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POLÍTICAS NA ÁREA FARMACÊUTICA

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POLÍTICAS NA ÁREA FARMACÊUTICA
Prof. MSc. Michel Tavares Martins
Objetivos: execução de uma política farmacêutica dependem de vários fatores e circunstâncias: 
Econômicas, sanitárias e de prioridades políticas de governo
Fundamento:
Garantir o acesso da população a medicamentos essenciais com qualidade e segurança;
Promover seu uso racional.
POLÍTICAS NA ÁREA FARMACÊUTICA
POLÍTICAS NA ÁREA FARMACÊUTICA
Política nacional de medicamentos;
Política nacional de assistência farmacêutica;
Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos.
Política nacional de 
Medicamentos
(PMN)
Política nacional de medicamentos
Estabelecida pela Portaria n°3.916/1998
Propósito:
Garantir a segurança, a eficácia, a qualidade e o acesso e uso racional aos medicamentos.
Indicadores utilizados: 
Perfil demográfico por regiões, renda das famílias e o tamanho do mercado farmacêutico nacional.
Política nacional de medicamentos
Diretrizes:
Adoção da relação nacional de medicamentos essenciais (RENAME);
Regulamentação sanitária de medicamentos;
Reorientação da assistência farmacêutica;
Promoção ao uso racional do medicamento;
Desenvolvimento científico e tecnológico;
Promoção da produção de medicamentos;
Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos
Cenário após a PNM:
Acesso da população a medicamentos com segurança e qualidade;
Profissionais da área farmacêutica passaram a ter um reconhecimento e importância fundamentais para o desenvolvimento dessa política.
Criação da anvisa (1998), que estabelecer os procedimentos de importação, produção e registro de medicamentos;
Responsável pelo sistema de informação em vigilância sanitária e estabelece as prerrogativas: de ensaios clínicos , a farmacovigilância, o grau de risco do medicamento e a propaganda.
Política nacional de medicamentos
Estabeleceu os critérios de fabricação e registro dos medicamentos genéricos e similares:
Genéricos: acordo com as boas práticas de fabricação (BPF) e comprovar a eficácia do medicamento pelo teste de bioequivalência
Comprovar que o medicamento genérico se comporta de forma idêntica ao medicamento referência (farmacocinética e farmacodinâmica).
Similares: acordo com as boas práticas de fabricação (BPF) e comprovar, porém sem testes oficiais, a eficácia do medicamento pelo teste de bioequivalência. 
OBS: até RDC nº58/2014, intercambialidade de medicamentos similares e medicamentos de referência
Política nacional de medicamentos
Política nacional de 
assistência farmacêutica
(PNAF)
Teve início em 1971: com a instituição da central de medicamentos (CEME);
Missão: o fornecimento de medicamentos à população sem condições econômicas para adquiri-los;
Caracterizava-se por manter uma política centralizada de aquisição e distribuição de medicamentos;
A CEME apresentou problemas de gerenciamento:
Acarretou a desarticulação da assistência farmacêutica (AF) no país;
Irregularidades no abastecimento de medicamentos.
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
Constituição 1988: estabeleceu a criação de um sistema único de saúde, reconhecendo:
Saúde como um direito a ser assegurado pelo estado a todos os cidadãos brasileiros;
Artigo 6º determina, como campo de atuação do SUS, a “formulação da política de medicamentos (...)”;
Atribui ao setor saúde a responsabilidade pela “execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”;
AF não se adequou imediatamente aos princípios e às prerrogativas do SUS, devido à descentralização das ações, à regionalização e hierarquização dos serviços e à participação popular.
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
PNAF foi criada Res n°338/2004
Definição: 
“Conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico e outros profissionais de saúde, voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional”. 
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
A abrangência da AF engloba:
Pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos;
Seleção, programação, aquisição, distribuição e dispensação dos medicamentos;
Garantia da qualidade dos produtos e serviços;
Acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população;
Todas as ações referentes à assistência farmacêutica.
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
Objetivos:
Monitoramento, a adesão do paciente ao tratamento;
Integração multidisciplinar,
Integração com a gestão
Garantia da qualidade dos serviços prestados à população;
Orientação quanto ao uso adequado do medicamento, acompanhamento farmacoterapêutico, intervenção farmacêutica como ações que compõem a assistência farmacêutica, que garantem a sua qualidade e contribuem para a integralidade do cuidado à saúde. 
Presença do farmacêutico nas UBS´s (unidade básica de saúde);
Fortalecimento da gestão da assistência farmacêutica.
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
A AF tem que se concretizar como uma prática executiva ;
Tem que contribuir para integralidade da atenção à saúde; 
Não apenas como suporte à atenção à saúde, nem de mera dispensação e disponibilização de medicamentos dentro da atenção à saúde; 
Deve ser melhor compreendida entre os profissionais de saúde e usuários não pode ser vista apenas como orientação ao paciente ou ao farmacêutico do medicamento.
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
Os principais problemas encontrados na gestão de assistência farmacêutica incluem:
Os gastos com saúde aparecem em 3º lugar dentre os gastos familiares e os medicamento compromete 45% dos Gastos com saúde(IBGE);
Os medicamentos representam 61% desses gastos para as famílias de baixa renda (fiocruz);
51,7% das pessoas que necessitam de tratamento têm dificuldades para obter os medicamentos (conass);
Cerca de 55% delas não podem pagar os medicamentos de que necessitam (IBGE).
Política nacional de 
assistência farmacêutica (PNAF)
Política nacional de plantas
 medicinais e fitoterápicos
Política nacional de plantas 
medicinais e fitoterápicos (PNPMF)
Utilização de práticas integrativas e complementares no SUS:
acupuntura, a homeopatia e o uso de plantas medicinais e de fitoterápicos;
Brasil é um dos países com maior biodiversidade do planeta;
Conhecimento popular em relação à utilização de plantas medicinais;
Instituída por meio do Decreto n° 5.813/2006
Estratégia para o enfrentamento das desigualdades regionais existentes em nosso país, já que pode aumentar as oportunidades de trabalho para populações situadas em regiões menos favorecidas economicamente.
Objetivos: 
Ampliação das opções terapêuticas ofertadas aos usuários do SUS, 
Garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde
Melhoria da atenção à saúde da população e à inclusão social.
Política nacional de plantas 
medicinais e fitoterápicos (PNPMF)
A PNPMF reitera o artigo n° 196 da Constituição Federal:
A saúde é direito de todos os cidadãos brasileiros e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas que possam reduzir os riscos de doenças e outros agravos.
Governo instituiu as Farmácias Vivas
são implantadas pelos município;
Esta é uma forma de economizar recursos que seriam gastos com medicamentos convencionais;
Hortas geralmente mantidas pelo município, por universidades ou outras instituições; 
Produzem os “fitoterápicos”.
Isso já é realidade em diversos municípios brasileiros.
Política nacional de plantas 
medicinais e fitoterápicos (PNPMF)
Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS);
Objetivos: inserir segurança, eficácia e qualidade, a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados a fitoterapia no SUS;
Desenvolvimento da cadeia produtiva:
cultivo, manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos;
Orientar estudos e pesquisas para o desenvolvimento e a inovação na área de plantas medicinais e fitoterápicos.
Política nacional de plantas 
medicinais e fitoterápicos (PNPMF)
Importância Profissional para o bom funcionamento :
Médico: responsável pelo diagnóstico e pela orientação do tratamento com plantas;
Farmacêutico: responsável pela identificação das plantas e pela orientação do trabalho desde a etapa de coleta até a etapa final de preparação, controle de qualidade dos fitoterápicos e orientação do tratamento com plantas;
Agrônomo: para orientar seu cultivo, controle do crescimento e higidez das plantas e preparação das mudas.
Política nacional de plantas 
medicinais e fitoterápicos (PNPMF)

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