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Aula Processo Civil IV

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Processo Civil IV
Procedimento dos juizados Especiais Civis Estaduais: Lei Nº 9.099/95
1 Noções Gerais
Nas demandas em que a competência compreende a justiça comum e o juizado, este é facultativo, ou seja, a parte pode optar onde irá ajuizar a sua demanda, haja vista que o critério de competência dos juizados não é absoluto.
O procedimento é exclusivamente virtual no Estado do maranhão obedecendo, portanto as regras da lei n° 11.419/2009 que regula o processo virtual.
Os enunciados do FONAJE também regulam uma serie de normas que são aplicadas no procedimento dos Juizados, embora não possuam força cogente.
Possui princípios próprios que orientam a utilização da regra de subsidiariedade, no aspecto da compatibilidade, e que estão descritos no art. 2° da lei 9.099/95.
No caso de omissão da lei aplica-se subsidiariamente o CPC e os enunciados do FONAGE, este último a título de jurisprudência.
Assistência por advogado
Regra de teto: art. 9° da lei 9.099/95
Regra do recurso: art. 41§2°
O mandado pode ser verbal, conforme art. 9º §3° da lei 9.099/95.
 2- Competência: art. 1°,3° e 4° da lei9.099/95
Procedimento dos Juizados Especiais Fazendários da lei 12.153/2009
1- Competência art.2° da lei 12.153/2009
2- Legitimidade art. 5° inciso I Ativa e inciso II passiva da lei 12.153/2009
OBSERVAÇÃO FINAL: Todas as informações verificadas para o juizado federal são cabíveis
** Procedimento dos Juizados Especiais Federais lei n° 10.259/2001
1 Noções Gerais
a) A ordem de aplicação subsidiaria observa:
1º lei 9.099/95 
2º CPC
3º Legislação Extravagante
b) O processo é, exclusivamente, eletrônico, portanto. Se rege, também, pela lei 11.419/2006 que regula os processos virtuais.
c) Os entes públicos possuem autorização legal para conciliar e transigir art.10.p. único da lei 10.259/2001
d) Neste procedimento, não há beneficio de prazo aos entes publico: art.9° da lei 10.259/2001
e) Não existem como órgão próprio tratando-se de Vara Federal com competência interna para o rito especial
* Competência art.2° e 3° da lei 10.259/2001 
É critério de competência absoluta § 3°, art.3° da lei 11.259/2001
3- Legitimidade. Ativo: art.6° I e passiva II da lei 11.259/2001
4- Procedimento: segue basicamente, os passos procedimentais da lei 9.099/95, embora a audiência de conciliação seja dispensada em demandas com matéria exclusiva de direito ou fática que não necessite de instrução probatória.
Não havendo necessidade de audiência aplica-se o RITO COMUM sem o art. 334/CPC
4.1 Inicial
Requisitos da lei 9.099/95
Valor de causa: observa-se o art.291/cpc
Cabe aditamento e emenda, como a improcedência liminar do art. 332/cpc
São cabíveis as tutelas provisórias incidentais.
As antecedentes são incompatíveis com o rito dos Juizados
4.2 Citação: observa-se a lei 9099/95 e o art.7° da lei 10.259/2001
4.3 Audiência de conciliação, instrução e julgamento
Observa-se 30 dias entre a citação e na data da audiência parte final do art. 9° da lei 10.259/2001
Contestação: art.11
É cabível exame técnico: art. 12°, e §§ da lei 10.259/2001
4.4 Sentença: Pode ser ilíquida desde que determine todos os parâmetros necessários à qualificação do julgado.
Dispensa-se o relatório com base na lei 9.099/95
Intimações eletrônicas na pessoa do advogado privado ou publico.
Da sentença cabe embargo de declaração(ED)8Recursos Inominado
*O segundo grau e feito pelas Turmas Recursais
*Recursos- Das decisões monocráticas caberá Agravo Interno, exceto, se a decisão for referendada por turma, hipótese em que se torna um acordão.
*Dos acórdãos cabem: (ED) Embargos de declaração
*Pedido de uniformização para a turma nacional de uniformização de jurisprudência nas hipóses do art. 14 da lei 10.259/2001.
Recurso Especial (RE) para STF
Agravo do art.1.042/cpc para o STF
*Das decisões Interlocutórias:
Cabe Agravo de instrumento se se tratar de tutela provisória art.4° e 5° da lei 10.259/2001
*Impugnação em preliminar de recurso inominado ou resposta dele nos demais casos art.5° da lei 10.259/2001
Não possui efeito suspensivo, mas pode ser atribuído pelo Relator.
Geram honorários de sucumbência.
Dispensa-se o juízo de admissibilidade pelo juízo “a quo”, exceto no caso de Recurso extraordinário p/ o STF.
Cabível multa por protelação.
Observações finais
a) Não cabe reexame necessário: art. 13 da lei 10.259/2001
b) Não cabe ação Rescisória: lei 9.099/95
c) Prazos são contados em dias uteis art. 219/cpc.
d) não cabe intervenção de terceiros, EXCETO o incidente de desconsideração da personalidade jurídica art.1.062/cpc.
e) Assistência gratuita pode ser requerida a qualquer momento.
f) É aplicável o art. 932/cpc.
## Teoria Geral das Tutelas Executivas
1- Noções Gerais
1.1 Atividade Jurisdicional Executiva-> É aquela destinada a dar efetividade prática, a concretizar no mundo real fora dos autos, o direito material que foi declarado em um processo de conhecimento prévio ou que é objeto de um contrato com força executiva.
1.2 Postura dos Magistrados nas Tutelas Executivas-> Nas tutelas executivas em que já se tem a certeza do titular do direito, cabe ao juízo uma atuação mais contundente a fim de buscar o resultado prático da obrigação inadimplida.
Para tanto, o art. 139, inciso IV /cpc. Autoriza o juízo a determinar todo tipo de medida destinada a concretizar uma decisão judicial, inclusive nas obrigações de quantia certa.
* A lei não prevê-> um rol especifico dessas medidas e é a doutrina e a jurisprudência que os conceituam, cabendo o juízo identificar e criar a medida mais adequada ao caso concerto e que se encaixe em um desses conceitos. As principais e mais utilizadas são os meios de SUB-ROGAÇÂO e COERÇÂO.
* Meios Subrogativos e coercitivos
a) Subrogativos: Consiste na atividade essencial do Estado- Juiz em substituir a vontade das partes no exercício da jurisdição. Boa parte dos atos processuais executivos tipificados nos procedimentos possui essa natureza
b) Coercitivos: São medidas que atuam sob a vontade da parte, de forma a que ela cumpra a decisão judicial.
1.4 Processos Sincréticos e Processo de Execução.
a) Processo Sincrético-> é quando a atividade executiva é antecipada da atividade de conhecimento e o processo deve ser compreendido como um só dividido em duas fases ou módulos, sendo o primeiro de conhecimento e a segunda de execução. 
No cpc é denominada de “ cumprimento de sentença” com ritos localizados na parte final do livro I do processo de conhecimento.
A doutrina utiliza também o termo Tutela Executiva ou execução de titulo judicial.
b) Processo de Execução: quando a atividade jurisdicional já se inicia nessa modalidade executiva sem ter que passar por uma atividade de conhecimento prévio. 
É o que a doutrina chama de Processo Autônomo de Execução ou Execução de Titulo extrajudicial e tem por base um contrato assim denominado.
1.5 Regra de Subsidiariedade:
A atividade executiva é essencialmente subsidiaria porque depende de uma obrigação inadimplida.
No que tange aos ritos, eles se complementam em razão das regras de subsidiariedade dispostas respectivamente nos arts. 513 e 771/cpc. 
Teoria Geral das Tutelas executivas
1º processo principal-> Neste se exerce o contraditório simples com discussão restrito aos autos processuais destinados ao cumprimento da obrigação, pois o rito da execução se limita a esse fim.
2° Processo incidentais de Resposta-> Neste o executado assume a posição de autor de ações ou incidentes processuais que lhe possibilitam um contraditório amplo para fins de formação de convencimento do juízo e eventual desconstituição da execução (processo legal), no todo ou em parte.
Esses processos incidentais podem se desenvolver internamente ou de forma apartada do processo principal, bem como podem seguir rito distinto do executivo(especial ou de conhecimento)
*2.2 Principio da Subsidiariedade-> determina o intercambio entre as normas processuais de cumprimento de sentença e processo autônomo de execução Arts. 513 e p. único 771/CPC
*2.3.Principioda Especificidade das Tutelas Executivas-> Determina que a execução deve dar ao exequente aquilo que ele precisamente pactuou ou conquistou originalmente. O principio se refere às modalidades de obrigação (Fazer ou não fazer- entrega de coisa certa ou incerta- ou dar quantia certa) bem como à natureza do titulo executivo ( se judicial ou extrajudicial). E que desde as grandes reformas de 2005 até o atual CPC, os ritos executivos são específicos e individualizados conforme a natureza da obrigação e do título, portanto qualquer alteração implica em grandes desdobramentos procedimentais.
*2.4 Principio do Desfecho Único.-> Parte da premissa de que a tutela execuriva só busca um único resultado como regra geral qual seja O adimplemento da obrigação, e enquanto este não for atingido, a atividade não deve cessar.
Os demais desfecho possíveis são considerados como anômalos ou imprevistos, e são compreendidos como exceção do principio , (EXEMPLO: extinção sem mérito, prescrição intercorrente e etc) 
*Princípios de Tutelas Executivas
*2.5 Principio do Menor sacrifício ao Executado (art,805/CPC-> Deve ser invocado pelo executado, mas não de forma genérica, o p. único do mesmo artigo exige que a alegação seja acompanhada da indicação da solução alternativa.
O princípio só tem cabimento se houverem caminhos alternativos, cabendo ao juízo decidir, ao final, pelo menor lesivo.
Ao credor cabe, apenas, manifestação simples a título de contraditório.
*2.6 Princípio da Atipicidade dos meios executivos. Art. 139? CPC.
O principio está consagrado no inciso IV do art, 139 e atualmente se aplica a todos os ritos executivos, inclusive, os de quantia certa.
Significa que, embora haja um padrão de atos processuais tipificados em ritos diversos conforme a natureza do título e a espécie da obrigação, eles são o que se considera o mínimo, bem como não são fechados e permitem a inclusão ou retirada de atos ali previstos, conforme o caso concreto.
2.7.Principio da Disponibilidade nas Execuções art. 775/CPC
Ex: Processo autônomo de Execução( titulo extrajudicial)
Processo principal--Petição-CitaçãoDesistência
Processo Embargosconteúdoforma- p. único-Material p. único inciso II
Resposta à execução-- Refere-se à desistência da execução credor/ exequente que é feito no processo principal.
Ela pode ser da ação como um todo ou de qualquer ato processual especifico ( caput, do art.775/CPC.
Quando a desistência é da ação, a questão que surge é se a resposta já foi apresentada pelo executado em processo incidental, ele será atingido pela extinção do processo principal? A resposta é: Depende do conteúdo da defesa. Se a resposta versar sobre questões meramente processuais, será extinta com o principal, mas se versar sobre questões meritórias não, exceto se o executado concordar expressamente. Do contraditório, a execução é extinta e o processo incidental de resposta segue até o fim.
2.8 Princípio da Probidade:Art.774/CPC--> Decorre do principio geral de boa-fé e lealdade processual que deve nortear a conduta das partes na lide.
Nas tutelas executivas, ele é individualizado no art.774/CPC, que prevê condutas típicas de atividade executiva e direcionadas somente ao executado.
Gera multa do p.único que passa a agregar o crédito exequente e pode ser executada nos mesmos autos porque caracteriza um título executivo judicial.
2.9.Pricípio da Responsabilidade Objetiva do credor pela execução Indevida art.776 ,520,I e II e 302/CPC.
Art.776/CPC, embora os demais artigos indicados consagrem a mesma ideia.
O princípio obriga o credor a responder e ressarcir objetivamente(sem culpa) eventuais danos que a tutela executiva causou ao executado, se este obtiver decisão declarando que a execução foi indevida no todo ou em parte, através dos processos de respostas.
A apuração e a execução desse danos é feita nos próprios autos onde foi proferida a decesão nesse sentido
Teoria geral das tutelas Executivas:
Competência 
3.1. Títulos Judiciais: art.516/CPC os incisos I e II se referem aos títulos judiciais típicos, ou seja, aqueles que são decorrentes de processo de conhecimento judicial civil prévio. Para esses títulos, o juízo competente para a execução, será o mesmo juízo original da fase de conhecimento, não importa se singular ou colegiado.(Monocrático ou Tribunal)
Em relação aos títulos híbridos indicados no inciso III, o juízo civil competente.
OBS: Sentença pena e arbitral: as regras gerais de competência, observadas as opções do p. único, 516/CPC que regulam competência concorrente
*Sentença estrangeira homologada pelo STJ-> é a justiça Federal Singular conforme inciso X, 109 da CF/88c/c art.965/CPC.
OBS: A competência concorrente prevista no p. único do art. 516/Cpc também se aplica às hipóteses do seu inciso II.
3.2Título Extrajudicial art.781/CPC.
O CPC regulou regras próprios sendo o inciso I do art 516 o padrão de competência e os demais são alternativas.
O p.único,516/CPC por regular hipótese de competência concorrente para título judiciais híbridos que, na essência , ensejam processo autônomo de execução, é compatível com o art.781/CPC naquilo que ele não regulamentar, como regra de subsidiariedade complementativa.
O art. 871/CPC aplica-se subsidiariamente ao cumprimento de sentença de título hibrido, mais especificamente para ampliar a regra de competencia do p. único,516/CPC.
4. Legitimidade
4.1Título Extrajudicial. Ativa ->art.778 e 780/CPC->Passiva art. 779/CPC
4,2 Título Judicial Típico: a legitimidade já vem indicada desde s fase de conhecimento.
Hibrido: aplicam-se subsidiariamente as regras do processo autônomo previstos nos arts 778 ao 780/CPC, no que couber
4.3 Execução definitiva e Provisória:
Execução Definitiva é aquela baseada em título judicial tradicional que tenha transitado em julgado.
Execução Provisória: é aquela baseada em título judicial típico que ainda está pendente de recurso recebido sem efeito suspensivo
4.4Execução provisória art.520ao 522/CPC
a) Regra de extensão-. Embora o procedimento esteja direcionado à obrigação de quantia certa, ele também se aplica às outras modalidades de obrigação por força do art.520§ 5º CPC.
b) Padrão de procedimento: em termos gerais o procedimento da execução provisória é a mesma da definitiva, exceto por algumas regras especiais reguladas nos arts. 520 ao 522/CPC(caput.520/cpc
c) Responsabilidade objetiva do credor-. Decorrente da decisão judicial no recurso que altere o título judicial, no todo ou parte, tornando a execução automaticamente indevida, permitindo a apuração, liquidação e execução de eventuais perdas e danos nos próprios autos principais I,II,520/CPC.
d) Regra de caução trata-se de garantia exigida ao credor/exequente quando a execução provisória chega na fase de expropriação ou levantamento de valores e bens.
Essa caução possui finalidade de garantir as eventuais perdas e danos ao executado para o caso de alteração do título judicial em razão do julgamento do recurso pendente
. Ela pode ser real ou fiduciária(pessoal) e é arbitrado pelo juízo que normalmente leva em consideração o valor atualizado do crédito exequente, se houver.
Ela pode ser dispensada nas hipóteses dos incisos do art.521/CPC.
I verba alimentar
II-Hipossuficiência financeira.
III-Agravo do art.1.042/CPC.
IV- Pouca probabilidade ou nenhuma de alteração em razão do título judicial estar conforme precedentes nacionais de jurisprudência, alguns deles com força vinculante, como as sumulas vinculantes do STF e os acórdãos repetitivos.
e) Procedimento-> Depende de requerimento do exequente, portanto, não pode iniciada de ofício. O pedido é nos moldes de uma petição inicial simplificada, que deve estar acompanhada, de cópias das peças indicadas no art.521/CPC, exceto no caso de processo eletrônico em, que o pedido se limita a um requerimento simples de inicio da execução na modalidade provisória . Dai por diante ela segue o procedimento definitivo, exceto quanto a regra de caução.
F) Alteração do título judicial pelo recurso-> pode ser totalou parcial, III, 520/CPC, para as partes e não atingirá terceiros adquirentes conforme esclarece o § 4º,520/CPC ainda assim o próprio executado poderá ter que se contentar só com as perdas e danos e não ser restituído integralmente à situação anterior.
6. Títulos Executivos. Definição-> é o que dá condição e possibilita à atividade executiva.
6.1.Especies
a)judicial-> Típicos
b)Extrajudicial->Híbridos.
*Teoria Geral das Tutelas Executivas
6.2 Títulos Executivos.
Títulos judiciais
a) Típicos Tradicionais: aqueles que são decorrentes ou formados mediante decisão judicial proferida em processo de conhecimento judicial civil prévio. Respaldam a execução, tanto na modalidade definitiva, quanto na provisória, estão previstas no rol do art. 515 e incisos I, II,III,IV,V e VI.
b) Hibridos: Aqueles formados fora de um processo civil tradicional, mas que o legislador optou por dar natureza de título judicial. Estão descritos nos incisos VI, VII ,VIII e IX, do art.515/CPC. São assim chamados porque, na prática, ensejam processo autônomo de execução, mas a eles se aplicam as regras de cumprimento de sentença com as adaptações que a sua natureza exige.
6.3Títulos Extrajudicial-> decorrem da livre negociação das partes que optam por pactuar uma relação obrigacional com força executiva.
A execução diz respeito à certidão de dívida ativa que decorre de ato unilateral da fazenda pública e cuja o procedimento é regulado em lei própria, a chamada LEF de n° 6.830/80.
6.3 Requisitos dos Títulos Executivos:
a) Certeza: Tem por base dois aspectos-> A clara verificação de que no título conta uma relação de natureza obrigacional.
A identificação precisa da espécie da da obrigação, pois disto depende o procedimento a ser adotado.
b) Exigibilidade: Uma obrigação só é exigível quando inadimplida da analise de vários aspectos como prazo, condições, termos e contraprestações. A exemplo disso, tem-se disposto no art. 798, I, “e” e “d” do CPC.
Ademais, todo procedimento executivo se inicia com o chamamento do executado para cumprimento da obrigação e só então, a jurisdição executiva iniciará efetivamente para forçar o executado ao cumprimento.
c)Liquidez: Diz respeito ao “ quantum”, ao valor do credito exequendo e só é exigido nos títulos executivos que tenham por objetivo, uma obrigação de quantia certa.
De todos os requisitos o único que pode ser formado ou buscado, através de um procedimento denominado de liquidação de sentença.
7.Liquidação de Sentença arts. 509 ao 512/CPC
7.1Conceito/Finalidade-> É o instituto de direito processual regulamentado em procedimento próprio, destinado única e exclusivamente à apuração de valores nas obrigações de quanti certa, com vista à formação do requisito da liquidez faltante no título a proceder com a prova pericial pelas regras do rito comum. Arts.509, II e 511/CPC
A liquidação de procedimento comum se utiliza de forma reversível (quando não for o caso dearbitrariamento e tiver a necessidade de discussão de fato novo.
Fato novo aqui é aquele ocorrido após a formação do título (decisão)e que este fora mas conta. 
Utiliza-se os passos principais do rito comum, mas apenas no que for necessário e tais como: Requerimento inicialart.509/CPC.
Contraditório/resposta art. 511/CPC
Eventual julgamento direto
Prova pericial II, 509/CPC.
Instrução Probatória oral II, 509 e 511/CPC.
Recurso Definitivo( Interlocutória) II,509 e 511/CPC.
7.2 Regras Comuns de Procedimento:
a) Depende de requerimento da parte interessada art.509/cpc.
b) Pode ser pretendido pelo credor ou devedor art. 509/cpc.
c) É cabível a liquidação de sentença execução provisória.
d)É cabível a liquidação parcial em conjunto com a execução da parte já liquida.
e) É vedado alterar ou inovar o título e somente se permite a sua valoração § 4º, 509/cpc
f) se o calculo for simples, não cabe liquidação e o requerimento direto do cumprimento da sentença com a juntada de demonstrativo de débito atualizado § 2º,509/cpc.
8. Responsabilidade Patrimonial arts 786 ao 796/cpc.
Conceito-> É uma responsabilidade de natureza civil incidente apenas em relação jurídicas obrigacionais de quantia certa ou especificas convertidas em perdas e danos, e consiste na utilização do patrimônio do devedor, independente de sua vontade na quitação de suas obrigações inadimplidas art.789/cpc.
8.1 Critérios de Verificação-> A responsabilidade patrimonial tem por base um critério temporal. Respondem pelas obrigações inadimplidas do devedor os chamados bem presentes e futuros dele. Os passados ficam de fora.
Para classificar o bem como passado, presente ou futuro, é necessário identificar o dia do surgimento da responsabilidade patrimonial, e ele se dá juntamente com o nascimento do vínculo jurídico obrigacional entre as partes, que pode ou não ter natureza contratual.
8.2 Premissas Básicas:
a)A responsabilidade patrimonial só pode ser utilizada para saldar obrigações inadimplidas.
O devedor deve estar, portanto, nesta condição para que o credor venha a exigir a incidência da responsabilidade.
b) A responsabilidade Patrimonial nasce genérica porque engloba todo o patrimônio do devedor, e assim permanece até o momento em que o vinculo jurídico obrigacional se desenvolva até a fase de penhora, já na tutela executiva de quantia certa.
c)É também abstrata, porque não pode ser imposta ao credor no momento em que nasce, mas somente quando o vinculo jurídico se confirmar em juízo, não for adimplido e o processo executivo chegar na fase de penhora, momento real de sua incidência concreta na vida do devedor.
d) É sempre subsidiaria porque depende de muitos fatores para que possa ser imposta ao devedor. São Eles
>Se o vinculo for obrigacional
>Se o direito for buscado em juízo
 >Se o direito for reconhecido em juízo, no caso de fase de conhecimento prévio.
>Se não for adimplido e a execução se tornar necessária
> Se na atividade executiva, não for localizado dinheiro
e) Atua ou funciona como limitadora do exercício do direito de propriedade do devedor dentro de sua conduta pessoal e psicológica do devedor.
O devedor é livre para dispor de seus bens, mas também , se espera dele a conduta de manifestação de patrimônio suficiente para o caso da responsabilidade patrimonial incidir.
Sempre que o devedor, intencionalmente, dispor de seus bens de forma a violar a sua responsabilidade patrimonial, diz-se que ele praticou ou está na iminência de praticar atos de alienação fraudulenta.
8.3Alienação fraudulentas e tutelas jurisdicionais aplicáveis: qundo se fala de condutas do devedor a título de alienação fraudulentas, elas podem ser lesivas ou estar na ameaça de lesão, ou seja, o dono ainda não se caracterizou.
A depender da conduta do devedor se de ameaça ou de lesão, o ordenamento prevê tutelas jurisdicionais distintas.
a) Ameaça de lesão: a tutela jurisdicional cabível é a tutela preventiva que pode se dar através Das tutelas provisórias cautelares.
Das medidas sub-rogatórias ou obliquas- aquela em que o credo se sub-roga na vontade do credor e pratica atos em seu nome, a exemplo do art.1.813/CC.Teoria *Geral das Tutelas Executivas
8.2Responsabilidade Patrimonial: arts.789ao 796
8.3Alienações Fraudulentas e tutelas Jurisdicionais Aplicáveis:
a)Ameaça de Lesão-> as tutelas preventivas podem ser utilizadas pelo credor no intuito de evitar que a ameaça se efetive no lapso temporal compreendido entre o surgimento da responsabilidade patrimonial até o efetivo adimplemento da obrigação.
b)Lesão Efetivada-> Ocorre quando o devedor concretiza o ato de violação à sua responsabilidade patrimonial. Isso pode ser feita de três formasFraude contra credores, Fraude à execução e alienação de bem Penhorado.
*Fraude contra credores-> Ocorre no período tempo compreendido entre o surgimento do vinculo jurídico obrigacional e da própria responsabilidade patrimonial até antes da propositura de qualquer chamada judicial que tenha a obrigação como objeto(conhecimento, execução ou objetiva)
-Se verificar quando o devedor aliena seu patrimônio,considerando as formas legais previstas, a fim de chegar a uma condição de insolvência civil, de ter mais passivo do que ativo.
-Deve haver dolo na conduta do devedor nesse sentido chega ao Estado de insolvência para violar a sua responsabilidade patrimonial.
- O Dolo deve ser provado pelo credor embora em alguns tipos de alienação ele possa ser presumido como nas doações a título gratuito, por exemplo:
- Caracterizada a fraude, o credor deve buscar a sua declaração judicial através de ação denominada Pauliana ou revogatória. É ação do rito comum de natureza declaratória constitutiva.
- Se o credor tiver êxito e o juízo proferir, sentença de fraude contra credores, a alienação do devedor é válida entre ele e o terceiro adquirente, mas ineficaz em relação ao credor que pode se utilizar da decisão para pegar o bem na mão do terceiro.
-Ao terceiro adquirente de boa-fé resta buscar perdas e danos do devedor e atacar a decisão que declarou a fraude se ainda for possível .
*Fraude à execução:-> Ocorre no período compreendido entre a propositura de qualquer demanda que tenha o vínculo obrigacional como objeto, até antes da penhora na tutela executiva. Depende da citação válida
-Para essa modalidade, existem hipóteses legais que, se configuradas já caracterizam a fraude à execução. Algumas delas estão no art.792/cpc, mas o rol não é taxativo, pois existem outros dispositivos legais que regulam hopoteses dessa fraude, mas uma vez demonstrandas, zeram presunção relativa.
-O credor, por sua vez, deve tentar obter a declaração judicial da fraude. Ela fará isso através de requerimento simples que será recebido e processado como incidente processual no processo principal já existente(conhecimento/Execução) e que pode se desenvolver internamente à ele ou em outro apartado a depender do rito, pois ele seguirá o rito comum.
-O devedor será intimado para responder ao incidente, que será instruído e deverá ser o terceiro intimado antes da decisão definitiva conforme § 4º, 792/cpc.
-Proferida à decisão e transitada em julgado torna a alienação ineficaz em relação ao credor 
§ 1°,792/cpc
8.6 Execuções em Espécie 
8.7Tutelas Executivas de obrigação de Fazer
8.7 Título Extrajudicial->arts.814 ao 821/cpc.
5.1 Manifestação do exequente ao não cumprimento da obrigação
>Cumprimento por terceiro ou próprio exequente no caso da obrigação ser fungível arts.816 ao 820/cpc
> Realização da obrigação pelo terceiro e prestação de contas posterior ao juízo Art.818/cpc
>Concluso ao juízo, este intima as partes para manifestação e poderá ocorrer Concordância das partes-> hipotese em que a execução é extinta por adimplemento->arts. 818 e 924, II/cpc
>Impugnação das partes ou só uma delas hipótese em que se gera um incidente interno com o seguinte procedimentop.único, 818 e 819/cpc.
> O juízo deve instaurar contraditório simples para a parte contraria e o terceiro que devem se manifestar com prova pré construída.
> Depois o juízo deve decidir a impugnação. Se a decisão for de rejeição, a obrigação é dada como satisfeita, se for de acolhimento e com base do art.819/cpc deve ser concedido o prazo legal para saneamento às custas do terceiro.
5.2Resultado Pratico equivalente:
1º Pedido de resultado pelo exequente indicando expressamente a solução alternativa
2º Conclusão ao Juízo que determina a intimação do executado sobre o pedido do credor
3º Em manifestação o executado pode:-> concordar a cumprir ou discordar, hipótese em que o executado é chamado novamente para dizer o que pretende daqui por diante.
5.3Conversão em perdas e danos art.821/cpc
- A execução deixa de ser especifica e passa a ser de quantia certa por decisão judicial.
-Apurar valor mediante liquidação de sentença p.único,816/cpc
OBS: Na hipótese do exequente optar pela satisfação da obrigação por terceiro art.816 e 817/cpc. Ele pode exercer seu direito de preferência para executar a obrigação no lugar do terceiro, conforme art.820/cpc. Para tanto, basta ao exequente invocar expressamente, o seu direito no prazo de 05 dias contados da sua intimação para manifestação da sua propoista dos terceiro p.único 820/cpc.
1.2 Título Judicial: arts 536 ao 539/cpc
a) Pode ser iniciada de oficio ou a requerimento, se o título for típico
b) Se o título for hibrido, depende de requerimento do exequente mediante petição inicial.
c) Na decisão que inicia o cumprimento de sentença, o juízo poderá Fixar multa diária – Determinar medidas que assegurem o resultado prático equivalente—Advertir o executado que sua inadimplência pode lhe acarretar multa por litigância de má –fé e crime de desobediência judicial.
d) Procedimento padrão com base em Título judicial típico
1º Requerimento simples em forma de petição intermediaria
2º Concluso ao juízo que: Além das determinações constantes do item “c” deve fixar no prazo e intimar o executado para ele cumprir a obrigação
3º Manifestação do executado: Cumprir Hipótese em que após ouvido o exequente é extinto pelo adimplemento da obrigação >Não cumprir-> hipótese em que o exequente é intimado a se manifestar.
4º Daqui por diante, aplica-se o procedimento de título Extrajudicial.
OBS>Se o título for hibrido, ele basicamente segue o procedimento dos titulo extrajudiciais, acrescendo as regras do arts,536 e 537.
Obrigação de Não Fazer
2Tutela s Executivas de obrigação de Não Fazer
Título Extrajudicial: arts 822 e 823/cpc
A obrigação de não fazer é na pratica, uma obrigação de fazer, pois o executado é chamado a desfazer aquilo que não poderia ter feito. Trata-se, portanto de uma conduta positiva. Em razão disso aplica-se o procedimento da obrigação de fazer. A única diferença é que o simples fato positivo que gera a execução para fins de desfazimento, já caracteriza perdas e danos, além da que eventualmente resultar da necessidade de conversão posterior para a quantia certa.
2.2 Títulos judiciais o mesmo procedimento da obrigação de fazer.
Execução em Especie
3Tutelas Executivas de Entrega de coisa Certa.
3.1 Títulos Extrajudicial; arts 806 ao0810/cpc
1º Citação Inicial
Indicação da coisa
Título Executivo. 
Requisitos gerais do 319 e 320/cpc
Requisitos específicos do arts798 e 799/cpc.
2º concluso ao juízo que poderá-> emendar e/ ou indeferir com base no 330/cpc ou Admitir e proferir despacho:> Citação para a entrega da coisa em 15 dias “caput”, 806/cpc
O mesmo mandado servirá para imissão da posse ou busca e apreensão da coisa, conforme sua natureza( imóvel ou móvel), ordem esta a ser cumprida ante o inadimplemento da obrigação pelo executado, automaticamente e sem novo despacho do juízo § 2º 806/cpc.
Fixação de multa diária § 1º, 806/cpc
-Fixação de honorários de sucumbência.
A citação obedece as regras gerais inclusive na contagem do prazo que é feita com base no art.231 
3º Manifestação do Executado-> cumprir a obrigação> hipotese do art.807/cpc que a extinção da tutela especifica
- Inadimplemento que ocorre com> recusa expressa- omissão- justificativa ilegítima> Em todos os casos aplica-se o procedimento do § 2º 806/cpc.
Justificativas Legitima> inexistência da coisa art.809/cpc> nessa hipotese, o exequente deve ser intimado e pode> requerer perdas e danos 809/cpc que também pode ser determinado de oficio.
-A coisa está com terceiro art.808/cpc> nessa hipotese o mandado do §2º, 806/cpc é imitido contra o terceiro juntamente com a ordem de citação.
O terceiro pode defender sua propriedade via embargo de terceiro, mas essa resposta está condicionada à entrega da coisa em deposito judicial.
O que torna a coisa litigiosa é a citação válida do executado art.240/cpc
 Alegar direito de retenção por benfeitorias indenizáveis art.810/cpc
Nesse caso,deve ser procedida a liquidação dos valores de benfeitorias , em regra, via prova pericial.
No final compensa-se os valores e apuram-se os saldos. Se houver debito em favor do executado ou de terceiro, o exequente é obrigado ao pagamento antes de receber a coisa. Do contraditório, a coisa e entregue e a execução se converte para quantia certa sefor o caso.
Título judicial.art.538/cpc
1º De oficio ou a requerimento simples do exequente.
O despacho do juízo deve conter> prazo para a entrega da coisa se já não constou da decisão definitiva que é o título judicial.
Ordem de imissão na posse ou busca e apreensão
O executado é intimado e não citado.
Fixação de multa diária e honorários.
Se o titulo for hibrido, o procedimento é o de título Extrajudicial.
Daqui por diante, aplica-se o procedimento de titulo extrajudicial, EXCETO que tange à obrigação de benfeitorias indenizáveis por expressa vedação dos §§ 1º e 2º,538/cpc
OBS Se o titulo for hibrido, é compatível a aplicação das regras de benfeitorias indenizáveis, mas o assunto não é pacífico e possui divergência nesse sentido
Execuções em Especie
4 Tutelas Executivas de obrigação de entrega de Coisa Incerta 
4.1 Título Extrajudicial arts 811 ao 813/cpc
Noções Gerais O cpc se cuida de regular apenas o procedimento que é prévio à tutela executiva em si, com vistas à tornar a coisa incerta em certa.
-Dessa forma, é necessário verificar qual das partes é titular do chamado direito de escolha.
-Esse direito pode estar pactuado no título executivo. Do silencio das partes, presume-se que ele é devedor.
-Se não exercido no momento adequado, ele é repassado à parte contraria, além de perda da possibilidade de sua impugnação.
O direito de escolha exercido adequadamente pode ser impugnado pela parte contraria gerando um incidente interno denominado IMPUGNAÇÂO de ESCOLHA ou CONCENTRAÇÂO ESCOLHA.
a)Procedimento
b 1) Direito de escolha pelo credor
1° Petição Inicial
Exercer o direito de escolha e indicar a coisa p.único, 811/cpc
O resto do conteúdo é igual ao de uma petição de entrega de coisa certa
2° Concluso ao juízo, que poderá> Emendar e/ou indeferir, ou Admissão mediante despacho que conterá> citação para entrega da coisa escolhida pelo credor art,806/cpc
-Impugnar a escolha no mesmo prazo da entrega, conforme art.812/cpc
-Além disso o despacho deve conter todo o conteúdo indicado para analise de inicial de coisa certa
3° Não havendo impugnação, a execução se fixa como coisa certa e segue o seu procedimento daqui por diante. Havendo impugnação, instaura-se o incidente interno para deferir a coisa, sendo a impugnação, o pedido inicial desse incidente.
-A impugnação equivale à inicial do incidente
- A execução fica suspensa até a resolução do incidente e depois retorna o seu curso normal de onde parou.
-Possui natureza congnitiva, pois permite atos de instrução, em especial, prova pericial, para defirir a coisa art.812/cpc
-O procedimento Observa os seguintes passos
1º requerimento inicial- impugnação do Executado.
2º Concluso ao juízo que instaurar o contraditório. No caso de impestividade, cabe rejeição liminar do incidente
3º Resposta à impugnação pelo exequente;
4º Concluso ao juízo que determinará o inicio da produção probatória mediante pericia, sem prejuízo de outras provas requeridas pelas partes ou determinadas de oficio, já se pode aferir eventuais benfeitorias. Pode também, julgar direto se for o caso art.0812/cpc
5º Havendo instrução, o processo retorna concluso para julgamento.
-A execução retoma seu curso do ponto em que parou
- Reabre-se o prazo de 15 dias do art.806/cpc para cumprimento da obrigação contados da intimação da decisão que definiu a coisa no incidente de escolha, pois prevalece o entendimento de que o incidente suspende a execução e interrompe o prazo do 806/cpc.
B1) Direito de escolha pelo devedor Caput, 811/cpc
1º Petição inicial
Pedido de citação para que o devedor exerça o direito de escolha
2° concluso ao juízo:> Despacho deve ir com ordem de exercício da escolha e entrega concomitante
3º Exercido o direito de escolha, com ou sem entrega da coisa, os autos vão concluso ao juízo, que deve intimar o exequente para ciência da escolha
4º Intimado, o exequente(credor) pode impugnar a escolha em 15 dias art;812/cpc
5º Processado e decidido o incidente, a execução retoma seu curso de onde parou com as respostas do executado, e segue definitivamente como entrega de coisa certa
4.2 Título Judicial O ordenamento jurídico não considera possível a coisa incerta no título judicial tradicional, pois nesse caso, a discussão sobre a coisa deveria ter sido feita na fase de conhecimento( inicial e contestação) a exemplo das benfeitorias §§,1º,2º,538/cpc.
-Se o título for hibrido, aplica-se subsidiariamente as regras dos arts 811 ao 813/cpc.
9. Execução em Espécie
9.1Tutelasexecutiva de Quantia certa
9.2 Títulos Extrajudiciais.
9.3 Título Judiciai
9.4 Procedimento Especial de alimentos
9.5 Execução Contra a Fazenda Pública
9.6Execução Fiscal da Lei nº6.830/80
-Quantia Certa de Título Extrajudicial arts.824 ao 909 e 914 ao920/cpc
a) Noções Gerais É o procedimento padrão que serve de aplicação subsidiária aos demais procedimentos, se haver compatibilidade.
É nele que incide a responsabilidade patrimonial se necessário, assim como nos títulos específicos convertidos em perdas e danos.
É dividido em três grandes fases no processo pericial de um processo incidental de resposta, quais sejam-> Fase inicial, fase de penhora e fase de expropriação
b) Fase Inicial
1º Petição Inicial deve observar os requisitos gerais do 319 e 320/cpc no que couber
Deve observar os requisitos específicos do arts.798 e 799/cpc, em especial, as regras relativos ao Demonstrativo de Direito Atualizado.
->Deve indicar bens possíveis de penhora, se couber.
2º Concluso ao juízo que poderá
Emendar e/ou indeferir (330/cpc) ou admitir a inicial hipótese em o despacho conteráOrdem de citação para pagamento, apenas em 3 dias contados com base no art.231/cpc, a depender da modalidade de citação utilizada art.829/cpc
Fixação de honorários em 10% do valor da causa e gratificação de redução pela metade em caso de pagamento tempestivo art.827 e § 1º/cpc.
Ordem de conversão do mandado inicial de citação em penhora e avaliação de bens em caso de inadimplemento da obrigação no prazo concedido, independente de novo despacho ou requerimento do exequente § 1º 829/cpc.
Comunicação que a citação possibilita o ajuizamento de processo incidental de resposta chamado Embargos à execução, no prazo de 15 dias contados com base no art. 231(915/cpc)-> Esse conteúdo está presente em todos os despachos e iniciais em títulos executivos extrajudiciais.
OBS-> entre a inicial e a citação do executado, podem ocorrer dois procedimentos, são eles-> Averbação e arresto
Averbação pelo Exequente: art. 828/cpc Consiste na obtenção de certidão da existência do processo pelo exequente, que pode averbar essa certidão nos locais, indicados art.828/cpc, a fim de garantir patrimônio do devedor, informar terceiro e configurar fraude á execução antes da citação.
Chegando o procedimento até a fase de penhora, essas averbações devem ser revistos, ou para manutenção ou para retirada delas.
Arresto ou Pré- Penhora pelo oficial de justiça art.830/cpc.--> Procedimento de oficio do oficial de justiça prévio à citação do executado quando haver suspeita de sua ocultação.
 O oficial deve observar os prazos legais e proceder com a citação por hora certa.
O exequente, por sua vez, deve requerer a citação por edital, se os anteriores forem inexistosos .
Concluída a citação, seja por qualquer modalidade, o arresto se conserve automaticamente em penhora.
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