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glândulas salivares glândulas salivares Antiguidade até o séc. XVII: Primeiras referências sobre glândulas salivares encontradas nas antigas civilizações: assírios, babilônios, egípcios Hipócrates descreveu uma doença hoje identificada como parotidite epidêmica Celsus e Galeno relatam a presença de cálculos salivares e sua terapêutica Após séc. XVII: Ambroise Paré, Stensen, Wharton, Bartholinus, Rivinus, Blandin, Nuhn glândulas salivares (GS) Responsáveis pela secreção de saliva, que está envolvida no processo digestivo e na proteção das mucosas GS maiores: parótidas, submandibulares e sublinguais GS menores: distribuídas por quase toda a mucosa da cavidade oral Origem embrionária: ectodérmica (exceto as menores da língua); seu desenvolvimento inicia-se entre a 6ª e 8ª semana de vida intrauterina Glândulas salivares Grupo de glândulas exócrinas localizadas na região da boca, as quais vertem seus produtos de secreção para a cavidade oral, formando a saliva. Cada glândula salivar é constituída por parênquima e estroma (tecido conjuntivo que reveste o parênquima) As estruturas do parênquima derivam do ectoderma: as glândulas se formam a partir do epitélio oral primitivo. Consistem em unidades secretoras terminais e em um sistema de ductos. O tecido conjuntivo do estroma glandular, é composto por uma cápsula e septos conjuntivos que dividem grupos de unidades secretoras e de ductos em lobos e lóbulos. O estroma, além de fornecer o suporte para o parênquima, contém os vasos sanguíneos e linfáticos, bem como os nervos que suprem a glândula. Origem embriológica das gs Espessamento epitelial sólido em direção ao ectomesênquima. O cordão sólido sofre uma cavitação pela degeneração de suas células centrais, diferenciando-se em porções terminais que formam elementos secretores de uma lado (ácinos) e ramificações do lado oposto (ductos) A diferenciação histológica ocorre por interação epitélio- mesenquimal Citoqueratina 7 Histologia das gs As glândulas salivares consistem em lóbulos separados por septos fibrosos e, no conjunto, envolvidas por cápsula de espessura variável. Cada lóbulo consiste em um agrupamento de ácinos e sistemas condutores Histologia das gs Ácinos consistem em células serosas ou mucosas que excretam seus produtos para um lúmen central que conduz o produto em um sistema de ductos Ductos intercalares: ligados aos ácinos, possuem células colunares ou achatadas Ductos estriados: contínuos com os ductos intercalares, células colunares altas com citoplasma estriado Ductos excretores: localizados nos septos fibrosos, formados por células colunares ou cúbicas que se tornam escamosas na porção terminal da unidade excretora Os ductos contribuem com a formação/ composição da saliva Células serosas Secretam íons , água, proteínas (enzimas) e glicoroteínas São células piramidais, com os ápices voltados para a unidade secretora (ácinos) e núcleos no polo basal Intensamente coradas pela eosina (basófilas) Células mucosas Possuem organelas para a produção de grandes cadeias de carboidratos São piramidais, com núcleos achatados, localizados em sua base. Cooram-se fracamente pela eosina devido ao alto conteúdo de carboidratos Unidades secretoras mistas Células mioepiteliais Localizam-se nas regiões acinares e nos ductos intercalares Apresentam características de células musculares lisas, com citoplasma rico em filamentos de actina e miosina Abraçam as células glandulares exercendo funções contráteis, contribuindo para a expulsão do conteúdo das células Histologia das gs Células mioepiteliais envolvem ácinos e ductos Oncócitos (células acidófilas ou eosinofílicas com citoplasma granular) aparecem nas glândulas salivares de idosos Os septos fibrosos que separam os lóbulos salivares são extensões da cápsula fibrosa que envolve a gândula e suportam os ductos excretores, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos Ductos intercalares São os menores ductos e os mais próximos dos ácinos Contínuos com as unidades secretoras (ácinos) Revestidos por células cúbicas baixas Pode haver grânulos de secreção próximos às unidades secretoras (ácinos) Contribuem com a secreção salivar Produzem lisozima e lactoferrina, proteínas antibacterianas Ductos estriados Células colunares com núcleo central , que possuem estriações Tornam a saliva hipotônica (baixa concentração de Na+ e Cl- e alta concentração de K+) Ductos excretores Ductos cada vez mais calibrosos que se abrem na cavidade oral O epitélio próximo aos ductos estriados é pseudoestratificado, e próximo à abertura da cavidade oral é estratificado pavimentoso Alterna-se com células caliciformes, que acrescentam conteúdo mucoso à saliva Parótida Glândula salivar maior, localizada externamente à cavidade oral Estreita relação com o nervo facial, artéria carótida externa e veia maxilar, além de vários nódulos linfáticos Seu ducto terminal (de Stenon ou Stensen) se abre na cavidade oral, na altura do segundo molar superior, atravessando o músculo masseter A secreção é serosa O conteúdo gorduroso aumenta com a idade Possui linfonodos incorporados submandibulares Glândula mista (unidades secretoras serosas (70-80%) e mucosas) Localizada na região submandibular Ducto excretor terminal é o ducto de Wharton, que se abre no soalho da cavidade oral, ao lado do freio lingual, nas carúnculas sublinguais sublinguais Conjunto de glândulas localizadas no soalho bucal, sobre o músculo milo-hioide Vários ductos excretores terminais, em algumas situações único, chamado ducto de Bartholin A desembocadura é por vários ductos ao lado do freio lingual, próximos à saída do ducto de Wharton São glândulas predominantemente mucosas Parótida = serosa; submandibular e sublingual = mista (sero-mucosa); GS menores= serosas e mucosas
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