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Universidade de Brasília Faculdade de Ceilândia Epidemiologia Descritiva Transição Demográfica Transição Demográfica Refere-se aos efeitos que as mudanças dos níveis de fecundidade e mortalidade provocam sobre o ritmo de crescimento populacional e sobre a estrutura por idade e sexo, traduzindo-se por um envelhecimento da população (maior proporção de idosos). FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA • Fecundidade (TGF) ─ refere-se à fecundidade feminina. Expressa a capacidade reprodutiva de uma população. • Mortalidade ─ refere-se aos óbitos ocorridos numa população em um determinado período de tempo. • Movimentos Migratórios ─ são os deslocamentos populacionais entre as unidades administrativas de um mesmo território, entre territórios ou entre países. TAXA ESPECÍFICA DE FECUNDIDADE • Conceituação Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher, por faixa etária específica do período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A taxa também pode ser apresentada por grupo de mil mulheres em cada faixa etária. • Método de cálculo Nº de filhos nascidos vivos de mães residentes, de determinada faixa etária População total feminina residente, desta mesma faixa etária FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA “divergência de coeficientes” natalidademortalidade Efeito populacional natalidade mortalidade Efeito populacional natalidade mortalidade Efeito populacional natalidade mortalidade Efeito populacional TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL Brasil, 1940 -1999 6,2 6,2 6,3 5,8 2,7 2,3 4,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 1940 1950 1960 1970 1980 1990 1999 Fonte: IBGE Brasil: Evolução das Taxas Brutas de Mortalidade e de Natalidade: 1881-2000 Taxa de crescimento anual – Brasil Estimativas de 1940 a 1996 e projeções para 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020 IBGE, 2003. Diretoria de Pesquisas, Departamento de População e Indicadores Sociais. Nota: Indicadores implícitos na projeção preliminar da população brasileira, pelo método das componentes, para o período 1980 /2020, com revisão de hipótese de declínio da fecundidade e Incorporação do indicativo do saldo migratório internacional BRASIL - TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO 1940/1999. Ano Taxa de natalidade (por 1000) Taxa de mortalidade total (por 1000) Taxa de crescimento vegetativo (por 1000) 1940 44 25 19 1950 44 21 23 1960 43 13 30 1970 38 9 29 1980 31,2 8 23,2 1991 23,4 7,7 15,7 1999 21,2 6,9 14,3 Fonte: IBGE Dados publicados em www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/fecundidade.html Taxa de crescimento anual – Brasil Estimativas de 1940 a 1996 e projeções para 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020 Ano Taxa de natalidade (por 1000) Taxa de mortalidade total (por 1000) Taxa de mortalidade infantil total (por 1000) Taxa de crescimento vegetativo (por 1000) 1940 44 25 150 19 1950 44 21 135 23 1960 43 13 124 30 1970 38 9 115 29 1980 31,2 8 83 23,2 1991 23,4 7,7 45 15,7 1999 21,2 6,9 36 14,3 Fonte: IBGE Taxa de crescimento anual – Brasil Estimativas de 1940 a 1996 e projeções para 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020 Taxa de fecundidade total, taxa bruta de natalidade por 1000hab. e Taxa bruta de mortalidade por 1000hab, Brasil, 1991-2004 Fonte: IBGE, 2005 Brasil 1984 Brasil 2004 FONTE: CBJP (Com.Bras.Justiça e Paz) Pirâmide Etária Relativa, Brasil, 1984-2004 Pirâmide Etária Relativa, Brasil, 1991-2004 Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1991 e PNAD, 2004 Projeção da Pirâmide Etária Relativa, Brasil, 2010-2050 2020 2050 2010 Distribuição Relativa da População residente com idade igual ou superior a 65 anos Grande Região 1991 2004 Norte 3,0 4,2 Nordeste 5,1 6,4 Sudeste 5,1 7,4 Sul 5,0 7,0 Centro-Oeste 3,3 5,0 Brasil 4,8 6,7 Fonte: IBGE, Indicadores Sociais 2005 Esperança de vida ao nascer • Estima o número de anos que as crianças nascidas em um determinado período poderiam esperar viver, em média, se as condições de mortalidade permanecessem as mesmas • Há uma relação direta entre vida média e condições de saúde de uma população: quanto melhores as condições de saúde, maior a longevidade • Diferente da duração máxima de vida (limite biológico inerente à espécie) • Varia com as influências do meio aumento médio não atinge uniformemente todas as coletividades • Aumento observado desde a década de 40 e pode ser atribuído a: – melhoria das condições sociais / de vida (p.ex. redução das taxas de analfabetismo; de desnutrição, etc. – desenvolvimento de tecnologias médicas • de uso individual: assepsia nos atos cirúrgicos, antibioticoterapia • de uso coletivo: saneamento ambiental, imunizações Esperança de Vida ao Nascer segundo sexo, Brasil, 1991-2004 Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1991 e PNAD, 2004 Esperança de Vida ao Nascer segundo regiões, Brasil, 1991-2004 67,0 71,7 66,9 70,7 62,8 68,6 68,8 73,2 70,4 73,9 68,6 72,9 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 Brasil NO NE SE SU CO 1991 2004 Transição demográfica Agradecido!
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