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Trabalho desenvolvimento economico


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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
	Nome
	Daniel dos Santos Pereira
	RA
	6684375160 antigo/ 164770411062 novo.
	
Atividade de Autodesenvolvimento
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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Nome da Disciplina Desenvolvimento Econômico
Desenvolvimento Econômico dos Países do BRICS ‒ Rússia
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
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Introdução 
A Rússia, o maior país do mundo em extensão territorial, já passou por diversas situações econômicas que vão ser comentadas e entendidas melhor sobre a era soviética, a Perestroika, o fim da URSS e a transição para o capitalismo.
Descrição dos principais aspectos da economia na Era Soviética
A Nova Política Econômica (NEP) foi a política econômica seguida na União Soviética entre o abandono do comunismo de guerra (praticado durante a guerra civil) em 1921 e a coletivização e nacionalização forçada dos meios de produção com a ascensão ao poder de Stalin em 1928. Em linhas gerais, passou pela entrega das pequenas explorações agrícolas, industriais e comerciais à iniciativa privada, tentando, assim, desesperadamente, fazer a nascente União Soviética sair da grave crise em que se encontrava. [1]
A União Soviética tornou-se o primeiro país a adotar uma economia planificada em 1928 com Stalin abandonando a NEP e levando a economia soviética para o planejamento central completo, começando com a coletivização forçada da agricultura e a promulgação de uma legislação trabalhista draconiana. Os recursos foram mobilizados para a rápida industrialização, o que expandiu a capacidade soviética na indústria e bens de capital pesados ​​durante a década de 1930. [2][3]
Uma economia planificada esta baseada em que a produção e distribuição de bens eram centralizadas e dirigidas pelo governo sendo um sistema econômico no qual a produção é prévia e racionalmente planejada por especialistas, nessa forma de economia o meio de produção são propriedade do Estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as matérias-primas para as unidades de produção. Nesse sistema, a escolha da proporção entre quanto do produto interno bruto deve ser investido e quanto deve ser consumido torna-se uma decisão política centralizada. Em uma economia planificada, não há desordem na produção. O planejamento é feito de forma que, teoricamente, não haja escassez ou abundância de determinado produto, portanto os preços raramente são modificados. [4] 
Desde a década de 1930 até o seu colapso no final de 1980, a forma como a economia soviética operava permaneceu essencialmente inalterada. A economia era formalmente dirigida pelo planejamento central, realizado pela Gosplan e organizada em planos quinquenais. Na prática, no entanto, os planos eram altamente agregados e provisórios, sujeitos a intervenção por parte dos superiores.[2]
A planificação econômica, da forma que foi implementada, não produziu uma quantidade de riquezas suficiente para melhorar o padrão de vida dos cidadãos soviéticos, a agricultura camponesa muitas vezes funcionou melhor para extrair subsídios de governos do que lucros do solo. Contudo, na URSS não há dúvida de que toda a política agrária foi um fracasso. E um fracasso demasiadas vezes copiado, pelo menos inicialmente, por regimes socialistas posteriores. Uma enorme e exagerada burocratização que um governo de comando centralizado preconcebeu e sua inflexibilidade foram determinantes para o fracasso. Estava engrenado para o crescimento constante na produção de bens cujo caráter e qualidade haviam sido predeterminados, mas não continha qualquer mecanismo interno para variar quantidade e qualidade, nem para inovar. De fato, não sabia o que fazer com as invenções, e não as usava na economia civil, distinta do complexo industrial-militar. Quanto aos consumidores, não eram servidos nem por um mercado, que teria indicado suas preferências, nem por qualquer tendência a seu favor dentro do sistema econômico ou, como veremos, do político. Depois que Nikita Kruschev, foi afastado, em 1964, nada havia no sistema para impedir a estagnação.[1]
Definição de Perestroika 
Gorbachev lançou sua campanha para transformar o socialismo soviético com os slogans perestroika, ou reestruturação (da estrutura econômica e política), e glasnost, ou liberdade de informação. [1]
A reforma vinha de cima. Mas a estrutura de partido/Estado era, ao mesmo tempo, o principal obstáculo para a transformação de um sistema que ele criara, ao qual se adaptara, no qual tinha um grande interesse investido, e para o qual achava difícil conceber uma alternativa. Esse sistema estava longe de ser o único obstáculo, é inegável que grande parte do aparato do partido/Estado recebia qualquer grande reforma com uma inércia que ocultava a hostilidade. A glasnost destinava-se a mobilizar apoio dentro e fora do aparato contra essa resistência. Mas sua conseqüência lógica foi solapar a única força que podia agir. Como se sugeriu acima, a estrutura do sistema soviético e seu modus operandi eram essencialmente militares. Democratizar exércitos não melhora a sua eficiência. Por outro lado, se não se quer um sistema militar, deve-se cuidar para que haja uma alternativa civil antes de destruí-lo, pois senão a reforma produz não reconstrução, mas colapso. A URSS sob Gorbachev caiu nesse fosso em expansão entre glasnost e perestroika.[1]
O que levou a União Soviética com rapidez crescente para o precipício foi a combinação de glasnost, que equivalia à desintegração de autoridade, com uma perestroika que equivalia à destruição dos velhos mecanismos que faziam a economia mundial funcionar, sem oferecer qualquer alternativa; e conseqüentemente o colapso cada vez mais dramático do padrão de vida dos cidadãos. O país avançava para uma política eleitoral pluralista no momento mesmo em que desabou em anarquia econômica: pela primeira vez desde o início do planejamento, a Rússia em 1989 não mais tinha um Plano Qüinqüenal. Foi uma combinação explosiva, porque solapou as rasas fundações da unidade econômica e política da URSS.[1]
O fim da URSS e a transição para o capitalismo
Yeltsin de fato favoreceu a desintegração da URSS. A desintegração econômica ajudou a adiantar a desintegração política, e foi por ela alimentada. Com o fim do Plano e das ordens do partido vindas do centro, não havia economia nacional efetiva, mas uma corrida, empreendida por qualquer comunidade, território ou outra unidade que pudesse consegui-lo, para a autoproteção e auto-suficiência, ou trocas bilaterais.[1]
No final de 1991, Iéltsin favoreceu os especuladores e instituições estrangeiras, como o Banco Mundial, o FMI e até mesmo o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que nos anos 1980 haviam desenvolvido técnicas de recuperação econômica para economias em transição. Essas políticas ficaram conhecidas como "Consenso de Washington", e mais particularmente no caso da Rússia, como "terapia de choque", por conta das duras penas que os russos sofreram durante este período. Essas reformas políticas possibilitaram que Yegor Gaidar (1956-2009), um jovem economista russo favorável a reformas radicais, entrasse no alto escalão de Iéltsin.
Em 2 de janeiro de 1992, Iéltsin, que também tinha os poderes de primeiro-ministro, ordenou a liberalização do comércio exterior, dos preços e da moeda. Ao mesmo tempo, Iéltsin seguiu uma política de estabilização macroeconômica, caracterizada por uma rígida austeridade para o controle da inflação. Sob os programas de Iéltsin, as taxas de juros aumentaram para níveis altíssimos para ajustar a moeda e restringir o crédito. Para balancear o gasto e a receita do país, Iéltsin aumentou os impostos violentamente, cancelou subsídios do governo à indústria e construção e fez duros cortesna previdência.
O resultado foi a subida dos preços em toda a Rússia e o crédito restrito resultou na falência de diversas indústrias, culminando em uma depressão econômica. As reformas devastaram os padrões de vida de boa parte da população, principalmente aqueles dos grupos dependentes de subsídios e da previdência, como os aposentados, que após anos de trabalho sob a URSS não puderam gozar da aposentadoria. Com o passar dos anos, o PIB da Rússia caiu 50%, diversos setores da economia foram varridos do mapa, a desigualdade social e o desemprego cresceram dramaticamente, enquanto a receita caía. A hiperinflação, causada pelas perdas do banco central russo fez desaparecer milhões de rublos em poupanças pessoais, e dezenas de milhões de russos caíram na pobreza. 
Indicar também como ocorreu a recuperação da economia russa sob o comando de Vladimir Putin. Demonstrar como e por que o petróleo e o gás natural têm um papel fundamental para a economia da Rússia.
Passo 4: Monte um dossiê, com no mínimo duas e no máximo quatro páginas, com as informações coletadas nos passos anteriores. Ao final, demonstre como e por que o petróleo e o gás natural têm um papel fundamental para a economia daquele país. Indique também, ao menos, mais uma importante fonte de divisas para os russos. Você pode valer-se da internet e das fontes bibliográficas indicadas no Caderno de Atividades desta aula-tema.
Considerações Finais
Registrar suas considerações a respeito deste estudo. Indicar o que você aprendeu com ele.
Referências Bibliográficas
1. Ellis, Elisabeth Gaynor; Anthony Esler (2007). «Revolution and Civil War in Russia». World History; The Modern Era. Boston: Pearson Prentice Hall. 483 páginas
2. Gregory, Paul R. (2004). The Political Economy of Stalinism: Evidence from the Soviet Secret Archives. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 218–20.
3. Hobsbawm, Eric J., 1917- Era dos Extremos : o breve século XX : 1914-1991 / Eric Hobshawm ; tradução Marcos Santarrita ; revisão técnica Maria Célia Paoli- — São Paulo : Companhia das Letras, 1995
4. https://www.britannica.com/topic/command-economy#48333.hook
5. https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_planificada
6.http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/july/12/newsid_4493000/4493177.stm
7.http://www.nytimes.com/1992/02/09/world/yeltsin-deputy-calls-reforms-economic-genocide.html?pagewanted=all&src=pm
9. https://pt.wikipedia.org/wiki/Boris_I%C3%A9ltsin
8. O'Clery, Conor. Moscow December 25, 1991: The Last Day of the Soviet Union. Transworld Ireland (2011).
ADAM, Gabriel P. et al. BRICS: as potências emergentes. China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul. Petrópolis: Vozes, 2013.
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GLENNY, Misha. McMáfia. Crime sem fronteiras. São Paulo: Cia das Letras, 2008.
HERITAGE, Timothy. Journalist's murder a test case for Russia's Putin. Reuters, 6 out. 2011. Disponível em: http://goo.gl/zxhSDG. Acesso em: 3 nov. 2014.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. O breve século XX: 194-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
KLEIN, Naomi. A doutrina do choque. A ascensão do capitalismo de desastre. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
RAFAEL, João M. Chaves. A estratégia energética da Rússia. O caso do gás natural nas relações com a Europa. Lusíada. Política Internacional e Segurança, n. 9, 2013. Disponível em: http://goo.gl/q3AD7N. Acesso em: 8 out. 2014.
SCHLIESS, Gero. Rússia fecha acordo bilionário para fornecimento de gás à China. Deutsche Welle, 21 maio 2014. Disponível em: http://goo.gl/pGGnWh. Acesso em: 9 out. 2014.
Anhanguera Educacional
Ano
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