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Sistema Esquelético – Osteologia Parte II Profª Esp. Ludmila Morais Calixto Ossos da CABEÇA Vista Superior do Crânio – Calota Craniana Pontos Antropométricos do Crânio: Bregma – ponto de união das suturas sagital e coronal Lambda – ponto de união das suturas sagital e lambdoide Vértex – parte mais alta do crânio Gônio – ângulo da mandíbula Ptério – ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenoide e temporal FRONTAL O osso frontal é um osso largo ou chato, situado para frente e para cima e apresenta duas porções: uma vertical, a escama, e uma horizontal, os tectos das cavidades orbitais e nasais. O Frontal articula-se com doze ossos: Esfenoide, Etmoide, Parietais (2), Nasais (2), Maxilares (2), Lacrimais (2) e Zigomáticos (2). Frontal: vista inferior OCCIPITAL É perfurado por uma abertura grande e oval, o forame magno, através do qual a cavidade craniana comunica-se com o canal vertebral. Apresenta duas porções: escamosa e basilar. a) Escamosa – lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame occipital. b) Basilar – anterior ao forame occipital e espessa. O Occipital articula-se com seis ossos: Parietais (2), Temporais (2), Esfenoide e Atlas OCCIPITAL – VISTA EXTERNA OCCIPITAL – VISTA INTERNA ESFENÓIDE É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à porção basilar do osso occipital. O osso Esfenoide é dividido em: Corpo (1) Asas Menores (2) Asas Maiores (2) Processos Pterigoideos (2). ESFENOIDE – VISTA ANTERIOR ESFENOIDE – VISTA POSTERIOR ETMÓIDE É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar e situa-se na parte anterior do crânio. Apresenta 4 partes: 1 Lâmina Horizontal (crivosa) 1 Lâmina Perpendicular 2 Massas Laterais (labirintos) ETMOIDE – VISTA SUPERIOR TEMPORAL É um osso par, muito complexo, é importante porque no seu interior encontra-se o aparelho auditivo. Divide-se em 3 partes: Escamosa Timpânica Petrosa PARIETAL O parietal forma o tecto (TETO) do crânio. Osso par, chato e apresenta: 2 Faces 4 Bordas 4 Ângulos FOSSAS CRANIANAS É dividida em 3 fossas: i) Fossa Anterior Fossa Anterior Limites: Lâmina interna do frontal à borda posterior da asa menor do esfenóide Ossos: Frontal, Esfenoide e Etmoide Forames: Forame Cego – passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para o seio sagital superior Lâmina Crivosa – Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório) Canal Óptico – Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria Oftálmica Fossa média Fossa Média Limites: Borda posterior da asa menor do esfenoide à borda superior da porção petrosa dos temporais Ossos: Esfenoide e Temporal Forames: Fissura Orbitária Superior – Passagem do III Par Craniano (Nervo Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a veia oftálmica Forame Redondo – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Maxilar) Forame Oval – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Mandibular) Forame Espinhoso – Passagem da Artéria Meníngea Média Lácero ou Rasgado Anterior – não passa nada, é coberto por tecido fibroso Canal Carotídeo – Passagem da artéria carotídea Fossa Posterior Fossa Posterior Limites: Borda superior da porção do rochedo do temporal à lâmina interna do osso occipital Ossos: Temporal e Occipital Forames: Meato Acústico Interno – Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear) Forame Jugular – Passagem do IX Par Craniano (Nervo glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo Acessório) e veia jugular interna Canal do Hipoglosso – Passagem do XII Par Craniano (Nervo do Hipoglosso) Canal Condilar – Inconstante Forame Magno – Passagem do bulbo, meninges, liquor, artérias vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório Coluna Vertebral A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. Funções da Coluna Vertebral Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; Suporta o peso do corpo; Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça; Exerce um papel importante na postura e locomoção; Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso; Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 7 Vértebras Cervicais Características individuais São encontrados principalmente na 1ª, 2ª e 7ª vértebras cervicais. 1. ATLAS (1ª vertebra) A principal diferenciação desta para as outras vértebras é de não possuir corpo. 2. Áxis ( 2ª vértebra cervical ) Apresenta um processo ósseo forte denominado Dente (Processo Odontóide)que localiza-se superiormente e articula-se com o arco anterior do Atlas 3. Vértebra Proeminente ( 7ª vértebra cervical ) Processo espinhoso longo e proeminente 12 - Vértebras torácicas 5 Vertebras Lombares Vértebras Sacrais e Coccígeas O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix Cóccix Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo Curvaturas da Coluna Vertebral Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. São elas: CERVICAL (convexa ventralmente - LORDOSE), TORÁCICA (côncava ventralmente - CIFOSE), LOMBAR (convexa ventralmente - LORDOSE), PÉLVICA (côncava ventralmente - CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar). Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE Fratura vertebral Tórax É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais. A face dorsal é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais COSTELAS As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. As costelas são classificadas em: * 7 Pares Verdadeiras: Articulam se diretamente ao esterno * 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Articulam- se indiretamente (cartilagens) * 2 Pares Falsas Flutuantes: São livres Esterno É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide. MEMBROS SUPERIORES Cintura Escapular constitui a raiz de implantação do membro superior. Dois ossos entram na sua formação. São a CLAVÍCULA e a ESCÁPULA Também fazem parte do membro superior: o ÚMERO, o RÁDIO, a ULNA e os OSSOS DA MÃO. ANTERIOR POSTERIOR 2º 1º 3º 4º CLAVÍCULA Articula-se com esterno ( Manúbrio ) e escápula. ESCÁPULA Articula- se com a clavícula e o úmero. ÚMERO Articula –se na porção proximal com a Escápula e na região distal com o Rádio e a Ulna ULNA Articula-se com o Úmero na região proximal , com o disco articular em região distal e lateralmente com o Rádio RÁDIO Articula-se na região proximal com o Úmero , na região distal com o carpo e medialmente com a Ulna. OSSOS DA MÃO A mão se divide em: carpo, Metacarpo, falanges. Ossos do Carpo São oito ossos distribuídos em duas fileiras: Proximal e Distal. Proximal Distal Fileira Proximal: Escafoide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme Fileira Distal: Trapézio Trapezoide Capitato Hamato Ossos do Metacarpo É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V que correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. III II I IV V Ossos dos Dedos da Mão Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º dedos: 1ª Falange (Proximal) 2ª Falange (Média) 3ª Falange (Distal) Polegar: 1ª Falange (Proximal) 2ª Falange (Distal) Membros Inferiores O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: Cintura Pélvica – Ilíaco (Osso do Quadril) Coxa – Fêmur e patela Perna – Tíbia e Fíbula Pé – Ossos do pé ILÍACO É um osso plano, chato, irregular, par e constituído pela fusão de 3 ossos: * Ílio - 2/3 superiores * Ísquio - 1/3 inferior e posterior (mais resistente) * Púbis - 1/3 inferior e anterior Articula-se com o Sacro, Fêmur e o Ilíaco do lado oposto FÊMUR O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. Patela Tíbia Fíbula Exceto pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso. Está localizada no lado ântero-medial da perna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula. A fina fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente. OSSOS DO PÉ São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal. Fileira Proximal: Tálus (tróclea) e Calcâneo (túber do calcâneo) Fileira Distal: Navicular, Cubóide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral Navicular Cubóide Cuneiforme Medial Cuneiforme Intermédio Cuneiforme Lateral Metatarso Considerados ossos longos apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça. É constituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I denominado hálux e o V mínimo. Dedos do Pé Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º Dedos: 1ª Falange (Proximal) 2ª Falange (média) 3ª Falange (distal) Hálux: 1ª Falange (Proximal) 2ª Falange (Distal) Referências Sobotta: atlas de anatomia humana: anatomia geral e sistema muscular, volume 1 / coordenado por F. Paulsen e J. Waschke; traduzido por Marcelo Sampaio Narciso; sob a supervisão de Adilson Dias Salles. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. xviii, 1114 p. ISBN 9788527725170. Aula de anatomia / disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/
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