
 
Comutação de Circuitos, de Mensagens e de Pacotes 
Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho (rota) definido pelo protocolo IP. Este 
caminho passa pelos roteadores ou gateways que armazenam e encaminham 
as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma técnica 
conhecida como comutação. 
A função de comutação em uma rede de comunicação está relacionada à 
alocação dos recursos da rede (meios de transmissão, repetidores, sistemas 
intermediários, etc.) para a transmissão pelos diversos dispositivos 
conectados. As principais formas de comutação são denominadas: 
• Comutação de Circuitos 
Pressupõe um caminho dedicado de comunicação entre duas estações. 
Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede telefônica. É 
preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) entre os dois 
pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da voz. 
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(Barrere, 2011) 
 
• Comutação de Mensagens 
Na comutação de mensagens NÃO é necessário o estabelecimento de 
um caminho dedicado entre as estações. Ao invés disso, se uma estação 
deseja transmitir uma mensagem, ela adiciona o endereço de destino a 
essa mensagem que será então transmitida pela rede de nó em nó. 
Em cada nó, a mensagem inteira é recebida e o próximo caminho da rota 
é determinado com base no endereço contido na mensagem. 
 
(Barrere, 2011) 
 
• Comutação de Pacotes 
É semelhante à comutação de mensagens, mas a diferença está no fato 
de que o tamanho da unidade de dados transmitida na comunicação de 
pacotes é limitado (acima do limite, deve-se quebrar em unidades 
menores – pacotes). Os pacotes de uma mesma mensagem podem estar 
em transmissão simultaneamente pela rede em diferentes enlaces, o que 
reduz o atraso de transmissão total de uma mensagem. Além disso, 
redes com tamanho de pacotes requerem nós de comutação com menor 
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capacidade de armazenamento e os procedimentos de recuperação de 
erros para pacotes são mais eficientes do que para mensagens. 
 
(Barrere, 2011) 
 
Intranet e Extranet 
Intranet é uma rede restrita que utiliza os protocolos e tecnologias utilizados 
pela Internet para a troca e o processamento de dados internos. 
Consequentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também numa 
intranet, como por exemplo o modelo de 
comunicação cliente-servidor, em que diversas 
máquinas se conectam a um servidor que possui 
uma funcionalidade específica, como a de 
armazenamento de páginas web, a de correio 
eletrônico, a de transferência de arquivos, etc. 
A gama de serviços disponibilizados em uma 
intranet não é rígida, mas normalmente o que se 
tem é a utilização intensa de navegadores web 
como principal interface de trabalho. Serviços de e-
mail também são comuns em uma intranet. 
 
Extranet: é uma intranet que está parcialmente acessível a pessoas de fora 
do mundo interno. O servidor real (o computador que serve as páginas web) 
fica protegido por trás de um equipamento especial. Este equipamento especial 
(firewall) ajuda a controlar o acesso entre a intranet e a Internet, permitindo o 
acesso apenas às pessoas que estão devidamente autorizadas. 
 
Contém informações restritas aos parceiros (fornecedores, franquias, 
distribuidores, etc.) de uma instituição. A interligação de duas intranets de 
duas empresas para manter a comunicação da cadeia de negócios 
(entre parceiros de negócios, por exemplo) pode ser considerada uma 
extranet. 
● ● ● 
Intranet: rede 
baseada em protocolos 
TCP/IP, pertencente a 
uma empresa, 
acessível apenas por 
membros da 
organização, 
empregados ou 
terceiros com 
autorização. 
● ● ● 
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Internet 2 
É um projeto de rede de computadores de alta velocidade e performance. Sua 
criação tem um propósito educacional, unindo grandes centros universitários e 
de pesquisa ao redor do mundo (o Brasil já faz parte dessa rede). 
Em princípio, de acordo com Wikipédia (2011), estão conectados na Internet 2 
os computadores ligados às universidades públicas que participam do projeto, 
e apenas para fins de pesquisa. Já participam da rede a UFRJ, o Centro 
Brasileiro de Pesquisas Físicas, a PUC do Rio de Janeiro, a Fundação Osvaldo 
Cruz e a Telemar. Essas instituições estão interligadas por cabos de fibra 
óptica e operam a uma velocidade de 155 megabits por segundo (mbps). 
 
Download/Upload – O que é, para que serve 
• Download é o processo de transferir arquivos de um computador remoto 
(que pode estar próximo ou do outro lado do mundo) para o computador do 
usuário, através da rede. Você deverá informar o local em que os arquivos 
serão armazenados no seu computador. Importante 
Cuidado ao “baixar” arquivos desconhecidos: i. sempre executar o antivírus; 
ii. nunca executar programas ou arquivos “baixados” de e-mail de 
remetentes desconhecidos. 
• O upload é justamente o contrário, pois permite a transferência de 
arquivos do seu computador para um computador remoto na rede, 
utilizando qualquer protocolo de comunicação. 
 
HomePage x Site 
Site (também chamado de sítio da Web): é um conjunto de páginas web, 
acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. 
HomePage: é um termo utilizado para designar a página inicial de um site – 
a primeira página que é exibida quando 
acessamos o diretório raiz de um site, como 
www.pontodosconcursos.com.br. Nesse caso, a 
página inicial é definida no servidor web. 
O termo também pode ser utilizado para se 
referir à primeira página exibida pelo navegador 
web quando ele é iniciado. Nesse caso, essa é 
uma propriedade configurável pelo usuário, no 
cliente web, conforme visto no exemplo 
seguinte. 
● ● ● 
Homepage: home em 
inglês significa casa, lar e 
page, página. Na Internet a 
expressão significa “página 
pessoal”. A palavra home, 
isoladamente, significa 
toda página inicial, a 
página principal de 
qualquer site na Internet. 
● ● ● 
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Tela do Mozilla Firefox, obtida aoclicar em -> Opções -> Opções. 
Pode-se até configurar para que o seu browser (navegador Web) exiba mais de 
uma página ao mesmo tempo (em abas distintas, é claro!!), como configurado 
na tela seguinte retirada do Internet Explorer. Os sites configurados nesse 
exemplo são: http://www.pontodosconcursos.com.br e http://www.gmail.com. 
 
 
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Páginas Estáticas X Páginas Dinâmicas 
Chamamos de estática uma página web (arquivo .HTML) cujo conteúdo NÃO 
varia em função dos dados fornecidos pelo visitante. Ou seja, qualquer pessoa 
que acesse uma página estática visualiza o mesmo conteúdo. Para que o 
conteúdo de uma página estática mude, um novo arquivo deve ser carregado 
(upload) para o servidor web. 
 
Uma página dinâmica, por outro lado, é sensível à interação com o visitante, 
como por exemplo, as páginas de transações bancárias. Quando recebem uma 
requisição, as páginas dinâmicas normalmente consultam dados armazenados 
em bancos de dados e enviam ao usuário um conteúdo de acordo com os 
dados consultados. Assim, uma página de uma loja virtual que exibe as 
promoções da hora, de acordo com o relógio do sistema, sem que tenha sido 
necessário alterar a página web armazenada no servidor, é uma página 
dinâmica. 
 
Hipertexto e HTML 
Hipertexto ou hypertext é um conceito simples, trata-se de um texto que 
contém elos com outros textos, chamados hyperlinks ou hiperlinks. Se 
estamos visualizando um hipertexto na janela de um navegador e clicamos em 
um hiperlink, somos remetidos a outro conteúdo, geralmente associado ao 
anterior. Essa possibilidade sucede-se ao longo de toda a navegação 
possibilitando que façamos uma leitura não-linear. 
Existe um tipo de arquivo que sintetiza esse conceito, o HTML. Os arquivos 
criados em HTML (Hyper Text Markup Language – Linguagem de 
Marcação de Hipertexto) são a base de navegação da Internet. Por isso, 
todos os navegadores web são capazes de interpretar um arquivo HTML. 
Navegadores web ou browsers são, portanto, softwares capazes de ler 
arquivos HTML. 
 
Domínio x URL 
Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites 
(também conhecidos como sítios) na Internet. Uma vez que uma organização 
tenha sido designada com um domínio, este será atribuído somente para ela. 
Domínios que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet. 
No Brasil os nomes de domínios são registrados e gerenciados pelo CGI.br – 
Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos sites http://registro.br, 
http://www.registro.br, dentre outros. 
 
 
 
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A seguir destacamos alguns exemplos de tipos de domínio: 
Domínio Conteúdos 
.blog Web Logs (Páginas Pessoais) 
.com Sites comerciais 
.edu Instituições de Educação 
.gov Sites de Governo 
.org Organizações Não Governamentais 
.wiki Sites de Colaboração 
As URLs podem ser conter informações sobre protocolos e portas, o domínio 
referente à máquina, o caminho dentro dela e o recurso solicitado. Exemplo: 
http://www.pontodosconcursos.com.br:8080/projetos/index.htm. 
O que cada parte da URL significa: 
• http:// - protocolo de acesso do recurso; 
• www.pontodosconcursos.com.br – nome de domínio da máquina; 
• :8080 – porta de acesso alternativa (a porta padrão do http é a 80); 
• /projetos/ - caminho de diretórios até o recurso; 
• index.htm – recurso a ser acessado, que na verdade é uma página 
HTML. 
 
Internet: Serviços e Ferramentas Relacionadas 
• O Serviço World Wide Web – WWW 
Dentre os serviços disponibilizados pela Internet, um dos mais importantes é a 
World Wide Web (também chamado de sistema WWW ou simplesmente de 
Web). Trata-se de um sistema que usa o protocolo HTTP para comunicação, e 
permite a transferência de conteúdo no formato de hipertexto. 
Observação 
Para navegar na WWW é preciso estar conectado na 
Internet e possuir um programa capaz de traduzir os 
comandos existentes nos documentos em HTML para 
uma forma visual. 
Estes programas são os Navegadores Internet 
(Browsers), como o Microsoft Internet Explorer, 
Mozilla Firefox e Google Chrome. 
É importante que exista um protocolo para que as pessoas possam 
desenvolver aplicativos, documentos e outros recursos que sejam “entendidos” 
por todos os demais. Podemos, então, afirmar que a WWW é uma aplicação 
em rede que utiliza o protocolo HTTP para comunicar-se por meio da 
Internet. 
 
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Mudança de Paradigma Quanto ao Uso da Web 
Observação: focar na Web 2.0, aqui!! 
O número de usuários da Web aumentou consideravelmente em virtude do 
surgimento de novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como 
ambiente de aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de 
interação, comunicação e troca de informações entre os usuários, como 
destacado a seguir. 
 
*** Geração 1.0 da Web (The World Wide Web) - (1990-2000) 
Caracterizada por exibir páginas com a maioria dos conteúdos estáticos. Nessa 
fase apenas administradores eram responsáveis por inserir o conteúdo e as 
informações que seriam expostas aos usuários - as informações eram 
utilizadas de forma unidirecional, dos webmasters para os usuários, e o papel 
do usuário era de apenas espectador das ações e conteúdo disponibilizado na 
Web, não tinha autorização para reeditar, alterar e tão pouco compartilhar 
informações (RAVACHE, 2006). Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) destacam 
também que nessa fase uma gama de informação era disponibilizada a 
usuários que tinham poder de compra, por ser a maioria dos serviços pagos e 
controlados por licença, tornando o acesso às páginas e serviços da Web 
limitados. 
Primo (2007) destaca que os principais fatores que contribuíram para que as 
páginas Web ficassem mais robustas, acessíveis e principalmente, cada vez 
mais interativas, tornando a Web um ambiente mais democrático, de fácil 
publicação e independente de software específico, linguagem de programação 
ou custos adicionais, estão relacionados com questões como: o avanço 
tecnológico; o aumento da quantidade de acessos à Internet; a expansão da 
velocidade de banda; a necessidade de rapidez e eficiência na comunicação e 
garantia da integridade da informação. Neste contexto, tem-se a transição da 
Web 1.0 para a segunda fase da Web, denominada Web 2.0, ou geração 2.0 da 
Web, no final da década de 90 e início dos anos 2000. 
 
*** Geração 2.0 da Web (Web Social) - (2000- 2010) 
Mas o que significa Web 2.0? 
Bem, pessoal, este conceito é novo, e interessante para as provas, já 
que vem sendo cobrado bastante nos últimos certames. 
A Web 2.0 pode ser entendida como sendo um conjunto de tecnologiasassociadas aos termos: Blog, Wiki, Podcast, RSS, Feeds, Twitter etc. que 
facilita uma conexão mais social da Web permitindo a seus usuários ter acesso 
a um conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, 
aproveitando a inteligência coletiva. 
 
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Este novo conceito é contextualizado numa nova 
geração de aplicações Web, em que tudo está 
acessível: as pessoas não mais precisam ter o 
software instalado em seu computador porque ele 
está disponível on-line, facilitando a edição e 
publicação imediatas. 
Na Web 2.0, surge um conceito que “quase” a define, o conteúdo 
colaborativo!!!! Guardem isso! 
O termo Web 2.0 refere-se a uma segunda geração de 
serviços disponíveis na Web que permite a 
colaboração e o compartilhamento de informações 
on-line entre as pessoas. 
Tomando-se como base as considerações de O’Reilly (2005) e Primo (2007), a 
geração 2.0 da Web caracteriza-se por apresentar: 
• interfaces ricas, agradáveis e de fácil utilização. O sucesso da ferramenta 
depende do número de usuários, por se tratar de ferramentas de 
conteúdo colaborativo; 
• baixo custo e gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados; 
• crescente utilização e construção de páginas pessoais (blog); acesso e 
edição mútua das informações; 
• rápidas transformações das informações e conteúdo das páginas; 
• “os softwares funcionam basicamente on-line ou podem utilizar sistemas 
off-line com opção para exportar informações de forma rápida e fácil 
para a Web” (COUTINHO e BOTTENTUIT JUNIOR, 2007); 
• grande parte dos softwares da Web 2.0 permite a criação de 
comunidades de pessoas que se interessam por determinado assunto; 
• crescente utilização de aplicativos Web dentro de ambientes 
empresariais; 
• facilidade de compra e acesso a produtos pela ascensão da utilização do 
comércio eletrônico, e-commerce; 
• com a utilização de Tags2 em quase todos os aplicativos, ocorre um dos 
primeiros passos para a Web Semântica e a indexação correta dos 
conteúdos disponibilizados (COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007). 
De acordo com O’Reilly (2005), um dos princípios de considerar a Web como 
uma plataforma é a viabilidade de se trabalhar o conteúdo e as informações 
das páginas on-line, que anteriormente eram engessadas por um software 
específico. Isso traz para o usuário autonomia e aperfeiçoamento da 
 
2 Palavras-chaves com acesso (links) para outros sistemas ou páginas com temas 
relacionados. 
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usabilidade, que agora passa a ser participativa, incorporando conceitos de 
interconexão e compartilhamento. 
A geração 2.0 da Web tem repercussões sociais importantes, que enfatizam 
o trabalho colaborativo, a troca e circulação de informações, redes de 
relacionamento, construção social de conhecimento apoiados pela 
informática. Com isso, termos como Blog, Wikipédia, Orkut, YouTube, Hi5 
ou Del.icio.us, Twitter, Facebook, MSN Messenger são apenas alguns exemplos 
de ferramentas que fazem parte da variedade de aplicativos disponíveis. 
Conforme Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) as aplicações da Web 2.0 podem 
ser separadas de acordo com a maneira em que são utilizadas: 
• aplicações que são executadas diretamente na Internet, ou seja, não 
necessitam de instalação, e a quantidade de usuários que as acessa 
influencia na sua eficácia. Como exemplos temos Google Docs, Skype, 
YouTube, Wikipédia, Orkut; 
• aplicações que podem funcionar off-line, porém trazem vantagens se 
forem utilizadas on-line, como no caso o Picasa Fotos, o Google Maps, 
Mapquest, iTunes. 
Na primeira geração da Web, as páginas que antes eram trabalhadas como 
unidades isoladas têm agora uma estrutura de integridade e conteúdo muito 
mais interativo e dinâmico (PRIMO, 2007). A tabela seguinte mostra as 
principais diferenças entre as duas gerações Web e as ferramentas utilizadas 
em cada uma dessas fases. 
Tabela – Principais características que diferenciam a Web 1.0 e a Web 2.0 
Web 1.0 Web 2.0 
Usuário é consumidor da informação 
Usuário é consumidor e 
desenvolvedor da informação 
Dificuldades inerentes a programação e 
a aquisição de software específico para 
criação de páginas na Web. 
Facilidades de criação e edição de 
páginas on-line 
Para ter um espaço na rede é preciso 
pagar. 
O usuário tem vários servidores 
para disponibilizar suas páginas de 
forma gratuita. 
Menor número de ferramentas e 
possibilidades 
Número de ferramentas e 
possibilidades ilimitadas 
(COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007) 
A figura seguinte ressalta o papel colaborativo do usuário na segunda fase da 
Web. O internauta3 deixa de lado a passividade de apenas receber as 
informações e conteúdos disponibilizados nos sites e passa a ser um requisito 
importante, junto aos webmasters, na criação de conteúdos, compartilhamento 
de arquivos, informação e conhecimento por meio das redes sociais que 
crescem exponencialmente. 
 
3 Usuário de páginas e serviços da Internet. 
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Figura - Diferenças entre a Web 1.0 e a Web 2.0 
Considerada uma das tecnologias que mais cresce atualmente, como já visto, a 
Web traz consigo uma ampla quantidade de opções e facilidades, além de 
comodidade ao usuário na realização de diversas tarefas. Como consequência 
disso, problemas relacionados à administração de documentos e à forma em 
que esses são dispostos aos usuários são fatores agravantes e que merecem 
atenção. Podem-se tomar como exemplo as informações retornadas ao 
pesquisar determinado assunto em qualquer site de pesquisa, muitas delas 
não correspondem àquilo que o usuário espera, ou seja, várias informações 
são inúteis se comparadas ao tema buscado pelo usuário. 
Visando solucionar tal problema, tem-se como objeto de solução a Web 3.0 ou 
Web Semântica (WS), considerada uma extensão da Web 2.0 (SANTOS, 
2005). 
 
*** Geração 3.0 da Web (Web Semântica) – (2010-2020) 
O conceito da Web Semântica (WS), ou Web 3.0, foi idealizado por Tim 
Berners-Lee em 2001, criador da World Wide Web, sendo apelidada como Web 
inteligente. Tem como principal objetivo resolver problemas na recuperação de 
dados nas páginas disponíveis no ambiente WWW (SANTOS, 2005). 
Os mecanismos de busca da Web Semântica reúnem informações de diferentes 
bancos de dados, processa taisinformações e produz novos conteúdos 
automaticamente, o que garante a associação de elementos que, a princípio, 
não estariam relacionados (SOUZA; ALVARENGA, 2010). 
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Para que tais buscas sejam realizadas nos padrões da Web Semântica é 
necessário o uso de metadados que, segundo Santos (2005), são a 
informação estruturada sobre recursos de informação, ou seja, 
associação de dados a objetos que auxiliam seus atributos. 
De acordo com a figura seguinte, a Web Semântica é considerada uma Web 
colaborativa em tempo real, em que os aplicativos e dispositivos especializados 
e personalizados interagem por meio da infraestrutura de dados da Internet 
trocando informações entre si, automatizando tarefas rotineiras dos usuários, 
caminhando em paralelo com as ferramentas disponibilizadas e caracterizadas 
pelos conceitos da Web 2.0. 
 
Figura – As três gerações da Web (OLIVEIRA, 2010) 
O número de usuários da Web aumentou de acordo com o surgimento de 
novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como ambiente de 
aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de interação, 
comunicação e troca de informações entre os usuários. De acordo com a figura 
anterior, o conceito de Web 3.0 começa a ser consolidado a partir de 2010. Um 
novo conceito ou também denominado a geração 4.0 da Web já é idealizado, 
como visto a seguir. 
 
**** Caminhando para a Web 4.0 (WebOS) – (2020-2030) 
Com as alternativas de navegação cada vez mais rápidas, já é pensado o 
conceito da quarta geração da Web - Web 4.0 ou WebOS (web operating 
system) - baseada em sistemas operacionais da Web. A Web 4.0 está ligada 
a “um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que irá 
suportar as interações dos indivíduos, utilizando os dados disponíveis, 
instantâneos ou históricos, para propor ou suportar a tomada de 
decisão”, com base em um complexo sistema de inteligência artificial. 
As transformações tecnológicas, o aumento de largura de banda e a grande 
expansão na quantidade de acessos por parte dos usuários são fatores 
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importantes que contribuem para o crescimento a aplicabilidade dessa quarta 
geração da Web. 
 
x?Envio de mensagem instantânea 
Trata-se de um serviço da Internet que 
possibilita a comunicação em tempo real entre 
duas ou mais pessoas com base em um texto 
escrito. O texto é transmitido via computadores 
conectados em uma rede interna privada ou 
pública, como a Internet. Também possibilita a 
transferência de arquivos e comunicação por 
voz e vídeo. 
Os principais passos para usar essas ferra-
mentas de interação são: acessar um ou mais 
dos comunicadores instantâneos disponíveis na 
Internet, cadastrar-se nos respectivos serviços 
dos comunicadores escolhidos e incluir os amigos na lista de contato para 
se comunicar em tempo real, via web. 
A busca de novos contatos pode ser feita pela identificação do usuário, 
e-mail, nome e sobrenome e outros dados como língua, idade, cidade, etc. 
Para utilizar esses serviços, o usuário precisará se cadastrar com uma conta 
de e-mail. 
Dentre os principais comunicadores instantâneos mais utilizados hoje, 
destacamos o Messenger, o Gtalk e o Meebo (um agregador de 
comunicadores, que integra vários serviços em uma única interface: MSN, 
ICQ, Yahoo! Messenger e Google Talk). 
 
● ● ● 
䍯浵湩捡摯牥猠
楮獴慮瓢湥潳甠
浥湳慧敩牯猺⁰牯杲慭慳?
煵攠灥牭楴敭⁡杲敧慲?
灥獳潡猠?略⁤敳敪慭⁳攠
捯浵湩捡爬⁲散敢敮摯⁥?
敮癩慮摯敮獡来湳 ?
敳捲楴慳Ⱐ獯湯牡猬⁤攠??摥漠
攠慲煵楶潳⁥洠瑥浰漠牥慬⸠ 
● ● ● 
 
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Obs.: Assim como o e-mail, o envio de mensagem instantânea encaminha 
um registro escrito da comunicação. Entretanto, enquanto o envio de 
e-mails às vezes demora, as mensagens instantâneas são recebidas 
imediatamente. 
 
• Chat ou sala de bate-papo 
É um serviço oferecido por inúmeros servidores pelo qual os 
usuários podem conversar com várias pessoas simultaneamente. 
Para utilizá-lo, não é necessário nenhum software especial, apenas o 
navegador que usamos para acessar a Internet. 
Os chats são utilizados para diferentes fins: empresas costumam 
disponibilizar seus funcionários para esclarecer dúvidas on-line para seus 
clientes; funcionários de uma mesma empresa, que trabalham em 
diferentes lugares, podem se comunicar; professores podem se reunir 
virtualmente com seus alunos. Mas a imensa maioria dos usuários utiliza 
esse serviço para se divertir, conhecer pessoas e com quem mais desejar. 
Na web, você encontra inúmeros provedores que oferecem esses canais de 
chats temáticos, organizados por idade, região, profissão, tipos de 
relacionamento, dentre outros. 
 
• Grupo de Discussão 
Trata-se de um serviço disponibilizado na Internet que permite aos usuários 
participantes do grupo discutirem assuntos de interesse em comum. Na 
Internet, podemos utilizar esses serviços pelos ambientes: Grupos.com.br, 
Yahoo Groups, Meu Grupo, etc. 
Um grupo de discussão é formado por usuários da 
Internet, que dialogam entre si, acerca de temas de 
interesse mútuo, mediante a troca de mensagens 
eletrônicas em determinado sítio da Web. 
Os grupos criados podem ser utilizados para as mais diversas finalidades, 
como: 
• discutir assuntos profissionais com colegas de trabalho; 
• como facilitador da comunicação, encurtando a distância entre as 
pessoas, etc. 
Esses grupos podem ser classificados em: 
• Moderados: quando as mensagens passam por um moderador antes de 
serem enviadas aos membros da lista; 
• Não moderados: as mensagens são enviadas automaticamente a todos 
os membros do grupo; 
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• Aberto: nesse caso, qualquer pessoa pode participar, desde que solicite a 
inscrição por intermédio do envio de um e-mail ao responsável pelo 
grupo. 
• Fechado: constituído por pessoas que atendam determinadas 
características. 
 
Figura. Tela do Yahoo Grupos, ilustrando interface do grupo de discussão que 
criei na pós graduação em Segurança da Informação 
 
• Lista de Discussão 
Trata-se de uma ferramenta simples formada por uma lista de e-mails.Nesse caso quando um membro da lista manda uma mensagem, ela 
é repassada para cada um dos e-mails inscritos na lista. Os usuários 
(assinantes da lista) utilizam essa lista para discutir assuntos específicos, 
reunir pessoas de interesses afins, etc. 
 
• Fórum 
É um sistema que armazena as mensagens em um ambiente centralizado. 
Após a criação das contas dos usuários no fórum, eles poderão entrar e ler 
as mensagens que serão trocadas no ambiente. Depois, podem responder 
aquelas que desejarem. É possível realizar uma configuração no ambiente 
do fórum para que as mensagens trocadas na plataforma sejam enviadas 
aos e-mails dos usuários. Cabe destacar também que nos fóruns a troca 
de informações acontece no tempo de cada usuário, e não em 
TEMPO REAL (como ocorre no CHAT, bate papo). 
 
 
 
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• Acesso Remoto 
Permite acessar uma máquina a partir de outra via rede, como se o acesso 
fosse realizado presencialmente. É possível, até, acessar um computador da 
rede com segurança, por meio de login e senha. 
 
• VPN (Virtual Private Network – Rede Virtual Privada) 
Uma rede que utiliza uma infraestrutura pública de telecomunicações, como 
a Internet, para fornecer acesso seguro à rede de uma organização. O 
objetivo de uma VPN consiste em fornecer à organização acesso à rede com 
segurança, mas a um custo menor do que quando são utilizadas linhas de 
comunicação dedicada. Os dados trafegam em uma rede pública, porém 
podem ser criptografados pela VPN formando uma espécie de túnel entre os 
comunicantes. 
 
• Voz sobre IP (VoIP) 
Permite a transmissão de voz utilizando o protocolo IP para a conexão. 
Muito utilizado hoje, este serviço permite usar a Internet para realizar 
chamadas telefônicas com custo reduzido. A ideia básica é, ao invés de 
estabelecer uma conexão direta e dedicada entre o emissor e o receptor 
(telefone), o VoIP realiza uma conexão via Internet por meio do protocolo 
TCP/IP. Basta que o usuário possua um modo de converter o sinal enviado 
via Internet para um sinal sonoro. É possível utilizar o computador para 
fazer esta conversão e já existem no mercado aparelhos que fazem a 
conversão da voz em sinal digitalizado sem a necessidade de computadores. 
Importante 
Voice over Internet Protocol (VoIP) é a tecnologia 
que torna possível a comunicação de voz sobre a rede 
IP permitindo, assim, a realização de chamadas 
telefônicas pela Internet. 
Diversos alunos já me questionaram se a tecnologia VoIP permite a 
comunicação entre computador e celular. A resposta é SIM!! 
Com a evolução tecnológica já é possível, através de um programa de 
computador, efetuar uma ligação para uma linha telefônica convencional, 
em qualquer lugar do mundo, conforme visto na figura (tcpguide, 2009). 
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Fonte: http://blog.tcpguide.net/2009/08/economize-dinheiro-utilizando-a-
tecnologia-voip/ 
Você, usando um software de VoIP, consegue efetuar uma ligação para um 
amigo que está no Japão. O programa, usando a Internet, se conecta com a 
central telefônica do seu amigo lá no Japão e essa, por sua vez, completa a 
ligação para o celular dele. E pronto! Vocês estão conversando via VoIP 
(tcpguide,2009). 
O programa mais utilizado para esse acesso é o Skype. Você pode efetuar 
ligações de Skype para Skype sem custos. Se quiser efetuar ligações para 
telefones fixos e celulares, basta preencher o código do país, código de 
área, número do telefone e apertar o botão de discar. Nesse momento entra 
o grande diferencial do VoIP: o custo! A ligação via VoIP é bem mais barata 
que ligações originadas por telefones convencionais. A diferença fica mais 
gritante quando observamos ligações interurbanas e internacionais, e isso 
acontece por um motivo bem simples. 
Como mostra a figura anterior, sua ligação vai até a central telefônica do 
seu amigo lá no Japão, sendo que a transmissão de dados até aquele 
momento foi totalmente via internet. Para isso, o custo é baixíssimo. A 
partir do momento que a ligação cai na rede telefônica japonesa, você 
passa a pagar um custo normal de ligação para fixo/celular, com tarifas 
normais lá do Japão. Daí o custo bem mais baixo do que uma ligação 
originada por um telefone normal, aqui do Brasil (tcpguide, 2009). 
 
• Compartilhamento de Arquivos 
Muitas aplicações utilizam os recursos de comunicação disponíveis na 
Internet para a troca de arquivos. O que chamamos aqui de 
compartilhamento de arquivos refere-se ao serviço de disponibilização de 
arquivos em uma rede P2P (Peer-to-Peer – ponto-a-ponto). P2P é um 
tipo de sistema distribuído em que cada computador da rede faz as funções 
de servidor e de cliente. Assim, ao utilizar este serviço para realizar o 
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download de arquivos para nosso computador, estamos, ao mesmo tempo, 
permitindo que outros computadores copiem os arquivos compartilhados. 
Exemplos: Napster, eMule, torrent. 
 
Mais Aplicações/Serviços Importantes 
Por fim, cabe mencionar as inúmeras aplicações que facilitam uma conexão 
mais social da Web (Fique ligado neste assunto, que já até foi cobrado 
em várias questões de provas!) permitindo a seus usuários ter acesso a um 
conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, 
aproveitando a inteligência coletiva, como: Facebook, Twitter, Orkut, Linkedin, 
Flickr, Youtube, etc. 
 
• Sites de Redes Sociais 
• Facebook, lançado em 2004, em que os usuários conectam para 
compartilhar informações. 
 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao 
 
• Linkedin, em que os usuários podem compartilhar informações 
profissionais ou de interesses específicos, além de realizar a busca por 
profissionais, novas vagas de trabalho, ou até mesmo colaborar 
profissionalmente em assuntos de seu conhecimento. 
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CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA (TEORIA E EXERCÍCIOS) 
P/ ASSISTENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
 
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• Sites para compartilhamentos diversos, como Flickr, Youtube, 
4shared, SlideShare, eMule, em que as pessoas podem realizar a 
criação, publicação e compartilhamento de textos, planilhas, 
apresentações de slides, fotos, mapas mentais, linhas do tempo e 
vídeos sobre temas específicos; 
 
• Ambientes de comunicação, como Skype, Messenger, GoogleTalk, 
que possibilitam discussão de temas com um grupo de pessoas mais 
restrito; 
• Redes sociaismóveis e aplicações de microblogging, como Twitter, 
em que os usuários disponibilizam suas mensagens em tempo real 
para os interessados etc. O Twitter é uma rede social, na qual os 
usuários publicam e trocam mensagens de até 140 caracteres. As 
mensagens enviadas no Twitter são chamadas de tweets. O 
criador pode permitir que seus tweets sejam lidos apenas por usuários 
selecionados ou pelo público em geral. No Twitter os participantes 
escrevem pequenas mensagens respondendo à pergunta: “O que 
você está fazendo?”. Quem se inscreve como “seguidor” de outro 
integrante passa a receber os comentários do “seguido” pelo celular 
ou pelo computador. Para efetuar o seu cadastro no Twitter, acesse o 
site: <http://twitter.com>. 
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CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA (TEORIA E EXERCÍCIOS) 
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As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e 
também enviadas a outros usuários que tenham assinado para 
recebê-las. 
 
• Orkut é uma comunidade on-line criada para tornar a sua vida social 
e a de seus amigos mais ativa e estimulante. A rede social do Orkut 
pode ajudá-lo a manter contato com seus amigos atuais por meio de 
fotos e mensagens, e a conhecer mais pessoas. 
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Com o Orkut é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies 
e interesses que você, que estejam procurando um relacionamento 
afetivo ou contatos profissionais. Você também pode criar 
comunidades on-line ou participar de várias delas para discutir temas 
atuais, reencontrar antigos amigos da escola ou até mesmo trocar 
receitas favoritas. 
Você decide com quem quer interagir. Antes de conhecer uma pessoa 
no Orkut, você pode ler seu perfil e ver como ela está conectada a 
você através da rede de amigos. 
 
• Wikis 
São páginas comunitárias (exemplo: Wikipedia, Pbwiki, Wikilog, TWiki, 
PHPWiki, etc.), que permitem construção coletiva de documentos e podem 
ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. 
Ao acessar uma página Wiki não vemos diferença em relação a outros sites. 
Entretanto, as páginas Wiki possuem um link “Edit This Page” (Editar esta 
página) no qual podemos modificar, escrever, deixar recados, opinar, etc. 
o Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram 
fenômenos como a Wikipédia, que é uma enciclopédia on-line escrita por 
leitores. 
o Usadas em empresas, Wikis estão se tornando uma maneira fácil de 
trocar ideias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto. 
o O que mais diferencia os Wikis de outros fóruns na Web é a sua 
capacidade para múltiplos autores. 
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o Ao contrário de um blog, por exemplo, que tem um autor principal, uma 
página Wiki pode ter vários autores e ser editada por várias pessoas. 
• É possível editar seu próprio texto ou o texto escrito por outros, desde 
que se tenha as permissões apropriadas! 
• Pode-se dizer que uma página Wiki nunca está pronta, está sempre 
sendo editada, revista e expandida. 
 
Diferentemente das práticas de edição centralizada das páginas da Web, um 
Wiki é um site que permite a edição colaborativa, ou seja, vários usuários 
podem criar e editar seu conteúdo (textos, hiperlinks entre páginas) de modo 
simplificado, sem a necessidade de um programa de edição de páginas Web, 
sendo realizado no próprio navegador (CONTE, 2007). 
 
• Blogs 
A palavra blog vem de Web e Log. O blog é um diário na web, um registro 
na web!! Diferentemente das páginas comerciais, criadas por profissionais 
especializados em comunicação, os blogs oferecem a qualquer pessoa uma 
maneira de comunicar suas ideias a um público global sem conhecimento 
técnico de web design. Existem blogs sobre praticamente qualquer assunto 
que se possa pensar e, frequentemente, comunidades de pessoas se 
formam em torno de autores de blogs populares. 
Blogs, como: Blogger, WeBlogger, BlogSpot, WordPress, são páginas fáceis 
de atualizar e editar, cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas 
cronologicamente de forma inversa (como um diário). 
Os usuários podem criar seus próprios posts (atualizações) ou interagir com 
outros usuários, para construção coletiva de projetos que envolvam a 
divulgação de opiniões de grupos ou pessoas; espaço de discussões e 
divulgação de textos e imagens, dentre outros. Estes posts podem ou não 
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pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter 
sido escritos pela mesma pessoa. 
 
• Flog (também conhecidos como Fotolog ou Fotoblog) 
São blogs de fotos, ou seja, sites que permitem que você coloque fotos na 
Internet com facilidade e rapidez. 
 
• Feeds 
São listas de atualização de conteúdo publicadas por determinados 
Websites que podem ser recebidas por você diretamente. O serviço 
de feeds permite a distribuição de conteúdo na Internet. 
Iremos tratar os feeds como um termo genérico!! Podemos receber 
atualizações de conteúdo através de tecnologias como RSS, Atom ou 
Podcast. Importante 
• Uma das formas de se receber as atualizações de conteúdo mais 
conhecida faz uso do RSS (Really Simple Syndication), em que o usuário 
cria uma página XML com atualizações de texto e a disponibiliza em um 
servidor da Web, os usuários com programas agregadores como Internet 
Explorer 7, Outlook 2007, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird se 
inscrevem em tais páginas e passam a receber os feeds contendo as 
novidades do site. 
• O Atom é uma espécie de feed, também baseado em XML como o RSS. 
RSS e Atom são tecnologias concorrentes, mas RSS se popularizou!! 
• Um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na 
Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para 
reprodução via Web, como no caso das rádios on-line). Assim como as 
publicações de texto e imagem, o podcast também pode ser “assinado” 
via RSS (que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem 
especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para 
obter seu conteúdo). 
Os feeds incluem links, manchetes, e resumos de novas informações 
disponibilizadas no site. O usuário solicita as informações que deseja, e, 
após assinar o feed, sempre que o site for atualizado o usuário receberá a 
informação (as atualizações lhe serão enviadas automaticamente!!). 
O Internet Explorer 7.0 por exemplo já disponibilizarecurso para acessar o 
leitor de RSS on-line. Caso você queira fazer um teste, a seguir darei 
algumas dicas na prática, com as telas extraídas do Internet Explorer 9.0 : 
o Acesse o site http://www.concursosfcc.com.br/. Na tela que irá 
aparecer, clique em . 
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o Na tela seguinte, clique em , por exemplo, para que 
você receba informações sobre divulgação de provas e/ou gabaritos 
da Fundação Carlos Chagas, SEM necessidade de ter que acessar o 
site da FCC para se informar sobre este assunto! 
o Na próxima tela, clique em . 
 
o Nesse momento, irá aparecer a seguinte tela: 
 
o Na tela à esquerda, clique em . 
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o Na tela anterior, clique em para ter acesso aos 
feeds, e pronto!!! Agora ficou fácil, não é mesmo, e não tem mais 
como esquecer o conceito de feeds!! 
Visualização do resultado: 
o Pelo botão Favoritos do Internet Explorer 9.0, você também 
pode clicar em para ter acesso diretamente aos Feeds por 
esse browser. 
 
o Nesse momento, basta clicar em 
 para que receba as 
informações diretamente no seu browser. Bom proveito!! 
 
Computação em Nuvem (Cloud Computing) 
Atualmente tem-se questionado sobre um novo modelo de computação, no 
qual as empresas possam estar atualizadas com hardware e software de 
forma que suas aplicações estejam disponíveis para acesso em qualquer 
local e através dos diversos dispositivos de comunicação. 
Para atender a estes requisitos, Cloud Computing (Computação em 
nuvem) está sendo apontada como alternativa, ofertando 
infraestrutura de software e hardware para hospedar e 
disponibilizar via acesso remoto às informações na hora e local em 
que a empresa necessitar. 
 
 
Acesso remoto: Ingresso, por meio de uma rede, aos dados de um 
computador fisicamente distante da máquina do usuário. 
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Cloud Computing, computação em nuvem, é um conceito criado para definir 
como os serviços de TI (Tecnologia da Informação) irão ser entregues aos 
clientes. Diariamente vê-se a Internet transformada numa plataforma 
completa de aplicações, alterando o modo com que as pessoas acessam 
suas informações sem necessitar instalar softwares - a única necessidade será 
uma conexão de banda larga com a Internet, transformando o micro do 
usuário em terminais. 
Conforme a empresa de consultoria e pesquisas na área de TI Gartner (2009) 
a previsão para 2013 é de que o faturamento deste mercado deve atingir US$ 
150 bilhões, comprovando a amplitude deste novo fenômeno. 
A Computação em nuvem surgiu com o objetivo de suprir a necessidade de 
compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas. Para 
isso faz uso da Internet como meio de comunicação. O usuário não fica mais 
preso a um hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso 
às informações em qualquer hora e lugar, através da Internet. 
Para Rydlewski (2009) a “nuvem” é um espaço de processamento e 
armazenamento de dados que não depende de nenhuma máquina específica 
para existir. Ela vai mudar a economia e o cotidiano e permitir que qualquer 
objeto esteja ligado à Internet. 
Segundo Santos e Meneses (2009) computação em nuvem diz respeito ao 
estudo de um modelo de computação em que produtos e serviços 
residem em grandes servidores virtuais, bem como todo o aparato 
tecnológico de infraestrutura e segurança garantindo a sua utilização. 
 
 
 
Segundo destacam os autores, há uma tendência mundial para este modelo 
não necessitando de máquinas velozes com um grande potencial de hardware 
e sim de um simples computador conectado à Internet para rodar todos 
aplicativos. 
 
 
 
 
O Google é uma empresa que já utiliza bastante esse conceito, pois já 
apresenta uma série de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. 
Dentre eles, merecem destaque: 
ƒ o Google Docs : permite criação de documentos de texto, 
planilhas eletrônicas, apresentações na Web, a partir de um navegador, 
Cloud Storage: termo que designa o armazenamento de dados na 
nuvem. 
Cloud computing é um ambiente de processamento e 
armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta 
disponibilidade, acessível via interfaces Web, instalado em 
datacenters de última geração espalhados pelo mundo 
(CAMBIUCCI, 2009). 
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permitindo que o mesmo documento seja editado por vários usuários 
simultaneamente. Nesse ambiente tudo é feito e armazenado on line, 
sem que o usuário utilize a capacidade de armazenamento do seu 
computador. 
 
Figura. Tela em que o arquivo “Serviços da Internet” está sendo editado via 
aplicativo Google Docs 
ƒ Gmail: ambiente de Webmail com grande capacidade de 
armazenamento de mensagens e arquivos, inclui ferramentas de 
pesquisa que auxilia a busca de informações, mensagens instantâneas, 
agenda e interoperabilidade com o BlackBerry e com o Outlook. 
ƒ Google Maps: permite navegar para qualquer lugar do mundo digitando 
uma referência, bem como possibilita a criação de trajetos para andar de 
carro pela cidade partindo de um ponto e tendo uma certa localização 
como destino. 
ƒ Google Calendar: agenda online que possibilita a organização de 
eventos e compromissos com grande facilidade. Integrado com o sistema 
de email, permite publicação e compartilhamento de agendas com outros 
usuários. 
ƒ Google Sites: permite a edição de páginas Web para intranets e 
projetos de equipes de forma fácil e ágil, não precisando o usuário 
possuir conhecimento de HTML ou qualquer linguagem de programação 
Web. 
ƒ Google Vídeos: hospeda e transmite vídeos de modo confiável, 
evitando que o usuário compartilhe tais arquivos por meio de email, 
mantendo-os em um ambiente seguro e privado. 
ƒ iGoogle: site que reúne os principais serviços que o Google já oferece 
para um acesso fácil e rápido (como se fosse um desktop). Pode-se 
incorporar nesse ambiente o Google Agenda, o GMail, o Google Notícias, 
etc., todos ao mesmo tempo, com um resumo de novas atualizações. 
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Atributos da Computação em Nuvem 
O Gartner apresenta um relatório no qual define cinco atributos para a 
computação em nuvem, com o objetivo de demonstrar para as empresas se os 
modelos de serviços oferecidos no mercado aderem ao conceito estabelecido. 
Esses atributos são: 
• Importante Baseada em serviço – Na computação em nuvem os 
serviços podem ser considerados sob medida, uma vez que são 
designados para atender às necessidades específicas de um grupo de 
clientes e as tecnologias, por sua vez, são escolhidas para suprir a 
solução, em vez de os serviços serem desenvolvidos de acordo com a 
infraestrutura tecnológica disponível (GARTNER,2009). 
• Escalável e elástica – O serviço pode ter capacidade de escalar para 
cima ou para baixo de acordo com as demandas do cliente. Obs.: 
Escalabilidade para baixo ou para cima diz respeito à demanda em que o 
cliente terá com seus dados, que podem ter picos de alto consumo e 
momentos em que não exigirá o máximo dos recursos oferecidos pela 
“nuvem”. Já a elasticidade é um pressuposto para o caso dos ambientes 
em que existem recursos compartilhados de TI. No caso da escala, ela é 
um requisito ligado à infraestrutura e software. Enquanto a elasticidade 
está associada não só com escala, mas também com modelos 
econômicos (GARTNER, 2009). 
• Compartilhada – A criação de grupos que compartilham serviços facilita 
a economia de escala, ao mesmo tempo em que os recursos de TI são 
usados com o máximo de eficiência. A infraestrutura, software ou 
plataformas passam a ser divididos entre vários usuários dos serviços. 
Isso permite fornecer um número infinito de recursos para atender às 
necessidades de múltiplos clientes, ao mesmo tempo (GARTNER, 2009). 
• Medida por uso – Esse modelo de serviços possibilita criar métricas que 
permitam diferentes modelos de pagamento. O provedor pode cobrar 
pelo uso, por número de usuários, criar planos limitados, dentre outros. 
Mas, em todos os casos, o pagamento vai ser feito pelo uso do serviço e 
não de acordo com o custo do equipamento (GARTNER, 2009). 
• Baseada no uso da Internet – Segundo Gartner (2009) os serviços 
são oferecidos por meio de protocolos e formatos da Web. Para acesso 
remoto aos dados é necessário conexão com a Internet e atendendo a 
esta necessidade as aplicações e serviços da “nuvem” fazem uso de 
protocolos, que tornam possível o acesso aos dados via navegador Web. 
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Pesquisas na Internet 
a. Pesquisar na internet significa utilizar alguns “sites” de busca. 
b. Pode-se pesquisar sobre qualquer assunto, desde matérias acadêmicas até 
sites sobre concursos ou sobre culinária. Exemplos de sites de busca: 
www.google.com.br, www.yahoo.com.br, altavista.com.br, 
http://www.bing.com/. 
 
O Google é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos serviços mais utilizados 
em toda a Internet. Por trás da simples e simpática aparência, temos uma 
poderosa ferramenta para buscas de informações de todos os tipos. 
Veja o resultado de uma busca que fiz em meu computador. Os resultados que 
você obtiver podem ser diferentes dos meus, pois o sistema Google possui 
mecanismos de personalizar alguns detalhes dos hábitos de pesquisas de seus 
usuários e eu uso alguns itens adicionais em meu navegador. 
 
Observou o link (azul) abaixo do botão “Pesquisar”? É a pesquisa avançada. 
Clicando neste link, uma página com vários campos de configuração da 
pesquisa é mostrada para o usuário. 
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Basta preencher os campos que desejar e clicar no botão “Pesquisa Google” 
ou, se for uma pesquisa por uma página específica, clicar no botão apropriado. 
Vamos às dicas para realização de pesquisas no Google, de forma que você 
possa aproveitar melhor todo o poder que ele te oferece em pesquisas!! 
1 - Aprimore suas pesquisas 
Texto da busca O que será pesquisado 
feriado viagem As duas palavras. 
Bermuda OR Grécia A palavra Bermuda ou a palavra Grécia. 
"Paz e amor" A frase exata: Paz e amor. 
Google ~tutorial As duas palavras e os sinônimos da segunda (guia, 
ajuda, manual ...). 
Você também pode aprimorar suas pesquisas usando operadores (+ e -). 
Texto da busca O que será pesquisado 
salsa –dance Mostrará páginas que tenham a palavra salsa, mas 
não a palavra dance. Observe que o sinal - tem que 
ficar junto à palavra. 
banana + abacaxi Procurará páginas que contenham a palavra banana 
e a palavra abacaxi. 
É possível combinar as operações. Por exemplo, 
palavra + palavra2 -palavra3. 
 
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2 - Pesquise pela frase exata 
Se você digitar a frase determinação de um trem, o Google mostrará páginas 
que tenham as palavras determinação, de, um, trem, mesmo que não esteja 
nesta ordem. Para procurar a frase exata, digite-a entre aspas: "determinação 
de um trem". 
3 - Obtenha definições de termos 
É possível usar o Google para obter definições, como em um dicionário. Para 
isso, digite define: mais o termo. Por exemplo, suponha que você queira saber 
o que é IEEE. Então, no Google, digite: define: ieee. Agora, é só ver o 
significado. Note que, no final da página de resultado, o Google pode oferecer 
links para buscar pela definição do mesmo termo em outros idiomas. 
4 - Especifique o tipo de arquivo a ser pesquisado 
Você pode instruir o Google a fazer pesquisas apenas em um determinado tipo 
de arquivo. Para isso, digite filetype: seguido da extensão do arquivo mais o 
assunto a ser procurado. Por exemplo, suponha que você queira buscar pela 
palavra infowester, mas somente em arquivos no formato PDF. No Google, 
digite então filetype:pdf infowester. Note que você pode usar uma infinidade 
de extensões, como doc (Word), XML, TXT, etc. 
5 - Faça pesquisas dentro de um site em específico 
Você quer saber se um determinado site contém o assunto que está 
pesquisando, mas percebe que o sistema de busca dele é ruim ou não funciona 
corretamente. Então, instrua o Google a executar buscas apenas naquele site. 
Para isso, basta digitar no Google o termo de busca mais a palavra site: 
seguido do endereço do site. Por exemplo, suponha que você queira saber se o 
site da Microsoft contém alguma página que fale de certificação. No Google, 
basta digitar: "Certificação site:www.microsoft.com" O resultado vai ser todas 
as páginas do portal da Microsoft que contém a palavra Certificação. Note que 
esse recurso não funciona em sites não indexados pelo Google, tampouco em 
páginas de acesso restrito (acessíveis por senha, por exemplo).

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