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Trabalho Gerenciamento de Projetos Corrente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO
Disciplina: Gerenciamento de Projetos
Professora: Dr. Miguel Buenao A. da Costa - Mian
TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DA DISCIPLINA
RESENHA – CORRENTE CRÍTICA
Leonardo Aurelio da Cunha Baruco 
São Carlos
Abril – 2015
A teoria da Corrente Crítica trata de uma nova sistemática voltada para a área de gerenciamento de projetos a qual é considerada uma das maiores inovações para a área.
Essa teoria surgiu através da Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) onde os pesquisadores da área de gerenciamento de projetos procuram novas maneiras de como conduzir, da melhor maneira possível, o andamento de um projeto.
A TOC nos diz que é preciso fazer de tudo um todo, ou seja, não podemos visualizar partes integrantes de um sistema de maneira individualizada e sim visualizar o todo de maneira geral onde há ligação entre as partes envolvidas nesse sistema. Ao se detectar uma restrição e fazer uma melhoria neste local, os demais setores deverão ser melhorados, para que o sistema apresente uma melhora contínua minimizando custos e maximizando os resultados.
Ao identificar uma restrição, é necessário que sejam coletados dados para validação dessa restrição e a verificar os motivos que levam o sistema estar impedido de atingir sua meta.
No caso de confirmada a situação de restrição, é preciso fazer algumas perguntas e obter respostas para que os próximos passos sejam efetuados. Este processo é chamado de Thinking Process sendo que as perguntas a serem respondidas são: O que mudar? Mudar para quê? Como provocar a mudança?
Após essas análises e identificada a restrição, passamos para os “5 Passos da TOC” que podem nos fornecer as mais variadas respostas independentemente da instituição ou organização a qual esteja sendo aplicada e podem ser divididos em dois sistemas sendo um projeto único e o outro multi-projetos.
Em sistemas de projeto único o bom andamento do projeto se concentra no gerente de projeto que visa entregar o projeto no menor tempo percorrendo de maneira adequada o caminho crítico desenhado pelo projeto.
Quando falamos de multi-projetos, temos um cenário onde os recursos geralmente são limitados e isso pode ocasionar atrasos por escassez de recursos e falta de priorização para o bom andamento dos projetos.
A Corrente Crítica vem de encontro à estes desafios sanando os conflitos e quebrando paradigmas promovendo uma melhora na performance de projetos.
A forte diminuição de tempos estipulados para realização de cada tarefa individual é a primeira barreira a ser quebrada, tendo-se em vista que os prazos estipulados pelo executor da tarefa tendem a ser muito maiores que o realmente necessário. Essa diminuição pode ser da ordem de 50% de redução no prazo. Ainda assim existem atrasos nos projetos que podemos dar como causas a síndrome do estudante, a Lei de Parkinson e o desperdício de folgas conquistadas durante a realização das tarefas. 
Porém, com essa redução drástica nos tempos anteriormente estabelecidos, o projeto se torna mais suscetível aos atrasos pelo fato de haver mudanças e incertezas. 
Para que estes atrasos não comprometam o bom andamento de projetos, existe um gerenciamento dos “pulmões” originados na diminuição dos tempos de cada tarefa. 
Outro paradigma quebrado é relacionado à multi tarefas onde pode haver disputa por recursos causando atrasos em projetos. A Corrente Crítica defini um caminho crítico o qual não poderá sofrer atrasos para que o projeto não seja comprometido no seu prazo através do desenvolvimento de um diagrama de rede de atividades a serem realizadas.
A criação de um diagrama de rede é feita de acordo com os passos descritos a seguir: 
- Criar a rede; 
- Identificar a Corrente Crítica;
- Proteger a Corrente Crítica;
	Depois de criado o diagrama de rede, é preciso fazer o gerenciamento dos “pulmões” outrora obtidos e isso é tarefa do gerente de projetos que deve dividir em três partes o tempo conquistado e acompanhar o bom andamento das atividades de cada recurso. Quando dá necessidade de se “queimar” algum tempo em determinada atividade, o gerente deverá tomar a decisão de intervir ou não nas atividades que estão atrasadas, fazendo o gerenciamento dos “pulmões” para que não seja prejudicado o prazo final do projeto.
	Em um ambiente de projetos múltiplos, é necessário que a ansiedade de se iniciar um novo projeto seja controlada de modo a não interferir nos projetos em andamento.
	É preciso que a demanda esteja de acordo com a capacidade de se realizar os projetos e isso pode ser feito estabelecendo prioridades nos projetos. 
	Após a definição das prioridades, todos os projetos terão seus caminhos críticos traçados e através de um fluxograma, os recursos serão divididos de maneira que atendam, de maneira individual, cada projeto dentro do prazo pré-estabelecido.
Como citado anteriormente, o gerenciamento dos “pulmões” auxilia nas atividades de projetos tendo-se em vista que este poderá alertar o gerente de projetos sobre os recursos que estão sendo utilizados em detrimento ao atraso nas atividades fazendo um rearranjo dos recursos onde há maior necessidade. 
Mediante o que foi apresentado e sua pouca idade, a metodologia da Corrente Crítica vem se tornando cada dia mais indispensável para o profissional que faz gerenciamento de projetos.
Não se trata de renovações e/ou revoluções onde são necessários esforços desmedidos para se alcançar o objetivo final. É uma metodologia voltada para o bom senso do gerente de projetos e equipe de projetos que devem utilizar essa ferramenta poderosa, porém, tomando os devidos cuidados para que não haja um menosprezo pelas incertezas que circundam um projeto. Caso as incertezas sejam esquecidas ou não tenham a atenção devida, o fracasso de um projeto será independente da utilização da metodologia da Corrente Crítica.

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