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Projeto de Urbanismo V

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Projeto de Urbanismo V
Profa. Mestre Mariana Petruccelli Pires
Profa. Mestre Walnyce Scalise
Mutações urbanas- cidades genéricas
Fragmentação espacial das metrópoles
Alterações urbanas provocadas pelo processo de globalização que respeitam uma geografia de centralização
O território local com vida local mantem características próprias, cria novas sinergia e se contrapões a globalização. 
Vive-se então uma realidade de crise, conflito cultural da sociedade na escala do território. 
Esses processos simultâneos globalização e fragmentação geram território contraditórios, apresentando semelhança entre partes dispersas.
Paraisópolis - SP
Dessa maneira, deixamos de lado as metrópole moderna dos anos 20
As metrópoles são mutantes em meio a contemporaneidade.
Apresentam imensas áreas desarticuladas e dispersas. (fluxos variados, em transito permanente, com fraturas que esgarçam o tecido urbano, estabelecendo aparente semelhança entre partes dispersas.
Desarticulação do território pode ser vista como arquipélagos de bairros que se margeiam (saindo de diferentes épocas históricas e estruturas urbanas que se cruzam sem definir espaços homogêneos)
Mistura-se cidade formal e a cidade informal, ilegal, de modo aleatório e disperso. 
Coexistem áreas abandonadas e áreas de ocupação intensa e desordenada. 
A cidade perde seus limites, eixos, simetria: a arquitetura perde seus símbolos, seus monumentos.
No Lugar surge a fragmentação do território.
Uma nova compreensão dessas movas formas que o território adquire é justamente a imensidão de sua escala. (não permite percebe-la com o mínimo de clareza)
Não é possível formar um mapa mental da cidade contemporânea (nos moldes de Kevin Lynch)
A nova dinâmica do território, mais complexa, determina a sua descontinuidade, gera espaçõs residuais. (terreno vago)
Essa descontinuidade faz emergir uma organização, até então inédita, da fluidez e rede de fluxos nesse território.
Os fluxos , forma típica da mobilidade contemporânea, os movimentos da cidade moderna defendidos pelo CIAMs é substituído pelos fluxos da cidade contemporânea.
Com a concentração de atividades em pontos urbanos dispersos surge o abandono de grandes áreas urbanas e o aumento da necessidade de locomoção entre esses nós urbanos produtivos.
Esses nós cada vez mais se assemelham programaticamente. E ali ocorrem funções e programas semelhantes que podem se reproduzir e se conectar por diversos territórios distintos do globo.
Rem Koolhas (2009) descreve os aeroportos de hoje como os paradigmas desse novo território global.
Cidades começam a se parecer com aeroportos e esses se tornam uma concentração de ambos, o hiperglobal e o hiperlocal (genéricas globalizadas)
LAS VEGAS
LAS VEGAS
LOJAS HAVAN
NOVA YORK
Cidades genéricas
Dentre as facetas que vão sendo produzidas pelo processo de globalização, encontram-se as contradições das cidades globais e suas realidades locais.
Em São Paulo surgem enclaves globais em meio ao território fragmentado local.
Cenários urbanos globalizados por uma arquitetura homogênea e globalizada, controlados e privatizados, que fornecem uma imagem ilusória de familiaridade conectada à rede global de fluxos econômicos.
Trata-se de respostas estéticas ao processo de ocupação urbana do território americano periférico de baixíssima densidade que cria uma imensa paisagem homogênea e dispersa.
 Onde a locomoção se da por uso intensivo de veículo particular.
O lazer ocorre em parques temáticos e raros encontros sociais em malls.
 Geram-se espaços urbanos cenográficos e genéricos que “sinalizam a criação de lugares da fantasia, onde as percepções parecem ser projetadas por intenções de mercado”
O processo de globalização nesse inicio de século se confunde muitas vezes com um processo de americanização (modelo de vida da classe média suburbana se repete no Brasil e no mundo todo).
Emerge um padrão que Rem Koolhas chama de cidades genéricas.
Dessa forma as nossas metrópoles periféricas ganham contrastes mais fortes, já que apresentamos nossas periferias como ocupações ilegais de área de proteção ambiental através de um espraiamento urbano não planejado.
E novamente esse padrão se repete no Brasil, ou na Nigéria.
A globalização oferece mais um elemento contra a imagem das cidades pelos seus cidadãos: a generalidade dos seus espaços.
Urbanização do bairro Cantinho do Céu – Represa Billings, São Paulo, 2011
Projeto promovido pela SEHAB (Secretaria Municipal de Habitação) e com autoria do arquiteto Marcos Boldarini.
A comunidade começou a ser estabelecida na década de 1980 e hoje reúne quase 10 mil famílias em uma área de cerca de 1,5 milhões de metros quadrados.
O projeto estabelece um desejável elemento integrador entre moradores, cidade e represa, bem como a preservação das áreas de manancial, evitando a remoção de famílias.
Ruas de terra batida e espaços vazios sem qualquer elemento qualificativo que atraísse e proporcionasse a integração dos moradores deram lugar a um novo parque.
Hoje a beira da represa que constituía área de risco é ponto de encontro dos moradores. Conta com área de esporte, de cultura e de saúde. 
O Novo Elevado – concurso nacional, 2006
O projeto propõe um novo olhar para o elevado Costa e Silva (o Minhocão)
Importante infraestrutura da cidade, cujo potencial de recuperação e requalificação é notável dentro do contexto da cidade de São Paulo.
Propõe-se manter o Elevado com sua função atual de conexão viária leste - oeste e sobre ele acoplar uma estrutura metálica cuja cobertura é um parque suspenso.
Além de grandes área ajardinadas com vegetação, terá ao longo de 3 km playgrounds, pistas de skate, de cooper, ciclovia, bancas de revista, quiosques, deques para banho e sol, áreas de descanso e contemplação, postos policiais e de informações turísticas.
Regeneração Urbana e Reestruturação
O processo de reestruturação produtiva começou no Brasil em 1980 de forma lenta e seletiva.
Na década de 1980 o ritmo das mutações organizacionais e tecnológicas dos processos produtivos foi mu7ito mais lento do que nos países centrais.
Após 1990 houve a introdução de conceitos do Toyotismo, de processos de desconcentração produtiva e recolocação industrial

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