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OAB 1 FASE 2018 RITOS PROCESSUAIS

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1 
 
 
 
 
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Arts. 394 a 405 do CPP. 
* Em caso de diligências, o juiz poderá franquear às partes a apresentação de alegações
** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando
defesa. 
*** Sentença na própria audiência, ou, em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos 
para sentença em 10 dias. 
 
 
 
Denúncia ou 
Queixa 
Recebimento
Rejeição 
(art. 395 CPP)
RITO ORDINÁRIO
- crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos
 
2 
* Em caso de diligências, o juiz poderá franquear às partes a apresentação de alegações finais escritas (memoriais), com prazo sucessivo de 5 dias.
** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando
, em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos 
Citação
Resposta à 
Acusação
(arts. 396 e 396-
A CPP)
Absolvição 
sumária 
(at. 397 CPP)
confirmação do 
recebimento da 
denúncia ou 
queixa
RITO ORDINÁRIO 
crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos - 
 
 
finais escritas (memoriais), com prazo sucessivo de 5 dias. 
** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando-se em 10 min o tempo da 
, em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos 
Absolvição 
sumária 
(at. 397 CPP)
confirmação do 
recebimento da 
denúncia ou 
queixa
AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO
(em 60 dias em 
caso de réu 
preso)
oitiva do ofendido
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
acusação (até 8)
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
defesa (até 8)
peritos, 
acareações etc
interrogatório
diligências*
debates orais** 
(ou memoriais 
em 5 dias)
sentença***
 
 
 
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Arts. 394 a 399 e 531 a 538 do CPP. 
* Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando
min o tempo da defesa. 
** Sentença na própria audiência. 
Atenção ao art. 538 do CPP: se infrações de menor potencial ofensivo forem 
ser adotado o rito sumário para seu processamento.
 
 
Denúncia ou 
Queixa 
Recebimento
Rejeição 
(art. 395 CPP)
RITO SUMÁRIO 
- crimes com pena máxima inferior 
 
3 
disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando
Atenção ao art. 538 do CPP: se infrações de menor potencial ofensivo forem processadas fora dos Juizados Especiais Criminais, deverá 
ser adotado o rito sumário para seu processamento. 
Citação
Resposta à 
Acusação
(arts. 396 e 396-
A CPP)
Absolvição 
sumária 
(at. 397 CPP)
confirmação do 
recebimento da 
denúncia ou 
queixa
 
 a 4 anos - 
 
 
disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando-se em 10 
processadas fora dos Juizados Especiais Criminais, deverá 
Absolvição 
sumária 
(at. 397 CPP)
confirmação do 
recebimento da 
denúncia ou 
queixa
AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO
(em 30 dias em 
caso de réu 
preso)
oitiva do ofendido
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
acusação (até 5)
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
defesa (até 5)
peritos, 
acareações etc
interrogatório
debates orais
sentença
 
 
 
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Denúncia ou 
Queixa 
Recebimento
Rejeição 
(art. 395 CPP)
Intimação da Acusação 
para apresentação do rol 
de testemunhas e 
requerimento de 
diligências
prazo: 5 dias (art. 422 CPP)
Intimação da Defesa para 
apresentação do rol de 
testemunhas e 
requerimento de 
diligências
prazo: 5 dias (art. 422 CPP)
2a. fase: Judicium 
RITO DOS CRIMES DOLOSOS C
TRIBUNAL DO JÚRI
 
1a. fase: Judicium accusationis
 
4 
Citação
Resposta à 
Acusação
(art. 406 CPP)
Contrarrespost
a da acusação
(art. 409 CPP)
Intimação da Defesa para 
apresentação do rol de 
testemunhas e 
requerimento de 
diligências
prazo: 5 dias (art. 422 CPP)
SESSÃO DE JULGAMENTO
sorteio dos jurados (com oportunidades de recusa pelas 
partes)
compromisso
oitiva do ofendido
oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5)
oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5)
peritos, acareações etc
interrogatório
debates orais 
(1 único réu: 1h30 p/ acusação + 1h30 defesa + 1h réplica + 1h tréplica)
(2 ou + réus: 2h30 p/ acusação + 2h30 defesas + 2h réplica + 2h 
tréplica)
Quesitação
Sentença
Judicium causae 
DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA 
TRIBUNAL DO JÚRI 
Judicium accusationis 
 
 
Contrarrespost
a da acusação
(art. 409 CPP)
AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO
(em 90 dias em 
caso de réu 
preso)
oitiva do ofendido
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
acusação (até 8)
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
defesa (até 8)
peritos, 
acareações etc
interrogatório
debates orais
DECISÃO 
(Pronúncia, 
Impronúncia, 
Desclassificação 
ou Absolvição 
Sumária)
SESSÃO DE JULGAMENTO
sorteio dos jurados (com oportunidades de recusa pelas 
partes)
compromisso
oitiva do ofendido
oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5)
oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5)
peritos, acareações etc
interrogatório
debates orais 
: 1h30 p/ acusação + 1h30 defesa + 1h réplica + 1h tréplica)
(2 ou + réus: 2h30 p/ acusação + 2h30 defesas + 2h réplica + 2h 
tréplica)
Quesitação
Sentença
Em caso de PRONÚNCIA, 
segue-se a 2a. fase. 
 
 
 
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* O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, 
apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias.
** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação 
extravagante, o interrogatório deverá ocorrer ao final da instrução probatória
 
 
 
Denúncia Notificação do acusado
PROCEDIMENTO DA LEI 
 
LEI 11.343/2006
 
5 
O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, 
diligências, exames e perícias. 
** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação 
o interrogatório deverá ocorrer ao final da instrução probatória. 
Defesa prévia 
em 10 dias
(art. 55 da Lei 
11.343/06)
Recebimento da 
denúncia *
Citação do réu, 
intimação do 
MP e 
requisição de 
laudos periciais 
Rejeição 
(art. 395 CPP)
PROCEDIMENTO DA LEI DE TÓXICOS 
LEI 11.343/2006 
 
 
O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, determinará a 
** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação 
Citação do réu, 
intimação do 
requisição de 
laudos periciais 
AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO
interrogatório **
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
acusação (até 5)
oitiva das 
testemunhas 
arroladas pela 
defesa (até 5)
peritos, 
acareações etc
debates orais
sentença
 
 
 
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Acerca dos institutos despenalizadores e suas controvérsias, 
nos quais a posição majoritária encontra
 
Termo circunstanciado 
de ocorrência+
Termo de 
compromisso (se for o 
caso)
Remessa 
ao JECrim
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Lei 9.099/95 
 
Fase Preliminar
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
 
nova tentativa de conciliação e/ou transação penal
defesa preliminar oral
recebimento da denúncia ou queixa
proposta de suspensão condicional do 
oitiva do ofendido 
inquirição das testemunhas arroladas pela acusação
inquirição das testemunhas arroladas pela defesa
interrogatório 
debates orais 
sentença 
 
Fase processual 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acerca dos institutos despenalizadores e suas controvérsias, vejamos os comentários 
nos quais a posição majoritária encontra-se destacada em vermelho.
Audiência 
Preliminar
CONCILIAÇÃO
TRANSAÇÃO PENAL
DENÚNCIA OU 
QUEIXA
O SUMARÍSSIMO 
 
Preliminar 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
nova tentativa de conciliação e/ou transação penal 
defesa preliminar oral 
recebimento da denúncia ou queixa 
proposta de suspensão condicional do processo 
 
inquirição das testemunhas arroladas pela acusação 
inquirição das testemunhas arroladas pela defesa 
 
 
 
 
os comentários a seguir, 
se destacada em vermelho. 
CONCILIAÇÃO
em caso positivo:
juiz homologa o acordo (título 
executivo judicial cível)
em caso negativo:
prosseguimento da audiência
TRANSAÇÃO PENAL
em caso positivo:
juiz homologa o acordo e 
impõe pena alternativa
em caso negativo:
a acusação oferece 
Denúncia ou queixa
DENÚNCIA OU intimação para a AIJ
 
 
 
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
 
 
I. CONCILIAÇÃO. 
 
1. Qual a natureza jurídica do instituto
2. Quais os seus efeitos? Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo 
judicial). 
3. Quem concilia? Vítima e autor do fato.
4. Quem participa da conciliação? De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiênci
auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se 
houver. 
5. Quando deve ocorrer? No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, reno
início da AIJ. 
6. O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas
Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da
sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção da punibilidade.
7. É possível conciliação em ação penal pública incondicionada
1ª. corrente: Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações c
pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não 
restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há 
vítima identificável, partindo-se direto para a transação penal. 
2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, 
entretanto, não acarreta a extinção da punibilidade. Além disso, o Ministério Público in
de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a 
transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’.
3ª. corrente: Diante da ausência de previsã
penal. 
8. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação
processo, têm-se entendido que a decisão é homologatória, e te
título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É irrecorrível.
9. Descumprido o acordo, o que faz a vítima
caso possível. 
10. Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação
possível, pois tratam-se de esferas distintas.
 
 
 
II. TRANSAÇÃO PENAL. 
 
11. Qual a natureza jurídica do instituto
processuais. 
12. Legitimidade para a proposta. Ministério Público.
 
7 
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora. 
Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo 
Vítima e autor do fato. 
De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiênci
auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se 
No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, reno
O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas
Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da
sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção da punibilidade. 
É possível conciliação em ação penal pública incondicionada? 
Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações c
pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não 
restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há 
se direto para a transação penal. 
2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, 
entretanto, não acarreta a extinção da punibilidade. Além disso, o Ministério Público independe da vítima nas infrações 
de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a 
transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’. 
3ª. corrente: Diante da ausência de previsão legal, não deve ser aplicada, passando-se direto à proposta de transação 
Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação
se entendido que a decisão é homologatória, e teoricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma 
título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É irrecorrível. 
Descumprido o acordo, o que faz a vítima? Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo 
Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação? A posição hj majoritária na doutrina entende ser 
se de esferas distintas. 
Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos penais e, depois, 
Ministério Público. 
 
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 
Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo 
De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiência o Juiz (que pode se fazer 
auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se 
No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, renovar-se-á a proposta no 
O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas? 
Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da ação), 
Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é 
pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não 
restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há 
2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, 
depende da vítima nas infrações 
de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a 
se direto à proposta de transação 
Qual a naturezajurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação? Apesar da inexistência de 
oricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma 
Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo cível, 
A posição hj majoritária na doutrina entende ser 
ida despenalizadora que primeiro gera efeitos penais e, depois, 
 
 
 
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13. Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 
1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP 
barganhar sobre o que não “lhe pertence”. 
2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia
privada. 
3ª. corrente: Cabível, tratando-se de direito subjetivo do autor do fato.
14. Qual o momento oportuno? Na audiência preliminar, após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando
proposta na AIJ, se fracassada a primeira
15. Qual a natureza jurídica da proposta
1ª. corrente (Majoritária): Trata-se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da 
obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível apl
CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da 
indisponibilidade. 
2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. A
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá.
3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não 
sofrendo mitigação. Altera-se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a 
proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato 
não preencha os requisitos ou não aceite a tra
jus, aplica o 28 do CPP. 
4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida.
16. Qual a natureza jurídica do procedimento
1a. corrente: Como não há processo penal instaurado, trata
2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. 
17. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da deci
1a. corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória
condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo 
e o autor do fato, e condenatória em relação à aplicação de pena alternativa a este último
impedir uma nova transação por 5 (cinco anos)
enquanto homologatória, não faz coisa julgada material, e o jui
cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que 
homologa a transação é cabível apelação (art. 76, § 5
2ª. corrente: Condenação imprópria.
18. Quem participa da transação? MP e autor do fato.
19. E se o MP se negar a oferecer a proposta
STF): O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do 
CPP. 
20. E se o juiz proferir decisão distinta do acordo firmado na transação
do fato, pode decidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica
proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de 
atuação, típica da função jurisdicional ao aplicar a pena.
21. E se o juiz indeferir a transação penal
relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de 
mandado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo 
autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. 
Atualmente muitos também sustentam correição parcial.
 
8 
Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 
1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP 
barganhar sobre o que não “lhe pertence”. 
2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia e na discricionari
se de direito subjetivo do autor do fato. 
Na audiência preliminar, após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando
proposta na AIJ, se fracassada a primeira. 
Qual a natureza jurídica da proposta? 
se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da 
obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível apl
CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da 
2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. A
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá.
3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não 
se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a 
proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato 
não preencha os requisitos ou não aceite a transação). Se o MP não oferece e o juiz entende que o autor do fato faz 
4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida.
Qual a natureza jurídica do procedimento? 
corrente: Como não há processo penal instaurado, trata-se de fase pré processual, de natureza administrativa.
2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. 
Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão? 
. corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória
condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo 
a em relação à aplicação de pena alternativa a este último
impedir uma nova transação por 5 (cinco anos). Equipara-se a ato de jurisdição voluntária
enquanto homologatória, não faz coisa julgada material, e o juiz somente declarará extinta a punibilidade após o 
cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que 
homologa a transação é cabível apelação (art. 76, § 5o, c/c art. 82, ambos da Lei 9.099/95).
2ª. corrente: Condenação imprópria. 
MP e autor do fato. 
E se o MP se negar a oferecer a proposta? De acordo com a posição majoritária (firmada inclusive na súmula 696 do 
O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do 
E se o juiz proferir decisão distinta do acordo firmado na transação? O juiz, dentro do acordado entre MP em autor 
cidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica
proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de 
ional ao aplicar a pena. 
E se o juiz indeferir a transação penal? Alguns entendem que o recurso cabível é a apelação, assim como o é em 
relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de 
ado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo 
autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. 
bém sustentam correição parcial. 
 
Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 
1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP 
e na discricionariedade da ação penal 
Na audiência preliminar,após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando-se a 
se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da 
obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do 
CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da 
2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer 
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 
3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não 
se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a 
proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato 
nsação). Se o MP não oferece e o juiz entende que o autor do fato faz 
4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida. 
se de fase pré processual, de natureza administrativa. 
2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. 
. corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória-
condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo firmado entre o MP 
a em relação à aplicação de pena alternativa a este último, bem como ao efeito de 
se a ato de jurisdição voluntária. Contudo, a decisão, 
z somente declarará extinta a punibilidade após o 
cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que 
, c/c art. 82, ambos da Lei 9.099/95). 
? De acordo com a posição majoritária (firmada inclusive na súmula 696 do 
O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do 
O juiz, dentro do acordado entre MP em autor 
cidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica-la até os limites previstos na 
proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de 
Alguns entendem que o recurso cabível é a apelação, assim como o é em 
relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de 
ado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo 
autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. 
 
 
 
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22. E se o autor do fato não cumprir o acordo
1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo
razão do princípio favor rei, extinta a punibilidade, apes
integral do acordo (homologá-lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº 
9.099/95. 
2ª. corrente: O inadimplemento da pena acordada acarreta a nulidade do aco
mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a 
extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma ex
como dívida civil (execução cível, a ser promovida pelo MP no próprio Juizado).
3ª. corrente: O STF publicou a Súmula Vinculante nº. 35: 
76 da lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, 
anterior, possibilitando-se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de 
denúncia ou requisição de inquérito policial."
 
 
 
III. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.
 
23. Qual a natureza jurídica do instituto e quais os seus efeitos
processuais e, depois de cumprido o período de prova, penais.
24. De quem é a legitimidade para a proposta
25. Qual o momento oportuno? Após o recebimento da denúncia. Entende
recursal. 
26. Qual a natureza jurídica da proposta
1ª. corrente (Majoritária): Trata-se de uma discricionariedade regrada do Ministério 
indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do 
CPP (Súmula 696 do STF). 
2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito su
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá.
3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspen
condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a 
posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer 
ele próprio o benefício, seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da 
pretensão, já que não há certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. 
Assim, caso o MP não ofereça, não se aplica o 28 do 
infrações de ação penal privada. 
27. Qual a natureza jurídica do procedimento
28. Qual a natureza jurídica da decisão que a concede
estrito (POSIÇÃO MAJORITÁRIA). 
29. Qual a natureza jurídica da decisão que a indefere
30. Qual a natureza jurídica da decisão que a revoga
31. E se o MP se nega a oferecer a propo
32. É cabível a suspensão condicional do processo em ação penal privada
 
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E se o autor do fato não cumprir o acordo? 
1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo
razão do princípio favor rei, extinta a punibilidade, apesar de grande parte dos juízes condicioná
lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº 
2ª. corrente: O inadimplemento da pena acordada acarreta a nulidade do acordo e, caso o juiz tenha homologado o 
mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a 
extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma ex
como dívida civil (execução cível, a ser promovida pelo MP no próprio Juizado). 
STF publicou a Súmula Vinculante nº. 35: "A homologação da transação penal prevista no artigo 
76 da lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma
se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de 
denúncia ou requisição de inquérito policial." 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. 
Qual a natureza jurídica do instituto e quais os seus efeitos? Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos 
processuais e, depois de cumprido o período de prova, penais. 
De quem é a legitimidade para a proposta? De acordo com a lei, do Ministério Público. 
Após o recebimento da denúncia. Entende-se hoje que é possível mesmo em fase 
Qual a natureza jurídica da proposta? 
se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da 
indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do 
2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer 
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá.
3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspen
condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a 
posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer 
seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da 
pretensão, já que nãohá certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. 
Assim, caso o MP não ofereça, não se aplica o 28 do CPP. O juiz aplica de ofício. Tal posição facilita a discussão nas 
Qual a natureza jurídica do procedimento? Processo. 
Qual a natureza jurídica da decisão que a concede? Interlocutória mista não terminativa. 
Qual a natureza jurídica da decisão que a indefere? Interlocutória simples. 
Qual a natureza jurídica da decisão que a revoga? Interlocutória simples. 
E se o MP se nega a oferecer a proposta? Súmula 696 do STF: aplica-se o art. 28 do CPP.
É cabível a suspensão condicional do processo em ação penal privada? 
 
1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo-se, em 
ar de grande parte dos juízes condicioná-la ao cumprimento 
lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº 
rdo e, caso o juiz tenha homologado o 
mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a 
extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma executada 
A homologação da transação penal prevista no artigo 
descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação 
se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de 
Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos 
 
se hoje que é possível mesmo em fase 
Público, mitigadora do princípio da 
indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do 
bjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer 
a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 
3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspensão 
condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a 
posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer 
seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da 
pretensão, já que não há certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. 
CPP. O juiz aplica de ofício. Tal posição facilita a discussão nas 
Interlocutória mista não terminativa. Cabível recurso em sentido 
se o art. 28 do CPP. 
 
 
 
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1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão 
condicional do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de 
punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não 
podendo o MP dispor do que não “lhe
2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia.
3ª. corrente: Cabível, tratando-se de direito subjetivo do autor do fato.
 
 
 
 
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1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão 
do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de 
punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não 
podendo o MP dispor do que não “lhe pertence”. Este é o atual entendimento do STF e STJ.
2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia. 
se de direito subjetivo do autor do fato. 
 
1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão 
do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de 
punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não 
pertence”. Este é o atual entendimento do STF e STJ. 
 
 
 
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