Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO DO TRABALHO PROFESSORA LILIAN KATIUSCA SUPEREDITAL ESQUEMATIZADO Elaborado pelos professores, o superedital esquematizado desvenda os pontos de cada uma das disciplinas cobradas nos concursos para analista e técnico de Tribunais e MPU. Em cada item de cada matéria, você encontrará comentários dos professores relativos a: I. Nível de incidência; II. Predileção das bancas; III. Texto normativo; IV. Como normalmente é cobrado (se texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência) V. Tópicos que merecem atenção especial VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” PONTOS DE DIREITO DO TRABALHO 1. Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. 2. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores – (art. 7.º da Constituição Federal de 1988). 3. Da relação de trabalho e da relação de emprego. 3.1 requisitos e distinção; 3.2. relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. 4. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu. 4.1. do empregado e do empregador; 4.2. conceito e caracterização. 4.3. dos poderes do empregador no contrato de trabalho. 4.4. Trabalhador doméstico. 4.4.1. conceituação; 4.4.2. direitos; 4.4.3. legislação; 5. Do grupo econômico; 5.1. da sucessão de empregadores; 5.2. da responsabilidade subsidiária; 5.3. da responsabilidade solidária. 6. Terceirização. 7. Do contrato individual de trabalho. 7.1. conceito, classificação e características. 8. Da alteração do contrato de trabalho. 8.1. alteração unilateral e bilateral. 8.2. o jus variandi. 9. Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho. 9.1. caracterização e distinção. 10. Da rescisão do contrato de trabalho. 10.1. das justas causas. 10.2. da despedida indireta. 10.3. da dispensa arbitrária. 10.4. da culpa recíproca. 10.5. da indenização. 11. Do aviso prévio. 12. Da estabilidade e garantias provisórias de emprego. 12.1. das formas de estabilidade. 12.2. da despedida e da reintegração de empregado estável. 13. Da duração do trabalho. 13.1. da jornada de trabalho. 13.2. dos períodos de descanso. 13.3. do intervalo para repouso e alimentação. 13.4. do descanso semanal remunerado. 13.5. do trabalho noturno e do trabalho extraordinário. 13.6. do sistema de compensação de horas. 14. Do salário-mínimo. 14.1. irredutibilidade e garantia. 15. Das férias. 15.1. do direito a férias e da sua duração. 15.2. da concessão e da época das férias. 15.3. da remuneração e do abono de férias. 16. Do salário e da remuneração. 16.1. conceito e distinções. 16.2. composição do salário. 16.3. modalidades de salário. 16.4. formas e meios de pagamento do salário. 16.5. 13º salário. 17. Da equiparação salarial: do princípio da igualdade de salário; do desvio de função. 18. Do FGTS. 19. Da prescrição e decadência. 20. Da segurança e medicina no trabalho. 20.1. das atividades insalubres ou perigosas. 21. Da proteção ao trabalho do menor. 22. Da proteção ao trabalho da mulher. 22.1. da estabilidade da gestante. 22.2. da licença maternidade e Lei nº 9.029/95 – TST. 23. Do direito coletivo do trabalho. 23.1. da liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT). 23.2. da organização sindical: conceito de categoria. 23.3. categoria diferenciada. 23.4. das convenções e acordos coletivos de trabalho. 24. Do direito de greve; dos serviços essenciais. 25. Das comissões de Conciliação Prévia. 1. Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - Doutrina e Súmula 212, TST (Súmula 212, TST); art. 8o, da CLT (fontes subsidiárias do Direito do Trabalho). IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - Princípio da proteção, da continuidade, da primazia da realidade sobre a forma, irredutibilidade e intangibilidade salarial. - Classificação das fontes com seus respectivos exemplos: materiais (greves, paralisações, fatores históricos, filosóficos, etc); formais autônomas (ACT, CCT e costumes); formais heterônimas: CR/88, Leis, Medidas Provisórias, Tratados e Convenções Internacionais ratificados pelo Brasil, Resoluções, Súmulas Vínculantes, Sentença normativa, Sentença (ou laudo) arbitral. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - o princípio da proteção assegura uma igualdade ou superioridade jurídica do empregado em relação ao seu empregador (assertiva CORRETA); - princípio da irredutibilidade salarial é um princípio de natureza constitucional segundo o qual os salários não podem ser reduzidos, salvo acordo COLETIVO ou convenção coletiva de trabalho (cuidado!!! é obrigatório definir o tipo de acordo que autoriza a redução salarial. Se colocarem apenas “Acordo ou Convenção coletiva”, a assertiva fica errada. Só Acordo COLETIVO e Convenção Coletiva podem autorizar a redução salarial). - Em detrimento do princípio da continuidade, segundo o qual o contrato de emprego será, em regra, indeterminado, o aviso prévio e o contrato de emprego temporário devem ser escritos. O referido princípio gera presunção favorável ao empregado. - Laudo ou sentença arbitral, assim como Sentença Normativa e Súmula Vinculante, são fontes formais heterônomas do Direito do Trabalho. Cuidado: não é qualquer Súmula ou qualquer sentença. Apenas Vinculante e Normativa, respectivamente. 2. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores – (art. 7.º da Constituição Federal de 1988). I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe, FCC, Consuplan, ESAF. III. Texto normativo: - Art. 7o, CR/88. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Literalidade do art. 7o, CR/88. V. Tópicos que merecem atenção especial - cuidado especial às alterações feitas pela Emenda Constitucional 72/2013 – extensão dos direitos dos empregados domésticos. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - base de cálculo do 13o salário: REMUNERAÇÃO integral ou valor da aposentadoria. - seguro desemprego: devido no caso de desemprego Involuntário. - vedação à dispensa arbitrária ou imotivada: depende de regulamentação em lei COMPLEMENTAR. - sistema de compensação de jornada previsto em ACORDO ou convenção coletiva (o art. 7o, XIII, não especifica o tipo de acordo que pode autorizar sistema de compensação de jornada. Nessa caso, afirma-se que pode ser tanto coletivo quanto individual – Súmula 85, I, TST). 3. Da relação de trabalho e da relação de emprego. 3.1 requisitos e distinção; I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe, FCC, Consuplan, ESAF. III. Texto normativo: - Art. 2o e 3o, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência):- Texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - requisitos para caracterização da relação de emprego doméstico (a LC 150/2015 definiu um critério temporal para o pressuposto da continuidade: MAIS DE 2 VEZES NA SEMANA será considerado contínuo). VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - subordinação é sinônimo de dependência. A única classificação adequada para esse pressuposto é JURÍDICA. Significa dizer que o empregado está juridicamente subordinado ao seu empregador. A subordinação é jurídica; a dependência é jurídica, e não econômica!!!! - A subordinação é o elementocentral da relação de emprego que faz contraponto com a autonomia. - Empregado doméstico não pode contribuir para a atividade lucrativa do empregador. - Pessoalidade: é exigida tanto do empregado quanto do empregador doméstico (por isso que, em relação ao empregador doméstico, não se aplica a sucessão trabalhista). - onerosidade: pelo menos 30% do salário deverá ser pago em dinheiro. - Não eventualidade: para a relação de emprego doméstico, é sinônimo de continuidade; para a relação de emprego urbana e rural, é sinônimo de habitualidade. 3.2. relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - trabalhador avulso: art. 7o, XXXIV, CR/88; Lei 12.815/2013; Lei 12.023/2009. - trabalhador temporário: Lei 6.019/74; - autônomo e eventual: doutrina. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - trabalho temporário: terceirização temporária (Lei 6.019/74). O vínculo de emprego é com a empresa prestadora de serviços, mas o trabalho é realizado a favor da tomadora dos serviços. Conforme previsão em lei, a prestadora de serviços temporários poderá ser contrata para suprir acréscimo extraordinário de serviços ou para substituição de pessoal regular e permanente. - ao trabalhador temporário, contratado conforme a Lei 6.019/74, será devido salário equitativo. - autonomia faz contraponto com a subordinação. - avulso: pode ser portuário ou não portuário. Não é empregado, embora tenha todos os direitos previstos no art. 7o, da CR/88. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Contrato temporário regido pela Lei 6.019/74: prazo: 3 meses, e não 90 dias! - Salário equitativo só é devido na terceirização temporária; terceirização permanente (atividade-meio, conservação e limpeza e vigilância) não. - avulso não é empregado, embora tenha todos os direitos previstos no art. 7o, da CR/88. Por isso, a contratação de trabalhadores avulsos deverá ser intermediada pelo Órgão Gestor de Mão-de-obra ou pelo sindicato da categoria. 4. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu. 4.1. do empregado e do empregador; 4.2. conceito e caracterização. I. Nível de incidência: - Alto II. Predileção das bancas: - Cespe, FCC, Consuplan, ESAF. III. Texto normativo: - art. 2o, 3o, 62, CLT IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Doutrina e texto normatvo. V. Tópicos que merecem atenção especial - empregado: conceito e alto empregado. - Empregador: poderes. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - alto empregado – regra geral: adicional de, no mínimo, 40%; ausência de controle de jornada (gera uma presunção relativa de não incidência de horas extras – CESPE); reversão a qualquer momento (após 10 anos exercendo a função de confiança, o emprego poderá ser revertido. Porém, adquire estabilidade FINANCEIRA. Ou seja: a gratificação de função se incorpora, de forma definitiva, no seu salário. Ele não perderá a gratificação de, no mínimo, 40%); transferência sem a anuência. - alto empregado do segmento bancário: adicional de, no mínimo, 1/3; controle de jornada (passa a ser de 8 horas, e não mais 6 horas ao dia): reversão e transferência: regra geral. - reversão: retorno ao exercício da função ocupada anteriormente; rebaixamento: exercício de função hierarquicamente inferior, sem que o empregado nunca a tenha exercido. - pagamento de adicional e reversão: efeitos provenientes da promoção do empregado. - qualquer um pode ser empregador (pessoa física, jurídica ou organização sem personalidade jurídica). 4.3. dos poderes do empregador no contrato de trabalho. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - art. 2o, CLT; art. 468, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Doutrina e texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - poderes fiscalizatório e disciplinar. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - os poderes fiscalizatório e disciplinar devem ser exercidos com observância dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. - consequências do poder disciplinar: advertência (verbal ou escrita – não há previsão expressa na CLT); suspensão do contrato (máximo 30 dias. Caso ultrapasse ao prazo máximo, poderá haver rescisão indireta do contrato – para FCC, nesse caso, rescisão indireta é sinônimo de rescisão injusta); rescisão do contrato por justa causa. - o poder disciplinar deverá ser exercido no momento em que o empregador toma conhecimento da conduta praticada pelo empregado. Caso contrário, será caracterizado perdão tácito. - O empregador não pode punir o empregado duas vezes, pela mesma conduta, na mesma oportunidade – ou puni-lo novamente por conduta que já tenha sido punido – vedação ao “bis in idem”. 4.4. Trabalhador doméstico. 4.4.1. conceituação; 4.4.2. direitos; 4.4.3. legislação; I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF; Consuplan. III. Texto normativo: - Art. 7o, parágrafo único, CR/88; LC 150/2015. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial . - novas regras da LC 150/2015. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - CUIDADO COM OS DIREITOS PREVISTOS NA LC 150/2015! Merecem atenção especial: • Vedação à contratação de menor de 18 anos para relação de emprego doméstico; • Controle de jornada: máximo 8h diárias e 44h semanais; • Hora extra: mínimo 50%; • Possibilidade de adoção do regime de compensação de jornada, mediante acordo escrito entre empregado e empregador; OBS.: As primeiras 40 horas extras serão pagas com o adicional de, no mínimo, 50%. A compensação recairá em relação às horas que excederem as 40, tendo o empregador o prazo de até um ano para compensá-las, conforme for estipulado no acordo escrito. • Trabalho prestado em domingos e feriados: adicional de 100% (hora em dobro); • Possibilidade de adoção do regime de tempo parcial; OBS.: diferentemente do empregado urbando e rural, no regime de tempo parcial adotado na relação de emprego doméstico, será permitida até uma hora extra por dia (hora suplementar), desde que não ultrapasse ao limite máximo de 06 horas por dia. • Possibilidade de contratação de empregado doméstico por contrato de experiência (mesmas regras do urbano e rural) e para atender necessidades familiares de natureza transitória e para susbtituição temporária de empregado doméstico com o contrato de trabalho interrompido ou suspenso (máximo 2 anos). Rescisão antecipada sem motivo: indenização a ser paga a favor da parte contrária. • possibilidade de adoção, mediante acordo escrito assinado pelas partes, do regime de 12x36; • Acompanhamento do empregador pelo empregado: • Prévia existência de acordo escrito entre as partes; • Remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% superior ao valor do salário-hora normal; • O pagamento do adicional será dispensado se essas horas integrarem o banco de horas.• Intervalo intrajornada: • mínimo 1 hora e no máximo 2. Poderá ser reduzido para 30 minutos mediante prévio acordo escrito entre empregado e empregador; • Se o empregado residir no local de trabalho, o intervalo poderá ser fracionado em dois períodos, desde que nenhum deles seja inferior a 1 hora, até o limite de 4 horas ao dia. • Trabalho noturno (mesmas regras do urbano); • Intervalo de, no mínimo, 11 horas entre uma jornada de trabalho e outra; • Férias anuais remuneradas (mesmas regras do urbano, exceto: fracionamento em no máximo dois períodos, desde que um deles não seja menor que 14 dias); • Vedação a descontos referentes a alimentação, vestuário, higiene, moradia, despesas com transporte, hospedagem e alimentação no caso de viagem com a família; OBS.: moradia poderá ser descontada se for local diverso daquele em que ocorre a prestação dos serviços. • FGTS: 8% ao mês, a favor do empregado, e 3,2% ao mês destinado ao pagamento da indenização compensatória tendo em vista a perda do empredo sem justa causa ou por culpa do empregador; • Aviso prévio (mesmas regras do empregado urbano); • Licença maternidade de 120 dias; • Seguro desemprego: • 1 salário mínimo, pelo período de no máximo 3 meses, contínuos ou alternados; • Deverá ser requerido de 07 a 90 dias contados da dispensa; • Documentos: CTPS (comprovar emprego em, pelo menos, 15 meses dos últimos 24); TRTC; declaração de que não possui renda própria; declaração de não estar em gozo de benefício previenciário de prestação continuada, exceto auxílio-acidente e pensão por morte. 5. Do grupo econômico; I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - art. 2o, parágrafo 2o, CLT; Súmula 129, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e Súmula. V. Tópicos que merecem atenção especial - Requisitos do grupo econômico. - Responsabilidade solidária. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - É necessário que as empresas exerçam atividade econômica. Não precisa ser a mesma atividade! - ONGs, Fundações, Igrejas e outras organizações que não exercem atividade econômica podem ser empregadoras, mas não podem fazer parte de grupo econômico. - Solidariedade: DUAL: ativa e passiva ao mesmo tempo. - Empregado contratado por uma empresa integrante de grupo econômico poderá trabalhar para qualquer outra empresa do grupo, sem celebrar com elas novo contrato de emprego (Súmula 129, TST). - Não é necessário que as empresas tenham os mesmos sócios ou acionistas. - Não é necessário que as empresas façam um contrato entre elas para o reconhecimento do grupo. - Grupo econômico urbano: grupo por subordinação. - Grupo econômico rural: grupo por coordenação. 5.1. da sucessão de empregadores; I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - art. 10 e 448, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - conceito de subordinação e efeitos no contrato. - Característica do empregador que a fundamenta: ausência de pessoalidade. - Princípios do Direito do Trabalho que a fundamentam: continuidade e inalterabilidade contratual lesiva. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Cláusula de não responsabilidade: não gera efeitos para fins trabalhistas. - Não se aplica sucessão trabalhista na relação de emprego doméstico. - O sucessor responde pelas dívidas passadas, presentes e futuras (responsabildiade total). 5.2. da responsabilidade subsidiária; 5.3. da responsabilidade solidária. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe e FCC. III. Texto normativo: - Responsabilidade subsidiária: Súmula 331, TST; - Responsabilidade solidária: art. 2o, parágrafo 2o, CLT; Súmula 129, TST; Lei 6019/74. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - doutrina e texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - grupo econômico. - Terceirização trabalhista. - Empreitada. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - responsabilidade solidária: as empresas integrantes do grupo respondem, solidariamente, pelas dívidas de natureza trabalhista. O empregado poderá cobrar a totalidade da dívida de qualquer empresa integrante do grupo, sem que exista uma ordem de cobrança. - Responsabilidade subsidiária: terceirização lícita, tendo como tomadora de serviços empresa do segmento privado. O empregado cobra a dívida da prestadora de serviços. Caso esta não pague, cobra-se da tomadora de serviços. Para tanto, é necessário que a tomadora faça parte da ação trabalhista desde o seu momento inicial (petição inicial). Na responsabilidade subsidiária, existe uma ordem de cobrança. 6. Terceirização. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe e FCC. III. Texto normativo: - Súmula 331, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Doutrina e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - terceirização temporária. - Responsabilidade da tomadora de serviços na terceirização lícita e ilícita. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - responsabilidade da tomadora – segmento privado - no caso de terceirização lícita: subsidiária. - Responsabilidade da tomadora – Administração Pública - no caso de terceirização lícita: subsidiária, desde que comprovada culpa do órgão da AP. - Terceirização ilícita – segmento privado: vínculo de emprego diretamente com a tomadora de serviços. - terceirização ilícita – Administração Pública: contrato será declarado nulo e o trabalhador terá direito ao saldo de salário, depósitos e saque do FGTS. - Terceirização temporária – falência da prestadora de serviços: a tomadora assume, SOLIDARIAMENTE, as dívidas de natureza trabalhista. 7. Do contrato individual de trabalho. 7.1. conceito, classificação e características. I. Nível de incidência: - baixo. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - art. 442 e 443, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - Classificação quanto à forma (consenso) e prazo de vigência. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Os contratos de emprego podem ser: tácitos ou expressos. - Os contratos expressos podem ser: verbais ou escritos. - Modalidade de contrato mais importante para o direito do trabalho: contrato tácito (contrato “silencioso”). É aquele que, efetivamente, corresponde à realidade (primazia da realidade sobre a forma). - Contratos de emprego temporário: devem ser expressos escritos. 8. Da alteração do contrato de trabalho. 8.1. alteração unilateral e bilateral. 8.2. o jus variandi. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; Consuplan. III. Texto normativo: - art. 468, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/oudoutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - jus variandi (alteração unilateral do contrato). VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - as alterações só podem ser feitas para beneficiar o trabalhador e, ainda assim, devem ser consensuais. - reversão NÃO é hipótese de alteração unilateral. - São consideradas alterações unilaterais, permitidas pela própria legislação: mudança da data de pagamento do salário (desde que não ultrapasse ao 5o dia útil do mês subsequente); transferência (desde que observados os requisitos previstos em lei); mudança do turno de trabalho: noturno para diurno, o que implica a perda do adicional noturno pago ao empregado. 9. Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho. 9.1. caracterização e distinção. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - art. 471 a 476-A, CLT; Súmula 155, TST; Súmula 160, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - todas as hipóteses de suspensão e interrupção do contrato. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - greve: hipótese de suspensão do contrato. - suspensão disciplinar: máximo 30 dias. - período em que o empregado permanece preso respondendo à ação criminal: suspensão. - empregado eleito diretor de sociedade anônima: suspensão. - licença-maternidade: interrupção. - mulher: dois intervalos, de 30 minutos cada, para amamentação: interrupção. - homem: dois dias de interrupção para acompanhar esposa ou companheira em consultas médicas e exames complementares durante o período da gravidez; 01 dia por ano para acompanhar filho de até 06 anos em consulta médica. 10. Da rescisão do contrato de trabalho. 10.1. das justas causas. 10.2. da despedida indireta. 10.3. da dispensa arbitrária. 10.4. da culpa recíproca. 10.5. da indenização. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF. III. Texto normativo: - art. 477 a 486, CLT; Súmula 14, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo, doutrina e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - efeitos rescisórios da justa causa e culpa recíproca. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - culpa recíproca – Súmula 14, TST: serão devidos pela metade: aviso prévio, férias proporcionais e 13o salário. Indenização do FGTS também será devida pela metade (20% - Leo 8.036/90). Não será devido seguro desemprego. Empregado poderá sacar o FGTS. - Justa causa: serão devidos: saldo de salário; horas extras; férias simples e vencidas; 13O integral; TRCT. - O TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho) é um documento pessoal a ser fornecido ao empregado em qualquer modalidade rescisória. - Se o empregado permaneceu no emprego por mais de um ano, o TRCT deverá ser homologado no sindicato da categoria ou MTE. 11. Do aviso prévio. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cesp; FCC. III. Texto normativo: - art. 7o, inciso XXI, CR/88; Lei 12.506/11; art. 487 a 491, CLT. Súmulas: 441, 276, 348, 230, 163, 44, 305, 14, 73, 182, todas do TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo e jurisprudência (Súmulas). V. Tópicos que merecem atenção especial - dias a serem concedidos (proporcionalidade da Lei 12.506/11). VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - a ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no curso do aviso prévio trabalhado ou indenizado, retira do empregado o direito às parcelas indenizatórias. - A confirmação da gravidez, no curso do aviso prévio trabalhado ou indenizado, dá à empregada o direito à reintegração. 12. Da estabilidade e garantias provisórias de emprego. 12.1. das formas de estabilidade. 12.2. da despedida e da reintegração de empregado estável. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - dirigente sindical: art. 8o, VIII, CR/88; Súmula 369 e 379, ambas do TST. - acidente do trabalho: art. 118, Lei 8.213/91; Súmula 378, TST. - gestante: art. 10, II, alínea ‘b”, ADCT; art. 391, CLT; LC 146/2014; Súmula 244, TST; OJ 30, SDC, TST. - CIPA: art. 10, II, alínea “a”, ADCT; Súmula 339, TST. - CCP (Comissões de Conciliação Prévia): art. 625-B, parágrafo 1o, CLT. - Empregado eleito diretor de sociedade cooperativa: art. 55, Lei 5.764/71. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo, doutrina e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - dirigente sindical. - garantias provisórias de emprego em contrato de emprego temporário. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Emprego temporário – garantias: gestante e acidente do trabalho. - Para que o empregado temporário, que sofra acidente, tenha garantia de emprego, é necessário que seu contrato seja suspenso, ou seja: licença médica maior que 15 dias (16o dia em diante). - CIPAs e dirigente sindical: a garantia vai desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato (eleitos e suplentes). - CCPs (Comissões de Conciliação Prévio): até um ano após o término do mandato (a CLT não deixa claro o momento em que a garantia provisória começa). 13. Da duração do trabalho. 13.1. da jornada de trabalho. 13.2. dos períodos de descanso. 13.3. do intervalo para repouso e alimentação. 13.4. do descanso semanal remunerado. 13.5. do trabalho noturno e do trabalho extraordinário. 13.6. do sistema de compensação de horas. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; Consuplan; ESAF. III. Texto normativo: - duração do trabalho: art. 7o, XIII, CR/88; art. 57 a 75, CLT; Súmula 429, TST. - Limitação da jornada, controle de ponto e horas “in itinere”: art. 58, parágrafo 2o, CLT; Súmulas 90 e 320, TST; - Empregados sem controle de jornada: art. 62, CLT; Súmula 247, TST. - Trabalho a tempo parcial: art. 58-A e 59, CLT; - Turnos ininterruptos de revezamento: art. 7o, XIV, CR/88; OJ 360, SDI-TST; Súmula 360, TST. - Trabalho noturno: art. 7o, IX, CR/88; art. 73, CLT; Súmula 265, TST; OJ 388, SDI- TST. - Trabalho extraordinário e sistema de compensação de jornada: arts. 59 a 61, TST; Súmula 85, TST. - Descanso semanal remunerado: Lei 605/49. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e jurisprudência (Súmulas e OJs). V. Tópicos que merecem atenção especial - horas in itinere e tempo residual. - turnos ininterruptos e trabalho a tempo parcial. - intervalos intrajornada e hipóteses de redução. - sistema de compensação de jornada. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - a INCOMPATIBILIDADE entre o horário do transporte público fornecido e o horário de trabalho do empregado é critério para caracterização das horas itinerantes. - É possível caracterizar horas itinerantes em apenas parte do perscurso. - É inválida cláusula de instrumento coletivo que defina temporesidual superior aos parâmetros definidos na CLT (5 minutos por registro e somatório de, no máximo, 10 minutos diários). - o intervalo intrajornada só pode ser reduzido mediante autorização do MTE e desde que a empresa forneça um refeitório conforme exigências também do MTE. - âmbito residencial – emprego doméstico: o intervalo intrajornada comum poderá ser reduzido mediante acordo individual escrito realizado entre empregado e empregador. - sistema de compensação de jornada: constitucional: poderá ser autorizado mediante acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. Prazo máximo para compensação: um mês. Sistema celetista de compensação – BANCO DE HORAS – acordo COLETIVO ou convenção coletiva. Prazo máximo: 01 ano. - Compensação de jornada – emprego doméstico: as primeiras 40 horas devem ser pagas com o adicional de horas extras. As demais podem ser compensadas mediante acordo individual escrito feito entre empregado e empregador, dentro do prazo de, no máximo, 01 ano. 14. Do salário-mínimo. 14.1. irredutibilidade e garantia. I. Nível de incidência: - Baixo. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - Art. 7o, IV, CR/88. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - literalidade do art. 7o, IV, CR/88: o salário mínimo se destina para: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” 1) Não existe, no art. 7o, da CR/88, qualquer vinculação entre salário mínimo e jornada de trabalho; 2) Empregados contratados na modalidade de trabalho a tempo parcial podem receber salário mínimo proporcional à duração do trabalho. 15. Das férias. 15.1. do direito a férias e da sua duração. 15.2. da concessão e da época das férias. 15.3. da remuneração e do abono de férias. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; Consuplan; ESAF. III. Texto normativo: - art. 7o, XVII, CR/88; Art. 129 a 141, CLT; Súmulas 46, 328 e 450, todas do TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo e jurisprudência (Súmulas). V. Tópicos que merecem atenção especial - época de concessão das férias simples. - dias a serem concedidos. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - atenção aos artigos 130 e 130-A da CLT! - férias simples – serão concedidas dentro do período concessivo correspondente, na época que melhor atenda aos interesses do EMPREGADOR. Exceções: menor de 18 anos que seja estudante (as férias devem ser concedidas no mesmo período das férias escolares); membros da mesma família que trabalharem para o mesmo empregador (desde que eles queiram e não traga risco de prejuízos ao empregador). - venda das férias – abono pecuniário: máximo 1/3 do período. 16. Do salário e da remuneração. 16.1. conceito e distinções. 16.2. composição do salário. 16.3. modalidades de salário. 16.4. formas e meios de pagamento do salário. 16.5. 13º salário. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; Consuplan; ESAF. III. Texto normativo: - art. 457 a 467, CLT; Súmula 91, 225, 253, 372, 202, todas do TST. - 13o Salário: art. 7o, inciso VIII, CR/88; Lei 4.090/62; Lei 4.749/65. - Adicionais: Art. 7o, XVI, CR/88; art. 59, CLT; Súmulas 347, 376 e 291, TST. - Adicional noturno: art. 5o, IX, CR/88; art. 73, CLT; Súmula 60, I, TST. - Adicional de periculosidade: art. 7o, XXIII, CR/88; Art. 193, CLT; Súmula 364, TST. - Adicional de insalubridade: art. 7o, XXIII, CR/88; art. 189 a 192, CLT; Súmula 139, TST. - Salário-família: art. 65 a 70, Lei 8.213/91. - Seguro-desemprego: art. 7o e art. 201, CR/88; Lei 7.998/90 IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo, doutrina e jurisprudência (Súmulas e Ojs). V. Tópicos que merecem atenção especial - Salário in natura - Hipóteses de desconto salarial (art. 462, CLT). - art. 457, CLT. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - as comissões serão devidas depois de ultimada a transação a que se referem. - gorjetas: não possuem natureza salarial. Possuem natureza remuneratória. - salário NÃO é espécie do gênero remuneração. - diárias para viagens pagas no percentual de até 50% do salário do empregado: não possuem natureza salarial. - diárias para viagens acima de 50%: possuem natureza salarial. - diárias para viagens acima de 50% com prestação de contas: não possuem natureza salarial. - ajudas de custo: não possuem natureza salarial (a limitação do percentual de 50% só se aplica para as diárias para viagens). - alimentação, vestuário e moradia: em regra, possuem natureza salarial (utilidade). - carro fornecido PARA trabalhar, mesmo que utilizado para lazer do empregado, não possui natureza salarial. - não pode haver pagamento de salário com drogas, bebidas alcoólicas e cigarros. 17. Da equiparação salarial: do princípio da igualdade de salário; do desvio de função. I. Nível de incidência: - Alto. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF; Consuplan. III. Texto normativo: - art. 7o, XXX, CR/88; art. 461, CLT; Súmula 06, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - texto normativo e Súmula. V. Tópicos que merecem atenção especial - Súmula 06, do TST. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - mesma localidade: mesmo município ou região metropolitana. - mesma função: mesma atividade, independentemente da denominção que lhe foi atribuída. - mesmo valor: mesma produtividade, perfeição técnica e diferença de tempo de serviço NA FUNÇÃO não superior a dois anos. - empregado readaptado: não pode servir de paradigma, mas pode pedir equiparação salarial. - salário de substituição: devido ao empregado enquanto perdurar a substituição. Não é salário isonômico. A substituição é temporária. 18. Do FGTS. I. Nível de incidência: - Baixo. II. Predileção das bancas: - FCC; Cespe. III. Texto normativo: - Lei 8036/90. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - culpa recíproca e força maior: será devido pela metade. - hipóteses de saque: • Contrato nulo (Súmula 363, TST); • Aposentadoria pela Previdência Social; • Compra da casa própria; • Doenças graves do trabalhador e de seus dependentes (terminal, aids e câncer); • Compra de ações (disponíveis para esse fim); • 70 anos ou mais; • Calamidades públicas (para recuperar bens); • Término do contrato, exceto se ocorrer por justa causa ou pedido de demissão; • Término do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - culpa recíproca e força maior: indenização será devida pela metade (20%). - empregado doméstico: direito ao depósito de 8% ao mês. - Aprendiz: 2%. - empregador doméstico: além de depositar, mensalmente, 8% , depositará, também mensalmente, 3,2%, que será sacado pelo empregado no momento da extinção do contrato por dispensa arbitrária,falência da empresa ou rescisão indireta. Caso o empregado peça demissão, o valor será sacado pelo próprio empregador que o depositou durante a relação de emprego. - pagamento: até o dia 07 de cada mês (cuidado para não confundir com o prazo máximo para pagamento do salário – até o 5o dia útil do mês subsequente). - Prazos prescricionais: 2 anos e 5 anos (não se aplica mais a prescição de 30 anos!). 19. Da prescrição e decadência. I. Nível de incidência: - Baixo. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - Art. 7, XXIX: ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato. - SÚMULA 308, I, TST: Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - Contagem do prazo quando há ajuizamento de ação trabalhista. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Menor e assinatura da CTPS – imprescritibilidade; - CCPs (Comissões de Conciliação Prévia) – suspende prazo prescicional; - FGTS – 2 anos e 5 anos (e não mais prescrição trintenária). 20. Da segurança e medicina no trabalho. 20.1. das atividades insalubres ou perigosas. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF. III. Texto normativo: - CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes): arts. 163 a 165, CLT; Súmula 339, TST. - adicional de periculosidade: art. 7o, XXIII, CR/88; art. 193, CLT; Súmula 364, TST. - adicional de insalubridade: art. 7o, XIII, CR/88; arts. 189 a 192, CLT; Súmula 139, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto Normativo, doutrina e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - hipóteses de pagamento do adicional de periculosidade e base de cálculo. - hipóteses de pagamento do adicional de insalubridade e base de cálculo (percentual mínimo, médio e máximo). VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Para os eletricitários, não vigora mais a regra segundo a qual a base de cálculo do adicional de periculosidade correspondia ao valor total da remuneração. A parte final da Súmula 191, do TST, foi cancelada. - Se a atividade for insalubre e periculosa ao mesmo tempo, caberá ao empregado escolher o adicional que lhe seja mais vantajoso. - O percentual do adicional de insalubridade devido ao empregado (risco mínimo, médio e máximo) será definido pelo perito vinculado ao MTE. - O fornecimento do EPI pode reduzir os riscos, mas não, necessariamente, neutralizá-los. Caberá ao perito a avaliação do caso concreto. - Aos tripulantes que permanecerem na aeronave, durante o abastecimento, não será devido o adicional de periculosidade. - Exposição intermitente: dá ao empregado o direito de receber o respectivo adicional. - Exposição eventual: não dá direito ao adicional. 21. Da proteção ao trabalho do menor. I. Nível de incidência: - Baixo. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF. III. Texto normativo: - art. 7o, XXXIII, CR/88. - art. 402 a 441, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - capacidade para o trabalho. - aprendiz. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Férias: - • impossibilidade de fracionar em dois períodos; • Direito de coincidir férias escolares com férias no trabalho. - Capacidade: Trabalho a partir dos 16 anos, exceto: jornada noturna, trabalho insalubre ou perigoso (a partir dos 18 anos). A partir dos 14 anos: somente como aprendiz; - Aprendiz: • Entre 14 e 24 anos, exceto se deficiente; • Contrato escrito; • Comprovar matrícula e frequência na escola; • Inscrição em programa de aprendizagem; • Prazo do contrato: 2 anos, exceto se deficiente; • FGTS: 2%; • Obrigatoriedade na contratação: mínimo 5% e máximo 15% (exceto: entidades sem fins lucrativos, pequenas e microempresas); • Jornada: 6 horas, exceto se concluiu o ensino fundamental (8 horas). 22. Da proteção ao trabalho da mulher. 22.1. da estabilidade da gestante. 22.2. da licença maternidade e Lei nº 9.029/95 – TST. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF; Consuplan. III. Texto normativo: - art. 372 a 401, CLT. - Súmula 244, TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): - Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - garantia provisória de emprego. - licença maternidade. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - licença maternidade: • 120 dias. Prorroga-se por 60 dias: • Pessoa jurídica que aderiu ao Programa Empresa Cidadã; • Pedido de prorrogação até o final do primeiro mês após o parto. • Pode ser “transferida” a outro(a) responsável legal; • Adoção: 120 dias, inclusive para um(a) integrante de casal homoafetivo; • Interrupção do contrato de trabalho; • Poderá começar até o 28o dia antes do parto. - garantia provisória de emprego: • Prazo: desde a confirmação da gravidez até 05 meses após o parto. • Aviso prévio trabalhado ou indenizado: reintegração. • Reconhecida em qualquer contrato de emprego temporário. • Empregada doméstico: possui direito à estabilidade gestacional. 23. Do direito coletivo do trabalho. 23.1. da liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT). 23.2. da organização sindical: conceito de categoria. 23.3. categoria diferenciada. 23.4. das convenções e acordos coletivos de trabalho. I. Nível de incidência: - Baixo. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC. III. Texto normativo: - Convenção 87, da OIT. - Art. 8o, CR/88. - Negociação Coletiva: arts. 611 a 625, CLT. Súmula 277, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo e doutrina. V. Tópicos que merecem atenção especial - Conceito de categorias. - Princípios da organização sindical brasileira. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - enquadramento sindical do empregado – regra geral – feito pela categoria econômica (atividade econômica preponderante desenvolvida pela empresa). Salvo: categoria profissional diferenciada. - A convenção 87 da OIT NÃO FOI RATIFICADA NO BRASIL. A referida Convenção defende a liberdade sindical e PLURALIDADE sindical. Segundo a CR/88, os sindicatos devem observar ao princípio da unicidade territorial, e não da pluralidade. - Prazo de vigência dos instrumentos coletivos: máximo 2 anos. - sindicalização: obrigatória e automática (a partir do momento que existe um sindicato específico na base territorial determinada, a sindicalização é automática). - contribuição sindical: obrigatória (um dia de trabalho por ano). 24. Do direito de greve; dos serviçosessenciais. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF. III. Texto normativo: - Lei 7.783/89 - OJs 10, 11 e 38, todas da SDC do TST. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo e jurisprudência. V. Tópicos que merecem atenção especial - prazo de aviso. - Atividades essenciais. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - Cuidado!! Período em que o empregado participa do movimento grevista: SUSPENSÃO do contrato de trabalho. - para as atividades essenciais, o sindicato deverá avisar ao empregador com, no mínimo, 72 horas de antecedência. Demais atividades: 48 horas de antecedência (regra geral). - Atividades essenciais (manutenção de, pelo menos, 30% em funcionamento): • tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; • assistência médica e hospitalar; • distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; • funerários; • transporte coletivo; • captação e tratamento de esgoto e lixo; • telecomunicações; • guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; • processamento de dados ligados a serviços essenciais; • controle de tráfego aéreo; • compensação bancária. 25. Das comissões de Conciliação Prévia. I. Nível de incidência: - Médio. II. Predileção das bancas: - Cespe; FCC; ESAF; Consuplan. III. Texto normativo: 625-A a 625-H, CLT. IV. Como normalmente é cobrado (texto normativo e/ou doutrina e/ou jurisprudência): Texto normativo. V. Tópicos que merecem atenção especial - Composição da CPPs constituídas no âmbito das empresas. - Termo de Conciliação: título executivo extrajudicial e eficácia libertória geral. - garantia de emprego: apenas para empregador eleitos. VI. Tópicos em que as bancas costumam fazer “pegadinhas” - CCPs instiuídas no âmbito das empresas: composição paritária: mínimo 2 e no máximo 10 membros. Metade eleita (tem garantia provisória de emprego, bem como os respectivos suplentes). Metade escolhida pelo empregador (sem estabilidade). - suspende o prazo prescricional. - prazo para a CCP se manifestar: 10 dias contados da provocação. - Caso exista uma CCP, o empregado não é obrigado a tentar solucionar, mediante intervenção desta, o conflito individual. Ou seja: poderá ajuizar ação trabalhista sem antes passar pela CCP.
Compartilhar