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aula 15 glandulas salivares3

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glândulas salivares
glândulas salivares
Antiguidade até o séc. XVII:
Primeiras referências sobre glândulas salivares encontradas nas antigas civilizações: assírios, babilônios, egípcios
Hipócrates descreveu uma doença hoje identificada como parotidite epidêmica
Celsus e Galeno relatam a presença de cálculos salivares e sua terapêutica
Após séc. XVII: Ambroise Paré, Stensen, Wharton, Bartholinus, Rivinus, Blandin, Nuhn
glândulas salivares (GS)
Responsáveis pela secreção de saliva, que está envolvida no processo digestivo e na proteção das mucosas
GS maiores: parótidas, submandibulares e sublinguais
GS menores: distribuídas por quase toda a mucosa da cavidade oral
Origem embrionária: ectodérmica (exceto as menores da língua); seu desenvolvimento inicia-se entre a 6ª e 8ª semana de vida intrauterina
Glândulas salivares
Grupo de glândulas exócrinas localizadas na região da boca, as quais vertem seus produtos de secreção para a cavidade oral, formando a saliva. 
Cada glândula salivar é constituída por parênquima e estroma (tecido conjuntivo que reveste o parênquima)
As estruturas do parênquima derivam do ectoderma: as glândulas se formam a partir do epitélio oral primitivo. 
Consistem em unidades secretoras terminais e em um sistema de ductos. 
O tecido conjuntivo do estroma glandular, é composto por uma cápsula e septos conjuntivos que dividem grupos de unidades secretoras e de ductos em lobos e lóbulos. 
O estroma, além de fornecer o suporte para o parênquima, contém os vasos sanguíneos e linfáticos, bem como os nervos que suprem a glândula.
Origem embriológica das gs
Espessamento epitelial sólido em direção ao ectomesênquima. O cordão sólido sofre uma cavitação pela degeneração de suas células centrais, diferenciando-se em porções terminais que formam elementos secretores de uma lado (ácinos) e ramificações do lado oposto (ductos)
A diferenciação histológica ocorre por interação epitélio- mesenquimal
Citoqueratina 7
Histologia das gs
As glândulas salivares consistem em lóbulos separados por septos fibrosos e, no conjunto, envolvidas por cápsula de espessura variável. 
Cada lóbulo consiste em um agrupamento de ácinos e sistemas condutores
Histologia das gs
Ácinos consistem em células serosas ou mucosas que excretam seus produtos para um lúmen central que conduz o produto em um sistema de ductos
Ductos intercalares: ligados aos ácinos, possuem células colunares ou achatadas
Ductos estriados: contínuos com os ductos intercalares, células colunares altas com citoplasma estriado
Ductos excretores: localizados nos septos fibrosos, formados por células colunares ou cúbicas que se tornam escamosas na porção terminal da unidade excretora
Os ductos contribuem com a formação/ composição da saliva 
Células serosas
Secretam íons , água, proteínas (enzimas) e glicoroteínas
São células piramidais, com os ápices voltados para a unidade secretora (ácinos) e núcleos no polo basal
Intensamente coradas pela eosina (basófilas)
Células mucosas
Possuem organelas para a produção de grandes cadeias de carboidratos
São piramidais, com núcleos achatados, localizados em sua base. 
Cooram-se fracamente pela eosina devido ao alto conteúdo de carboidratos 
Unidades secretoras mistas 
Células mioepiteliais
Localizam-se nas regiões acinares e nos ductos intercalares
Apresentam características de células musculares lisas, com citoplasma rico em filamentos de actina e miosina
Abraçam as células glandulares exercendo funções contráteis, contribuindo para a expulsão do conteúdo das células 
Histologia das gs
Células mioepiteliais envolvem ácinos e ductos
Oncócitos (células acidófilas ou eosinofílicas com citoplasma granular) aparecem nas glândulas salivares de idosos
Os septos fibrosos que separam os lóbulos salivares são extensões da cápsula fibrosa que envolve a gândula e suportam os ductos excretores, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos 
Ductos intercalares
São os menores ductos e os mais próximos dos ácinos
Contínuos com as unidades secretoras (ácinos)
Revestidos por células cúbicas baixas
Pode haver grânulos de secreção próximos às unidades secretoras (ácinos)
Contribuem com a secreção salivar
Produzem lisozima e lactoferrina, proteínas antibacterianas
Ductos estriados
Células colunares com núcleo central , que possuem estriações 
Tornam a saliva hipotônica (baixa concentração de Na+ e Cl- e alta concentração de K+)
Ductos excretores
Ductos cada vez mais calibrosos que se abrem na cavidade oral
O epitélio próximo aos ductos estriados é pseudoestratificado, e próximo à abertura da cavidade oral é estratificado pavimentoso
Alterna-se com células caliciformes, que acrescentam conteúdo mucoso à saliva 
Parótida
Glândula salivar maior, localizada externamente à cavidade oral
Estreita relação com o nervo facial, artéria carótida externa e veia maxilar, além de vários nódulos linfáticos
Seu ducto terminal (de Stenon ou Stensen) se abre na cavidade oral, na altura do segundo molar superior, atravessando o músculo masseter
A secreção é serosa
O conteúdo gorduroso aumenta com a idade
Possui linfonodos incorporados 
submandibulares
Glândula mista (unidades secretoras serosas (70-80%) e mucosas)
Localizada na região submandibular
Ducto excretor terminal é o ducto de Wharton, que se abre no soalho da cavidade oral, ao lado do freio lingual, nas carúnculas sublinguais
sublinguais
Conjunto de glândulas localizadas no soalho bucal, sobre o músculo milo-hioide
Vários ductos excretores terminais, em algumas situações único, chamado ducto de Bartholin
A desembocadura é por vários ductos ao lado do freio lingual, próximos à saída do ducto de Wharton
São glândulas predominantemente mucosas 
Parótida = serosa; submandibular e sublingual = mista (sero-mucosa); GS menores= serosas e mucosas

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