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Bioquimica farmacêutica molecular

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O desenvolvimento de novos vetores genéticos tem buscado superar os problemas encontrados nos trabalhos iniciais de terapia gênica. O vetor ideal deve ser de fácil produção, não deve gerar resposta imunológica ao vírus ou ao transgene pelo paciente, deve promover a expressão do transgene de modo eficiente e por longo tempo, além de, se possível, ter especificidade no tecido alvo. Os principais vetores testados até o momento têm sido os derivados de adenovírus e retrovírus, sendo que ambos apresentam várias limitações. Embora vetores adenovirais apresentem alta eficiência, estes induzem uma elevada resposta imunológica que reduz o tempo de expressão do transgene e praticamente impede a reaplicação em um mesmo paciente. Os lipossomos catiônicos constituem uma categoria à parte em termos de métodos de transferência gênica, sendo até chamados de vetores não-virais. Estes são compostos por lipídeos com cabeça polar positiva e formam complexos com o DNA neutralizando a sua carga negativa, o que permite seu transporte através da membrana citoplasmática. Complexos de lipossomos e plasmídeos expressando genes que medeiam a resposta imune celular foram injetados diretamente em células tumorais de melanomas. Etapas envolvidas em um experimento de terapia gênica, 
exemplificado com um vetor viral: 1. Isolamento do gene; 2. Construção do vetor; 3. Transdução 
4. liberação da proteína terapêutica.	Ex vivo: 
1. coleta e cultivo in vitro das células do paciente; 
2. transdução com vetor carregando o gene terapêutico; 
3. seleção e expansão das células com gene terapêutico; 
4. reintrodução das células modificadas no paciente. 
In vivo: 
1. formulação apropriada do vetor que carrega o gene terapêutico; 
2. injeção direta do vetor no tecido-alvo do paciente. Para que haja o benefício terapêutico é necessário que o gene seja expresso nas células de um tecido do indivíduo que possibilite a liberação do fator de coagulação no sangue. Nesse caso, as células do fígado mostraram-se apropriadas, pois esse órgão é intensamente irrigado.
Doenças genéticas adquiridas durante a vida, como o câncer, doenças do coração e infecções virais (Aids, por exemplo), no entanto, também são alvos para protocolos de terapia gênica. A idéia nesses casos é basicamente introduzir genes que possam interferir no metabolismo da célula cancerosa, bloquear a replicação viral ou simplesmente estimular o sistema de defesa imunológico, propiciando um benefício terapêutico ao paciente. Esses protocolos de terapia gênica para doenças genéticas adquiridas têm sido muito estudados dada a clara relevância que sucessos podem ter em saúde humana. RECEPTORES LIGADOS À QUINASES
▸ Resposta mais lenta que C.Is e GPCR’s.
▸ Efeitos mais poderosos e de origem mais central
▸ Normalmente deflagram resposta significativa na
expressão gênica
▸ Fatores de Crescimento , Hormônios
▸ Atuação por fosforilação de resíduos de tirosina. 											JAK-STAT
CITOCINA RESPONSIVO
HOMODIMÉRICO JAK
AUTOFOSFORILAÇÃO DE JAK
FOSFORILAÇÃO CRUZADA DE STAT
HOMODÍMERO STAT								
		RAS-RAF
FATOR DE CRESCIMENTO RESPONSIVO
DIMERIZAÇÃO APÓS LIGAÇÃO
AUTOFOSFORILAÇÃO DE RECEPTORES
FOSFORILAÇÃO DE GRB2 TIVA RAS (GDP -> GTP
RECEPTORES NUCLEARES
▸ São os mecanismos mais lentos entre os modelos
▸ Apresentam divisão entre duas classes
▸ Estrutura característica : “dedos de zinco”
▸ Interação com DNA	. 		A técnica anestésica local quando realizada com um produto de qualidade resulta na
abolição das funções autonômicas e sensitivomotoras. Tal como outros fármacos, os
anestésicos locais(AL) não estão isentos de efeitos adversos e intoxicação. As reações
mais comuns atingem o coração e o Sistema Nervoso Central. A cardiotoxicidade causada
por anestésicos locais é uma situação clínica de difícil manejo, tendo em vista as terapias
tradicionais, que são bastante limitadas. Desse modo, é de fundamental importância
avaliar a viabilidade clínica do uso de Emulsão Lipídica (EL) por via intravenosa no
tratamento de intoxicações por anestésicos locais, pois essa pode ser uma alternativa
terapêutica viável como procedimento de resgate. Atualmente, acredita-se, em nível
hipotético, que a EL age por três mecanismos de ação distintos: Formação de uma
“Armadilha Lipídica”, transporte de ácidos graxos às mitocôndrias do tecido muscular
cardíaco e efeito inotrópico positivo no miocárdio. Pode-se auferir que sua utilidade
clínica em colapso cardiovascular é maior nos primeiros momentos da intoxicação por
AL, antes da instalação da situação de hipoxia e/ou acidose metabólica. Nesse contexto a
utilização da EL como terapia na intoxicação aguda por AL surge como uma alternativa
segura e eficaz, apresentando um perfil de risco muito baixo e benefícios documentados
com um bom grau de evidência. Assim, é importante para a equipe cirúrgica o
conhecimento dessa terapia no manejo da cardiotoxicidade causada por intoxicação aguda
por AL. CONCLUSÃO: A anestesia local é essencial para a realização de uma gama de procedimentos
invasivos, logo é extremamente importante que o profissional tenha familiaridade com a
solução anestésica que será injetada, especialmente em relação às suas ações e contraindicações.
Todos esses fatores colaboram para a prevenção de efeitos adversos
sistêmicos.
Nesse contexto a utilização da EL como terapia na intoxicação aguda por AL
surge como uma alternativa, segura e eficaz; apresentando um perfil de risco muito baixo,
sendo os mesmo que o paciente estaria exposto em uma situação de NPT, além de ter
benefícios documentados com um bom grau de evidência. Assim, é importante para a
equipe cirúrgica o conhecimento dessa terapia no manejo da cardiotoxicidade causada
por intoxicação aguda por AL.

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