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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br Arts. 394 a 405 do CPP. * Em caso de diligências, o juiz poderá franquear às partes a apresentação de alegações ** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando defesa. *** Sentença na própria audiência, ou, em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos para sentença em 10 dias. Denúncia ou Queixa Recebimento Rejeição (art. 395 CPP) RITO ORDINÁRIO - crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos 2 * Em caso de diligências, o juiz poderá franquear às partes a apresentação de alegações finais escritas (memoriais), com prazo sucessivo de 5 dias. ** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando , em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos Citação Resposta à Acusação (arts. 396 e 396- A CPP) Absolvição sumária (at. 397 CPP) confirmação do recebimento da denúncia ou queixa RITO ORDINÁRIO crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos - finais escritas (memoriais), com prazo sucessivo de 5 dias. ** Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando-se em 10 min o tempo da , em caso de suspensão para diligências e/ou conversão dos debates orais em memoriais, os autos serão conclusos Absolvição sumária (at. 397 CPP) confirmação do recebimento da denúncia ou queixa AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (em 60 dias em caso de réu preso) oitiva do ofendido oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 8) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 8) peritos, acareações etc interrogatório diligências* debates orais** (ou memoriais em 5 dias) sentença*** www.cers.com.br Arts. 394 a 399 e 531 a 538 do CPP. * Cada parte disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando min o tempo da defesa. ** Sentença na própria audiência. Atenção ao art. 538 do CPP: se infrações de menor potencial ofensivo forem ser adotado o rito sumário para seu processamento. Denúncia ou Queixa Recebimento Rejeição (art. 395 CPP) RITO SUMÁRIO - crimes com pena máxima inferior 3 disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando Atenção ao art. 538 do CPP: se infrações de menor potencial ofensivo forem processadas fora dos Juizados Especiais Criminais, deverá ser adotado o rito sumário para seu processamento. Citação Resposta à Acusação (arts. 396 e 396- A CPP) Absolvição sumária (at. 397 CPP) confirmação do recebimento da denúncia ou queixa a 4 anos - disporá de 20 min para debates orais. Caso haja assistente de acusação, este terá 10 min após o MP, prorrogando-se em 10 processadas fora dos Juizados Especiais Criminais, deverá Absolvição sumária (at. 397 CPP) confirmação do recebimento da denúncia ou queixa AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (em 30 dias em caso de réu preso) oitiva do ofendido oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5) peritos, acareações etc interrogatório debates orais sentença www.cers.com.br Denúncia ou Queixa Recebimento Rejeição (art. 395 CPP) Intimação da Acusação para apresentação do rol de testemunhas e requerimento de diligências prazo: 5 dias (art. 422 CPP) Intimação da Defesa para apresentação do rol de testemunhas e requerimento de diligências prazo: 5 dias (art. 422 CPP) 2a. fase: Judicium RITO DOS CRIMES DOLOSOS C TRIBUNAL DO JÚRI 1a. fase: Judicium accusationis 4 Citação Resposta à Acusação (art. 406 CPP) Contrarrespost a da acusação (art. 409 CPP) Intimação da Defesa para apresentação do rol de testemunhas e requerimento de diligências prazo: 5 dias (art. 422 CPP) SESSÃO DE JULGAMENTO sorteio dos jurados (com oportunidades de recusa pelas partes) compromisso oitiva do ofendido oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5) peritos, acareações etc interrogatório debates orais (1 único réu: 1h30 p/ acusação + 1h30 defesa + 1h réplica + 1h tréplica) (2 ou + réus: 2h30 p/ acusação + 2h30 defesas + 2h réplica + 2h tréplica) Quesitação Sentença Judicium causae DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA TRIBUNAL DO JÚRI Judicium accusationis Contrarrespost a da acusação (art. 409 CPP) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (em 90 dias em caso de réu preso) oitiva do ofendido oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 8) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 8) peritos, acareações etc interrogatório debates orais DECISÃO (Pronúncia, Impronúncia, Desclassificação ou Absolvição Sumária) SESSÃO DE JULGAMENTO sorteio dos jurados (com oportunidades de recusa pelas partes) compromisso oitiva do ofendido oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5) peritos, acareações etc interrogatório debates orais : 1h30 p/ acusação + 1h30 defesa + 1h réplica + 1h tréplica) (2 ou + réus: 2h30 p/ acusação + 2h30 defesas + 2h réplica + 2h tréplica) Quesitação Sentença Em caso de PRONÚNCIA, segue-se a 2a. fase. www.cers.com.br * O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias. ** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação extravagante, o interrogatório deverá ocorrer ao final da instrução probatória Denúncia Notificação do acusado PROCEDIMENTO DA LEI LEI 11.343/2006 5 O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, diligências, exames e perícias. ** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação o interrogatório deverá ocorrer ao final da instrução probatória. Defesa prévia em 10 dias (art. 55 da Lei 11.343/06) Recebimento da denúncia * Citação do réu, intimação do MP e requisição de laudos periciais Rejeição (art. 395 CPP) PROCEDIMENTO DA LEI DE TÓXICOS LEI 11.343/2006 O juiz deve decidir acerca do recebimento da denúncia em 5 dias. Se entender imprescindível, no prazo de 10 dias, determinará a ** Decidiu o STF que, a partir do julgamento do HC , em todos os procedimentos criminais, previstos no CPP ou em legislação Citação do réu, intimação do requisição de laudos periciais AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO interrogatório ** oitiva das testemunhas arroladas pela acusação (até 5) oitiva das testemunhas arroladas pela defesa (até 5) peritos, acareações etc debates orais sentença www.cers.com.br Acerca dos institutos despenalizadores e suas controvérsias, nos quais a posição majoritária encontra Termo circunstanciado de ocorrência+ Termo de compromisso (se for o caso) Remessa ao JECrim PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Lei 9.099/95 Fase Preliminar AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO nova tentativa de conciliação e/ou transação penal defesa preliminar oral recebimento da denúncia ou queixa proposta de suspensão condicional do oitiva do ofendido inquirição das testemunhas arroladas pela acusação inquirição das testemunhas arroladas pela defesa interrogatório debates orais sentença Fase processual 6 Acerca dos institutos despenalizadores e suas controvérsias, vejamos os comentários nos quais a posição majoritária encontra-se destacada em vermelho. Audiência Preliminar CONCILIAÇÃO TRANSAÇÃO PENAL DENÚNCIA OU QUEIXA O SUMARÍSSIMO Preliminar AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO nova tentativa de conciliação e/ou transação penal defesa preliminar oral recebimento da denúncia ou queixa proposta de suspensão condicional do processo inquirição das testemunhas arroladas pela acusação inquirição das testemunhas arroladas pela defesa os comentários a seguir, se destacada em vermelho. CONCILIAÇÃO em caso positivo: juiz homologa o acordo (título executivo judicial cível) em caso negativo: prosseguimento da audiência TRANSAÇÃO PENAL em caso positivo: juiz homologa o acordo e impõe pena alternativa em caso negativo: a acusação oferece Denúncia ou queixa DENÚNCIA OU intimação para a AIJ www.cers.com.br PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS I. CONCILIAÇÃO. 1. Qual a natureza jurídica do instituto 2. Quais os seus efeitos? Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo judicial). 3. Quem concilia? Vítima e autor do fato. 4. Quem participa da conciliação? De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiênci auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se houver. 5. Quando deve ocorrer? No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, reno início da AIJ. 6. O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção da punibilidade. 7. É possível conciliação em ação penal pública incondicionada 1ª. corrente: Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações c pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há vítima identificável, partindo-se direto para a transação penal. 2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, entretanto, não acarreta a extinção da punibilidade. Além disso, o Ministério Público in de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’. 3ª. corrente: Diante da ausência de previsã penal. 8. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação processo, têm-se entendido que a decisão é homologatória, e te título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É irrecorrível. 9. Descumprido o acordo, o que faz a vítima caso possível. 10. Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação possível, pois tratam-se de esferas distintas. II. TRANSAÇÃO PENAL. 11. Qual a natureza jurídica do instituto processuais. 12. Legitimidade para a proposta. Ministério Público. 7 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora. Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo Vítima e autor do fato. De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiênci auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, reno O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção da punibilidade. É possível conciliação em ação penal pública incondicionada? Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações c pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há se direto para a transação penal. 2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, entretanto, não acarreta a extinção da punibilidade. Além disso, o Ministério Público independe da vítima nas infrações de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’. 3ª. corrente: Diante da ausência de previsão legal, não deve ser aplicada, passando-se direto à proposta de transação Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação se entendido que a decisão é homologatória, e teoricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É irrecorrível. Descumprido o acordo, o que faz a vítima? Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação? A posição hj majoritária na doutrina entende ser se de esferas distintas. Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos penais e, depois, Ministério Público. PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiência o Juiz (que pode se fazer auxiliar por um conciliador), Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, renovar-se-á a proposta no O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas? Havendo conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da ação), Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, e, sendo a mesma medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados crimes vagos, em que não há 2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, depende da vítima nas infrações de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o Ministério Público deverá oferecer a se direto à proposta de transação Qual a naturezajurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação? Apesar da inexistência de oricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo cível, A posição hj majoritária na doutrina entende ser ida despenalizadora que primeiro gera efeitos penais e, depois, www.cers.com.br 13. Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP barganhar sobre o que não “lhe pertence”. 2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia privada. 3ª. corrente: Cabível, tratando-se de direito subjetivo do autor do fato. 14. Qual o momento oportuno? Na audiência preliminar, após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando proposta na AIJ, se fracassada a primeira 15. Qual a natureza jurídica da proposta 1ª. corrente (Majoritária): Trata-se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível apl CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da indisponibilidade. 2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. A a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não sofrendo mitigação. Altera-se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato não preencha os requisitos ou não aceite a tra jus, aplica o 28 do CPP. 4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida. 16. Qual a natureza jurídica do procedimento 1a. corrente: Como não há processo penal instaurado, trata 2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. 17. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da deci 1a. corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo e o autor do fato, e condenatória em relação à aplicação de pena alternativa a este último impedir uma nova transação por 5 (cinco anos) enquanto homologatória, não faz coisa julgada material, e o jui cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que homologa a transação é cabível apelação (art. 76, § 5 2ª. corrente: Condenação imprópria. 18. Quem participa da transação? MP e autor do fato. 19. E se o MP se negar a oferecer a proposta STF): O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do CPP. 20. E se o juiz proferir decisão distinta do acordo firmado na transação do fato, pode decidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de atuação, típica da função jurisdicional ao aplicar a pena. 21. E se o juiz indeferir a transação penal relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de mandado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. Atualmente muitos também sustentam correição parcial. 8 Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP barganhar sobre o que não “lhe pertence”. 2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia e na discricionari se de direito subjetivo do autor do fato. Na audiência preliminar, após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando proposta na AIJ, se fracassada a primeira. Qual a natureza jurídica da proposta? se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível apl CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da 2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. A a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato não preencha os requisitos ou não aceite a transação). Se o MP não oferece e o juiz entende que o autor do fato faz 4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida. Qual a natureza jurídica do procedimento? corrente: Como não há processo penal instaurado, trata-se de fase pré processual, de natureza administrativa. 2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão? . corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo a em relação à aplicação de pena alternativa a este último impedir uma nova transação por 5 (cinco anos). Equipara-se a ato de jurisdição voluntária enquanto homologatória, não faz coisa julgada material, e o juiz somente declarará extinta a punibilidade após o cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que homologa a transação é cabível apelação (art. 76, § 5o, c/c art. 82, ambos da Lei 9.099/95). 2ª. corrente: Condenação imprópria. MP e autor do fato. E se o MP se negar a oferecer a proposta? De acordo com a posição majoritária (firmada inclusive na súmula 696 do O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do E se o juiz proferir decisão distinta do acordo firmado na transação? O juiz, dentro do acordado entre MP em autor cidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de ional ao aplicar a pena. E se o juiz indeferir a transação penal? Alguns entendem que o recurso cabível é a apelação, assim como o é em relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de ado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. bém sustentam correição parcial. Cabe transação penal em ação penal privada? Neste caso, quem oferece a proposta? 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com esta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP e na discricionariedade da ação penal Na audiência preliminar,após a tentativa sem êxito de conciliação, renovando-se a se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do CPP. Se oferecida proposta após o oferecimento da denúncia, terá a mesma o condão de mitigar o princípio da 2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente: Exercício de uma nova forma de ação penal. Assim, o princípio da obrigatoriedade está íntegro, não se apenas o “vetor”, ou seja, se presentes as condições da ação e os requisitos para a proposta, o MP deverá oferecer a transação penal e não a denúncia (que somente seria oferecida caso o autor do fato nsação). Se o MP não oferece e o juiz entende que o autor do fato faz 4ª. corrente: Condição específica de procedibilidade, sem a qual a denúncia não poderá ser oferecida. se de fase pré processual, de natureza administrativa. 2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual. . corrente: Entendimento do STF e da maior parte da doutrina é de que se trata de decisão homologatória- condenatória, também chamada de condenatória imprópria. É homologatória em relação ao acordo firmado entre o MP a em relação à aplicação de pena alternativa a este último, bem como ao efeito de se a ato de jurisdição voluntária. Contudo, a decisão, z somente declarará extinta a punibilidade após o cumprimento da pena acordada. Neste sentido a Súmula Vinculante 35, indicada no item 22 (abaixo). Da decisão que , c/c art. 82, ambos da Lei 9.099/95). ? De acordo com a posição majoritária (firmada inclusive na súmula 696 do O juiz, dissentindo, deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, aplicando analogicamente o art. 28 do O juiz, dentro do acordado entre MP em autor cidir pela aplicação de pena alternativa menos rígida ou onerosa ou aplica-la até os limites previstos na proposta, nunca além, julgando ultra petita, dando azo a nulidade absoluta da decisão. O juiz possui essa margem de Alguns entendem que o recurso cabível é a apelação, assim como o é em relação a decisão que homologa a transação. Porém, a corrente mais acertada entende ser correta a impetração de ado de segurança, tanto pelo MP, em defesa do direito líquido e certo ao oferecimento da transação, quanto pelo autor do fato, ante o direito líquido e certo de ver extinta a punibilidade do fato que praticou ao aceitar a transação. www.cers.com.br 22. E se o autor do fato não cumprir o acordo 1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo razão do princípio favor rei, extinta a punibilidade, apes integral do acordo (homologá-lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº 9.099/95. 2ª. corrente: O inadimplemento da pena acordada acarreta a nulidade do aco mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma ex como dívida civil (execução cível, a ser promovida pelo MP no próprio Juizado). 3ª. corrente: O STF publicou a Súmula Vinculante nº. 35: 76 da lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, anterior, possibilitando-se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial." III. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. 23. Qual a natureza jurídica do instituto e quais os seus efeitos processuais e, depois de cumprido o período de prova, penais. 24. De quem é a legitimidade para a proposta 25. Qual o momento oportuno? Após o recebimento da denúncia. Entende recursal. 26. Qual a natureza jurídica da proposta 1ª. corrente (Majoritária): Trata-se de uma discricionariedade regrada do Ministério indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do CPP (Súmula 696 do STF). 2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito su a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspen condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer ele próprio o benefício, seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da pretensão, já que não há certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. Assim, caso o MP não ofereça, não se aplica o 28 do infrações de ação penal privada. 27. Qual a natureza jurídica do procedimento 28. Qual a natureza jurídica da decisão que a concede estrito (POSIÇÃO MAJORITÁRIA). 29. Qual a natureza jurídica da decisão que a indefere 30. Qual a natureza jurídica da decisão que a revoga 31. E se o MP se nega a oferecer a propo 32. É cabível a suspensão condicional do processo em ação penal privada 9 E se o autor do fato não cumprir o acordo? 1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo razão do princípio favor rei, extinta a punibilidade, apesar de grande parte dos juízes condicioná lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº 2ª. corrente: O inadimplemento da pena acordada acarreta a nulidade do acordo e, caso o juiz tenha homologado o mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma ex como dívida civil (execução cível, a ser promovida pelo MP no próprio Juizado). STF publicou a Súmula Vinculante nº. 35: "A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial." SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. Qual a natureza jurídica do instituto e quais os seus efeitos? Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos processuais e, depois de cumprido o período de prova, penais. De quem é a legitimidade para a proposta? De acordo com a lei, do Ministério Público. Após o recebimento da denúncia. Entende-se hoje que é possível mesmo em fase Qual a natureza jurídica da proposta? se de uma discricionariedade regrada do Ministério Público, mitigadora do princípio da indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do 2ª. corrente (minoritária, por violar o sistema acusatório): Direito subjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspen condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da pretensão, já que nãohá certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. Assim, caso o MP não ofereça, não se aplica o 28 do CPP. O juiz aplica de ofício. Tal posição facilita a discussão nas Qual a natureza jurídica do procedimento? Processo. Qual a natureza jurídica da decisão que a concede? Interlocutória mista não terminativa. Qual a natureza jurídica da decisão que a indefere? Interlocutória simples. Qual a natureza jurídica da decisão que a revoga? Interlocutória simples. E se o MP se nega a oferecer a proposta? Súmula 696 do STF: aplica-se o art. 28 do CPP. É cabível a suspensão condicional do processo em ação penal privada? 1ª. corrente: Deve o inadimplemento ser considerado dívida de valor, a ser inscrita na dívida ativa, mantendo-se, em ar de grande parte dos juízes condicioná-la ao cumprimento lo sob condição), por força do que dispõe o art. 84 e seu parágrafo único da Lei nº rdo e, caso o juiz tenha homologado o mesmo sob condição do cumprimento da ‘pena’, poderia o MP oferecer a denúncia. Caso já tenha sido declarada a extinção da punibilidade, a pena é convertida em multa (caso não tenha sido esta a fixada), sendo a mesma executada A homologação da transação penal prevista no artigo descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação se ao ministério público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de Medida despenalizadora que primeiro gera efeitos se hoje que é possível mesmo em fase Público, mitigadora do princípio da indisponibilidade da ação penal pública, fiscalizada pelo juiz, tendo em vista a possível aplicação analógica do art. 28 do bjetivo do autor do fato. Assim, se o MP não oferecer a proposta e o juiz entender que o autor do fato faz jus à mesma, o próprio juiz a concederá. 3ª. corrente (posição da banca delegado civil RJ (André Nicolitt)): O juiz é o DIRETOR do processo. A suspensão condicional do processo seria o devido processo legal, e cabe ao juiz conduzir o processo. Não concorda com a posição majoritária, e entende que não há que se falar em violação do sistema acusatório na hipótese do juiz oferecer seja porque não se trata de desdobramento do direito de ação, nem de disponibilidade da pretensão, já que não há certeza na extinção da punibilidade, que não ocorrerá caso o réu descumpra as obrigações. CPP. O juiz aplica de ofício. Tal posição facilita a discussão nas Interlocutória mista não terminativa. Cabível recurso em sentido se o art. 28 do CPP. www.cers.com.br 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão condicional do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP dispor do que não “lhe 2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia. 3ª. corrente: Cabível, tratando-se de direito subjetivo do autor do fato. 10 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não podendo o MP dispor do que não “lhe pertence”. Este é o atual entendimento do STF e STJ. 2ª. corrente (majoritária): Cabível, fundamentada no princípio da isonomia. se de direito subjetivo do autor do fato. 1ª. corrente: Não, por ser a princípio incompatível com a disponibilidade da ação penal privada. Permitir a suspensão do processo em infrações de ação penal privada seria entregar nas mãos da vítima o próprio direito de punir. Da mesma forma, não poderá o MP oferecer nestes casos a proposta, pois o titular da ação penal é a vítima, não pertence”. Este é o atual entendimento do STF e STJ. www.cers.com.br 11
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